CAPÍTULO #3
Parte da série THE GÊMEOS & I
Depois que Ryan saiu do meu quarto muito triste eu tomei uma ducha e depois me arrumei e peguei minha mala, então baixei e meu Pai já tava me esperando, ele olhou pro relógio em seu braço e falou:
— Já era hora pensei que ia me contrária
Eu calado passei na sala com uma cara não muita boa e sai, na frente de casa o motorista já tava esperando, meu Pai entrou no carro e sentou na frente do lado do motorista, eu mesmo coloquei minha mala no porta mala em seguida entrei no carro, eu não fazia a mínima idéia de pra onde meu Pai tava me levando mas eu sabia que eu tava deixando tudo pra traz minha mãe, meu irmão, meus amigos seria muito ruim se tivesse despedidas por quê nem sei se vou voltar, depois de um bom tempo eu já sabia que estávamos indo pra um aeroporto internacional, com certeza e claro que meu Pai não ia me deixar aqui mesmo em Los Angeles.
No aeroporto não dirige nenhuma palavra pro meu Pai, ele pegou as passagens, tão seria agora que eu saberia pra onde eu tava indo, mais assim que peguei e li não acreditei e eu não conformado falei:
— Não acredito que o senhor vai me levar pra casa da mulher que me abandono?
Meu Pai calmo não falou nada, nesse mesmo momento anunciaram a chamada para embarque.
Tava com raiva mais por dentro acho que tava feliz afinal eu ia ver minha mãe biológica pela primeira vez.
Olhando o mar da janela do avião eu pensava como ia ser minha vida vou passar um tempo com uma estranha, acho que eu não vou conseguir conviver com a mulher que me desprezou quando eu ainda era apenas um bebê carente e inocente eu tinha acabado de nascer e nem o colo dela eu senti, as vezes eu passava noites pensando, imaginando como minha mãe era, nunca vi nenhuma foto dela, só a história que minha avó conta do amor da vida do meu Pai. Ele tá estranho será que é porque ele vai ver minha mãe de novo depois de 17 anos.
Antes de eu e meu Pai embarca em outro avião pra poder ir pra cidade onde minha mãe mora, no aeroporto um garoto deu um encontrarão em mim tão falei com raiva em inglês:
— Presta atenção maluco...
Mais o garoto tava tão apressado não falou nada e nem pediu desculpa.
Até que o voo para a cidade onde minha mora não demorou muito, chegamos e no aeroporto a tal de minha mãe já tava esperando eu não olhei pra ela um segundo fiquei distante e de longe escutei a conversa dela e do meu Pai. Meu Pai falou sobre mim e me chamou eu finge que não escutei tão ele se aproximou de mim e perguntou se eu queria ir a força tão foi quando eu vi minha mãe pela primeira vez, me vi nela, mesmo olhos e sorriso, os olhos cheios de lágrimas ela me abraça, e com ela um homem será que é marido dela
— Ethan ele sabe falar português? — Perguntou aquela mulher
Meu Pai respondeu:
— Ele estuda dês dos 10 anos português, e a avó dele também deu uma força não se preocupa Celina tenho certeza que Luke vai se dar bem aqui, é uma cidade bonita.
A tal de Celina com um sorriso fala:
— Pode ser Ethan, aqui não é o Estados Unidos, logo logo sei que tu vem buscar ele.
Meu Pai logo respondeu aquela quase pergunta:
— Não Celina não pretendo.
— Bom mais mudando de assunto tu vai passar essa noite na cidade. — Falou Celina
— Sim vou pra um hotel com Luke amanhã a gente resolve tudo.
Eu parecia não existir ali não sabia como agir, não sabia o que fazer.
Eu deitado na cama no quarto de um hotel, sem sono afinal ali já era 23h01, meu Pai fala que achava melhor eu durmi. Eu fiquei calado parecia que tinha um nó na minha garganta queria chorar mais meu Pai tava ali, e pensar que essa hora eu tava com meus amigos me divertindo.
De manhã acordei com meu Pai me chamando, eu com sono olho no meu relógio:
— Ah pai ainda é 5 horas.
— 5 horas em Los Angeles aqui já é 8 horas.
Ninguém merece, vou me matar aqui, não sei o que ele acha que tá fazendo me trazendo pra cá, ele não sabe do que eu sou capaz de fazer. Vesti um casaco pensei que era frio me enganei.
Isso é uma cidade?