AMOR E SANGUE - PARTE 2
AMOR E SANGUE – parte 2
O sino pro intervalo bateu e por um milagre eu saio da sala indo para o refeitório. Procurava aquele que havia me deixado pensativo por muito tempo. Precisava pedir desculpas por eu ter empurrado daquele jeito e por te-lo machucado. Olhei para uma mesa no fundo do refeitório e lá estava o grupinho dele. Todos riam e conversava menos ele. Não vi a namorada dele então eu tinha certeza de que haviam terminado. Não quis ir até a mesa onde ele estava pelo fato de estar lotada de gente. Alguém veio por trás de mim e meu deu um susto. Pulei. Pude ouvir alguns risinhos.
Eu: Mas que caralho!
Pessoa: Calma aê. Não precisa me bater não pô.
Virei-me e era o Lucas.
Eu: Seu panaca, já cansei de falar pra você parar de ficar me dando sustos pelas costas. Não sei como ainda não te acertei na cara.
Lucas: Hi. Ficou bravo.
Sai do refeitório e fui para a sala onde era que eu deveria estar. Cheguei lá e encontrei Michelle conversando no telefone.
Michelle: Há vai. Você precisa me ajudar. Qualé ele também é seu amigo e você sabe que...
Ela me viu entrando na sala
Michelle: Olha depois a gente se fala ok.
Ela desligou o celular.
Michelle: O que aconteceu que você saiu hoje em? Voltei na sala te procurando e você não estava aqui.
Eu: É eu dei uma saída lá fora. Pra pensar um pouco.
Michelle: Sei.
Encarei-a. Aquele olhar dela de gato curioso. Há não...
Eu: Há não vem não. Eu sei o que quer quando faz esse olhar.
Michelle: É, mas não vai escapar. O que aconteceu? Têm alguma coisa te incomodado e você só sai desse colégio quando me contar o que está rolando.
Eu: Então eu e você vamos dormir aqui hoje. Não têm nada me incomodando.
Michelle: Há para. Está na sua cara. Ou você está de olho em alguém ou então aconteceu alguma coisa.
Eu: Chega! Já disse que não tenho nada pra falar. Sai do meu pé droga!
Michelle ficou de carão comigo a aula toda. Eu odeio tratar mal meus amigos, mas odeio quando eu não quero conversa e o indivíduo fica insistindo.
O sino pra ir embora bateu e eu fui pra casa. Almocei e fui mecher na internet só para passar o tempo. Meu celular tocou. Peguei e atendi.
Eu: Alô. Quem é?
Voz: OLÁ FELIPE.
Era uma voz masculina, grave e muito estranha. Conserteza era um jovem. Eu não se lembrava de ter ouvido aquela voz antes. A voz continuou.
Voz: VOCÊ IRÁ FAZER UMA COISA SE NÃO QUIZER VER SANGUE.
Eu: Oi. Quem é?
Voz: CALADO! AINDA NÃO TERMINEI DE FALAR IMBECIL.
Eu: Há vamos parar com essa gracinha. Quem é?
Voz: SE INTERROMPER DE NOVO VAI SE ARREPENDER. ESCUTE BEM. VÁ À CASA DO JOHNNY EM EXATAMENTE 24h. SE O TEMPOA CABAR E VOCÊ NÃO FOR LÁ, ELE VAI SOFRER BASTANTE. E IREI TE MOSTRAR O SAGUE DELE NUMA BACIA. O TEMPO ESTÁ CORRENDO. É MELHOR CORRER TAMBÉM. TENHA UMA BOA SORTE.
Eu: Mas que idiotice é essa? E...
Mas quem quer que estivesse do outro lado da linha já havia desligado. Olhei o número e era DESCONHECIDO. Na casa do Johnny? Mas é claro que era aquele imbecil tentando me fazer ir lá para ele dar uma de galã novamente e é claro que não vou. Eu até iria se ele não estive-se me ameaçado e me xingado. Mas então pensei melhor. Aquela voz não era nem um pouco parecida com a voz de Johnny. Eu conhecia a voz dele e era... Uma voz linda, uma voz suave, bonita uma voz irresistível. Não! Alguma coisa estava acontecendo. Johnny estava em apuros e eu não sabia o que fazer. Quem era aquela pessoa que me ligou? E ela quise-se me matar? E como conseguiu meu número? Havia muitas perguntas e nenhuma resposta. Bem se eu quise-se descobrir o que estava acontecendo só haveria um jeito de descobrir. Tomei um banho e me arrumei. Tranquei a casa e fui até a casa de Johnny. Eu já havia visto Johnny sair da casa dele várias vezes então foi fácil descobrir onde era. Bati na porta. Demorou um pouco para me atender.
