S1 x E2 - As Regras do Colégio

Conto de ThiagoAraújo como (Seguir)

Parte da série Vida de Garotos

ryan benson: se desse pra trocar o nome eu até trocaria, mais como ja pstei com os nomes Hudi e Haziel, não vai ter como, mais na minha versão eu ja coloquei Gabriel, que ele é um dos maiores rivais do Haziel, vamos ver se você sabe!

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Thiago não disse nada, ele pegou sua mala e jogou em cima da cama, começando a retirar suas coisas que estavam amarrotadas. Aos poucos o seu armário começou a ficar cheio de seus pertences.

O colega de quarto de Thiago parecia não falar muito. Ele tinha cabelos loiros castanhos que desciam até o final de seu pescoço, sua franja era comprida e era posta de lado em seu rosto, cobrindo seu olho direito. Ele tinha um par de olhos azuis cobalto. Ele era alto, branco e usava uma regata mostrando seus músculos definidos. Ele usava três brincos de argola em cada orelha e no pescoço usava uma fina corrente de prata.

- Eu não lhe vi hoje nas aulas – Thiago comentou, sentando-se na sua cama, retirando seu sapato.

- Eu faltei – disse o óbvio, voltando a tragar seu cigarro.

Thiago retirou seu casaco e sua camisa, chamando a atenção de Paulo, que começou a observá-lo. O cinto que segurava a calça de Thiago foi arrancado, deixando sua calça cair um pouco. Ele retirou sua calça, ficando apenas com sua cueca boxer.

- Você não tem vergonha de se trocar na minha frente? – Paulo indagou, no mesmo tom de voz.

- Não te ouvi – disse, não agüentando aquele tom baixo.

- Perguntei se você não tem vergonha de se trocar na minha frente? – indagou.

- Não – respondeu, indo até o armário, pegando uma calça jeans preta, vestindo-as rapidamente, deixando o tecido modelar seu corpo, ajustando-se perfeitamente a ele. A calça era apertada e sexy.

Thiago ficou apenas com sua calça, ele estava com calor. Ele sentou-se novamente na sua cama e olhou para o rapaz, que ainda fumava.

- Você sempre ficou sozinho nesse quarto? – Thiago indagou.

- Não. Sempre colocam alguém comigo, mas sempre pedem transferência – comentou.

- Você deve ser terrível – Thiago comentou, exibindo um sorriso divertido para Paulo, que lhe sorriu e volta, gostando o jeito direto do seu novo colega de quarto.

- Depende do seu ponto de vista. O que é ser terrível para você? – indagou, apagando seu cigarro na própria mão, jogando-o pela janela em seguida.

- Hum... realmente, isso é bem relativo. Eu acho que se me fizer me sentir mal, talvez seja uma pessoa terrível – respondeu.

- Sábia resposta – disse, sentando-se na sua cama também – e já te falaram sobre esse colégio?

- Sim – disse – já ouvi muitas coisas.

- O que vai querer fazer nessa sexta? Quer conhecer o resto dos garotos? – indagou, jogando seu corpo no colchão, levando seus braços para trás de sua cabeça, permitindo que sua regata subisse um pouco, exibindo seu abdômen perfeito, com o famoso “tanquinho”.

- Um tal de Willian me chamou para ir ao dormitório do quarto ano – comentou.

- Hum... interessante – disse baixinho – e você sabe as intenções dele?

- Sim... o que você me aconselha? – indagou.

- Se eu fosse você... eu não ia – disse – mas se você não for, eles vão ficar te perseguindo. Vai dar no mesmo ao não ser que você se mostre com outra pessoa.

- Ah... comentaram isso comigo também – disse, sentindo-se um pouco desesperado.

- E por que não arranja alguém? – indagou.

- Hum... arranjar alguém agora? – indagou, rindo alto em seguida. Thiago sentou-se na cama e olhou para Paulo com atenção, vendo que ele estava com os olhos fechados.

Paulo sentou-se lentamente na cama, olhando para o rapaz a sua frente, abrindo um largo sorriso em seguida. Ele ergueu-se e caminhou na direção de Thiago, tocando na cabeça dele, fechando seus dedos nos seus fios negros, puxando sua cabeça para o lado.

- Vai querer me agredir? – Thiago indagou, mantendo-se calmo.

- Você é interessante. Não está com medo de mim? – indagou, permitindo que seu hálito de cigarro adentrasse pelas narinas de Thiago.

- Por que teria?

- Realmente, não tem motivo – disse.

- E você parece ser mais velho... por acaso é do terceiro ano mesmo? – indagou.

