I

Parte da série NAS SOMBRAS DO SOL

...

Maurício estava caçando quando ouviu algo mexer sobre o mato a sua frente, então avistou sua caça bem na sua frente então mirou sua arma e foi caminhando vagarosamente com passos lentos e calmos nada que atrapalhasse sua mira e o seu foco, puxou o gatilho de sua espingarda e já estava pronto para atirar quando um javali enorme percebeu a presença de Maurício e saiu de trás dos arbustos rapidamente e mordeu a perna direita de Maurício fazendo ele cair para trás e atirar para cima e largando sua espingarda para longe de seu alcance e em meio aos gritos de Maurício o javali berrava e não parava de morder sua perna que já sangrava bastante foi quando algo rapidamente aparece do nada aparentemente parecia ser uma pessoa, um homem mas assim que se aproximou pegou o javali com apenas uma de suas mãos e o jogou bem longe dalí fazendo o animal se afugentar para longe dalí com medo, Maurício ainda gritava de dor e a criatura então se aproximou e pegou no seu ferimento e Maurício então pergunta com voz de dor:

— Quem é você?

A coisa que aparentava ser um homem super dotado de algum poder deu uma gargalhada bem alta e sarcástica olhou furiosamente para Maurício e disse:

— Você é um caçador muito amador.

— Eu caço a anos. — rebateu Maurício

— Não parece... deixou sua caça fugir... mas eu não vou deixar acontecer o mesmo com a minha. — disse a coisa

— Como assim?  — perguntou Maurício já bastante assustado

Então aquele homem estranho pegou no pescoço de Maurício fazendo ele se levantar do chão rapidamente e então mordeu seu pescoço e Maurício começou gritar alto com bastante dor enquanto aquilo chupava o que aparentava ser o sangue de Maurício. Ele que logo apagou revirando seus olhos e então o homem estranho o soltou fazendo o corpo de Maurício cair no chão cheio de galhos e folhas secas e o homem então limpou o resto de sangue que escorria nos cantos de sua boca e lambendo o sua mão deu um leve sorriso e seus olhos vermelhos começaram brilhar no escuro por trás de um capuz preto no meio da floresta.



1ªParte Da Série

Nas Sombras Do Sol

Lex Wdg

Ficção

Ficção Científica

Supernatural

Paranormal

Garotos

Vampiros

Escrito Por Lex Wdg

✝

Juneau, Estados Unidos

Steve Wacand:

Mais uma mudança, só que dessa vez vai ser diferente não vamos nos mudar para outra cidade, estamos indo embora de Juneau  para morarmos numa Vila de vampiros, criaturas como eu minha mãe Carla e meu pai Roberto, eles não são meus pais verdadeiros é como se eu sou um filho adotivo deles.

Eu sou um vampiro com poucos anos de existência ainda, bom desde que eu me lembro, sou um pouco diferente da raça sanguinária eu não sei muito sobre minha transformação meus pais nunca me revelaram mesmo eu tendo cinquenta e dois anos, sim isso mesmo cinquenta e dois anos, quando completei dezessete anos parei de crescer, antes eu era parecido com a forma humana tive dentes de leite que caíram eu podia ficar no sol que me minha pele não queimava, a única coisa diferente dos humanos é o alimento sempre me alimentei com sangue. Antes a desculpa dos meus pais para tanta mudança era por conta da aparência deles que nunca mudava, eu também sei muito pouco sobre a transformação deles, bom a do meu pai eu sei um pouco porque quando eu comecei a entender um pouco mais as coisas ele me contava tudo sobre suas histórias. Ele era um servidor do exército, foi uma rebelião de vampiros um Upir já estava reparando meu pai por seu desempenho como saldado, Upir são chamados os vampiros  que negam sua raça e querem a todo custo  ficar no poder ter o mundo nas  mãos, esse Vampiro Upir estava formando um exercito contra os First, os First são os Vampiros mais poderosos da terra e detém o poder de controlar todos os irmãos cujo da mesma raça. O Vampiro Upir não conseguiu ganhar a batalha contra os First, meu pai foi um dos vários vampiros que sobreviveram aquela guerra para ficar no poder os First como sempre ganharam. Meu pai Roberto sempre me contou essa história de batalha entre vampiros detalhadas.

