Capitulo 09

Parte da série Três Paixões

gente me desculpa pela demora depois explico pra voces a demora

lino : estou gostando muito da sua serie, principalmente sobre o Matheus e o Max, e estou muito feliz que estaja gostando do meu tbm

Ryan: voce eu tenho a agradecer a cada comentario, que é muito importante pra mim

Gatinho07: tive que parar de postar por motivos maiores o vida de garotos

Lucas&Bruno: muito obrigado por estar acompanhado

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Eu me levanto num só pulo – Paulo não é nada disse que você está pensando

Há não, então me explica, o que o meu noivo está fazendo com outro homem, ainda mais ele – ele falou apontando para o Mateus

Para Paulo, você tem que acreditar em mim – eu falei indo em sua direção

Acreditar em que? – ele perguntou – você me deixou plantado na sua casa e saiu sem me dar satisfações, e quando eu vou atrás de você eu te vejo abraçando ele – ele falou – e o beijo, deu tempo ou eu atrapalhei? – ele perguntou

Aquilo me subiu na cabeça que eu não me aguente e dei um tapa na cara dele – eu te odeio – eu disse entre lagrimas, e sai correndo, deixando o Paulo e o Mateus para traz eu só queria correr, e correr e nunca mais parar, tudo bem eu dei um beijo no Mateus, mais foi uma forma de agradecimento pelo o que ele fez por mim anos atrás, assim que eu paro de correr eu paro de frente a uma mansão enorme, quando ouço alguém gritando “SOCORRO” eu conhecia aquela voz, ela era realmente escandalosa – Ludmila? – eu falei, resolvi tocar a campainha mais ninguém atendia então resolvi entrar na casa em silencio, o muro tinha uns 3 metros de altura, foi difícil subir mais consegui, quando estava chegando perto das portas do fundo eu escutei

Cala a boca patricinha senão você vai morrer aqui mesmo – dizia um cara encapuzado apontando uma arma para a cabeça da Ludmila, e ela já estava chorando de tão apavorada

Se eu entrasse na casa pela porta provavelmente ele me veria então decidi escalar a parede da casa, eu tinha visto uma janela aberta, assim que entrei no quarto percebi que era da Ludmila por que era todo rosa, eu fui até a porta e abri a porta bem devagar, quando vi que tinha um homem no corredor que dava para a escada, então tive que pensar o que eu faria, tive uma ideia, coloquei meu plano em pratica, peguei um vidro de perfume da Ludmila e fiquei atrás da porta, por sorte tinha um bastão de baseball, eu até achei estranho no começo mais agradeci por ter ele ali, eu peguei o vidro de perfume e quebrei ele na parede que ficava de frente para a porta, assim que eu jogo escuto passos vindo em direção do quarto, a porta começa a ser aberta devagar, o meu coração batia como um tambor, eu estava com medo, mais eu tinha que salvar ela, então eu vi quando a cabeça daquele homem entrou no quarto mais alguns passos que ele deu eu o acertei em cheio na cabeça, ele caiu no chão e eu o arrastei para dentro do quarto, resolvi procurar em sua roupa se tinha alguma identificação, mais nada, eu só encontrei uma arma de dardos tranquilizantes e a arma de fogo que estava em sua mão, eu peguei as duas, a de fogo coloquei na minha cintura e a outra eu fiquei comigo, sai do quarto, fui andando calmamente até o começo da escada chegando lá percebo que tem dois caras na sala, não tinha como eu acertar um sem chamar a atenção do outro, resolvi usar o mesmo truque que eu fiz com o primeiro, provavelmente subiria só um para saber o que seria aquele barulho, e dito feito, assim que eu bato com o taco no assoario e sobe um dos assaltantes, eu tinha me escondido atrás de uma planta que tinha ali, assim que eu o conseguia ver completamente, mirei nele e o acertei com um dos dardos, com o barulho dele caindo no chão, chamou a atenção do outro e ele subiu a escada também, assim que ele viu seu parceiro caído no chão ele ia descer as escadas para chamar outros comparsas, e antes dele se virar eu o acertei com o cabo da arma e ele caiu desmaiado, então eu desci a escada, chegando lá em baixo não vi mais ninguém, provavelmente estariam na cozinha como tinha visto antes, segui até lá em silencio, quando olhei para dentro, dava para ver totalmente quem estava ali, era a Ludmila, Naty, André e o Napo, fui entrando bem devagar, os quatro me viram entrar e ficaram sem falar nada, o cara estava de costa, então peguei a arma apontei para ele a apertei o gatilho, mais ela não funcionou, tinha acabado os dardo – droga usei só um – pensei comigo, e com o barulho do gatilho, o ladrão se vira e atira contra mim, ele me acerta de raspão no ombro e eu caio no não atrás de um balcão que tinha ali – agora é o meu fim – eu pensei, dava para ouvir os passos dele vindo em minha direção , quando me lembrei da arma de fogo que estava na minha cintura, claro eu não queria usar era ele ou eu, então eu peguei ela, quando eu olhei para o rumo da sala dava para ver um espelho onde mostrava o bandido chegando mais perto, eu sai de fininho pelo o outro lado do balcão sem ele ver, quando eu termino de rodear o balcão, eu o vejo por trás então resolvo atirar em sua perna, assim que o acertei ele caiu no chão, eu peguei uma tigela grossa de vidro, que tinha no balcão e acertei na sua cabeça, mais o vidro era tão grosso que não quebrou, eu até pensei que poderia o ter matado, mais eu veria isso depois, eu me virei para os outros quatro presentes e perguntei – vocês estão bem? – eu perguntei desamarrando eles

