capitulo 20 - Quer namorar comigo?

Conto de GibGab como (Seguir)

Parte da série A cor da loucura

Gente, gostei tanto da repercussão que teve no capítulo anterior. Sei que para muitos é pouco, mas eu humildente recebo como receberia um diamante do tamanho de um prédio de 20 andares. Quando for ler esse capítulo lembre-se de que esse não é o último capítulo, portanto, ainda há muito para acontecer mesmo se aproximando do fim.

Edu: Você ainda não viu nada kkkk;

Henry Thorne: adoro ter rosto novos. Obrigado e continue comentando;

ChrisDiamond: continuaremos, porque, você vai comentar, certo? Kkkk. Obrigado. Tenho fé em vocês que começaram a comentar a serie recentimente;

Sammy Fox: a melhor serie? Obrigado, fico muito feliz, com toda minha humildade;

Salvatore: Quis sim e, só por isso, fiz ainda pior kkkk.. Por favor, não fique bravo.

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A raiva me envenou a alma e, não vendo outra coisa a se fazer, parti para cima dos dois. Matheus conteu, em parte, o seu riso, já Arthur, me olhou confuso e apavorado. Agarrei-os pelo pescoço, cada um em uma mão, e os empurrei de encontro às árvores. As árvores eram tortas e tinham as raízes expostas devido a tempestade provocada pela passagem do furacão, que foi muito próxima da cidade. Matheus não aguentou, chorou de tanto rir. Eu já estava em erupção. Empurrei sua cabeça contra o tronco da árvore outra vez. Diante do extremo, Arthur fugiu, sem tentar se explicar. Parei de observar Arthur enquanto corria e, mais uma vez, me voltei para Matheus, que estava desmaiado, com a cabeça encharcada de sangue. Pensei duas vezes antes de abandoná-lo naquela situação.

Não tirando os olhos de sua casa, fiquei na calçada do outro lado da rua, esperando ele chegar. Finalmente ele chega, com uma palidez esverdeada, cambaleando, com a aparência de um bêbado. Vendo seu estado, Johnny corre e o agarra pela cintura, levando aos ombros. Johnny parecia estar carregando uma tora de madeira leve. De uma certa distância dava pra se ouvir os gritos de horror de Glória.

Eu não me prenderia aquela visão, ou todos desconfiariam. Entrei em casa como se nada tivesse acontecido. O desespero tomou conta de mim quando eu me virei para fechar a porta e vi o pai de Matheus vindo na minha direção. Não demorou muito para ele começar a gritar o nome da minha mãe como um louco. Tive que correr antes que me visse.

— Helena! Helena!

— O que foi? Para que tanto escândalo?

— Pelo amor de Deus, onde está seu filho?

— Não sei, talvez no quarto. Por que?

— Mas que droga, mulher!!! Você nem ao menos sabe onde estão seus filhos. Que espécie de mãe você é?

— Uma mãe melhor que a sua esposa. Eu não criei nenhum Johnny da vida — ela revidou — Olha, esquece o que eu disse. Os pais não têm culpa dos fracassos dos filhos, e tenho certeza de que ele vai aprender com a vida e mudar. Você está nervoso, só isso.

— Não preciso que diga que estou nervoso. Eu sei que estou nervoso.

— O que você quer com meu filho?

— Eu só quero conversar.

— Todo nervosinho deste jeito?

— Eu só vou me acalmar quando pegar aquele moleque na porrada — ele disse, já não conseguindo mais esconder a raiva.

Sem tirar os olhos dele, minha mãe se calou, deu algumas voltas ao seu redor e seguiu até a cozinha. Do alto da escada, escondido atrás da parede do corredor, observei enquando ele dava os primeiros passos rumo a escada, ainda olhando para a cozinha. Não vou dizer que seu maior erro foi ter desviado seu olhar da cozinha, pois de uma forma ou de outra ele teria uma supresinha. Dona Helena não se parece em nada com uma típica dona de casa, ele estava prestes a descobrir.

— Parado aí, seu troglodita neandertal — disse, segurando uma arma, sem nenhuma vestígio de tremedeira, completamente fria — pode ir tirando suas patas de São Bernardo babão do meu carpete.

— Melhor... Melhor se acalmar — seu tom autoritário e machista sumiu em um piscar de olhos.

— Melhor você ir mexendo esse traseiro para fora da minha casa. Aqui ninguém se mete a besta comigo, ouviu bem? — ao perguntar, ele apenas assentia com a cabeça — Acha que estou brincando? Se voltar aqui ameaçando maltratar qualquer um dos meus rapazes, eu meto chumbo nessa sua bunda branquela.