A história da transformação da minha mãe Carla eu não sei muito bem, mas ela odiava a vida como humana, eles sempre cuidaram de mim com muito carinho e amor por isso considero eles como meus pais assim como eles me consideram seu filho.

As coisas ficaram tudo para trás, móveis o carro do meu pai tudo mesmo, eu não estava satisfeito com isso tudo não queria morar em um lugar isolado, meu pai me falou que já dava para perceber que eu não estava mais me desenvolvendo como um humano e logo os humanos meus amigos iam perceber e que a Vila para qual iríamos eu poderia usar todas minhas habilidades como vampiro a qual eu nunca fiz questão de usar.

Já na cidade próxima a vila meu pai já havia comprado um carro e a casa onde iríamos morar também já estava toda mobiliada e então pegamos a estranha rodeada de florestas e montanhas gigantescas, aqui não costuma fazer sol e se fizer a Vila fica por trás de uma grande montanha onde forma uma enorme sombra quando o sol resolve aparecer.

Na entrada uma placa com o nome da Vila quando nos aproximamos a placa mudou para uma de madeira bem velha e o nome da Vila estava escrito com fogo nas letras Na Sombras Do Sol, assim que passamos a placa voltou ao normal.

— Mãe pai... vocês viram a placa mudou de forma. — falei para os meus pais

Minha mãe olhou pela janela e meu falo me olhando através do espelho:

— Não... Steve a placa não mudou.

— É filho continua da mesma forma. — disse minha mãe

Eu não falei mas nada.

Na casa nova minha mãe me mostrou meu novo quarto disse que estava igual o meu quarto do apartamento em que morávamos, eu logo falei que não que o cheiro era totalmente diferente mas ela não me ouviu estava organizando tudo ainda. O líder da vila Jacques veio dar as boas vindas falou sobre todos os moradores, sobre as regras e falou que a Vila estava protegida e quem nenhum humano entra aqui sem  que ele saiba tem vampiros disfarçados na cidade, Jacques disse também que estávamos livres para fazer tudo o que um vampiro é capaz de fazer.

Logo a hora de eu começar uma nova batalha de estudos chegou, segundo ano mais uma vez, minha mãe me levou até o meu novo colégio, na frente alguns alunos como era noite acho que o movimento é mais fraco, é um colégio pequeno feito para alunos que moram nas montanhas e nas vilas próximas e fica um pouco distante da cidade.

— Se cuida filho quando você sair é só me ligar que eu venho buscar você. — disse minha mãe

Eu:

— Amanhã eu venho sozinho mãe.

Ela:

— Sim filho... vou conversar com o seu pai.

Eu então entrei alguns alunos ficaram me olhando talvez por eu ser diferente ou novato, fui até a diretoria pegar minhas aulas e horários.

A secretaria me levou até a minha primeira aula, o professor me apresentou para a turma e eu então logo fui procurar um acento, Kelly uma garota que estava na mesma sala que eu me ajudou depois a encontrar as outras salas na qual eu teria aula, no intervalo ela me chamou para sua mesa com os amigos que me apresentou é claro.

Me perguntaram onde eu morava e onde eu estava morando eu contei é claro.

— Você não vai comer nada? — perguntou um dos amigos de Kelly

Eu sorri e falei um pouco tímido e responde:

— Eu cheguei na cidade hoje e não estou me dando muito bem com os alimentos locais.

Os outros logos começaram caçoar de mim falando:

— Alá o muleque é da cidade mesmo...

— Não tem veneno na merenda do colégio.

'Gargalhadas'

Eu só fiquei rindo sem jeito igual um bobo ali.

Depois de toda zuação dos amigos de Kelly ela começou a falar sobre a Vila na qual eu estava morando:

— A Vila Nas Sombras Do Sol tem várias lendas sobre vampiros você sabia Steve...

É bem a cara daquele lugar mesmo eu não estava mas prestando atenção na conversa de Kelly só estava pensando em mim, eu tinha uma vida perfeita, tinha amigos humanos nos quais eu confiava, mas nunca falei sobre minha verdadeira face, mas eram amigos que faziam eu me sentir humano como eles e agora parece que eu voltei para a terceira série.

As minhas matérias da noite tinham encerrado logo enviei mensagem para minha mãe e saí em meio a alguns alunos que também tinham saído naquele mesmo horário, eu sabia que minha mãe ia demorar porque a Vila fica longe do colégio...