- Eu sou repetente – disse – era para eu estar no quarto ano agora, eu conheço todos ali, pois estudo nesse colégio desde os meus quinze anos.

- Deve ter sido bem judiado – Thiago comentou.

- Ah... apenas no começo, mas logo eu peguei o ritmo. Apenas precisa andar com as pessoas certas – disse.

A mão de Thiago fechou-se no pulso de Paulo, apertando-o com força. Porém Paulo não o soltou, fechando seus dedos com mais força nos cabelos de Thiago.

- Quer que eu os impeça de virem aqui te pegar? – Paulo indagou – eu posso fazer isso.

- Mas tem um preço, não é?

- Certamente. Mas eu estou fazendo isso somente com você... sinta-se honrado, pois eu te achei interessante – disse baixinho – quer?

- “Um monte de homens desconhecidos em cima de mim ou então Paulo que é bonito e interessante? Hum... o Paulo é lógico” – pensou rapidamente – eu aceito.

Paulo sorriu, ele largou os cabelos de Thiago e caminhou até uma pequena mesa de madeira que ficava no canto do quarto, pegando seu celular. Ele começou a discar o número desejado e encostou-se na mesa de madeira, olhando diretamente para Thiago que o observava.

- Alô! Willian?

- Sou eu! Fala Paulo.

- Hum... eu quero comunicar uma coisa – disse secamente.

- Ah, diga.

- Sobre o garoto novo.

- Sim, nós vamos pegá-lo hoje.

- Ele é meu – disse.

- Mas já?

- Sim. E espero que me peça permissão para tocá-lo.

- Hum... Seu sem graça, eu sabia que isso ia acontecer, afinal ele faz o seu tipo também. Por que tinha que repetir o ano?

- Não me encha mais o saco quanto a isso.

- Vai beber com a gente hoje?

- Não, vou me divertir com meu colega de quarto – respondeu.

- Hum... Interessante. Posso brincar também?

- Não. Outro dia talvez, se ele quiser também.

- Certo. Nos vemos amanhã então.

- Até Willian.

- Falou Paulo!

Thiago não ouviu as falas de Willian, mas pôde imaginar pelas respostas que Paulo havia dado. Quando a ligação foi encerrada, Thiago sentiu-se mais aliviado por um instante. Ele estava com sorte, isso é, se podia chamar aquilo de sorte.

- Quer sair para beber? – indagou – ou quer beber aqui? Aliás, você gosta de beber?

- Não – disse.

- Que pena, pois eu adoro – disse, caminhando até o seu armário, pegando uma garrafa de saquê que foi consumida pela metade.

Maccario caminhou até sua cama, sentando-se e logo em seguida arrancou a tampa da garrafa, virando-a na sua boca, começando a sorver alguns goles e quando terminou, esticou a garrafa na direção de Thiago.

- Beba comigo – pediu.

Thiago pegou a garrafa e deu alguns goles, sentindo seu corpo se arrepiar com aquele líquido, ele fechou os olhos e baixou sua cabeça, sentindo os efeitos do saquê no seu corpo. Não demorou a sua face ficar avermelhada.

- Por que veio para esse colégio?

- Porque precisei – respondeu.

- Precisou por quê?

- Minha mãe faleceu e estou vivendo com meus tios agora e como não nos suportamos, eles me colocaram aqui – respondeu, sorvendo mais do líquido daquela garrafa.

- Que situação chata – comentou – comigo foi parecido - disse em seguida, chamando a atenção de Thiago.

- Você ficou com parentes que não te suportavam também? – indagou, rindo baixinho.

- Sim. Eles acharam melhor me colocar aqui, e eu achei melhor também, pois não agüentava viver com eles. Mas diferente de você, eu ainda tenho pais, mas eles são divorciados e têm suas novas famílias – comentou, levantando-se e sentando-se ao lado de Thiago, passando sua mão pela coxa do seu novo colega de quarto.

O olhar de Thiago parou na mão que lhe acariciava na coxa, Paulo continuou a fazer aquela carícia até que sentiu vontade de beber novamente, puxando a garrafa da mão de Thiago, sorvendo um longo gole, acabando com o restante do conteúdo.

- “Esse cara é louco” – Thiago pensou, vendo a garrafa vazia.

Maccario levantou-se, dando uma leve tossida, caminhando até seu armário, pegando uma garrafa de vodka que estava na sua gaveta. Ele voltou até a cama, abrindo a garrafa imediatamente e entregando a Thiago, que começou a sorver alguns goles.