Bunda branquela? Ela também não é nenhuma mulata delícia sabor chocolate. De onde ela tirou aquilo?

— Não faça nada de que possa se arrepender depois — ele recuou de costas até metade do caminho à porta.

— Eu já me arrependi de muita coisa nesta vida. Essa não entrará na minha lista. Conte até três — ela tocou levemente o gatilho — um, dois três...

— Não! — interrompi.

— Não seja estraga prazeres, Rodrigo.

— O que está fazendo? — falou Ana, trazendo Matheus apoiado em seus ombros.

— Estou apresentando seu pai à uma velha amiga minha — ela tinha um sorriso insano no rosto.

— Esperem, eu posso explicar tudo. Rodrigo não tem nada a ver com isso — Matheus praticamente se jogou nos braços de seu pai, ficando no caminho da arma.

— Matheus — chamei sua atenção para meu olhar, que passava a mensagem de que ele não precisava mentir.

— Eu quase fui assaltado. Como não tinha dinheiro e havia deixado o celular em casa, os ladrões se irritaram e me bateram. Ana disse que você estava me procurando, é verdade?

— É verdade.

— E não é verdade que nós nem chegamos a nos encontrar?

— Matheus — tentei novamente — É verdade — cedi.

— Rodrigo, eu tenho que te pedir desculpas. Eu não sou nenhuma fofoqueira. Quando disse que você estava procurando meu irmão, quis dizer que você poderia estar junto. Estava preocupada pensando na possibilidade de você estar no mesmo estado ou pior. O meu pai entendeu tudo errado. Glória, probrezinha, até desmaiou

— Eu entendo. Não precisa pedir desculpas.

Por um instante, tive pena do pai de Matheus. O pior para ele não era ter se enganado, e sim ter se curvado diante de uma mulher. Observei também que, com sua vergonha, a única pessoa para quem olhava era Ana, mostrando total reprovação. Matheus se mantinha firme, apesar da indisposição física. Minha cabeça não estaria tão cheia se eu tivesse me mostrado e apanhado como um homem de verdade. Eu merecia aquilo. E assim eu me culpava e me ocupava, até que mamãe, exibida como ela é, voltou a chamar atenção.

— Querem ficar para o jantar? Vamos ter peixe.

— O... — logo quando abriu sua boca, a atrevida põe a arma em sua boca. Imaginando que a qualquer momento ela poderia atirar, ele permaneceu imóvel.

— Estou brincando. Veja, a arma nem está carregada. Eu uso só para assustar os possíveis ladrões — ela apertou o gatilho, mostrando que, de fato, não estava carregada.

— Eu eu já devia saber — ele mostrou um sorriso sem graça.

Todos foram para fora, menos o pai, que ficou para se desculpar com a "pistoleira cabaret". Rodrigo e Amanda esperam seu pai, me passando a ideia de que talvez estivessem pesando que ele faria alguma coisa. Pude ver pela sua expressão que ele estava disposto a fazer algo impensado. Foi quase um minuto de encaradas. Os passos da senhora deixavam o moço zangado. Eu já estava vendo ele a agarrar pelo pescoço a qualquer momento.

— Ei! Se acha que está livre, está muito enganado — ela pegou algo na gaveta.

— O que?

— Para mim, um homem não é homem até saber brincar com isso — ela se referia ao fato de ele não ter percebido que arma não estava carregada — Sabe o que é isso, machão? — ela mostrava um cartucho — Vamos fazer o seguinte: eu não conto que você fez pipi nas calças e você não conta a sua esposa que me viu com uma arma.

— O que eu digo a ela?

— Diga que seus filhos chegaram a tempo de explicar tudo.

— Certo, eu digo. Mil desculpas pelo aborrecimento, senhora.

— Ora, querido, não precisa se desculpar. Eu achei tudo muito divertido.

Após sair, escutei, já distante, ele gritar com Ana: " Eu já avisei para não chamar sua mãe pelo nome. Ela é sua mãe e merece respeito". Não demorou muito e Matheus já entrava na casa mais uma vez. A impressão que se tinha era que eu já estava esperando, vendo que eu olhava para a entrada, onde se pode ouvir o grito do seu pai.

— Preciso falar com você... a sós.

— Vou deixar os meninos se resolverem sozinhos — ela sumiu cozinha a dentro.

— Não quero explicações. Eu só quero paz.

— Podemos subir pro seu quarto?

— Isso? Não quer conversar?

— Conversaremos. Do que tem medo? Não vê que não posso fazer nada enquanto estiver assim.