Nossa Thiago, nunca senti tanta felicidade de te ver – falou a Ludmila logo que eu a soltei

Há, obrigado – eu respondi

Thiago ele te acertou – falou a Naty

Isso? Não foi nada – eu falei

Como não Thiago, dá só uma olhada, vem vamos no banheiro fazer um curativo – falou a Ludmila me ajudando a levantar

E eles? – eu perguntei apontando para os bandidos

Nós cuidamos deles – falou Naty, André e Napo juntos

E assim subimos a escada, quando entramos no banheiro ela rasgou a manga da minha camisa e limpou o local, fez um curativo – obrigado Ludmila – eu falei assim que ela terminou

Eu que tenho que agradecer, se não fosse por você eu não sei o que seria de mim agora – ela disse meio que chorando

Então? Amigos? – eu perguntei estendendo a mão para ela

Não – ela respondeu – olha eu te agradeço por ter me salvado, mais além disse você é meu maior rival, tanto cantando quanto em popularidade, você mal chegou no Studio e já é super popular, e além do mais o Leon terminou comigo por culpa sua

Mais? – eu perguntei só que ela me interrompeu

Mais nada, agora dá o fora da minha casa – ela falou me empurrando para fora do banheiro

Chegando na sala eu vejo os quatro bandidos amarrados um no outro, a Ludmila me leva até a porta e me coloca para fora sem nem me dizer tchau, já do lado de fora do portão, eu começo a andar sem rumo, eu tinha até me esquecido dos meus problemas de verdade, quando escuto meu nome

Thiago! Thiago! – era o André

Eu parei e olhe para trás esperando ele chegar até mim – oi André? – eu perguntei

Oi, eu queria te agradecer pelo o que você fez por nos hoje – ele falou

Não foi nada – eu falei, eu olhei bem para ele e vi que não era só isso que ele queria me falar – o que você quer me falar?

É como você sabia que eu tenho mais alguma coisa para falar? – ele perguntou

É sei lá, simplesmente sei, mais me fala o que você quer?