- Não gosta de vodka? – indagou, vendo que ele estava bebendo menos.

- Não – disse.

Paulo soltou um longo suspiro e voltou até seu armário, olhando todo o seu arsenal.

- Gosta de vinho? – indagou.

- Nossa! O que você tem aí? – indagou, levantando-se, indo até o armário de Paulo, vendo que havia várias garrafas de bebidas alcoólicas.

Os dois ficaram olhando para o armário. Thiago estava surpreso e Paulo olhava tudo com desdém, esperando que Thiago escolhesse alguma coisa. De repente, ambos ouvem duas batidas na porta.

- Entre – disse Paulo.

O rostinho de Anderson apareceu de repente, ele olhou para os dois homens que lhe encaravam. Ele sorriu amarelo para Paulo que apenas o olhou com desprezo e depois olhou para Thiago, notando que ele estava com as faces avermelhadas.

- Eu queria falar com você – disse.

- Entre – Paulo disse – e feche a porta.

Anderson tremeu levemente, ele não queria entrar, mas o olhar de Paulo era ameaçador. Ele adentrou no quarto e fechou a porta, encostando-se nela.

- Diga, Anderson – Thiago disse, sentando-se na sua cama.

- Bom, eu gostaria de saber... bom... nós vamos até a cidade hoje... você quer ir comigo? – indagou.

- Não, ele não quer – Paulo respondeu.

Thiago franziu o cenho, irritando-se com a intromissão de Paulo, ele olhou de canto para o rapaz que também o encarava. Ambos ficaram se olhando com irritação. Anderson começou a ficar com medo que alguma briga ocorresse no lugar. Afinal Paulo Maccario era o rapaz mais briguento do colégio.

- Não precisa ir, então. Eu só estava querendo saber se você queria conhecer a cidade – disse, gesticulando seus braços nervosamente – eu estou de saída.

- Você não precisa responder por mim – Thiago disse.

- Não? Pensei que você tivesse pagando pela minha proteção – disse, secamente.

- E qual é o preço? Já que não discutimos – indagou.

Anderson saiu de fininho do quarto, batendo a porta, mas nenhum deles limitou-se a olhar para outro lado.

- O preço é: ficar comigo.

- Sim, eu entendi isso – resmungou – mas isso não quer dizer que eu sou uma casca sem conteúdo!

- Bom saber que você não é sem conteúdo ou eu te jogo naquele dormitório, ou melhor, eu me divirto junto com eles – disse, exibindo um sorriso sádico lembrando-se das festinhas que eles faziam com garotos do primeiro ao terceiro ano.

O humor de Thiago não era dos melhores, ele começou a caminhar para fora do quarto, ignorando o falatório de seu colega de quarto, irritando-se com a presença de Paulo. Ele tocou na maçaneta e começou abrir porta, mas ao invés e abrir, aporta fechou-se num estrondo. Thiago olhou de canto, vendo que havia um braço ao lado de seu rosto, que empurrou a porta para frente. Paulo estava atrás de Thiago e parecia irritado.

- Não gosto de ficar falando sozinho – disse baixinho.

- Não gosto de ficar ouvindo asneiras – disse no mesmo tom.

O corpo de Paulo começou a pressionar Thiago contra a porta. As mãos do rapaz mais velho deslizaram pelo tronco de Thiago, passeando livremente pelo seu corpo, adorando sentir cada pedacinho da sua pele. Afinal, Paulo não aguentava mais ficar com os mesmos rapazes medrosos e sem graça.

- “Ele é bem mais alto... e forte... eu vou me ferrar” – Thiago pensou, olhou discretamente para cima, vendo que Paulo deveria ter 1.86 de altura.

Os pés de Thiago não se encostavam mais no chão, ele começou a ser puxado para trás do quarto e num movimento rápido foi jogado na cama, deixando seu corpo bater contra o colchão. Ele arregalou os olhos, vendo que Paulo estava retirando sua regata, exibindo seu tronco definido.

No mamilo direito de Paulo havia um pequeno brinco de argola. Thiago franziu o cenho imaginando como seria dolorido colocar um piercing naquele lugar. Maccario passou a sua mão pelos seus cabelos e caminhou até a porta, trancando-a com a chave em seguida. Ele não queria interrupções.

- Também é tatuado... será que é por esse motivo que seus tios não o quiseram? – Thiago indagou, olhando para as costas de Paulo.

- Também – disse, sentindo-se menos contrariado. Esse comentário havia quebrado sua irritabilidade – gostou?

- Uma carpa colorida... eu queria fazer uma – disse.

- Mesmo? – indagou surpreso.

