Cap. 1 - Apresentação
Parte da série Até depois do fim
"Estamos limitados entre o dia em que nascemos e o dia em que morremos. E hoje, aos dezessete anos, tenho de aceitar que o limite da vida terminou."
• Dia 1
O despertador toca. Enfio minha cabeça entre o travesseiro e a cama, não consigo acreditar que já é manhã. Me levanto e vou cambaleando para o banheiro esfregando os olhos. Paro em frente ao espelho.
- Bom Dia, Adam. - falo dando um pequeno sorriso em tom de ironia.
Me chamo Adam Martinez, tenho dezesseis anos, magro e branco. Apesar de ser inseguro com minha aparência, gosto dos meus cabelos castanhos ondulados, que caem até minha sombrancelha e de meus olhos cor de mel, quase amarelos, acho realmente que essa é minha marca. Sou bastante calmo e bem alegre também. Moro com minha mãe e minha irmã. Meu pai havia falecido quando eu tinha treze anos, foi muito triste sua morte, gostavamos muito dele. Minha irmã, Amélia Martinez, tem dezoito anos e acabou de entrar na universidade, estamos muito felizes por ela. Assim como eu, ela também tem olhos castanho mel e um cabelo comprido castanho, com pequenas mexas loiras. Ela é linda. Minha mãe, Victória Martinez, tem trinta e oito anos, ela tem cabelos curtos e pretos, e um corpo bem valorizado. Ela tem uma Griffe de roupas no centro da cidade, e sempre sai cedo de casa.
Após fazer toda higiene matinal e me arrumar, pego minha mochila e saio para escola. Quase nunca como nada pela manhã, sempre escolho uns minutos a mais em minha cama. A escola não fica muito distante de casa, leva em torno de cinco músicas para chegar lá. Não tenho uma opinião formada sobre a escola, nem gosto e nem desgosto, e como estou no último ano não reclamo em ter que ir, afinal já irá acabar mesmo. Ao chegar na escola vou direto para minha sala e como sempre Enzo e Amélia, meus amigos desde o quinto ano, já estão lá. Amélia tinha os cabelos pretos e pele levemente bronzeada, seus olhos eram azuis, e seus cabelos de um liso natural de dar inveja, tinha um corpo muito lindo, não era "o padrão, mas agradava a todos. O Enzo, tinha o mais belo sorriso, seus olhos eram marrons. Ele tinha os cabelos loiros, com a franja quase sobre os olhos, e curtos do lado. Ele era o mais alto de nós três, deveria ter seus 1,80 enquanto eu e Amélia teríamos 1,74. Não posso negar que sempre o achei atraente, apesar de meu amigo, tinha um corpo lindo, ele praticava natação e vôlei, e isso ajudava bastante a manter o seu corpo. Arriscaria dizer que gosto dele, mas, como somos amigos a anos nunca decidi parar pra pensar nisso.
- bom dia Adam. - diz ela sorrindo, quando me vê chegando. Logo estranhei sua felicidade.
- o que eu perdi? Você sorrindo e dando bom dia às 7 horas da manhã? - questiono sentando ao lado de sua cadeira. O Enzo estava sentado atrás da minha.
- não reclama, quer acordar a fera? - falou Enzo sorrindo.
- ei, eu ouvi isso. -disse ela jogando uma folha amassada no Enzo. - Estou apenas apreciando o quanto a vida é bela, o quanto amo essa escola, minha família e meus amigos. Já disse que amo vocês hoje?
- okay, o que você fez com a Amy e qual seu objetivo aqui? - falei rindo.
- não importa o que você fez, mais deixa ela lá e fica. - falou Enzo soltando uma gargalhada.
Nesse momento a professora entra desejando bom dia e já escrevendo uma data no quadro.
- bom turma, como já havia falado, temos conteúdo suficiente para uma avaliação. Então aqui está a data da mesma. - falou ela apontando para a data no quadro. Alguns alunos reclamaram e ela continuou.
- vocês já estão no terceiro ano e devem saber programar seu tempo, deveriam ter revisado o conteúdo antes... - começou a dar aqueles sermões de professores de como somos irresponsáveis e blá blá blá. - por fim, quero que estudem em dupla, pois a prova será assim.
Neste momento, olhamos os três um para cara do outro como se dissessemos "e agora?", mas Amélia logo sorriu e disse que iria fazer com o Guilherme e podiamos fazer eu e o Enzo. Nesse momento eu olhei para o Enzo e disse:
- está aí o motivo da alegria dela. - os três rimos, mas ela ficou meio envergonhada. Sabiamos que ela era afim dele, e logo mais falaria o que houve entre eles.
A aula acabou bem depressa, e as outras aulas foram normais. Quando o sinal tocou para irmos embora, saímos nós três e o Enzo me perguntou se podíamos começar a estudar hoje, ele parecia muito animado, apesar de não gostar de matemárica. Apenas disse que sim. A mãe da Amélia chegou para busca-lá, ela morava um pouco distante, antes dela sair eu disse:
- ainda está me devendo uma conversa, mocinha. - disse fazendo carão. Ela riu e entrou no carro. Eu e Enzo voltavamos sempre apé, ele morava pouco depois de minha casa, não ia com ela porque ele madrugava lá.
- então, as 15 horas ta bom pra você? - perguntou ele enquanto andávamos.
- por mim está ótimo. - falei. - e como sei que eu vou passar a tarde toda te ensinando, porque o rapaz aqui não entende nada, espero que leve comida pra gente. - sorri e bati em seu ombro, e parei em seguida. - na verdade, eu não espero. Você irá levar.
- obrigado por jogar na cara que sou lerdo. Bom amigo você. - falou ele fazendo cara de desapontado e rindo em seguida.
- por nada, sei que sou mesmo. - falava rindo. Cheguei em minha casa e ele iria para a dele. - não brinquei relação a trazer a comida. - falei alto.
- certo chefe. - falou ele virando pra trás e botando a mão na cabeça em posição de sentido. E em seguida saiu com as mãos no bolso.
Entrei em casa sorrindo, está com ele realmente me fazia sorrir. Não só com ele, mas com a Amélia também. So que com o Enzo era diferente, eu gostava disso.
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Olá galera! Este é meu primeiro conto, espero poder dar o melhor para que saia como desejo e de uma forma que agrade a todos que estejam lendo. Já li vários contos aqui, e como sempre gostei de escrever, resolvi usar minha irmaginação.