Eu queria te falar sobre o Leon, Thiago eu nunca vi meu amigo do jeito que ele está agora, ele mudou, ele sempre se achava superior aos outros, igual a Ludmila, mais depois que ele te conheceu, ele se tornou outro, está mais feliz, mais gentil – ele falava

Tá André, mais por que você está me contando isso? – eu perguntei

Por que ele pode até estar feliz de estar perto de você, mais ele está sofrendo de não poder te você junto dele – ele falou

Eu não sei o que fazer para ajuda-lo sem magoar ele – eu respondi

Eu queria que você fosse conversar com ele, você topa? – ele perguntou

Olha eu não sei, já estou com muito problema com o meu noivo, e se eu me encontrar com o Leon agora as coisas podem piorar – eu respondi

Mais eu não estou dizendo para você dar esperanças para ele, eu só quero que você converse com ele – falou ele

Tudo bem, onde ele está agora? – eu perguntei

Deve estar na casa dele, a última vez em que nos falamos ele estava compondo uma música – respondeu o André

Então vamos até lá – eu falei e André concordou e fomos em direção a casa de Leon que não era muito longe, chegando em frente à casa dele o André toca no interfone e a voz de um homem surge

Sim? – perguntou ele

Seu Jorge sou eu André – falou o André

A sim, pode entra – assim que ele falou o portão se destrancou

Passamos pelo jardim até chegar na porta de entrada e quando estávamos chegando a porta se abre – boa tarde – ele fala – e quem é esse rapaz André – ele perguntou apontando para mim

Há esse é o Thiago, uma amigo nosso do Studio – respondeu ele

Hãm, você é o filho da Rosangela, eu estou trabalhando com ela em uma obra da prefeitura – ele disse estendendo a mão para mim apertar – meu nome é Jorge

Muito prazer em conhecer o senhor – eu respondi meio tímido, nossa como ele se parecia com o Leon, tinha em torno de 45 anos, mais não tinha nenhuma ruga no rosto, tinha os olhos castanhos como os do Leon, até o penteado do cabelo era o mesmo, meio rebelde

Seu Jorge o Leon está? – perguntou o André

Está, tá lá no quarto, pode subir, na verdade desde que ele chegou se trancou no quarto e não desceu nem para almoçar, já não sei mais o que eu faço para arrancar ele de lá – ele falou

Pode deixar eu tenho um plano – disse o André olhando para mim

Então podem subir, o que vocês estão esperando, vão subam – ele falou no tom de brincadeira

E assim subimos, o André na frente e eu atrás, assim que chegamos em uma porta o André parou eu falou que iria deixar eu conversar sozinho com ele e então ele desceu para a sala, eu bati na porta mais ninguém respondeu, então resolvi abrir, assim que eu abro, encontro o Leon deitado na cama com o violão e um caderno de notas ao seu lado, quando cheguei mais perto, eu peguei seu caderno para ver a letra da música que ele estava compondo

PODEMOS

No soy ave para volar,

Y en un cuadro no se pintar

No soy poeta escultor.

Tan solo soy lo que soy.

Las estrellas no se leer,

Y la luna no bajare.

No soy el cielo, ni el sol...

Tan solo soy.

Pero hay cosas que si sé,

Ven aquí y te mostraré.

En tu ojos puedo ver....

Lo puedes lograr, prueba imaginar.

Podemos pintar, colores al alma,

Podemos gritar iee eê

Podemos volar, sin tener alas...

Ser la letra en mi canción,

Y tallarme en tu voz.

No soy el sol que se pone en el mar,

No se nada que este por pasar.

No soy un príncipe azul...

Tan solo soy.

Pero hay cosas que si sé,

Ven aquí y te mostraré.

En tu ojos puedo ver....

Lo puedes lograr, (lo puedes lograr...)

Prueba imaginar.

Podemos pintar, colores al alma,

Podemos gritar iee eê

Podemos volar, sin tener alas...

Ser la letra en mi canción...

No es el destino,

Ni la suerte que vino por mi.

Lo imaginamos...

Y la magia te trajo hasta aquí...

Podemos pintar, colores al alma,

Podemos gritar iee eê

Podemos volar, si tener alas...

Ser la letra en mi canción...

