Vidas Opostas – EPISÓDIO 13: SOZINHO

Parte da série Vidas Opostas

NA PRIMEIRA PARTE DA TEMPORADA DE VIDAS OPOSTAS…

Gustavo: AAAAA!!! – Ele urrava pois tinha gozado no cú de Anderson.

Gustavo: Tá vendo bebê. Não é tão difícil assim. É só fazer do meu jeito.

Anderson: PARA COM ISSO! Eu não amo você, não sou seu bebê, e não vamos ficar juntos.

Gustavo: Claro que vamos. Desculpa, mais esse é a única maneira.

Anderson: Não, não vamos.

Gustavo: Você ainda vai ver que estou coberto de razão.

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Gustavo: Que foi vai defender o namoradinho?

Anderson: Fica fora disso Samuel.

Gustavo: Ouviu seu amorzinho né, não se mete.

Samuel: O que foi isso? Por que tá deixando ele te tratar assim? E por que está me tratando assim?

Anderson: Nada cara. Só não estou afim de briga.

Samuel: É sobre mim não é? Fala!!!

Anderson: Não. Agora tenho que ir.

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Talles: Hum. O famoso Anderson. Se está à procura do meu priminho é perca de tempo.

Anderson: Por que?

Talles: Ele está indo embora. E pediu pra eu te avisar que ele te odeia, pois você o tornou o que ele mais odiava. Que você não passa de uma bichinha mal amada e espera que você sofra muito amando um cara que não quer nada contigo. E deseja não ter que te ver nunca mais na vida dele.

Anderson dá as costas e Talles fecha a porta e diz:

Talles: Eu disse que você ia ver comigo não foi priminho. – Ele segurava a carta que Gustavo deixou junto com as composições.

Anderson ia embora pra casa chorando.

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WOULDN’T CHANGE A THING – DEMI LOVATO FT. JOE JONAS (ABERTURA DA SÉRIE)

Vidas Opostas – EPISÓDIO 13: SOZINHO

12 DE AGOSTO DE 2012 – COLÉGIO CASTELLAR

Anderson não parava de pensar em Gustavo, mesmo um mês depois do seu desaparecimento misterioso. O garoto estava em seus pensamentos porquê de alguma maneira ele sabia que o Talles não estava dizendo a verdade, porém, incomodava-o também, o fato de Gustavo ainda não buscar notícias dele.

Mariana: Ei! Não precisa esconder nada de mim, você sabe disso. E tem pessoas preocupadas com você.

Anderson: Preocupadas? Comigo? – Ele sorri ironicamente.

Mariana: Sim Anderson. Para de se fazer de vítima uma vez na vida caramba.

Anderson: É o seguinte. Se vocês estão realmente “preocupados” comigo, qual o problema de respeitar meu momento?

Mariana: Para de agir igual menininha. Daqui a pouco é o intervalo, conversamos melhor depois.

Bárbara e Valentina se entreolham, possivelmente concordando com o que Mariana havia falado com Anderson.

Anderson: Vai dizer que vocês também concordam com ela?

Bárbara: Claro. Desde de a volta ás aulas você não conversa nada com ninguém.

Anderson: Falar o que meu Deus?

Bárbara: Você não brinca, não sorri, não conversa direito e vive com a cabeça no mundo da lua.

O sinal para o intervalo toca.

Anderson: Amém. Agradeço a preocupação meninas. Mas não tem nada de errado comigo, eu apenas acho que devo ficar um pouco na minha. É só isso.

Não. Definitivamente não era só isso. Anderson estava se afastando de todos os seus amigos desde o início das férias. O sumiço de Gustavo era o principal fator responsável, mas o fato de saber que Samuel não é mais o mesmo incomoda-o também.

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PÁTIO DO COLÉGIO

Mariana: Anderson.

Anderson: Fala.

Mariana: Dá pra você conversar comigo agora?

Anderson: Já disse que estou legal. Fica tranquila que só preciso pensar alguns dias e tudo volta a ser o que era.

O garoto já estava cheio de tantas perguntas e de tanta insistência em relação ao seu bem estar.

Mariana: Ok. Quando quiser conversar é só me procurar.

Anderson: Pode deixar. – Ele sorri e abraça a amiga.

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CASA DE TALLES

Talles havia se mudado da casa de Gustavo e o levou para morar junto com ele. Os pais de Gustavo autorizaram porque o garoto disse que queria mudar para um colégio técnico que era próximo à casa do primo.

Talles: Ué! Por que você não foi à aula?

Gustavo: Vai fingir que é meu pai agora?

Talles: De certa forma sou né. – Ele sorri. – Estou cuidando de você agora.

Gustavo: Você acha mesmo que o que está fazendo é cuidar?

Talles: Chega de perguntar, ok? Nós dois sabemos que é melhor assim, e eu não te forcei à nada.

Gustavo: Precisava fazer ele ter mais ódio ainda de mim?