— Eu não bati com tanta força assim. Você deve está mentindo.

— Sério, essa dor de cabeça está me matando. Eu sei que 80% dela não vem da pancada que levei.

— Não vamos subir?

— É o que você quer?

— Você ainda consegue fazer graça?

Subimos. Senti um arrepio provocado pelo nervosismo e o vento gelado que também subia a escada ir se espalhando pelo meu corpo. Matheus agora se apoiava em mim e logo o seu calor neutralizou o frio, mas não os arrepios, que ficavam cada vez mais fortes. Minhas pernas estremeceram e, por um minuto, achei que fosse deixá-lo cair. Ele colocou o seu rosto próximo ao meu, deixando sua respiração tocar meu rosto de propósito. Ouvi um gemido escapar dele. Quanto cheguei no último andar parei porque pensei que fazia sentido ele não poder andar.

— Andei pensando, essa pancada na cabeça foi tão forte que te fez ficar semi-paralítico? — irônizei.

— Acha que estou mentindo. Então quer ver?

— Ver o que?

— Não fique muito animado. Não é o que você está pensando.

— Ah tá, palhaço — fiz um esforço para não empurrá-lo escada a baixo, apertando meus punhos.

— Eu te mostro dentro do quarto.

Já no quarto, coloquei ele devagar sobre a cama. Ele nunca foi tão atrevido. O que será que estava acontecendo? Eu podia ver em seus olhos que ele estava desesperado para me ter em sua cama. Era como se fosse os últimos dias de vida dele.

— Matheus, sinto muito, não quero suas desculpas.

— Quem disse que vim pedir desculpas.

— Eu achei que...

— Você me trai, me dá uma surra, me abandona e eu tenho que te pedir desculpas.

— Trair? Tá maluco?

— Você prometeu que eu seria o primeiro.

— Eu nunca disse isso.

— Vem, vem ver aqui que te mostro — ele começou a tirar a calça.

— Não! Não! Peraí! O que tá fazendo?

— Você tem que ver — disse já sem camisa, apenas de cueca.

— Por favor não continua — implorei.

Matheus virou-se de costas para mim. Agora eu podia entender o que ele queria me mostrar. Ele não aguentou ficar de pé, desmoronando na cama outra vez. No meio de suas costas havia uma enorme mancha roxa contornada por vermelho, em uma das pernas também. O choque foi tremendo.

— Eu não acredito. Eu fiz isso?

— Não exatamente. Você fez isso quando me deixou só.

— O que aconteceu?

— Quando você me abandonou, apesar de não poder me mexer ou abrir os olhos, eu podia ouvir o som de sua voz se distanciando enquanto você reclamava sozinho. Depois apaguei de vez quando senti outra pancada.

— Como você conseguiu chegar até sua casa?

— Acordei com duas arvores menores e mais finas em cima de. Eu ainda podia, mas o machucado foi ficando cada vez mais inchado.

— É difícil de acreditar que você conseguiu chegar em casa com a perna neste estado.

— Na hora não tava tão inchada.

— Você não precisava ter tirado a roupa.

— Eu sei — ele sorriu abatido — me leva pra casa?

— Sim, eu vou te levar pra casa. Tenho que falar com sua irmã — olhei para ele de um jeito que deixou mais que claro que eu não havia perdoado.

A caminho de sua casa, novamente o levei apoiado em mim. Em certo momento, ele fechou os olhos e abriu um sorriso esperançoso. Matheus pegou o hábito de sempre esperar o meu perdão. Ele acreditava que eu estaria ali pra tudo, aguentando seu desprezo inesperado, suas esquisitices e seus ataques de fúria. Tudo que ele precisava fazer era uma carinha doce de menino arrependido, não desta vez.

Chegando, com mais cuidado de que a última vez, o larguei no sofá. Não dando atenção a alguma coisa que ele disse, fui seguindo a voz doce, porém desafinada, de Ana. Seu berro, quer dizer, canto, me levou ao mais óbvio, seu quarto. Fiquei um pouco constrangido por estar entrando no quarto de uma garota. O susto foi inevitável. Quase que Ana me arremessa o celular na cara.

— Rodrigo? Você adora me assustar, entrando assim de fininho.

— Desculpa, eu não quis fazer isso.

— Tudo bem, já passou. Veio me ver ou estou sonhando?

— Você anda sonhando comigo, é?

— Não, não foi o que eu quis dizer — corou à cor de um tomate.

— Que pena, porque hoje vim aqui pesando em um sonho que tive com você.

— É mesmo — abriu-se nela um lindo sorriso largo.

