Conto de GibGab como (Seguir)

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— Por que está sendo tão irracional

irraciona? Não foi você que pediu para ela me beijar?

— Isso não quer dizer que você deveria ter se animado tanto. Eu não te dei essa liberdade.

— O que está falando? Você namora a minha irmã.

— É mesmo, espertalhão? Você não pensou nisso quando teve a brilhante ideia de se declarar para mim em público.

— Está com ciúmes? — de confuso e um tanto irritado, Matheus passa a mostrar uma face mais alegre.

— Do que está rindo?

— Não adianta disfarçar mudando de assunto. Você está com ciúmes.

— Claro que não. Você está delirando.

— Rô, para com isso, admite.

— Não. Eu estava preocupado com Amanda.

— É mesmo?

— Pare com isso!

— parar com o que?

— Ah! Que menino inocente — Ironizei.

— Não faço a mínima ideia do que possa estar se referindo.

— É assim? Certo. Não se pode mesmo falar com você — ameacei deixá-lo.

— Rô! — ele me chamava. Não pude passar pela porta sem olhar para trás — Não vá ainda. Tenho algo a dizer.

— Não estou interessado em ouvir.

— Por favor, Rodrigo — ele implora, remando a uma calmaria que achei que não teria fim. Minha cabeça girou instintivamente.

— Eu vou me arrepender disso — digo — pode falar.

— Você nunca vai cansar ou se arrepender de me ouvir dizer o quanto eu te amo. Rodrigo, você pode me empurrar para qualquer pessoa no mundo, seja homem ou mulher, mas é de você que eu gosto e isso nunca vai mudar, por mais que você se afaste de mim. Como eu poderia superar um amor tão forte? Eu não sou forte como você.

— Eu não empurrei ninguém para cima de você. Você teria feito a pior besteira de nossas vidas. Eu impedi do jeito que pude.

— Outro diria que você não tem direito nenhum de vir reclamar depois do que fez.

— Tem razão. Não irá se repetir — dei alguns passos na direção da saída, parando assim que o ouvi falar novamente.

— Não! Eu não penso como os outros. Você tem todo o direito porque é o dono do meu coração.

— Fale baixo. Tem gente lá fora tentando ouvir o que estamos falando.

— Eu queria gritar para todo mundo o quanto eu te amo — ele sussurrou, estando agora muito perto de mim, passando o seu calor corporal sem me tocar.

— As coisas não são mais como antes. Olha, Matheus, de todas as pessoas que já conheci, a sua irmã é a que tem os sentimentos mais sinceros. Eu sei que não a mereço, mas estou fazendo o possível para merecer. Eu já cansei de perguntar para todos e para ela mesma o que poderia ter visto em mim. É tão difícil de acreditar que alguém tão perfeito se apaixone por um cara tão cheio de defeitos.

— E o que importa tudo isso? Duvido que o que ela tem no meio das pernas possa te satisfazer tanto quanto o que tenho.

— Agora você já está sendo groço.

— Agora você já está sendo groço — provocou imitando uma voz fina — Vem aqui que te mostro o quanto estou sendo groço — disse um tanto alto demais. Ele não parecia estar brincando. Eu podia sentir a sua aurea ruim cair sobre mim como uma onda em um mar vermelho.

— O que deu em você?

— Olhe na porra dos meus olhos e me diga o que vê. Como acha que estou me sentindo agora?

— Será que tenho que te lembrar a cada dois segundos que há pessoas lá fora?

— Que se dane! Eu espero que todos morram de diarréia, que sangrem pelos cús — gritou, obtendo resposta dos que estavam do lado de fora. Eram gritos sem qualquer significado. Eles apenas gritavam como selvagens, em resposta. — Nos meus olhos tem muita raiva, cansaço e todo amor que sinto por você — este último ele falou tão baixo que quase não consegui ouvir, tampouco os CUZÕES lá fora.

Fazia tempo que eu não via aquilo. Não se podia confiar no humor de Matheus, pois era instável, difícil de se lidar. Por isso, caminhei de novo até a saída. Só aí notei que a porta estava trancada.

— Você trancou a porta?

— Você não sairá daqui enquanto não aceitar que me ama.

— Quer apostar?

— O que você vai fazer?

E boom! Mais uma vez banco o menino mal. O que posso fazer? Já me ascustumei com isso. Será difícil conter meus momentos boom daqui pra frente.

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