Talles: Você me pediu pra afastar ele de você e vice versa. Foi o que eu fiz.

Gustavo sabia que a paixão que Anderson tinha por Samuel era maior. Ele precisava se afastar porque queria transformar sua imagem, já que apenas assim, iria conquistar o amor de sua vida. Então pediu ao primo que procurasse uma forma de isso acontecer, porém Talles pretendia outras coisas em cima disso.

Gustavo: Respondendo à sua pergunta eu tenho aula só durante à tarde hoje.

Talles: Ótimo. Vou sair e não tenho hora pra voltar.

Talles vai para o seu quarto e faz uma ligação.

(Telephone – Lady Gaga ft. Beyoncé)

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COLÉGIO CASTELLAR – DIA SEGUINTE

Samuel não se divertia com seus amigos há muito tempo. Durante o caminho para o colégio todos brincavam e zoavam e ele observava-os de longe. Não se sentia excluído porque sabia que isso não era culpa dos meninos, mas sim dele, agora o motivo era desconhecido e ele precisava saber porque se sentia tão solitário e tão desmotivado assim.

Anderson: Bom dia. – Anderson passa por ele, cumprimenta-o e continua caminhando.

Samuel: Bom dia. – Ele olha despercebido, mas aí se dá conta de uma coisa. – Já sei com quem posso conversar.

Samuel apressa o passo e alcança Anderson.

Samuel: Anderson! Me espera.

Anderson: Pode falar.

Samuel: Eu preciso muito conversar contigo. Só você pode me ajudar.

Anderson: Você já está falando. – Ele sorri como se estivesse desinteressado.

Eles chegam ao colégio.

Samuel: Vamos sentar ali pra conversar então. Prometo ser rápido.

Samuel: Bom, eu me afastei muito de você não foi?

Anderson: Você é estranho Samuel. Muda o tempo inteiro.

Samuel: Por que diz isso?

Anderson: Continue falando, depois eu digo o que acho.

Samuel: Todo mundo está distante de mim. Não sei o que eu...

Anderson: Espera um pouco. Primeiro você diz que se afastou, agora diz que estamos distantes de você.

Samuel: Você entendeu.

Anderson: Não, eu não entendi. Olha, um dia você me defende, no outro joga pedras em mim e me julga como muitos dos seus amiguinhos fazem. Aliás, cadê eles? Agora que te abandonaram você corre atrás da gente?

Samuel: Eu sei que fui um completo idiota. Só quero que as coisas voltem a ser como eram.

Anderson: Papel amassado não tem conserto. Você nunca enxerga quem se preocupa com contigo de verdade e insiste em correr atrás justo das coisas que geram incertezas pra você.

Samuel: Não precisa ser tão ignorante comigo cara.

Anderson: Para de se fazer de vítima. Você só pensa em si mesmo e quer todo mundo aos seus pés. Igual seus amiguinhos. Quer saber? Pede ajuda pra eles, não serei eu quem irá te ajudar dessa vez.

Samuel: Deixa de ser bobo. Estou pedindo desculpas e pedir sua ajuda pra me tornar de volta o que eu era.

Anderson: Sabe. Em outros tempos eu faria tudo o que você quisesse, porque você era meu amigo de verdade. Mas só quem pode te ajudar a voltar a ser o que era, é você mesmo.

Samuel: Espero que não seja tarde.

Anderson: Não estou te julgando. Porque estaria me igualando ao nível dos seus amiguinhos. Só quero que perceba o estrago que está fazendo.

Anderson pega sua mochila, sai e esbarra em Erick que avista Samuel pensativo no banco.

(Never Gonna Be Alone - Nickelback)

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CENTRO DA CIDADE (NOITE) – 15 DE AGOSTO DE 2012

Talles caminha numa rua um tanto deserta. A madrugada se aproximava e sua busca era cada vez mais frenética até que é interrompida quando ele avista uma homem que aparentava ter a sua idade. Pele morena clara, cabelo undercut preto, altura mediana e com uma regata que valoriza seus músculo, que por sinal, eram muito bem distribuídos.

Ele observa Talles que estava praticamente em transe, desejando o corpo do jovem rapaz de longe. Aos poucos ele se aproxima receoso porém cheio de vontades.

Rapaz: Oi gatinho. – Ele sorri, olha pra barriga, levanta a camisa até a altura do estômago e aperta o pau, que estava bem visivelmente duro e evidente na sua calça. – Já estava com saudades, você sumiu.

Talles: Estou trabalhando muito e agora cuidando de um primo meu.

Rapaz: Primo? Ele é novinho?

Talles: Dezesseis anos.

Rapaz: Hum! – Ele enfia a mão nas calças e aperta ainda mais o pau, expressando grande excitação. – Espero que ele seja tão gostoso quanto você, tenho certeza de que já se pegaram. Qualquer dia desses traz ele pra fazermos um ménage, te garanto um bom desconto e bastante prazer.

