L07•Chapter

Conto de WDG como (Seguir)

Parte da série ⒺⓍⓅⒾⓇⒶⓇ

Lex Wdg

APRESENTA

Ẹ̴̝͗̏͒̾̓̓̉̅̇̊͜Ẍ̴̡̘̘̼̫́̾̍͆̕P̷̮̦̊͜ͅİ̶̛̭͕͚̻͔̱̣͐͐̐̾͠R̸̨̧̖̯̺̪̟͖̹͈̓̈́̓̑͒̏͂Ȃ̶̳̕͝R̸͂

capítulo quatro

📖

JHONATAN

Logo quando a noite chegou eu fui sozinho até o escritório do Antônio.

— Olha só quem já está de volta. — disse o Antônio assim que eu entrei a força no tal escritório dele.

— Que história é essa que eu perdi a luta de ontem Antônio? — perguntei.

Ele se levantou e caminhou até mim falando:

— Branquinho meu filhote... tu sabe que essas lutas são ilegais... a polícia apareceu e estragou o negócio... mas olha só depois de amanhã tem uma luta lá no buraco... eu posso ti colocar dentro amigão.

— Olha só Antônio... eu não otário não... eu quero a minha parte da luta de ontem. — falei.

— O Boneco pegou todo o dinheiro amigo... eu também fiquei no prejuízo. — disse o Antônio voltando a se sentar com uma cara muito cínica.

Eu pensei só comigo, beleza esse filho da puta vai se ver comigo e então falei:

— Pode me colocar na luta então Tonhão... mas com quem eu vou ter que lutar.

— Parece que é a noite do polvo. — disse o Antônio.

Eu:

— Não fode.

O Polvo é muito foda, vai ser uma luta difícil, eu saí pensando na luta e em como roubar o filho da puta do Antônio, eu vou pegar o dinheiro da minha luta de ontem, mas agora eu preciso fazer algo mais importante, fui até o bairro onde a minha mãe mora, eu preciso ver o Benjamin.

BENJAMIN

A noite eu fui a uma festa da empresa do meu pai.

— Não sei porque o senhor me trouxe nessa festa chata pai. — falei assim que chegamos.

— Ben... a gente acabou de chegar... você precisa está ao meu lado nessas festas a final um dia você estará do meu lado na empresa. — disse o meu pai.

Mas eu:

— Isso ainda vai demorar pai.

— Benjamin para de ser chato... faz cara de contente para os acionistas. — disse o senhor Roberto e eu logo tratei de colocar um sorriso falso enorme no meu rosto enquanto a gente se aproximava de algumas pessoas.

O meu:

— Não exagera Ben.

Eu dei um sorriso e peguei uma bebida sem o meu pai ver, ele conversava com os colegas dele e eu logo tratei de secar a taça.

— Esse é o meu garotão... Benjamin. — disse o meu pai me apresentando.

Eu sorri e logo me afastei do meu pai e fui para o bar, foi quando eu reparei que um dos filhos do maior acionista da empresa me olhava repetidamente e eu também começei encarar ele sem parar, foi quando tomei um susto.

— Tu tá bebendo Benjamin. — disse o meu pai disfarçadamente.

Eu sorri e falei:

— A... pai é só alguns drinks.

— Eu tou de olho em você em. — disse ele saiu.

E nesse momento o garoto que não tirava os olhos de mim vinha se aproximando e eu logo tratei de disfarçar.

— Oi... você é o Benjamin... filho do Roberto. — disse ele depois que pediu uma bebida.

Eu olhei para ele e falei:

— Sim o próprio.

— É um prazer conhecer você Benjamin... eu sou o Vinícius... eu

trabalho com o meu pai na empresa do seu pai. — disse ele já com o seu copo de bebida.

Eu:

— Bacana... eu ainda tou no ensino médio... e pra falar a verdade eu não pretendo ir trabalhar tão cedo naquela empresa.

Ele:

— Uau... o filho do dono é meio marrento.

Eu sorri e falei:

— Não... eu só estou sendo sincero.

Ele também sorriu e disse:

— E eu também.

Eu logo resolvi perguntar:

— Porque tu não tirava os olhos de mim?

Ele respondeu:

— Por você ser o filho do Roberto... e porque você é muito bonito e atraente.

Eu fingir ter me afogado com bebida e falei logo em seguida:

— Atraente nossa... o primeiro garoto que disse isso pra mim... hoje tem um trauma enorme do meu nome.

— Ué... por que? — quis saber o Vinícius.

Eu:

— O meu pai mandou dois caras assustarem o garoto.

O Vinícius:

— Então o teu pai tem ciúmes de você é isso... ou ele não aceita ter um filho gay?

— A cara... acho que as duas coisas... para o meu pai eu sempre vou ser um garotinho de cinco anos. — falei meio para baixo.

— Uau... deu até um calor agora. — disse o Vinícius todo sem jeito.

Eu:

— E você é assumido?

— Sim... os meus pais sempre me apoiaram inclusive agora eles estão de olho em mim e quem sabe até orgulhosos por acharem que eu estou conquistando você. — disse o Vinícius sorrindo.

Eu também sorri e olhei para os pais e o irmão dele, o pai dele até acenou para mim. O Vinícius é todo engomadinho, cabelos ruivos bem arrumado, olhos azuis, magro e uns cinco centímetros mais alto que eu, ele não é feio, mas eu não me entendo, parece que ninguém faz o meu tipo.

O meu pai apareceu do nada falando:

— Benjamin... quero conversar com você.

Ele olhou para o Vinícius que falou muito nervoso:

— Oi senhor Roberto eu sou o Vinícius filho do Victor.

O meu pai olhando sério para o Vinícius disse:

— É... eu sei quem é você.

Eu olhei para o Vinícius sorri e segui o meu pai e já distante do bar eu perguntei:

— O que é pai... fala logo.

— Porque você tava conversando com o filho do Victor. — disse ele.

Eu:

— O senhor me trouxe nessa festa chata só pra ficar olhando para esse monte de velho foi isso... não posso conversar com ninguém da minha idade agora.

O meu pai:

— O Vinícius é muito velho pra você filho.

— Sim... para o senhor todo garoto que se aproxima de mim ou é mais velho que eu... ou é mais novo... ou é mais pobre... ou é muito feio... ou seja nenhum garoto é bom pra mim na sua visão né pai. — falei cruzando os braços.

O meu pai:

— Filho você ainda é  novo... quem sabe ainda possa gostar de garotas...

Eu interrompe ele falando:

— Acabou né... chega desse assunto eu não sou mais aquele garotinho de cinco anos.

Eu falei e ia sair mas o meu pai me segurou e perguntou:

— Aonde você vai?

Eu:

— Vou lá fora pegar um pouco de ar.

CALEB

— O que tá acontecendo Thiago? — falei marejando eu não estava entendendo nada.

Foi quando as pessoas que riam começaram a me chamar de bichinha e o Thiago disse me olhando:

— Eu não sou gay amiguinho... tudo isso era uma aposta... desculpa.

Eu:

— Não... não... eles filmaram a gente os meus pais não sabem que eu sou gay por favor...

— Isso fazia parte da aposta... foi mal Caleb. — disse o Thiago indo até os garotos e garotas que estavam atrás dos carros então eu começei a chorar e eles entraram nos carros e passaram por mim me tacando vários ovos de galinha.

Eu não sei o que passou pela minha cabeça o meu coração estava apertado e eu não podia voltar assim pra casa, então fui para a casa do Ben.

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by Lex Wdg

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