Garoto: Oi. O que quer?
A voz do garoto era grave. Ele devia ter uns 12 anos.
Eu: Oi. Eu preciso falar com o Johnny. Ele está?
Ouvi uma voz vinda de trás do garoto.
Voz: Estou.
Johnny veio até a porta e mandou o garoto subir.
Johnny: O que você quer aqui?
Eu: Você está bem? O que está acontecendo?
Johnny: Não está acontecendo nada. Olha estou meio ocupado agora. Tenho que ir.
Ele ia fechar a porta, mas impedi ele fechar.
Eu: Espera! Por favor.
Johnny: Esperar o que? Você não gosta de mim.
Eu: Está errado. Desde que você me beijou eu não paro de pensar em você. Eu não queria ter te empurrado e ter machucado. Desculpa-me.
Johnny: Está tudo bem lindo. É claro que eu te desculpo. Mas devia ter maneirado na hora de empurrar. Aquilo doeu muito.
Ele riu. Mais não conseguia rir. Meu coração batia forte e gritava pelo nome dele. Ele era a cura pro meu coração. Desta vez eu o beijei. Foi à melhor coisa que eu aconteceu comigo a minha vida toda. Ele me puxou para dentro da casa dele e fechou a porta e me empurrou até eu bater minhas costas na porta. Ele me beijou loucamente e segurou na minha cintura.
Johnny: Eu amo você lipe. Eu faria qualquer coisa por você meu lindo.
Eu: Eu também de amo Johnny. Você é tudo o que eu procurava e somente agora consegui encontrar.
Johnny: Eu acho melhor a gente sair daqui antes que meu irmão veja a gente.
Mas então pensei:
Se não havia nada acontecendo com o Johnny, quem ligou para mim?
Eu: é. Vamos sair daqui.
ohnny me levou até seu quarto e fechou a porta. Ele chegou perto de mim e meu deu um selinho no pescoço e depois meu beijou intensamente. Eu não o resistia. Ele me hipnotizava de tal maneira que eu não conseguia resistir. Ele segurava na minha cintura enquanto me beijava e então tirou minha camiseta. Não resisti e tirei á camiseta dele também. Nossa ele tinha um corpo que me deixou louco. Era bem definido e tinha um tanquinho.
Eu: Você é lindo.
Johnny: Não, Está enganado. Você é mais bonito que eu.
Eu ri. Johnny era muito fofo.
Eu: Se você diz.
Johnny me empurrou para cima da sua cama.
Eu: Espera! Não acha que está indo muito rápido?
Johnny deitou do meu lado e me abraçou. Ele começou a morder minha orelha. E aquilo estava me deixando mais excitado do que já estava. Eu imaginava me perguntando se aquilo era realmente real. Ele abraçado comigo ali. Eu já estava mais que apaixonado.
Johnny: Se você acha que eu estou indo muito rápido então me fala pra eu parar. Embora vai ser muito difícil te largar agora. Não posso ficar aqui abraçado com você para sempre?
Eu: Claro. Com uma condição.
Johnny: E qual seria?
Eu: Promete que vai estar aqui sempre? Eu não quero te perder.
Johnny riu.
Eu: Porque está rindo?
Johnny: Nada amor. É que aquele dia lá na sua casa você quase me matou de tanta dor só para me dizer isso tudo agora.
Passei á mão no rosto dele.
Eu: Há me desculpa. De verdade. Aquele dia eu estava confuso e aquilo foi tudo muito estranho para mim. Eu não queria te...
Johnny colocou o dedo na minha boca
Johnny: Está tudo bem amor. Eu prometo que não vou te abandonar. Mas você tem que prometer o mesmo.
Eu: Tudo bem. Prometo.
Johnny começou a me beijar e ia descendo. Beijou minha barriga e depois meu pau ainda dentro do short. Eu ia há loucura. Em cada beijo que ele me dava eu sentia uma coisa diferente. Então fui em cima dele e fiz o mesmo. Beije sua boca e depois a barriga e finalmente seu pau.
Johnny: Olha se você quiser tirar meu short já vai tarde.
Eu: Você é muito safado.
Johnny: Nem só. Ta legal. Mas só um pouquinho.
A bendita campainha tocou. Levei um susto.
Eu: Meu deus. Acho que é melhor eu ir embora.
Johnny: Há amor, não vai. Fica aqui e dormi comigo.
Eu: Olha eu ia amar dormir agarrado com você, mas têm a sua mãe e a minha e se minha mãe descobrir algo disso ela não vai ficar nada contente e tenho certeza que a sua também não vai.
Johnny: Há minha mãe é de boa. Ela não é contra.
