CAPÍTULO #11

Conto de WDG como (Seguir)

Parte da série THE GÊMEOS & I

Ela chorando fala:

— Eu não tinha outra opção, você pensa que foi fácil deixar você tão pequeno e indefeso partir pra longe só eu sei a dor que eu senti quando deixei de ouvir você chorar no hospital no outro dia você não tava no meu colo eu támbem sofri muito e eu não te abandonei queria seu bem não podia ficar você, eu era tão jovem e eu sabia que você teria tudo ficando com seu pai.

Aquelas palavras tavam me deixando maluco tão eu gritei:

— Cala a boca não quero ouvi essas mentiras.

Gritei tão alto que o Fábio foi até o quarto ver o que tava acontecendo.

— Se é isso que você quer não posso fazer nada por quê agora quem não te quer é seu pai. — Falou Celina baixo e num tom de tristeza

O que mais eu posso fazer, se eu acreditar naquelas palavras estaria chamando minha avó de mentirosa, por quê ela que me falou a verdadeira história. Eu tava chorando sim de raiva tudo era tão errado pra mim, Ivan entra no quarto e eu não senti raiva dele pelo contrário a presença dele me deixou calmo tão ele fala:

— Você quer conversar?

Eu fiquei calado e ele fala:

— Tudo bem vou deixar você só.

Eu por impulso falei:

— Fica, por favor.

Ele olhou e sentou na minha cama e disse:

— Sinto muito cara, ouvi a discussão, eu entendo você eu também já discute com minha mãe várias vezes.

Eu olhando pra ele pergunto:

— Sua mãe ainda é viva?

— Sim. — respondeu ele

— Ela mora aqui na cidade?

— Não ela mora em São Paulo com meu irmão.

Nossa em São Paulo e o que ele faz aqui nessa cidade:

— Nossa você tem um irmão eu não fazia idéia.

Ivan me olha e dá um sorriso sem alegria e fala:

— Pois é tenho as vezes sinto falta dele.

Eu pergunto:

— Você morava em São Paulo?

— Sim até meu se separar da minha mãe e assim que ele conheceu Celina resolveu ir embora de lá. — respondeu Ivan

Eu sem entender pergunto:

— Mais por quê? eu já ouvi falarem muito de São Paulo é a maior cidade do Brasil.

Ivan um pouco desanimado fala:

— São Paulo pode até ser grande mais nem sempre as pessoas ficam lá por oportunidades, meu pai já era aposentado no tempo que veio pra cá ele era bombeiro e sofreu um acidente de trabalho, e quando chegou aqui resolveu abrir uma oficina de moto e carro o pai dele meu avô era mecânico e ensinou pra ele tudo dessas coisas de mecânica.

Eu fiquei bem a vontade com aquela conversa mim sentia cada vez mais íntimo de Ivan. Ficamos conversando até que ele perguntou:

— Tu não quer jantar mesmo cara se quiser trago aqui pra você.

— Nãu nãu Ivan tou sem fome mesmo. — eu respondo

Depois o pai de Ivan chamou ele eu fiquei sozinho no quarto e a tristeza e a raiva voltaram pra me a sombrar, fiquei quieto depois liguei pra Ryan e contei tudo pra ele e eu falei pra ele não contar nada pra mamãe ele me prometeu.

Já tava noite naquele lugar, sai fui até a praça onde tinha uma quadra de bola, vôlei, basquete e alguns garotos jogavam bola um me viu olhando e perguntou se eu queria jogar, joguei um pouco de bola nas aulas de Educação Física mais meu esporte favorito é o basquete mais mesmo assim eu aceitei e fui jogar bola com eles.

[IVAN]

Tinha ido na casa de um amigo do meu pai, meu pai pediu mais quando voltei pra casa não achei Luke tão resolve procurar ele, até que achei ele tava jogando bola com alguns garotos aqui do bairro fiquei olhando ele não jogava muito bem e eu morrendo de rir quando vi Thiago amigo do Diego estuda na mesma sala que eu, ele vinha vindo na minha direção, ele sentou do meu lado e não fez nenhuma zoação e nem falou nada até que ele percebe que tou olhando pra Luke e fala:

— Se apaixonou por aquele garoto Vanerd?

Eu olhei pra ele com raiva e me levanto e tento sair dali ele também se levanta me segura e fala:

— Espera tá cedo, ainda não terminei

Luke aparece e segurando no ombro esquerdo de Thiago fala:

— Esse babaca tá te incomodando Ivan?

Thiago dá uma risada debochada e fala Se virando de frete pra Luke:

— Tem um cão de guarda agora? tai Vanerd ele até dá medo mais não vale a pena eu me sujar aqui.

Luke já com muita raiva fala:

— O que tu falou seu idiota.

— É preciso repetir otario.

Luke não pensou duas vezes deu um soco na cara de Thiago bem seguro ele cai no chão passa o braço no nariz sangrando e não faz nada, eu até achei estranho, Thiago sempre foi metido a fortão e ele não reagiu nem nada.

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