Capitulo 2 - O Beijo
Parte da série Um amor nas estrelas
Oi pessoal aqui é o Thiago Araujo, bom como vocês já sabem eu e o Adriano estamos trabalhando juntos nesta história, o capitulo anterior foi o dele esse agora é o meu, espero que gostem, e comentem por favor.
-Beijão-
***
E assim ficamos conversando, nem vimos as horas passar, quando nos demos conta já estava escuro, e tinha começado a esfriar, e para piorar eu estava sem blusa.
- Você está com frio? – Ele me perguntou.
- Um pouco, mais eu estou bem. – Respondi olhando para o nada.
- Pega. – ele disse me entregando sua jaqueta de couro.
- Não precisa eu estou bem. – Eu respondi, nem eu acreditei nisso por que eu já estava tremendo.
- Eu insisto. – Ele disse me rodeando e colocando a blusa em minha volta.
- Eu estou um pouco cansado, será que você poderia me levar para casa? – Eu perguntei olhando diretamente nos seus olhos azuis que me hipnotizavam.
- Claro, mais antes eu quero te fazer um convite. – Ele falou abrindo um sorriso de um jeito brincalhão
- Um convite? – Eu perguntei meio surpreso
- Sim, eu gostaria que você fosse jantar amanhã na minha casa, a minha irmãzinha vai estar lá, ela só vai pra casa uma vez na semana, e ela gostou muito de você. – Ele falou
- Olha eu tenho que ver com os meus pais, por que se antes eles já eram super protetores, imagina agora, vão me querem sempre embaixo das assas deles. – Eu respondi parando de andar e ficar de frente pra ele
- Tudo bem, eu te levo na sua casa e conversamos com seus pais, eles podem até ir se quiserem. – Ele falou jogando sua franja para trás.
- Tudo bem, então vamos. – E dizendo isso seguimos para onde ele tinha estacionado o carro dele, aquela Ferrari era mesmo um sonha para qualquer pessoa, chegando no local onde ela estava ele não me deixou abrir a porta, ele mesmo abriu, eu entrei e sentei e ele fechou a porta com toda a calma. – “acho que ele quis fechar ele mesmo por que se fosse eu, teria colocado mais força ai ele ia chorar de verdade” – Eu pensei enquanto ele rodeava o carro
- Podemos ir? – Ele me perguntou olhando diretamente para mim
- Sim. – Respondi meio sem graça pelo modo que ele me olhava
Saímos rumo ao centro da cidade, Miguel colocou em uma música que eu gostava muito.
Un Año Sin Lluvia – Selena Gomez
Di que sientes cuando pienso en ti
Una y otra vez
Cada instante que no estás junto a mi
Mi mundo esta al revés
Camino en un desierto cuando tú te vas
No sé si es un espejismo, te siento tan real
Baby
Quiero volverte a ver
Para calmar mi sed
Un dia sin ti es como un año sin ver llover
Si escapas otra vez no sobreviviré
Un dia sin ti es como un año sin ver llover
Contando estrellas
Oigo en mi mente tu voz
Oyes tú la mía
Mi corazón está sufriendo la soledad
Soy un desorden
Camino en hojas secas si no estás aqui
En mi vida
Regresa que un diluvio lloraré por ti
Oh baby
Quiero volverte a ver, para calmar mi sed
Un dia sin ti es como un año sin ver llover
Si escapas otra vez no sobreviviré
Un dia sin ti es como un año sin ver llover
Regresa aqui
Abrazame
Soy un desierto sin tu querer
Vuelve pronto a mi
No seas así
Porque un dia sin ti es como un año sin ver llover
Quiero volverte a ver, para calmar mi sed
Un dia sin ti es como un año sin ver llover
Si escapas otra vez no sobreviviré
Un dia sin ti es como un año sin ver llover
Assim que a musica parou nós conversamos mais um pouco até chegar na minha casa, eu fui explicando pra ele onde era, assim que chegamos na rua da minha casa ele disse que um amigo do pai dele morava ali perto, quando estava do lado da minha casa eu apontei para onde ele devia estacionar, quando a gente parou ele falou:
- Aqui é a sua casa? – Perguntou ele um pouco sem acreditar
- Sim. Por que a pergunta? – Perguntei tentando decifrar um sorriso que surgiu no rosto dele
- Você se chama Alex Andrade? – Ele perguntou
- Sim. Como você sabe meu sobrenome se eu não te contei? – Perguntei desconfiado
- Lembra que quando chegamos nesta rua eu falei que meu pai tem um amigo por aqui? – ele perguntou
- Sim. O que isso tem haver? – Eu já estava curioso
- Pelo o que me parece seu pai é o amigo do meu pai. – ele respondeu dando um sorriso
- Serio? – Eu falei indo em direção da porta de entrada
- Parece que sim. – ele disse me seguindo
Eu abri a porta da frente e entrei o Miguel veio logo atrás de mim, eu fui até a sala não tinha ninguém, subi e fui até o quarto deles mais também estava vazio, olhei na cozinha também nada, foi ai que eu escutei uma barulho de gente conversando no quintal do fundo, eu abri a porta e o Miguel resolveu esperar eu chamar ele, assim que minha mãe me viu se levantou e veio correndo em minha direção.