Paulo voltou para a cama, sentando-se ao lado de Thiago que ainda estava na mesma posição, com os braços jogados acima de sua cabeça, ficando lado a lado. Aquela cena estava sendo irresistível para Maccario.

- Sim, mas eu não tive oportunidade de encontrar um bom tatuador. Eu não quero fazer com qualquer um, entende?

- Eu conheço um muito bom – disse – mas quer fazer uma carpa mesmo?

- Sim. Significa perseverança, e eu gosto desse desenho também – comentou – eu queria fazer na batata da perna.

- Hum, eu tenho uma tatuagem na batata da perna também – comentou.

- Deixe-me ver – pediu.

Paulo levantou-se com um sorriso no rosto, ele começou a retirar sua calça jeans que era toda desfiada, como todas as suas peças de roupa. Ao poucos foi revelando seu corpo, que continuava perfeito. Thiago sentou-se na cama e olhou para o rapaz, que estava usando somente uma cueca boxer cinza escuro.

- Hum... mas o que é isso? – indagou, puxando a batata da perna de Paulo sem cerimônia, virando o rapaz de costas para ver melhor o desenho.

- É um símbolo tribal. Significa proteção – disse, deixando-se ser rodado de um lado para o outro, gostando da curiosidade do outro rapaz.

- Muito legal, e você tem outras?

- Não – disse – mas eu quero fazer um dragão nas costas – comentou.

- Ah, não. Isso é tão comum, todo mundo tem um dragão. Não faça isso – disse – ou tem algum motivo em especial para fazê-lo.

Paulo ficou um tempo pensativo, ele mesmo estava pensando que era muito clichê ter um dragão, mas ele gostava desse animal mitológico.

- Se for fazer um dragão, tente fazer um diferente e em outra parte que não seja as costas e os braços – disse – eu queria fazer, mas quando eu tinha uns doze anos. Ainda bem que não fiz.

- Você está me animando muito – disse com sarcasmo.

- Bom, se você gosta. Então faça – disse – eu estou falando minha opinião.

Paulo voltou a sentar-se na cama, dando sua atenção para Thiago que ainda observava suas tatuagem. Ele acabou notando que o olhar de Thiago dava mais atenção a sua carpa.

- E você, além da carpa. O que mais faria? – indagou.

- Nada mais. Só se eu ver algo que me interesse – disse – e também não colocaria piercings – disse, apontando para o mamilo de Paulo.

- Por quê? Não gosta? – indagou, tocando no seu brinco de argola, puxando-o levemente – não sei se você percebeu, mas eu tenho na língua também – comentou, colocando sua língua para fora.

- Não é que eu não goste... mas eu tenho aflição – disse – deve doer muito.

- Mas a dor é passageira. Se você acha isso do piercing... então nem vai fazer tatuagem, pois dói mais – comentou.

O coração de Thiago estava ficando acelerado. No começo estava achando um pé no saco ter que ficar com aquele rapaz, mas depois de ver que ambos tinham tantas coisas em comum, o corpo de Thiago estava reagindo muito bem aquela proximidade.

- Já beijou alguém com piercing na língua? – Paulo indagou.

- Não.

- Sempre tem uma primeira vez – disse, sorrindo de canto.

A mão de Thiago fechou-se numa mecha loiro castanho de Paulo, assustando o rapaz que arregalou seus olhos com aquela investida. Aos poucos Thiago aproximou-se de Paulo, inclinando seu tronco para frente, encostando seus lábios no de Paulo.

- Acho que essa pode ser minha primeira vez – disse num sussurro.

- Não vai se arrepender – Paulo comentou.

Os lábios de Thiago abriram-se lentamente, sentindo que Paulo fez o mesmo, porém Thiago não se moveu e não foi preciso, pois Maccario estava mais apressado que o menor para provar os seus lábios. O repetente colocou sua língua dentro da boca de Thiago, permitindo que sua língua explorasse cada pedacinho daquela cavidade.

O corpo de Paulo foi impulsionado para frente, empurrando Thiago para trás, caindo por cima do corpo menor, ao mesmo tempo em que devorava sua boca. As mãos de Maccario desciam pelo corpo de Thiago lentamente, apertando cada pedacinho, aumentando seu desejo de possuí-lo a cada segundo.

A boca de Paulo começou a deslizar pelo queixo de Thiago, indo até a curva do pescoço do menor, dando algumas lambidas para depois chupar sua pele, saboreando-a vagarosamente. Thiago abriu sua boca buscando mais ar, ele estava com o corpo fervendo e tentava se controlar.

