quando o amor acontece 16
Parte da série quando o amor acontece
Ao ouvir o q Nicolas disse me subiu uma coisa estranha, não sei se era raiva, ciúmes ou outra coisa, mais saber q ele tinha ficado com o Paul, e mais q eles tinham transado não me deixou muito feliz. Até então eu achava q ele ainda gostava de mim, e saber q o amor q ele sentia por mim tinha acabado me abalou.
-vc fez o q Nicolas? Falei com cara de susto.
-é isso q vc ouviu Felipe, eu fiquei com o Paul. Pq vc está com essa cara feia pro meu lado? Perguntou ele vendo q eu estava irritado.
-não é nada, é q eu tomei um susto disso tudo, vc conheceu o cara hoje e já aconteceu tudo isso imagino daqui á uma semana. Falei tentando disfarçar o sentimento “estranho” q estava sentindo.
-então tá , vou tomar banho q daqui a pouco tenho um compromisso. falou ele indo rumo ao banheiro.
-vai aonde? Perguntei curioso.
-no cinema com o Paul, vc quer ir com agente?
-não obrigado, não quero servir de vela para os pombinhos. falei.
-então ta. Falou ele fechando a porta do banheiro.
Eu fiquei no quarto vendo TV mais sabe aqueles dias em q não passa nada de interessante? Pois é esse era um dos dias, então decidi ir jogar vídeo game. Já fazia mais de 40 minutos q eu estava jogando e nada do Nicolas sair do banho, eu nuca o vi passar tanto tempo assim.
Depois de um tempo ele saiu do banheiro enrolado em uma toalha com aqueles pingos dágua descendo pelo seu corpo e q corpo. Confesso q me arrepiei ao ver aquela cena , coisa q nunca havia acontecido comigo antes. O que será q está acontecendo comigo?
Durante o tempo em q ele estava se arrumando não falou nada comigo, parecia muito concentrado, eu tambem não dei muita importância e continuei jogando enquanto ele se produzia para sair com o seu novo “fica”.
Quando deu 19:40 ele saiu sem ao menos se despedir de mim. Fiquei jogando até q dona Debi me chama para o jantar, não esperei q ela chamasse duas vezes e desci para jantar. Chegando lá dona Debi e seu Caleb já estavam sentados na mesa me esperando. O jantar estava ótimo mais teve um hora em q seu Caleb começou a falar:
-vcs perceberam como o Nicolas está diferente hoje? A ultima vez q o tinha visto assim foi quando o Felipe veio morar aqui, mais já fazia um tempo q não via ele sorrindo como eu vi hoje. Vc sabe o q aconteceu Felipe? Falou seu Caleb.
-não, só o q eu sei é q ele saiu comum amigo. Menti.
-eu também percebi q hoje ele está diferente. Falou dona Debi
-por acaso vcs estão tendo algo q agente não saiba? Perguntou seu Caleb.
Nesta hora eu quase me engasgo. Que pergunta louca era aquela? , certo q Nicolas me contou q seus pais sabiam sobre ele gostar de mim mais para mim era estranho dois pais fazerem uma pergunta daquelas.
-claro q não seu Caleb, eu e ele somos apenas amigos. Falei.
-mais isso é pq vc nunca deu uma chance pra ele, mesmo depois dele ter te acolhido na casa dele, te demostrado o carinho q ele sentia por te vc não deu nenhuma chance dele te conquistar. falou ele parecendo chateado ,desabafando o q estava engasgado em sua garganta.
-ele sempre soube q o q eu sinto por ele é apena s amizade, e nunca reclamou disso e acho q isso não precisa ser debatido na ausência dele, muito menos na mesa durante a refeição. Falei tentando me controlar pra não explodir.
-sabe o q que eu acho de tudo isso? Q vc é um mal agradecido, q depois de tudo o q fizemos para ver nosso filho feliz vc não pode dar uma chance para q ele ficasse alegre ao seu lado. falou seu Caleb muito irritado.
-quer dizer q o único motivo de vcs terem me aceitado aqui foi pra q com aconvivencia eu me apaixonasse pelo Nicolas e o fizesse “feliz”?
-sim, mais nem pra isso vc serviu. falou ele.
-agora já chega . falou dona Debora irritada.
-é pra mim já chega mesmo, tudo já está esclarecido,não precisa se preocupar q amanhã mesmo eu saiu da rua casa e nunca mais piso aqui e se tudo der certo vc logo logo vai ter a pessoa q faça o seu filho feliz, talvez agora mesmo eles estejam juntos. Agora eu vou pro quarto arrumar minhas coisas e muito obrigado por terem me aturado por esse tempo. Falei me levantando e indo para o quarto.
Desde o primeiro dia em q cheguei naquela casa fui muito bem acolhido por todos, nunca pensei q tudo aquilo fosse apenas fingimento e saber q eu não passei de uma peça me deixou muito magoado . Mais magoado ainda com dona Debora q era com se fosse uma mãe pra mim. Ela tinha o mesmo defeito q minha mãe, era submissa pelo marido, deixava q ele mandasse nela e não fazia nada contra isso. Ela era manipulado por ele essa é a verdade.
Arrumei todas as minhas coisas dentro de uma mala e liguei pra única pessoa q poderia me ajudar naquele momento.
-alô Romulo?
-fala Felipe o q ta pegando? Falou ele.
-cara preciso da sua ajuda mais vou entender se não poder. Falei
-fala ai o q ér.
-é q eu preciso de um lugar pra ficar durante uns dias e só quem pode me ajudar é vc.
-claro cara, mais o q aconteceu?
Contei tudo o q aconteceu para ele q escutou tudo calado. Romulo sabe de tudo q aconteceu no dia em q fui expulso de casa e se culpava um pouco por não ter me ajudado mais nunca me deixou na mão depois daquele dia, tudo o q precisava se ele pudesse ele me ajudava e dessa vez não foi diferente.
-pera ai um instante q vou falar com minha mãe e já volto não desliga.falou ele.
Dois minutos depois ele voltou.
-minha mãe deixou , vc pode vir quando quiser cara. Falou ele.
-Então amanhã antes da aula eu tô ai valeu agora tenho q desligar, até amanhã.
-ta tchau.
Desliguei o celular e me deitei na cama e fiquei pensando em todos os momentos bons q vivi naquela casa até q dormi.
CONTINUA.