Eu: é pode ser que a sua não seja, mas a minha pode ser.
Coloquei minha camiseta novamente. E a campainha tocou novamente.
Johnny: Não vai.
Eu: sinto muito.
Johnny Fez uma carinha muito fofa insistindo para eu ficar e tenho que admitir que aquele olhar fofo dele foi difícil de agüentar.
Eu: Não dá. Sério. E você não vai atender a campainha?
Johnny: há meu irmão atende.
Johnny colocou sua camiseta. E me levou até a porta. Ele abriu á porta e eu pulei. Pela terceira vez desde que eu conhecia o Johnny meu coração pareceu que ia sair pela boca.
Eu: Richard? O que se está fazendo aqui?
Richard: Uai. Eu vim conversar com o Johnny. Eu não sabia que você o conhecia.
Virei para Johnny.
Eu: Vocês são amigos?
Johnny: Somos.
Virei para Richard de novo.
Eu: e você não devia estar trabalhando?
Richard: É eu deveria, Mas aconteceram uns problemas na empresa e o chefe liberou quase todo mundo. Eu cheguei em casa e estava tudo trancado então pensei que você havia ido para a casa de alguém. Então vim aqui tomar um tereré com o Johnny para aguardar você chegar. Mas já que está aqui então vai ficar e tomar tereré também né?
Eu: Não acho que vou embora.
Johnny: Uai. Por quê? Fica pra gente tomar um tereré.
Eu: Ta legal. Mas Richard, quando chegarmos em casa vai me ajudar com á casa.
Richard: Ta legal maninho. Ajudo sim.
Ficamos bastante tempo na casa do Johnny tomando tereré. Quando eu e Richard voltamos para casa, limpamos a casa e depois eu fui tomar um banho. Enquanto estava no chuveiro eu se lembrava de tudo. Aquela boca maravilhosa de Johnny. Contava os segundos para que tudo pude-se acontecer tudo de novo. Quando minha mãe chegou, ela fez a janta e nós jantamos e depois fomos assistir á novela. Depois fui dormir. Enquanto eu dormia e sonhei com Johnny e no sonho e via ele parado de costas para mim. Fui ao encontro dele e segurei seu braço. Ele virou-se para mim e sorriu. Mas então tudo ao nosso redor escureceu e o chão começou a desmoronar e as mãos de Johnny começaram a sangrar e o sangue escorria no chão. Acordei assustado. Já estava atrasado para ir para o colégio. Corri e me troquei. Quando fui sair do meu quarto, meu celular tocou. Olhei no visor.
DESCONHECIDO
Fiquei assustado. Será que podia ser... Atendi o celular.
Eu: Alô. Quem fala?
Voz: ô maninho eu me esqueci de mandar minhas roupas para a lavanderia. Você pode fazer isso para mim?
Eu: Claro mano. Mas porque não ligou normalmente? Ligou de número desconhecido.
Richard: Desculpa foi sem querer. Não vai acontecer de novo.
Ele desligou o celular. Guardei o celular no meu bolso, peguei minha mochila e corri pro ponto de ônibus. Por sorte o ônibus já estava passando e quando olhei pro fundo eu não poderia ficar mais feliz. Fui até ele.
Eu: Oi.
Johnny: Oi gato. Senta ai.
Sentei-me no banco vazio do seu lado.
Eu: Não consigo parar de pensar em você desde ontem. Aquilo foi a melhor coisa que aconteceu comigo.
Johnny: Ôôo que lindo. Mas se quiser a gente pode se ver lá em casa hoje depois da aula. O que acha?
Eu: Acho bom. Vou sim.
Chegamos ao colégio e eu fui para a sala de aula e Johnny foi para diretoria para poder mudar de sala desesperadamente. Sentei no lugar de sempre e Michelle me cutucou.
Michelle: Oi. E ai? Melhorou?
Eu: Sim.
Michelle: Sabia que ia dar certo.
Encarei-a.
Eu: Dar certo o que?
Michelle: Nada. Esquece.
Achei aquilo estranho pensei. Será que Michelle sabia de mim e do Johnny? Não pode ser. É impossível ela saber eu não contei nada e Michelle não me viu com o Johnny...
Então caiu a ficha.
Espera! Há não ser que ela... Não pode ser ela.
--------CONTINUA--------
COMENTÁRIO DO AUTOR:
Oiii geeenteee. Eu vou deixar meu e-mail aqui para quem quiser deixar uma opinião para os próximos contos ou para quem quiser conversar comigo. Valeu galera. Abraço para todos ai.
campoazul_10@hotmail.com
EM BREVE! A QUINTA PARTE DE: AMOR E SANGUE.