Cap. II - Confusões do Amor

Conto de Weslley como (Seguir)

- Boa noite Bruno, que você faz na chuva?

-Boa noite Victor, fui dar uma volta pela cidade, e acabei pegando essa chuva.

-Ah entendi, acho que ela já está passando, vou arriscar ir embora, moro naquele prédio ali na esquina.

-Hun legal, também vou nessa.

Quando eu estava indo, o infeliz de um carro passou na poça de água e me deu um banho, fiquei nervoso, mais o Victor deu risada, e logo rir da situação. Ele caminhou até mim e me perguntou:

-Bom a chuva já passou, e você está todo molhado. Quer pegar um roupa emprestada na minha casa?

Pensei, e aquele sorriso e aqueles olhos não resistir e aceitei, fui até a casa dele, ele me deu umas roupas, e pediu para eu tomar um banho também, fui no banheiro, tomei o banho e troquei de roupa, quando estou prestes a sair, ouço a porta do quarto dele bater, e a porta do banheiro um pouco aberta, e penso será que ele estava me espionando? Fui de encontro a ele, estava na cozinha, preparando algo, queria que eu comesse com ele, aceitei o convide e logo começamos a conversa e a comida estava ótima ele sabia cozinhar muito bem. Me preparei para ir embora, e quando vejo pela janela, estava chovendo bastante;

-E agora? A chuva voltou e voltou com tudo, e já esta tarde.

-Calma Bruno, dorme aqui comigo, e amanha gente vai junto para aula.

-Ah se não for incomodar eu aceito.

-Que nada você não incomoda.

Assistimos um filme de terror de novo, só que dessa vez no sofá da casa dele, e bem na hora da cena de terror, deu um clarão, ouvimos o barulho do trovão e acabou a energia, nessa hora confesso que também me assustei, e o Victor assustou mais ainda, se agarrou a mim e sentir o corpo dele tremer. Na escuridão abracei ele, e disse.

-Calma, foi só um trovão fica calmo.

Ele afastou a cabeça do meu ombro, desfez meu abraço, olhou nos meus olhos, e me deu um beijo. Confesso que amei o beijo dele, aquele corpo quente, pulsação acelerada do coração, sua língua entrando na minha boca, seus lábios nos meus. Ele se afastou;

-Desculpa Bruno, agir por impulso, não deveria ter feito isso.

-Tudo bem Victor, eu até gostei.

-Gostou foi?

-Sim. Quero mais.

-Eu também.

-Então vem aqui no meu quarto.

E foi assim aquela noite dormimos nos beijando, e juntinhos. Acordei antes do celular desperta, e foi lindo vê a cena dele, abraçado a mim, dormindo feito um anjo. Logo chamei ele, que já era hora de ir para aula. Claro que antes de entrar na aula, passei no meu quarto e troquei de roupa.

Entramos juntos na sala, vê o olhar da Roberta, que encarou ele tipo “aonde você estava?” e me olhou fulminando de raiva, se nossa cabeça saísse fumaça, tinha certeza que a dela sairia fumaça agora. Aula prosseguiu normal, eu estava muito feliz, minha amiga logo venho falar comigo no intervalo.

-Bruno você está com um sorriso de orelha a orelha que aconteceu?

-Passei a noite com o Victor.

-Como assim? Me conta tudo.

-Conto sim, vem à noite no meu quarto e te conto.

Aquele dia passou rápido eu estava feliz, e a noite contei tudo para Aline que ficou toda de boca aberta.

-Nossa amigo, que história.

-E não é.

Logo chegou sexta-feira. Já fazia 3 dias que eu e o Victor só nos cumprimentávamos e trocávamos olhares. Na sexta feia o Victor pediu meu numero de celular, achei estranho e passei, o dia ocorreu tudo normal, sai do expediente do trabalho, fui para meu quarto tomar um banho, quando saiu do banheiro, vejo uma mensagem, não tinha o numero na minha agenda, mais a mensagem já estava identificado que era o Victor “Oi Bruno, é o Victor, precisamos conversa?” Logo respondi “ok, onde você está agora?”. Ouço umas batidas na porta, e quando abro, vejo o Victor na minha frente, fiquei meio sem graça e logo respondi.

-Nossa que surpresa.

-Gostou da surpresa?

-Claro que sim.

Fui em direção á ele para me beijar, mais vejo que ele desviou do meu beijo.

-Aconteceu algo Victor?

-Sim.

-O que aconteceu?

-Quero que você esqueça o que rolou entre nós, não quero ser gay, não quero viver com outro homem.

-Mais por que disso agora? Então por que você me beijou?

-Não sei, agir por instinto.

-Então você me beija, passa a noite comigo, e agora quer que eu esqueça? Tá pensando que eu sou o que? Sua ficam-te Roberta?

-Não fala assim dela.

-Falo dela do jeito que eu quiser. E pelo visto ela foi fala merda na sua cabeça né?

-Nem sei por que estou falando com você. Só faz o que te pedir, me esquece.

Nessa ora meus olhos lagrimejar, e comecei a chorar, vê ele indo em direção a porta, e o segurei pelo braço.

-Por que disso? Pensei que você tinha gostado.

-Me larga, seu veado, cafona, brega e magrelo.

Aquelas palavras soaram nos meus ouvidos, logo o larguei, e ele foi embora, me deitei na cama, e chorei amargamente ouvir aquelas palavras me doeu o fundo da alma. “cafona, brega e magrelo”. Chorei a noite toda, quando pensei que tinha encontrado a felicidade, me deparo com a tristeza e solidão de novo.

Adormeci em meio ao choro, aquele final de semana foi um dos meus pior final de semana da minha vida, tinha sido humilhado, zombado e ainda por cima fiquei com raiva de mim em ter acreditado que teria poderia viver um amor.

CONTINUA...-----------

Caso queiram falar comigo estou a disposição weslley.santo@live.com e whatsaap 11 994890423, até o próximo capitulo.

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