Podemos pintar, colores al alma,

Podemos gritar iee eê

Podemos volar, si tener alas...

Ser la letra en mi canción...

Y tallarme en tu voz.

Que música mais linda – eu penso comigo mesmo, quando eu me levando ainda segurando o caderno cai um papel de dentro e eu me abaixo para pegar, assim que eu pego eu vejo que é uma foto minha, mais o esquisito é que naquela foto eu tinha 6 anos, foi tirada no auditório da minha primeira escola quando eu estava ensaiando com meu amigo o Luiz, que por coincidência foi o primeiro dia que eu conheci o Mateus, eu torno a me sentar na cadeira e fico olhando a foto, nem percebo que Leon estava acordando

Thiago? – ele perguntou assustado

Oi Leon – eu falei sem olhar para ele

O que você está fazendo aqui? E o que aconteceu no seu braço? – ele perguntou, me fazendo lembrar do braço e consequentemente da dor

Eu vim conversar com você e o braço eu levei um tiro de raspão – eu respondi olhando para ele

Mais você está bem? Precisa de alguma coisa? – ele perguntou preocupado

Eu preciso de uma coisa sim – eu respondi

O que? – ele perguntou

Saber como você consegui essa foto – eu falei virando a foto para ele

Como você a conseguiu? – ele perguntou

Eu que te pergunto, como você conseguiu?

Eu estava conversando com o meu tio sobre você, onde você morava, que por coincidência morava lá também, ele é produtor musical, quando eu falei quem era você ele me disse que te conhecia só precisava de uma confirmação ai eu mostrei uma foto sua que tem no meu telefone, e ele teve a certeza de ser você – ele respondeu

Não me diga que o seu tio é o Théo? (Théo foi o produtor que apresentou eu e o Luiz para a cidade como cantores mirim) – eu perguntei curioso

Sim – ele respondeu meio desconfiado

Mais e essa foto, eu nem sabia que ela existia – eu falei

Meu tio guardou por que ele gostava muito de você mais o garoto que estava do seu lado, que eu acabei cortando a foto – ele falou

Você ainda tem a parte com ele? – eu perguntei

Eu joguei no lixo – ele disse se levantando e indo em direção ao lixo – ainda deve estar aqui.....achei – ele disse me entregando

Assim que eu juntei as duas fotos eu senti uma felicidade tão grande, por que ele era meu melhor amigo, e eu ainda era apaixonado por ele, mais depois me veio uma sensação de raiva com tristeza eu amacei a foto, e comecei a chorar baixinho

O que foi Thiago? Por que está chorando? – o Leon me perguntou passando o braço pelo meu ombro

Esse foi o primeiro menino que eu amei, na verdade nessa foto eu já o amava, ele foi meu melhor amigo, mais por culpa dele eu tive que ir embora da minha cidade – eu respondei já chorando de raiva

Mais o que foi que ele fez? – perguntou ele

Eu preferia não falar nisso – eu falei e ele consentiu com a cabeça

Vamos fazer assim, já que você está aqui nós poderíamos praticar nossas falas, o que acha? – ele perguntou com um sorriso tão bobo que eu acabei rindo junto

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NARRADO POR LEON/MARCELO

Quando abri a porta da minha sala dei de cara com um garoto segurando um copo de café que derrubou tudo na minha camisa e também caiu nos papeis que estavam em suas mãos. Quando olhei pra ele vi um garoto assustado e com os olhos azuis piscina arregalado olhando pra mim, ele era mais baixo que eu, devia ter 1, 70 de altura e o cabelo preto arrepiado, quando olhei para a minha camisa eu vi que agora ela estava manchada de café com sabor de avelã.

- Olha o que você me fez seu incompetente - eu disse soltando fogo pelas ventas

- Desculpe senhor, na hora que eu ia bater na porta você saiu - quando ele disse aqui me irritou mais ainda

- Está me dizendo que a culpa foi minha? - eu perguntei sarcástico

- Não senhor imagina - ele disse tremendo

- Algum problema Marcelo? - perguntou minha chefe Silvia

- Sim, olha o que esse garoto me fez - eu disse irado - quem é ele?