De repente, para a surpresa de Paulo, Thiago começou a se remexer e inverteu as posições, ficando em cima de Paulo, sentando-se no seu abdômen e ficando a observá-lo de cima. Os dois se encaravam com um olhar febril. As mãos de Paulo desceram pelas coxas de Thiago, acariciando-o sem parar.

O tronco de Thiago foi inclinado para frente, ele desceu seus lábios pelo tórax de Paulo, correndo sua língua por toda região até capturar o mamilo que tinha o piercing, começando a chupar o metal. Ora ele apertava o mamilo com os dentes, ora o chupava, ora apenas passava língua. Não deu para saber o tempo que ele ficou ali, mas Paulo estava adorando aquela língua lhe tocando.

A cabeça de Thiago resolveu continuar a descer pelo abdômen de Paulo, indo até o baixo ventre do rapaz. O membro de Paulo estava ereto e fazia grande volume na sua cueca. Thiago começou a puxar a cueca do rapaz para baixo, lentamente, observando o semblante de Paulo que lhe sorria.

- Com um cara como você aqui, eu não vou mais ficar entediado – Paulo comentou, sentando-se por um minuto para retirar sua peça de roupa, jogando-a no chão do quarto.

- Nem sempre eu estou bem humorado – comentou com um semblante sério.

- Veremos... – Paulo disse, um pouco decepcionado.

Thiago voltou sua atenção ao que fazia, começando a beijar a virilha de Paulo, passando a sua língua pela região. Paulo abriu suas pernas e apoiou-se nos cotovelos para ver Thiago lhe beijando.

- Coloca logo – mandou num tom impaciente.

Thiago obedeceu, segurando aquele membro com a mão, começando a colocá-lo lentamente na boca, sentindo como aquele membro pulsava e se remexia na sua mão. Quando o pênis de Paulo se acomodou na boca de Thiago, ele começou a mover sua cabeça para frente e para trás, fazendo uma forte sucção, ao mesmo tempo em que movia sua língua por toda a extensão daquele pênis.

- Ah... que boca... vou querer isso todos os dias – Paulo comentou entre um longo gemido.

Os gemidos baixos e roucos de Paulo ecoavam pelo quarto, seu corpo tremia levemente em alguns espasmos de prazer. E com muita dificuldade, ele levou sua mão ate os cabelos de Thiago, puxando seus fios para trás, afastando aquela boca que julgou ser maravilhosa do seu pênis.

- O que foi? – Thiago indagou, um pouco ofegante.

- Não quero gozar agora – disse.

- Por que não? – indagou, olhando para a face suada de Paulo.

- Ora, porque quero fazer isso dentro de você – disse o óbvio.

Os olhos de Thiago arregalaram-se de repente, deixando Paulo um pouco impressionado com sua expressão. Ele não havia entendido a surpresa do outro. Será que não deixou claro que eles iam fazer sexo?

- Eu quero fazer sexo com você – disse – achou que era só masturbação?

- Não – respondeu.

- E qual a surpresa então? Não me diga... que é virgem. Eu não vou acreditar, pois com essa boca... e esse jeito. Virgem você não é – disse, rindo baixinho, voltando a se sentar na cama.

- Eu... bom... eu nunca fui passivo – disse.

- Não? – indagou com um sorriso animador no rosto – eu vou ser o primeiro? Que alegria. Mais um para minha lista.

- Estou fora – disse, sentando-se melhor na cama.

- Como assim? – indagou – não pode tirar o seu corpo fora agora. Aliás, antes eu do que vários em cima de você. Imagina dois caras em você ao mesmo tempo.

- Dois? – indagou assustado. Afinal, como aquele colégio poderia permitir esse tipo de tratamento nos alunos?

- Sim... vários. Você acha que ficará com um de cada vez? Quando eles te virem... vão querer ao mesmo tempo – disse – olha, eu sei bem do que estou falando. Eu vou ser cuidadoso.

- Hum... eu também vou ser cuidadoso com você – disse.

Uma risada cortou a conversa desta vez, Paulo abaixou sua cabeça tentando conter-se. Aquilo só podia ser uma piada. Ele jamais ia deixar um novato encostar um dedo sequer nele.

- Você é hilariante... agora, cansei de falar. Vem aqui – disse, fechando sua mão no braço de Thiago, empurrando-o para trás, jogando-o na cama.

A boca de Thiago abriu-se para uma possível reclamação, mas logo foi calada pela língua hábil de Paulo, que voltou a explorá-la. Enquanto isso a mão de Paulo desceu pelo corpo de Thiago, puxando sua cueca para baixo com impaciência, arrancando-a do corpo do menor, jogando-a de qualquer jeito para trás.