- Alex meu filho onde você foi, eu te liguei várias vezes mais só caia na caixa, e uma mensagem avisando que não iria voltar para casa tão cedo não resolve, você tinha que me ligar. – Ela falava sem parar
Eu dei uma olhada para meu pai tipo “tira essa louca de cima de mim” ele até que achou engraçado a cena, depois olhei para o casal que estava com eles, era o seu Leonardo e a dona Monica, eles são amigos dos meus pais a muito tempo mais eu só os vi duas ou três vezes, seu Leonardo tinha um cabelo castanho claro e olhos azuis e bem auto, aparentava ter uns 40 anos, a dona Monica tinha um cabelo loiro, curto e repicado, também tinha olhos azuis, mais ela era baixa, aparentava ter uns 38 anos.
- Mãe calma, eu estou bem, só sai para tomar um sorvete. – eu falei tentando acalmar ela
- quanto tempo você levou para tomar sorvete? Foi a sorveteria inteira? – Ela me perguntou em um tom irônico
- Não, é que eu fiquei conversando com um amigo, e aproposito ele quer que a gente vá jantar na casa dele amanhã à noite. – eu respondi
- Mais que amigo é esse que você nunca falou? – Minha mãe perguntou
- Eu conheci ele hoje lá no hospital e ficamos conversando, ai fomos tomar sorvete – Eu respondi me afastando um pouco dela
- E como ele se chama? – ela perguntou
- Só um minuto – Eu disse e entrei na porta que dava para a cozinha e o Miguel estava la rindo – Por que você está rindo? – Eu perguntei serio
- Sua mãe ela é hilária – ele respondeu rindo
- Há... há... há... não vi graça, agora vem. – Eu disse pegando na mãe dele para irmos para fora mais assim que eu pego na mão dele eu sinto um sensação tão diferente, como se mil borboletas voassem no meu estomago, assim fomos para fora.
- Miguel? – Disse dona Monica
- Mãe? O que a senhora está fazendo aqui, pensei que a senhora ia para o hospital? – Ele perguntou
- Eu não fui por que pensei que você ia ficar com a sua irmã até chegarmos. – Ela respondeu
- Filho você não tinha dito que você conheceu esse amigo hoje? – Perguntou meu pai
- Sim, e aqui está ele. – Falei apontando para o Miguel
- Mais vocês se conheceram já faz mais de uma década. – Respondeu a dona Monica
- O que? – O Miguel e eu perguntamos ao mesmo tempo, um olhando para o outro
- Sim meu filho, na época você tinha 6 anos e o Miguel acho que uns 10 à 11 anos de idade. – Respondeu minha mãe
- Como eu não me lembro, eu já tinha 11 anos pra mim tinha que ser fácil lembrar? – Perguntou o Miguel para sua mãe
- É claro que você se lembre, tem até um porta retrato na sala de casa que está você e ele, vocês sempre brincavam quando estavam juntos, aquele porta retrato foi um presente de natal do Alex pra você no primeiro natal que vocês se conheceram – Respondeu dona Monica explicando tudo
- Eu ainda não me lembro. – Eu respondi
- Claro que não meu filho você era muito novo para se lembrar de alguma coisa. – Falou minha mãe apertando as minha bochechas
- Mãe, para eu estou ficando com vergonha. – eu falei e ela parou
- Então, está combinado de você ir jantar lá em casa amanhã à noite? – Perguntou o Miguel olhando para mim
- São eles que sabem, eu já não opino mais em nada na minha vida mesmo. – Eu respondi serio
- Que isso Alex, até parece que nós que mantemos trancafiados aqui em casa. – Falou meu pai num tom de deboche
- Está combinado sim, amanhã ele estará lá. – Respondeu minha mãe
- Que isso vocês também estão convidados. – falou o seu Leonardo para meus pais
- Bom se é assim todos nós estaremos lá. – Respondeu meu pai
Depois de ficarmos ali conversando o Miguel me pede para acompanhar ele ao banheiro, para lhe mostrar o caminho, a gente entra pra dentro de casa, quando subimos as escadas eu o mostro qual porta ele deve entrar, e aviso que estarei no meu quarto, quando entrei no meu quarto, minha vista ficou meio turva, mais melhorou depois de alguns segundos, eu resolvo ir para a janela tomar um ar.
Se passou alguns minutos e eu escuto a vos do Miguel atrás de mim – Está tudo bem com você? – Ele me perguntou enquanto eu sentia o cheiro do seu perfume se espalhar pelo meu quarto
- Estou sim, eu só estou aqui pensando, eu estou morrendo, e só tenho 17 anos, eu nunca beije, nunca amei e também nunca fui amado, estou com o relógio marcando quanto tempo eu tenho de vida, e eu nunca vivi nada de concreto em minha vida. – Eu disse focando o olhar em uma estrela que brilhava mais que as outras
- Não pense nisso, você ainda tem tempo para amar, o amor é assim mesmo, aparece quando a gente menos espera. – ele falou tentando me consolar
- Você está me dizendo isso só para me consolar, admita. – Eu disse me virando, mais surpreendo, o seu corpo estava bem colado ao meu. – O que está fazendo? – Eu perguntei meio sem jeito
Ele olhou novamente nos fundos dos meus olhos, parecia que ele estava lendo minha alma, (minhas pernas chegaram a ficar bambas). – Eu não sei. – Ele responde e simplesmente me segura pela cintura e me dá um beijo apaixonante, era algo magico, a boca dele era tão perfeita, que eu não consegui resistir e ficamos ali até começar a dar falta de ar, e nos afastamos um pouco, mais ele continuava me segurando pela cintura, nós ficamos nos olhando e ele falou. –