Como quem não quer nada, me aproximei devagar. Bem perto de seu rosto, ela ameaçou desviar, porém continuou firme. Prossegui tocando em seus lábios que não se moviam, talvez me esperando. Fui forçado a dar os primeiro primeiros movimentos. Bem, eu não era um especialista e como ela era um pouco mais velha, imaginei que ela percebesse isso. Eu resumiria tudo em calor, toque e maciez. Foi um beijo quase tão inocente quanto o primeiro.

— O que isso significa, Rodrigo?

— Significa que... Eu quero que fique ao meu lado de agora em diante. Ana, quer namorar comigo?

— Puxa, isso foi quase um pedido de casamento.

— E...

— Você ainda tem dúvidas? É claro que eu aceito — ela me deu um celinho.

— Posso beijar a noiva? — perguntei fazendo graça.

— Por mim, enquanto tiver fôlego, até que a morte nos separe.

— A minha mãe uma vez me disse que em um beijo não é preciso fôlego, pois é neste momento que achamos que todas as nossas necessidades podem ser preenchidas ali.

— Minha sogrinha é uma filosofa.

Mais alguns beijinhos, palavras de amor, e pronto, lá vem o arrependimento. Parece que tudo que fiz até agora foi impensado. Eu não escutava mais nenhuma das milhares de palavras pronunciadas por ela. Havia tanto desejo quanto insegurança em cada beijo. Comecei a pensar no que Matheus faria depois que descobrisse. Não era justo usar Ana para provocar o irmão daquela maneira, no entanto, eu não sabia se era isso mesmo que estava acontecendo. Às vezes sentia que estava começando a amá-la.

— Posso pedir uma coisa?

— É claro, amor.

— Não diga nada a seu irmão ainda. Quero fazer uma surpresa amanhã na escola. Você entra comigo na sala antes que a professora chegue.

— Eu não sei. Estou a pouco tempo naquela escola e estou a pouco tempo com você. Uma coisa assim em público pode me deixar vermelha.

— Eu quero que todo mundo veja que estou com a menina mais bonita da escola. Está com vergonha de mim?

— Sim, estou. Não quero que saibam que a coroa do segundo ano tá pegando o novinho do primeiro — brincou.

— Que?

— hahaha... Eu faço isso por você.

— Legal, então. Nos vemos na escola.

— O que? Mas sem um beijo?

A beijei e saí de fininho para não chamar a atenção de Matheus. Foi Inútil. Assim que desci as escadas, Matheus quase pulou no meu cangote. Fiquei desconfiado com a rapidez da sua recuperação, até que ele começou a espernear e gritar, com um pouco de dor. Mais essa, eu não havia cogitado a possibilidade de ele faltar a aula devido a seus machucados. Não faz mal nenhum perguntar.

— Olha você aí. Pensei que já tivesse ido embora.

— Sabe, eu moro aqui hahaha...

— Ah é — cocei a cabeça, em sinal de ignorância — Você vai à escola amanhã?

— Acho que não. Eu to muito mal.

— Ah tá — não consegui disfarçar a decepção e ele percebeu.

— Por você eu faço tudo. Se amanhã eu não for à escola é porque meus pais me acorrentaram na cama.

— Vejo você lá.

— Só um instante.

— O que? To com um pouco de pressa.

— Você ainda não me respondeu.

— O que eu ainda não respondi?

— Não se faça de bobo. Não lembra do que eu falei depois que me pôs no sofá?

— Como eu poderia me esquecer?

— Ok. Sim ou não? Eu prometo esquecer se a resposta não for a esperada.

— É claro — respondi sem saber do que ele falava.

— Sério?

— Sério — confirmei — Eu Já vou. Vejo você amanhã na escola.

— Espera!

— Depois agente se fala. Até mais.

No dia seguinte, estava tão ansioso que por pouco não saio de cueca. Ana já me esperava no portão. Ela estava radiante, com um sorriso insistente no rosto, linda como só ela. Na sala, Matheus chegou antes, como previsto. Entrei com minha "namorada" agarrada a mim. Matheus já estranhou de cara.

— O que faz aqui?

— Só vim garantir que meu príncipe não fuja de seus deveres académicos — em seguida, me beijou.

Ao desenrrolar do beijo, olhei em volta para observar a reação das pessoas. Matheus ficou vermelho de raiva, Arthur ficou pálido, Yuri e Tabatha gritaram algo que não entendi e Amanda fez uma cara de "ah, que fofinho". A classe inteira comentou. A vergonha desfez o beijo. Agora, eu observa apenas Matheus. Seus olhos estavam humidos, aponto de escorerem, tanto que ele não piscava para não transbordarem.