O membro de Thiago foi agarrado com firmeza e começou a ser massageado pelas mãos desejosas de Paulo, que observava a feição de prazer de seu colega de quarto. Thiago estava com os seus cabelos na cara, seus olhos estavam semi cerrados e sua boca estava entreaberta, permitindo que alguns gemidos roucos saíssem de sua boca. Seus braços estavam lado-a-lado do seu corpo, com suas mãos agarradas ao lençol.

A mão livre de Paulo deslizou para a região das nádegas de Thiago, começou a apalpá-las com atenção, deslizando seu dedo para o meio de suas nádegas, procurando o buraco que tanto ansiava em entrar com seu membro. E quando encontrou, começou a inserir seu dedo lentamente. Nesse instante, Thiago travou, ele arregalou os olhos e moveu-se para trás, tentando fugir daquele dedo.

- Hei, hei. Calma, você já fez isso com alguém e sabe que se a pessoa ficar nervosa, vai doer mais – disse – então se acalme. Eu vou fazer com você de qualquer jeito, você querendo ou não. Então tente relaxar.

- “O que eu faço?” – Thiago pensou em desespero.

- Quer que eu te ponha de quatro? Vai ser mais gostoso... ou sentado no meu colo... hum... acho que vou fazer dos dois jeitos – comentou, falando mais consigo mesmo do que com Thiago.

Paulo levantou-se de repente, correndo até seu armário, quase tropeçando no seu tênis que estava jogado no meio do quarto. Ele abriu sua gaveta correndo, pegando um frasco de lubrificante nas mãos. E voltou correndo até a cama, onde Thiago estava sentado, olhando-o com atenção.

- O que é isso? – Thiago indagou.

- Lubrificante – disse – vai facilitar para você. Sorte sua.

- Como você é gentil! – disse com sarcasmo.

Paulo sorriu ao ouvir aquele comentário, ele olhou para o rosto de Thiago, perdendo-se nos seus olhos castanhos mels, sentindo seu corpo ficar mais desejoso ainda. Com certeza Thiago era o seu tipo, não era ingênuo, idiota, sabia conversar e ainda era quente na cama. A sorte havia batido na sua porta.

O veterano sentou-se na cama, abrindo o frasco e passando um pouco do gel no seu próprio pênis. Thiago estava sentindo seu coração bater violentamente contra seu peito, ele queria sair correndo daquele quarto. Ele olhou para a porta e depois para a chave em cima da mesa.

- Pensando em fugir? – indagou, olhando nos olhos de Thiago – eu não vou deixar. Você me deixou nesse estado, e agora vai ter que me aliviar.

- Eu faço você se aliviar, apenas dê esse frasco para eu facilitar para você – disse.

- Engraçadinho, mas serei eu que vou te comer aqui!

Paulo empurrou os ombros de Thiago para frente, fazendo-o se inclinar e cair e de bruços no colchão. Paulo começou a puxar as pernas de Thiago para cima da cama e depois se deitou em cima dele, abraçando sua cintura.

O dedo lambuzado de gel de Paulo começou a pressionar a entrada do ânus de Thiago, adentrando lentamente. Thiago remexeu-se e gemeu baixinho, sentindo dor com aquela intromissão, porém Paulo não parou, adorando ouvir aquele gemido tímido. E quando colocou seu dedo por inteiro, começou a mexê-lo no seu interior.

- Está gostando?

- Não – respondeu, com uma voz irritada.

- Que pena, pois eu estou adorando.

Paulo retirou seu dedo lentamente e passou mais gel em seu pênis, começando a colocá-lo entre nas nádegas de Thiago. Ele começou a empurrar sua cabeça lentamente, ouvindo um grito de dor do menor que se moveu instintivamente para frente. O braço esquerdo de Paulo fechou-se na sua cintura, segurando-o com força, deixando seus músculos a mostra.

- Pára! Pára... por favor... por favor – implorou.

A voz rouca de Thiago invadiu os ouvidos de Paulo, que se excitava cada vez mais com aqueles pedidos. Ele movia seu quadril para frente, sentindo que aquele corpo se abria cada vez mais. As pernas de Thiago começaram a abrir-se lentamente por ele mesmo, que não estava agüentando aquele volume pressionar seu corpo. Thiago cruzou seus braços na sua frente e deitou sua cabeça em cima dos seus braços, inclinando seu corpo mais para frente.

