CAPÍTULO #7
Parte da série THE GÊMEOS & I
Vi uma janela ele com certeza entrou aí, pensei! Vai ver ele veio pra casa de alguma garota, pensei em descer e voltar pra casa mais será? não aguentei e escondido olhei e não acreditei no que eu vi, sabia que algo era estranho naquele garoto, desce daquela árvore e ainda não acreditando voltei pra casa e resolve esperar Ivan quero ver o jeito dele o que será que ele vai falar, acho que passou uns 45 minutos ele volta abriu a janela mais tava escuro e eu bem perto da porta quase ascendendo a luz, mais assim que ele fechou a janela eu ascende, ele levou um susto e falou:
— Quer me matar?
Eu sério pela primeira vez falei com aquele garoto:
— Tava pra onde essa hora?
Falei em português ele ficou surpreso e nervoso então respondeu gaguejando:
— E... E... Eu fui... Encon... Encontrar uma garota, por quê?
Eu sabia que ele ia mentir tenho certeza que nem Celina e nem o pai dele sabem que é gay, eu respondo o por quê:
— Nãu por nada.
Apaguei a luz e fui pra minha cama durmi. Sonhei com Ivan beijando outro garoto, acordei com aquela cena aquele garoto ainda tava dormindo me levanto e Celina ainda tava em casa fazendo café e ela me ver:
— Acordou cedo filho.
Nada haver essa pergunta e eu indo pro banheiro falo em português:
— Nãu me chama de filho.
Entrei no banheiro, nem dei atenção pra aquela mulher, depois voltei pro quarto onde Ivan ainda tava dormindo, o que eu vou fazer agora me deitei de novo e pelo meu celular fiquei vendo minhas redes sociais, até que aquele garoto acordou e me deu uma olhada estranha.
[IVAN]
Não bastava aquele playboy me vigia acordo e ele já tá acordado olhei pra ele me levantei, hoje é sábado e nada de William me ligar, ele me ligou no dia que ele chegou em Belém, será que o pai dele tá bem? bom vou esperar ele me ligar depois de tomar banho fui assisti TV hoje eu não vou pra oficina, e com certeza Celina também não vai trabalhar hoje bem por causa do filhinho dela, ela tava falando com meu pai no celular.
Sobre nossa casa, essa casa que a gente mora é alugada mais a nossa já estar sendo construída aos poucos, afinal meu pai e Celina não ganham tanto assim. Fui até meu quarto pegar meu celular entro e Luke com fones ouvindo música e cantando, nossa me arrepiei que voz linda e ainda por cima música em inglês que vocal, ele persebe que eu tava olhando igual um bobo e fala:
— What was?
Eu nem sei o que ele falou, ontem ele falou português um pouco enrolado mais falou:
— O que disse?
Perguntei mais ele acho que não ouviu e nem ligou só parou de cantar. Também não dei atenção, acho que é só impressão minha ele tá estranho. Volto pra sala, Celina passa e fala que vai pra oficina com meu pai e que logo volta. Luke aparece na sala e fala:
— Desculpa Ivan foi mau, é que eu nãu tou acostumado falar português e nem pretendo.
Eu fiquei de boca aberta ele pediu desculpas ou eu tou ouvindo coisa eu logo falei:
— Não cara não precisa pedir desculpa afinal você também tá no quarto eu tenho que respeita seu sossego, e não encher seu saco.
Ele ficou sem entender e fala:
— Encher meu Saco?
Eu rindo falo:
— Isso é só um modo de falar cara.
[LUKE]
É ele até é legal mais não vou falar do que eu vi ontem ainda, até por que a vida é dele e eu não quero me meter, ficamos conversando sobre várias coisas, escola, esporte já que o Brasil é o país do Futebol até que eu falei:
— É acho que me enganei quando pensei que aqui era chato.
Ele ficou apenas rindo e minha mãe chega e ver aquele momento de palhaçada e fala:
— Que bom que vocês dois estão se dando bem.
Eu parei de rir, derrepente o ânimo sumiu e Celina persebe e logo sai da sala triste.
— Você não acha que estar sendo duro demais com ela?
Ivan falou um pouco baixo, e eu educadamente respondo:
— Ela é a culpada por eu estar aqui.
Ivan sem entender pergunta:
— Culpada?
— Eu acho que tou culpando todo mundo só vim de lá pra não fazer minha mãe sofrer.
Eu tava desabafando e Ivan ainda não tava entendo.