- Seus novo assistente - ela disse sorrindo. Quando ela disse eu e o garoto nos assustamos na mesma hora. Era só o que me faltava...

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Péssimo jeito de se conhecer – eu digo rindo

Bota péssimo nisso – diz o Leon chegando perto de mim e olhando nos fundos dos meus olhos – até me lembra do dia em que eu te conheci – ele diz ficando colado em mim

Eu me afasto rapidamente – vamos continuar? – eu pergunto

Vamos – ele responde meio envergonhado

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Capítulos depois André estava ensaiando junto

NARRADO POR LEON/MARCELHO

- Como ele teve coragem de voltar para o outro namorado? - Eu disse dentro do carro voltando da visita com o cliente.

- Ele deve ter tido um motivo né Marcelo? - Disse Matheus calmo como sempre - primeiro você disse que ele tina sido expulso de casa no domingo anoite e... Droga. - Ele disse como se tivesse lembrado de algo.

- O que foi? - Eu perguntei sem entender.

- Ontem você procurou a chave extra no vaso para me dar caso você não tivesse em casa certo? Mas você não achou, e você disse que ele foi embora da casa dele no domingo. Quais são as chances dele ter ido na sua casa e ter pegado você dormindo abraçado comigo?

Na mesma hora que ele me perguntou aquilo eu freie o carro na hora e outro buzinou atrás.

- Caramba Marcelo quer me matar do coração?

- Mas é claro, tudo faz sentido agora, foi esse o motivo dele não ter atendido minhas ligações.

- Eu não sei como meu irmão foi namorar com você, na escola você era o cara mais zuado pelos nerds amigos do David por ser apenas bonito e não ter celebro.

- Pera aí, seu irmão me xingava? - Eu perguntei realmente ofendido.

- kkkkkkkkkkkkkkkk, ele que colocou seu apelido de cérebro de ameba. - Ele disse rindo muito.

- Quando eu sonhar com o Davi de novo ele vai ver só uma coisa. - Eu disse para mim mesmo.

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Leon vamos fazer a parte que o Matheus vai conversar com o Mauricio e o Marcelo vai para o banheiro e encontra o David – falou o André

Pode ser – respondeu o Leon

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Fui ao banheiro, tirei a água do joelho e lavei o rosto. Eu me sentia muito culpado com o que eu fiz com ele, e ainda por cima eu quase joguei tudo para o alto com ciúmes do "namorado" dele. Quando eu já ia sair do banheiro eu percebi que a porta estava trancada, eu comecei a bater e chamar alguém, mas ninguém aparecia ou dava sinal de vida, as luzes começaram a piscar e quando eu olhei para traz David estava lá.

- AAAHHHAAAAA. - Eu dei um pulo para traz.

- VC É UM RETARDADO MARCELO. - Na hora que ele gritou as luzes do banheiro piscaram mais uma vez - meu irmão?

- O que você queria que eu fizesse?

- Não dormiria com ele na sua cama.

- Nossa cama, nossa cama...

- Que nossa cama o que? Coloca uma coisa na sua cabeça, eu morri Marcelo. Você tem que colocar isso na sua cabeça.

- O que você acha que eu estou fazendo David?

- Faça direito seu asno, por isso que eu coloquei seu nome de cérebro de ameba, anta. - Ele diz bravo.

- Fica falando essas coisas, que daqui a pouco você vai para o inferno. - Eu digo sorrindo e ele faz cara feia.

- Só quero que você vá pedir desculpas e estender a sua mão para ele, por que você só sabe falar em termino e o quanto ele foi irresponsável, mas não se preocupou dele estar passando por um momento difícil. - Quando ele disse isso eu fiquei com a consciência pesada.

- você tem razão, eu vou falar com ele e me desculpar...

