SANGUE DO MEU SANGUE — A VEZ DE ALEX (SEGUNDA PARTE)

Conto de Wallacye como (Seguir)

Passou-se algum tempo após eu ter transado com meu tio Gabriel...

Minha mãe me avisou que ele e Alex estavam prestes a vir pra Porto Alegre. Eu não havia acreditado. Aquilo só poderia ser um sonho... ou um pesadelo! Só que o segundo citado viria primeiro. Os dois estavam começando uma parceria com uma confeitaria renomada aqui, na capital. Estavam expandindo os negócios que começara em Cruz Alta.

Eu ainda estava com muita raiva de meu tio, pelo modo frio que ele havia me tratado após a maravilhosa noite que tivemos. Eu sentia dentro de mim que essa raiva não passaria tão facilmente... a não ser que eu me vingasse, é claro! Peguei o endereço da confeitaria, o horário em que fechava nos finas de semana e já tinha meu plano em mente. Era só esperar Alex chegar à cidade.

No final de semana, fui à confeitaria. Lá estava Alex, aquele belo homem, alto, pele branca, olhos fixantes (parecia um verdadeiro modelo). Nos cumprimentamos, me apresentei como sobrinho do marido dele e arranjei a desculpa de que queria conhecer a confeitaria. Ele me respondeu que já estava fechando e eu disse que poderia ajudá-lo a ajeitar as coisas, e é claro que ele aceitou. Fomos à cozinha e ele me mostrou alguns doces que já havia feito; era um mais lindo do que o outro. Pedi para experimentar e, é claro, que na hora de dar a mordida acabei fazendo um certo charme. Eu precisava chamar a atenção daquele homem. Quando mordi, imaginei o pênis dele na minha boca. Experimentei outros doces. Percebia o modo como aquele macho gostoso me olhava, mas eu procurava disfarçar.

— Não estou tomando o seu tempo? - Perguntei o olhando fixamente.

— De modo algum. - Ele respondeu, sorrindo.

— Vou experimentar mais alguns e já vou embora. Você está de parabéns. Além de ser um belo homem, também é um belo doceiro. O meu tio teve sorte.

Alex sorriu e respondeu, um pouco incabulado:

— Obrigado! Eu vou no banheiro. Pode ficar à vontade!

— Está bem. Mas não demore muito.

Ele deu um sorriso novamente e se retirou. Pareceu que fui um pouco atrevido lhe fazendo elogios, mas eu precisava disso. Confesso que sou avassalador em determinados momentos, não gosto de perder tempo, principalmente quando se trata de sexo. Eu vi que Alex estava demorando para voltar e fui atrás dele. Quase me perdi lá dentro, mas não foi tão difícil encontrar o banheiro: a porta estava entreaberta. Curioso, eu dei uma espiadinha e vi nitidamente quando aquele macho gostoso estava se masturbando. Sim, eu havia ficado louco naquele momento. Eu resolvi me retirar e voltei à cozinha. Logo em seguida, Alex apareceu dizendo:

— Já tenho que ir embora. O teu tio irá chegar daqui a pouco e já quero estar de banho tomado.

— O meu tio pode esperar, você não acha?

— Como assim?

— Ele tem você a qualquer momento, já eu... não!

— Não estou te ententendo.

— Você irá me entender.

Rapidamente, agarrei aquele homem aos beijos e disse:

— Eu sei o que você estava fazendo no banheiro e eu quero que você faça comigo agora.

— Você é maluco!

— Maluco por um pau branco.

Nos beijamos longamente, até que ele tirou minha camiseta e minha calça. Ele estava irreversível... e eu também, é claro! Me fez ficar de bruços sobre a mesa e chupou meu cu... enfiava aquela língua gostosa com o maior prazer; assim ficamos por alguns minutos. Depois, ele pegou uma camisinha e eu disse que era para ele enfiar "no pelo" mesmo. Ele não entendeu minha atitude, mas eu confiava nele, por incrível que pareça. Ele chupou meu cuzinho novamente e depois enfiou a sua piroca enorme. Ele foi bombando devagar, mas depois começou a acelerar os movimentos enquanto largava gemidinhos. Só senti mesmo quando sua porra escorreu pelas minhas nádegas. Em seguida, eu me abaixei e o chupei enquanto batia uma punheta. Após alguns minutos, ele gozou novamente... eu o beijei com a boca cheia de porra!

No momento em que ele dava lambinhas na minha piroca, enquanto eu batia punheta novamente, o meu tio apareceu. Eu e Alex ficamos pasmos.

— Eu não estou acreditando no que acabei de ver. - Disse meu tio Gabriel.

— Você não disse que viria aqui após chegar de viagem. - Disse Alex.

— E o que isso importa agora? Como você pôde ter me traído? E, ainda por cima, com meu próprio sobrinho?

A minha vingança estava feita. Eu não consegui disfarçar o sorriso e perguntei:

— O que foi, titio? Não quer participar da orgia também?

Ele ficou me olhando com muita raiva, como se já tivesse percebido o porquê de eu ter causado tudo aquilo.

— Você não vale nada!

— Tem certeza disso? - Eu perguntei, sorrindo. Ele não conteve as lágrimas e se retirou correndo. É claro que o idiota do Alex foi atrás do maridinho. Em seguida, eu me vesti e fui embora. Mas meu sorriso de satisfação não desapareceu tão facilmente. Chegando em casa, eu me perguntei se eu não estava sendo ruim demais. Confesso que um certo sentimento de culpa acabou me arrebatando.

Dois dias depois, minha mãe veio me falar que meu tio havia se separado de Alex. E, então, eu percebi que minha "vingança" havia ido longe demais. Mas isso já era algo esperado mesmo.

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