- Hum... assim mesmo – Paulo comentou, vendo aquele corpo todo entregue a ele.

Por ter se simpatizado com seu novo colega de quarto, Paulo estava sendo extremamente cuidado, saindo e entrando lentamente daquele corpo, tentando causar menos dor possível, deliciando-se com os gemidos agonizantes de Thiago.

- “Eu vou morrer...” – pensou num instante.

Após muita insistência, o pênis de Paulo adentrou naquele corpo. Paulo ficou um pouco parado, ele passou sua mão pelo dorso de Thiago, sentindo seu suor e seu corpo que tremia levemente. Quando a respiração de Thiago pareceu acalmar, Paulo saiu lentamente de seu corpo, quase retirando seu membro para fora e voltou a colocá-lo novamente, numa estocada forte e rápida, segurando Thiago pela cintura com firmeza.

- Devagar cretino! – gritou.

- Hum... você não pediu. Como eu ia saber? O que mais quer que faça? – indagou, rindo alto em seguida.

- Devagar... – disse – bem devagar.

Paulo começou a mover seu corpo lentamente, adorando sentir seu membro envolvido por aquela parede quente e aveludada que recebia tão bem seu pênis. Quando Thiago pareceu não querer mais fugir, Paulo deslizou sua mão até o membro do rapaz, começando a masturbá-lo novamente.

Os movimentos de Paulo começaram a ficar mais rápido, chacoalhando o corpo de Thiago para frente e para trás. A boca de Thiago estava aberta e ele só conseguia gemer e cada vez mais alto. Aquilo estava sendo uma loucura. Toda vez que sentia o membro de Paulo bater contra sua próstata o seu corpo se afundava no prazer, entretanto, Paulo só batia seu membro ali raramente.

- Paulo... – o chamou.

- O que foi agora? – indagou, continuando a se mover.

- Mais forte – pediu.

Um choque correu pela espinha de Paulo, ele adorou ouvir aquilo. Com um sorriso sádico no rosto, voltou a mover-se, dando fortes trancos no seu mais novo amante, ouvindo ele gemer cada vez mais alto, incentivando-o a continuar naquele ritmo. E não demorou a que a mão de Paulo ficasse lambuzada com o sêmen de Thiago.

- Quer mais forte?

- Sim – respondeu, sentindo-se um pouco constrangido – “bom, já que eu estou na chuva... vou me molhar” – pensou em seguida.

Os dois braços de Paulo abraçaram a cintura de Thiago. Ele sentou-se na cama e puxou o corpo do menor para trás, levantando-o com sua força e como resultado, fez Thiago sentar-se no seu colo. O membro de Paulo afundou-se no corpo do menor, batendo no seu ponto mais fundo.

A cabeça de Thiago foi jogada para trás, caindo no ombro de Paulo, ele gritou com aquilo, sentindo seu corpo rasgar-se. Ele ficou gemendo baixinho, mesmo que Paulo não se movesse. E desta vez não teve tempo para se recuperar. Seu corpo começou a se mover para cima e para baixo, com força. Ele sentia os braços de Paulo o apertá-lo com força na região das costelas.

Os dentes de Paulo fecharam-se no ombro direito de Thiago, ele tremia levemente, sentindo a aproximação de seu orgasmo. Ele mordeu Thiago mais forte, fazendo o menor gritar; o seu membro estava despejando seu sêmen no inteiro do menor, começando a deslizar para fora de suas nádegas, caindo no colo de Paulo.

Thiago afastou-se, retirando aquele membro de dentro dele e moveu-se para frente, caindo de bruços na cama, com os olhos fechados e a boca bem aberta, para buscar o máximo de ar que conseguisse. Paulo continuou sentado, olhando para o corpo à frente. Ele levou sua mão até a boca, sentindo o cheiro do gozo de Thiago nela.

- Como funciona esse negócio de ficar com você e proteção? – indagou.

- Eu fico com você, somente isso. Mas eu não posso ficar com outro garoto em nenhum momento. Se eu ficar com outra pessoa. Automaticamente perco o direito de ter você só para mim – disse – então, enquanto você me fizer sentir prazer, eu fico com você.

- Ah, eles fazem isso para que não existam vários protegendo outros garotos sem estarem realmente com eles... interessante. Bem pensado – comentou baixinho – eu poderia dizer que estou com uma pessoa, enquanto namoro outra. Isso seria proibido.

- Entendeu perfeitamente! – disse, sorrindo em seguida.

Duas batidas na porta chamam a atenção de Paulo, ele levantou-se lentamente e colocou sua calça jeans, sem vestir sua cueca, deixando seu primeiro botão aberto. Ele abriu a porta pela metade, o suficiente para ver a pessoa que estava batendo.

