CAPITULO QUATRO - A FESTA

Conto de Tyler Langdon como (Seguir)

Parte da série Os Dois Lados do Espelho

Abro os olhos pela manhã, e vejo uma movimentação lá fora pela janela. Logo lembrei que era sábado, o dia da festa.

Levantei e fui tomar banho. Desci para tomar café e passei pelo salão de festas. Várias pessoas trabalhando na ornamentação. O salão era grande, capacidade de 1.500 a 2.000 mil pessoas. Havia uma entrada de portas duplas enormes, com pilares do lado, fora havia uma escadaria que dava para uma parte do jardim. Dentro havia outra escada que saia da parte de cima do castelo e descia até o centro do salão. Era de uma madeira antiga e fina. Haviam outras portas pequenas de acesso a outros cômodos nas laterais.

Colocavam mesas e cadeiras nas laterais do salão, lustres e luminárias eram presas no teto e pilares do salão. Tapete vermelho nas escadas. E havia uma mesa central, que julgo ser para nós. Estava ficando incrível.

Passei pelo salão admirando tudo, sorria para o pessoal que lá se escontrava.

- Bom Dia Prícipe Snow... Tenha um ótimo dia alteza. - dizia uma senhora que colocava panos na mesa. Como já havia dito, algumas pessoas fora do castelo me chamavam dessa forma pois tinha uma pele branca, como flocos de neve.

- Bom Dia, está ficando tudo muito lindo. - falava a ela em tom de aprovação, que sorria com minha gentileza.

Passei por a sala onde tinhamos nossas refeições e meu irmão ainda não havia decido. Me dirigi a cozinha para esperar por ele. Várias pessoas faziam a comida do jantar na parte maior da cozinha, e na parte menor finalizavam o café.

Havia algumas cozinheiras antigas lá. Dentre elas tinha a Antonela, que ensinou tudo a minha mãe sobre cozinhar e cuidar de crianças. A acompanhou durante suas duas gestações, e cuidou de nós com todo carinho. Não só eu, mas meu irmão tinha muito afeto por ela, eu principalmente por ter ficado mais tempo junto dela.

- Bom Dia, Charlie, dormiu bem? - pergunta ela enquanto passava café.

- Dormi sim. A movimentação lá fora está enorme. - falei sentando em uma cadeira próximo a ela.

- Será uma festa bela. - disse ela.

- Gostaria que minha mãe estivesse aqui. Sinto que ela iria gostar dessa movimentação toda e eu amaria por ter ela. - disse meio triste.

- Ela adorava esses eventos mesmo. Você tem muito isso dela. A empatia, bondade.

- Obrigado. Me sinto bem em saber que carrego ela comigo.

Um dos empregados chega e avisa que meu irmão está na mesa já e pode servir o café. E se retira.

- Antonela, antes de eu ir, me responde uma coisa... - ela para e presta atenção apois eu falar isso. - Porque meu irmão me odeia tanto? Ele sempre foi assim comigo?

- Ele não te odeia, Charlie. É só o jeito dele. - dizia tentando me convencer. - Vocês brincavam juntos quando criança, pareciam uma pessoa só. Mas ele foi crescendo e se afastanto. Apenas isso.

- Sei. - disse sem acreditar. - Obrigado e até mais.

Me dirijo para a mesa onde estava meu irmão e me sento.

- Na cozinha novamente? - perguntou ele.

- Sim, estava falando com Antonela sobre a festa. - respondo.

- E como ela está?

- Bem. - me limito em responder apenas isso.

- As roupas chegarão a tarde. E eu espero que você não dê nenhum vexame, Charlie. - dizia e voz áspera.

- Não se preocupe. - disse.

Não houve muita conversa entre nós naquela manhã. Não estava afim de conversar e ele muito ocupado com os preparativos. Realmente estava disposto a impressionar.

A tarde estava lendo uns livros sobre bruxas e magos. Quando batem na minha porta.

- Pode entrar. - respondo.

