Apresentação
Parte da série A cor da loucura
Certo, eu resolvi repostar a serie com outro titulo. O motivo seria o próprio titulo. Talvez vocês já saibam que há uma serie com o titulo semelhante. A questão é que não gosto que as pessoas pensem que estou copiando alguém, fora que não fiquei satisfeito com o titulo, então assim que vi, tratei de mudar o nome. Tomei a liberdade de fazer alguns pequenos ajustes, pois depois de ter relido eu percebi que tinha engolido algumas palavras e coisas do tipo. Eu fiz algumas modificações, nada de mais.
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A minha vida foi simples, eu vivi por ele e só. Eu me chamo Rodrigo, tenho os cabelos escuros e um pouco longos (não muito), pele clara e olhos castanhos claros. Eu não tenho a melhor personalidade do mundo, mas faço o possível para parecer simpático, é por isso que não entendo como isso foi acontecer. Desde a minha infância até a adolescência, eu sempre fui apaixonado pela mesma pessoa. Matheus era o que eu conhecia como o ser perfeito. Ele era deus, um anjo um príncipe encantado. Não, ele não era nada disso, mas eu não conseguia ver. Eu sei que não era saudável, mas o meu amor não conseguia ver a beleza exterior e nem a interior, eu simplesmente amava.
Além do Matheus havia muitos outros que tiveram papeis importantes nessa historia. O Victor era meu irmão mais velho e um chato nas horas vagas, mas com o tempo, ele foi mudando e se tornado muito responsável. A minha mãe era uma cantora e atriz fracassada que descontava todas as suas frustrações na família, de usar os filhos como realização pessoal até a manipular o marido e usa-los como bodes expiatórios. O meu pai teve uma carreira no boxe e foi saxofonista em uma banda que minha mãe cantava, mas ele teve que desistir para poder se dedicar à família. Ana era a irmã do meio da família do Matheus, apesar de ser um pouquinho mais velha, ela demonstrou que me ama, isso não era recíproco.
Uma imagem assombra a minha cabeça. Aquela noite de sangue, onde encontrei o Matheus pela primeira vez, nunca saiu da minha cabeça. Eu tenho tido alucinações, pesadelos, e até entrado em transe psíquico. Aquele garoto, ele também escondia segredos. Eu não sabia quais os segredos, mas havia uma coisa de muito sombria em sua presença. Houve períodos em que eu me perdi entre a realidade e a ilusão. Não duvidem de como é difícil diferencia-las, pois se não vi de tudo, devo ter chegado muito perto. Tudo se resume em paixão, amor e insanidade.