- O que quer? – indagou Paulo, sem muita paciência.

Era Anderson que estava na frente da porta, tremendo levemente com a presença de Paulo.

- Er... bom... o Thiago deixou cair isso... no vestiário – disse.

- O que é isso? – indagou, pegando o pacotinho de pano na mão.

- Eu não sei – disse.

- Eu entrego para ele. Agora some – disse.

- Er... bom... ele... eu posso falar com ele? – indagou, receoso, tentando ver o interior do quarto.

De repente a porta do quarto foi puxada para trás. Thiago estava usando sua calça jeans preta, ele estava descabelado, suado e vermelho. Anderson olhou para o estado do seu amigo e depois olhou para Paulo, já imaginando o que devia ter acontecido.

- “Pobre Thiago...” – pensou o garoto.

- O que você achou? – Thiago indagou.

- Isso – disse, apontando para o saquinho de pano.

Thiago pegou o objeto na mão e olhou com atenção.

- Não é meu – disse – acho que deve ser de outra pessoa.

- Acho que deve ser mesmo, vou levar nos achados e perdidos – disse – e Thiago, eu posso falar com você?

- “Esse pirralho está tirando com a minha cara” – Paulo pensou por um instante. Será que ele não havia dado o recado direito? Ele não ia deixar Thiago sair do quarto. Ele era seu agora. Ele mandava. E ele não ia sair com um cara que ele julgava idiota.

- Pode ser – Thiago disse, passando a mão por seus cabelos negros, jogando-os para trás.

Thiago deu um passo à frente, pronto para sair do dormitório, mas sentiu o braço de Paulo fechar-se na sua cintura e antes que falasse alguma coisa, ele foi puxado para trás e jogado dentro do quarto. Thiago perdeu o equilíbrio e acabou caindo sentado no chão. Paulo fechou a porta atrás dele e deu um passo para frente, passando sua mão pelo queixo magro de Anderson.

- Se quiser sair com ele, peça permissão para mim. O mesmo se quiser falar, olhar ou sequer falar um mísero “bom dia” – disse, deslizando sua mão até o pescoço de Anderson, apertando-o levemente – eu acho que você precisa de um tratamento especial. E eu não ligo para seus irmãos idiotas. Eu vou falar com Willian, Gabriel e os demais para darem um trato em você.

- Não... não... precisa – disse, começando a tremer levemente.

- Ah, eu acho que você está precisando sim – disse – eu mesmo daria, mas agora eu estou ocupado, como pode notar. Mas amanhã mesmo você será muito bem tratado.

Anderson começou a suar frio, ele tentou pedir desculpas, mas Paulo virou-se de costas e adentrou no quarto, trancando a porta logo em seguida. Ele mirou o garoto que ainda estava sentado no chão, com os braços cruzados e uma cara emburrada.

- O pagamento seria... eu não ter voz? Ação própria? – indagou.

- Exatamente. Eu escolho seus amigos, com quem você fala e o que você fala – disse – justo não?

- E com quem eu posso falar, meu senhor? – indagou com irritação.

- Com qualquer pessoa, mas quando estiver comigo, deixe que eu respondo por você. Mas como eu vou estar com meu grupo, você poderá agir como quiser.

- Quer dizer que eu posso fazer o que quiser se você não estiver por perto? – indagou, ficando indignado.

- Sim – disse – mas se algo me irritar, a gente cancela o nosso acordo e eu não fico mais com você. Entende?

- Claro. Claro... agora entendi. Apenas tenho que me mostrar obediente perto do meu dono – disse.

- Você é tão esperto. Ah, se todos fossem assim – disse, com um largo sorriso no rosto. Ele caminhou pelo quarto, passando por Thiago, indo até sua mesinha que ficava ao lado da cama, pegando seu maço de cigarros, retirando um cigarro e o acendendo com seu isqueiro em seguida. Ele deu uma longa tragada e se debruçou na janela, olhando os rapazes andando pelo pátio.

Thiago aproximou-se da janela, querendo ver as pessoas daquele colégio, vendo que alguns garotos estavam sentados na frente da escadaria do dormitório, conversando. Alguns garotos se beijavam sem nenhum pudor na frente de todo mundo.

Continua...

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e ai ryan benson, tem uma resposta?

Comentários

Há 1 comentários.

Por Ryan Benson em 2014-05-25 03:24:07
Ja sei!! Gabriel=Kirios não é?! Kkkkk lembrei na hora!!