- Charlie, com licença. - dizia Antonela entrando com uma caixa nas mão. - Aqui esta sua roupa para a noite. - colocando a caixa em cima da cama.

- Obrigado. Volto a olhar o livro.

- Não vai ver? - questiona ela.

Me levanto e abro a caixa. Dentro tinha uma calça branca, com uma camisa também branca e um colete cinza. E havia uma bota preta, com luvas brancas, e faixas para os pulsos e canelas vinho com dourado. Havia um sobretudo vinho lindo, com desenhos em listas douradas feitas a mão.

- Nossa, vai ficar mais lindo ainda. - dizia Antonela.

- Apenas uma roupa. - falava desanimado.

Não conseguia me animar com esse evento. Talvez seja o fato de que é a primeira festa que fazemos após a morte de nossa mãe.

O sol estava se pondo, dando espaço a lua que chegava a brilhar no céu cheio de estrelas.

Me levanto da mesinha que estava em frente a janela e vou me vestir para a festa. Os convidados já devem está chegando.

Cerca de uma hora eu já estava arrumado. A roupa ficou ótima, estava digno de uma festa dessa magnitude. A camisa e calça estava um pouco coladas no corpo, percebi que precisava tirar novas medidas no alfaiate. Saio e vou para a parte superior so salão, que estava o duque, vejo várias pessoas importantes lá embaixo e moradores da cidade. Estava tudo lindo, muita luz, comida e bebida para todos. Me viro para ver meu irmão se aproximando.

"Uau." Penso comigo mesmo. Ele estava radiante. Com uma capa vermelha arastando um pouco no chão, sua coroa brilhando. Seus cabelos estavam pouco acima dos olhos. Vestia um sobretudo amarelo com detalhes dourado e uma calça branca. Alfaiataria fina. E o cetro em suas mãos.

- Que houve irmãozinho. Está impressionado? - falou irônico. Nem percebi que o adimirava. Corei quando falou isso.

- Você está esplendido. - falei enbervonhado.

Ele não disse nada e apenas passou por mim e foi cumprimentar o duque. Que ja percebera uma movimentação diferente lá em baixo.

- Parece que nossos convidados chegaram. - disse Ethan entre sorrisos.

Me sentei em uma cadeira e pensando se teria como fugir dali ou que teria mesmo que participar de toda aquela formalidade de apresentação. Meu irmão então me chama para ficar ao seu lado na entrada da escadaria, e assim o faço. Fico em pé a um passo atrás dele. E avistamos eles subindo e indo de encontro a nós. O duque começa a apresentar. Primeiro subiu a rainha regente, mãe do Rei.Ela era linda e formosa, devia ter seus cinquenta anos. Seu nome era Úrsula. Em seguida sobe a princesa Valetina, linda, sua pele era lisa, seus cabelos loiros e ondulados. Olhei pra meu irmão e ele estava encantado com ela. Se cumprimentaram. Ela trazia seu irmão mais novo, o Principe Arthur, que tinha quinze anos. Ele tinha cabelos castanhos e estava penteado com gel para tras. Era formoso e educado.

Por último, atrás de todos, vinha subindo o rei. Que logo era anunciado pelo duque.

- Saudem agora o Rei Henrique de Monte Keystone.

Meus olhos vão de encontro a ele.

"Não acredito." -penso.

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Mais um capítulo pessoal. Acho que agora as coisas começaram a se encaminhar. Teremos muita coisa ainda pela frente. Comentem o que acharam. Beeijos a todos ❤

Comentários

Há 3 comentários.

Por Guerra21 em 2017-01-08 01:25:22
Estou amando.
Por Jonhy Dellano em 2016-12-09 10:00:45
Hummmmmmmmmmm, e não é o que o Rei é o tal do Henrique??? Gente, que legal, amando a história.
Por WDG em 2016-12-08 17:05:08
NãOOOOOOOOOOO acredito tou pirando aqui já rsrs. Bjs