- Que bom. - Ele diz sorrindo e começa a desaparecer - e de um jeito no Matheus senão eu vou fazer você sonhar com baratas. - Quando ele disse isso eu me arrepiei todo, o que eu mais tinha medo nesse mundo era barata, uma fobia de criança.

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Quando eu parei de pensar na morte da bezerra, eu sai do banheiro para ir na minha sala conversar com o Mau, quando eu cheguei lá ele ainda estava de cara feia, acho que o Matheus não ajudou muito não, ou piorou a situação. Quando Mau me viu ele passou por mim e fechou a porta da sala, ele foi se aproximando e me deu um beijo calmo e sereno, não queria sair dos seus braços nunca mais.

- Eu fiquei com tanto medo de você não me querer mais. - Eu disse abraçando ele mais forte.

- Eu quero me descu... - Eu o interrompi.

- Eu que tenho que me desculpar, primeiro por não ter ficado do deu lado com que rolou na sua casa, segundo por quase ter jogado tudo para o auto e terceiro por ter dormido na mesma cama que o Matheus.

- Não precisa pedir desculpa por isso, o Matheus me explicou tudo, sobre o David e que ele ficou muito abalado com a notícia. - Ele disse fazendo carinho no meu rosto.

- Quer almoçar comigo? - Eu perguntei.

- Não precisa nem pedir. - Ele diz sorrindo e me dando outro beijo.

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Revisamos as nossas partes no roteiro até o capitulo nove e ali ficamos conversando, comemos pizza, tomamos sorvete, quando percebi que meu celular estava no silencioso, eu tinha colocado quando entrei na casa da Ludmila, quando eu vi tinha 317 chamadas da minha mãe, 115 do Paulo, e 22 do Mateus, resolvi ligar para a minha mãe

Alo? – ela perguntou preocupada – Thiago onde você está?

Calma mãe, eu vim para a casa do Leon, ensaiar para o seriado que vamos protagonizar – eu respondi

Mais por que você não me atendeu quando eu liguei? – ela perguntou brava

Por que o celular estava no silencioso, então eu não vi – eu respondi

Thiago o Paulo Henrique quer falar com você vou passar pra ele – ela falou passando o telefone

Thiago onde você está, por que você não me atende? – ele perguntou mais eu não respondi e desliguei

Está tudo bem? – perguntou o seu Jorge chegando na sala

Está sim, é que eu discuti com o meu namorado, e não quero ter que ver ele – eu respondi

Sabe o que eu fazia quando tinha a sua idade, eu me afastava por alguns dias, e deixava a cabeça esfriar para não fazer nada que vá se arrepender mais tarde, ou seja vai pra casa descansa, e amanhã você conversa com ele – ele disse calmamente

Ai que está o problema, ele está morando na minha casa – eu falei

Hum ai eu não posso te ajudar – ele falou meio de um modo engraçado que me fez rir

Bom acho que eu já vou – eu disse subindo as escadas, logo o Leon desce as escadas

Mais já? – ele perguntou

Sim, está ficando tarde eu passei a tarde inteira aqui e minha mãe está quase arrancando os cabelos fora – eu respondi

Então deixa que eu te levo – falou o Leon

Não precisa, eu vou a pé mesmo, eu quero andar um pouco – eu falei

O Leon chegou perto de mim, pegou na minha mão – você tem certeza? Não prefere mesmo que eu te leve? – ele perguntou meio que fazendo bico, aquilo foi hilário parecia até que estávamos namorando

Tenho sim, agora eu vou indo – eu disse me despedindo de todo mundo, eu sai na rua e estava realmente deserta então fui em direção da minha casa, andei quase uma hora por que eu não queria encontrar todo mundo acordado, eu entrei de fininho cheguei no meu quarto o Paulo Henrique já estava dormindo, eu então abri o guarda roupa peguei um jogo de cama, e algumas roupas e sai do quarto desci até a sala deixei as coisas lá e fui para o banheiro social e tomei banho lá mesmo, assim que eu abri a porta eu dei o maior grito de susto que deve ter acordado a casa inteira.............