Quantas pessoas te fazem extraordinário? Capitulo 2
Parte da série Quantas pessoas te fazem extraordinário?
Edward, muito obrigado por comentar, eu estava meio desanimado, mas depois do seu comentário, me reanimei, muito obrigado e continue a comentar, <3
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Continuação...
- Posso entrar? - O professor checa a lista de alunos e fala.
- Rafael, certo? – Ele concorda com o professor – Pode sim. – Ele entra na sala usando uma camisa que me fez segurar o riso, era cinza e tinha um desenho de uma vaca depois a letra H, os outros riram e ele nem ficou sem graça deu um sorriso para a sala e veio na direção da minha fila, sentara atrás de mim.
O professor deu continuidade e a aula se desenrolou muito bem, assim se estendeu até o segundo horário que foi de português, o terceiro era educação física, como não conhecia ninguém e estava indisposto para brincar sento na arquibancada e vejo as pessoas brincarem/jogarem, recosto minha cabeça para trás ouvindo musica e fico cerca de uns 10 minutos até que só ouço alguém gritando: CUIDADOOO!! Só deu tempo de abrir os olhos, a bola pegou em cheio no meu rosto, como estava recostado à parede minha cabeça bateu com muita força na mesma, meu celular caíra no chão e logo coloquei a mão no nariz , estava sangrando alguns colegas já me cercavam, não chorei,estava doendo e pulsando mas me contive apenas fechei os olhos e levantei, estava me dirigindo a enfermagem da escola quando alguém me pega pelo braço já pedindo desculpas, quase que me implorando e tentando me ajudar a todo custo, sem nem mesmo pensar e nem olhar lanço minha mão com muita força na direção da pessoa sinto meus dedos doerem e um grunhido de dor vindo da mesma, olho e quem acerto é o novato, Rafael, escondo minha cara de surpresa e sigo meu caminho a enfermagem, chegando lá, entro e a enfermeira me olha com surpresa dizendo:
(1). – O que aconteceu Diego!?
(2).– Meu nariz não é mais menininha, agora é uma mulher, é a primeira menstruação dele – Ela me olha séria e não aceita a brincadeira – Alguém chutou a bola na minha cara, nada de mais.
(1).– Nada de mais? Olha quanto sangue, senta aqui e espera um minuto – Ela entra em uma sala, e enquanto está lá dentro o novato entra na sala inexpressivo e ao mesmo tempo com raiva/tristeza/preocupação e um monte de emoções estampado na cara, ele vem em minha direção e diz:
(3). – Olha me desculpa mesmo, foi um acidente – Reparo que o rosto dele está bem vermelho, provavelmente a causa foi minha – Não foi minha intenção, por favor me perdoa.
(2). – Ta – E olhei para frente, ignorando-o, sei que estava sendo sacana com ele, mas um desconhecido do nada jogar uma bola na sua cara, ainda mais eu que tenho uma paciência muito grande (sarcasmo), não é qualquer um que tolera, ele sentou ao meu lado e cruzou os braços, o encaro, ele tem olhos lindos, são castanho bem claro e verde em volta, ele também me olha.
(3). – Perdeu alguma coisa na minha cara? – Diz ele segurando um sorriso, por dentro eu respondi COMO É QUE É? Mas disse apenas.
(2). – Não, e já não esta na hora de você ir embora? – Disse sério (tentando) – ou ainda esta procurando a bola na minha cara?
(3). – Na verdade vim aqui procurar a enfermeira, também preciso de ajuda com minha ´´CARA`` - Ele fez aspas com os dedos e depois apontou para o rosto, revirei os olhos e repousei-me para trás, ignorando a presença dele.
(3). – Já estava me esquecendo – Olho e ele esta segurando meu celular – Você esqueceu lá na arquibancada, toma.
(2). – Obrigado – Quando olho o visor, está rachado, - Há que ÓTIMOO, era só o que me faltava, minha mãe vai me matar – Ele esta meio para baixo, e com vergonha – A culpa não foi totalmente sua, não precisa ficar com essa cara.
(3) Eu sei, é que – Ele mostrou o celular dele, também estava rachado, e deu um sorrizinho simpático, dei um resposta.
A Enfermeira voltou e cuidou de mim e me deu um lenço para cessar o sangramento , deu um para ele também só que com gelo, foi engraçado como ele explicou para a Cláudia (enfermeira) como arranjou o vermelho na cara, ele mentiu, falou que estava no gol e a bola pegou no rosto dele, olhei para ele com desdém e balancei a cabeça negativamente serrando os olhos, ele segurou o riso, a Cláudia disse:
(1). – Meu Deus com essa bola em, já podem denunciar por agressão.
(2). – Eu vou processar pode deixar! – Disse levantando – Eu já vou indo, agora é o intervalo, depois falo com você Cláudia, e tchau NOVATO – Falei demoradamente a última palavra – Em resposta ele disse – Tchau Dii! - Com um sorrizinho.
Fui para a sala, pois ainda não tinha batido o sinal, entro na sala e pessoas como urubus na carniça vem ao meu encontro perguntando se ia ter briga no final da aula, se eu tava bem, se a gente tinha se engalfinhado mais, disse um simples NÃO, bem seco e fui para o meu lugar, o sinal bateu e fui em direção ao lixinho e joguei o lenço no mesmo, depois fui a sala da liia, praticamente todos já haviam saído e não via sinal dela, decidi entrar na sala, e vi um casal se agarrando no canto da sala, e vi a lia no outro canto sozinha, fui ao seu encontro e perguntei o que havia de errado, ela disse que estava com preguiça de descer e que não estava com fome, mas eu estava, falei que ia pegar o lanche e já estava subindo, quando saio da sala, vejo o Pedro se beijando com uma garota, ( A lia é super afim dele, só que tem receio de contar o que sente, mais tarde abordamos mais esse assunto), na hora já pensei o motivo dela não ter descido, pego o lanche e vou voltando para a sala, quando percebo que o Rafael (Novato), está sentado no banco sozinho com o gelo no rosto, decido ir lá (não sei por qual motivo) e falo ...