— Eu tenho que ir ao bandeiro.

— Eu também — disse, me sentindo arrependido.

— Eu te acompanho até chegarmos na minha sala, amor.

— Certo.

Após ter certeza de que Ana estava em sua sala, corri até o banheiro. Esperei todos saírem, mas Matheus não estava. Procurei em todo canto, restando só mais um lugar, fora as salas de aula e os corredores. Na minha escola tinha uma enorme biblioteca, que, segundo a diretora, era mal aproveitada. Fui até lá ciente de que já havia perdido duas aulas e meia. O encontrei entre duas sessões no fundo, as últimas. Ele ja se entregava as lágrimas.

— Matheus?

— Me deixa em paz — seu rosto estava encharcado de lágrimas.

— Por favor, Matheus. Eu já me arrependi.

— Você sabe o quanto minha perna e minhas costas doem? Sabe o quanto tive que insistir para meus pais me deixarem vir à escola só pra ver você me trair de novo? Eu pedi desculpas. Eu nunca peço desculpas.

— Pediu mesmo? Quando?

— Outra vez se fazendo de idiota. Na minha casa, depois que me pôs no sofá.

— Desculpe, eu não estava prestando atenção — abaixei a cabeça.

— Eu não acredito. Eu pedi você em namoro e você nem me escutou.

CONTINUA...

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Espero que todos tenham gostado, porque a Ana adorou kkkkkk... Não parem de comentar ou ler a serie só por isso.

Comentários

Há 4 comentários.

Por Sammy Fox em 2015-10-02 20:31:14
Minha única critica, é que o capitulo foi bem rápido, e eu sei que ele não vai ficar com a ana mas como falaram abaixo, espero que ela não se machuque O que quis dizer com o final? Final da primeira temporada né? Certo?
Por ChrisDiamond em 2015-10-01 21:38:25
Como essa série é perfeita, não gostei dele ter ficado com a Ana, mas só por causa das circunstâncias, ela parece gostar mesmo dele e ele amar o irmão dela e sentir só uma quedinha por ela, mas espero que ela não saia machucada e aceite o amor dos dois, mas adorei as complicações, espero que tenha mais complicações para deixar esse cubo amoroso (sim henry te plagiei :3 :3 ) mais interessante, espero que tenha mais "intrigas" antes de terem os "felizes no momento" para ter mais complicações kkkkkkkkk continua vai essa série é demais
Por Henry Thorne em 2015-10-01 00:28:00
Espero que seja um cubo amoroso rsrsrsrs do ro divido entre os 3, espero que ele termine com o arthur ou com matheus, não me decido hahahaha, não gostei dele ter ficado com a ana, mas se no passado recente ele sentiu uma chaminha e ele começou a gostar dela é justificavel, tomare que seja uma experiência e que ela não acabe machucada ou muito, seria bem legal avançar um pouco mais no tempo, mas o que realmente eu quero dizer é que seria interessante você seguir esse formato como uma série de tv mesmo, o tempo passa mesmo, como foi nos primeiros capitulo, espero que essa série nunca acabe, realmente é ótima, ansioso pelo próximo e mais longo capítulo pleaaaase, amo essa série. Quero drama conflito e muito amor, mas GibGab tenho uma observação, você disse que a estoria se situa em 1950 mas estão usando celular
Por Salvatore em 2015-09-30 22:45:51
Mas nem em um milhão de dias eu vou parar de ler essa série! Ela está nas melhores partes! Cra eu tô chocado kkk Eu pensei que o pedido dele fosse algo mais safado e já que o Ro não ouviu e aceitou eu imaginei que aconteceria coisas... MAS foi bem melhor, vc me surpreendeu. Quando li que os olhos dele estavam umidos e quase transbordando foi que eu fui perceber o que estava acontecendo. Aí eu lendo, começo a falar: "Não, não pode ser!" Continuei lendo e fiquei "GG ez isso mesmo? Cara, ele é louco!" kkk Sem brincadeira. Então na hora que o Ro disse que já tinha se arrependido eu criei uma vontade de dar na cara dele! Que coisa de ficar dizendo que se arrepende o tempo todo! Então eu, ao ler que Matheus tinha pedido-o em namoro eu lembrei na hora na casa do Matheus: "E ai, sim ou não?" e o Ro diz "Claro". Cara, naquela hora Matheus deve ter ficado tão feliz quanto pinto no lixo ai vem o Rodrigo e faz essa merda! Mas tirando isso tá muito bom e eu não poderia te odiar pq vc não demorou um mês para postar e eu quero ler mais amanhã! kkk Um abraço!