Talles: Claro. Agora podemos ir? Não posso demorar.

Eles entram para um motel discreto ali, naquela mesma calçada.

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CASA DE ANDERSON

Anderson estava em seu computador, aquele horário era perfeito pra uma boa punheta. Ele acessa alguns sites de pornô gay e então encontra um vídeo de dois caras europeus:

(O rapaz saia do banho e o amigo, que esperava no sofá, percebe que ele está de rola dura e fica olhando fixamente, se excitando logo em seguida. Logo, o outro brinca dizendo “Quer um pouco?”, deixando-o constrangido e calado.

Já sem a toalha, para a loucura do amigo, o cara coloca um DVD pornô e senta no sofá ao lado dele. Durante alguns minutos os dois ficam só na punheta, mas então eles se entreolham e um começa a chupar o outro.

Após uma gostosa mamada, o amigo tímido é colocado de quatro no sofá e é fodido por um delicioso tempo. Eles voltam a se sentar no sofá e bater punheta, gozando em suas barrigas malhadinhas e se beijando loucamente.)

Anderson acariciava todo o seu corpo, já pronto pra jorrar alguns jatos de porra. Ele solta alguns suspiros de prazer, goza, se limpa e vai deitar.

Sem sono, recorda-se da vez que ele e Gustavo foderam no banheiro do colégio.

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DIA SEGUINTE

COLÉGIO CASTELLAR

Anderson havia ficado a semana longe de todos assim como Samuel. Trocavam breves olhares e se cumprimentavam, mas a amizade não era como antes.

Anderson: Professora, vou ao banheiro.

Professora: Tudo bem.

Ele olha para Samuel que já o encarava e um sorri para o outro um tanto sem jeito.

Anderson precisava desabafar, precisava desabar, cair no choro ou gritar. Ele não aguentava esconder tudo o que sentia. O balde havia transbordado e a água precisava ser despejada depressa, ou do contrário ele próprio iria se molhar.

Ele entra no banheiro vai pra cabine onde havia ficado com Gustavo. Por mais que aquele lugar trazia algumas lembranças desagradáveis, era aonde de alguma forma ele se conectava com o garoto.

COLÉGIO DE GUSTAVO

Gustavo estava no ginásio para a aula de educação física, na qual era sua preferida e ele sempre participava. Mas além de não ter feito amigos no colégio novo e ficar a maior parte do tempo sozinho, sua paixão pelo futebol não era maior do que sua paixão por Anderson e o menino não saia de sua cabeça por mais que ele tentasse afastá-lo.

COLÉGIO CASTELLAR

Erick entra no banheiro, escuta um choro e percebe que é Anderson.

Erick: Anderson, é você?

Anderson: Sim, sim. Já estou saindo. – Diz já limpando as lágrimas.

Erick: Está tudo bem?

Anderson: Sim, está. – Ele lava o rosto, se olha no espelho e se direciona para a porta do banheiro.

Erick: Espera. Tenho que te falar uma coisa.

Eles vão para o pátio.

Anderson: Diga.

Erick: Você sente falta dele não é?

Anderson: De quem você está falando?

Erick: Não precisa disso. Estou falando do Gustavo.

Anderson: Ok. Ah cara, eu fui rude com ele e agora preciso dele aqui, comigo. Não aguento mais.

Erick: Você precisa se decidir. O Gustavo só foi embora pra não te ver sofrer e para não sofrer também. Fica com sua paixão platônica pelo Samuel ou do contrário vai tentar ser feliz com alguém que gosta de você verdadeiramente e que você também sente alguma coisa.

Anderson: Me pergunto todo dia porque não pode ser fácil assim. O Samuel precisa de mim.

Erick: E você acha que o Gustavo não? Você o tornou alguém melhor.

Anderson: Eu sei. Mas ainda guardo mágoa dele. Não precisava ser daquela forma.

Erick: Ele mostrou que está arrependido. Mas não vou ficar dando uma de cupido. Só queria que pensasse bem no que é melhor pra você mano.

Anderson: Eu preciso conversar com ele. Desde a Confraternização ele precisa saber de uma coisa e eu ainda não consegui dizer.

Erick: Me diz e eu tento passar pra ele.

Anderson: Não dá. Onde ele está cara? Por que ele está fazendo isso? Ele mandou o Talles me dizer coisas horríveis e o caderno não deixou me entregar.

Erick: Não confia em tudo que te falam. Uma coisa eu te garanto, meu amigo te ama e ele quer ficar com você. Mas não depende só dele.

Anderson: Preciso ir pra sala, ok. Se você conseguir falar com ele, avisa que existem coisas que ele precisa saber.

Erick: Fica firme velho. Vai ficar tudo bem. Até mais.

Anderson Até.

Erick: Ei!

Anderson: O que foi?

Erick: Toma. Eu não deveria fazer isso, mas não acho certo o que estão fazendo um com o outro. Esse é o número do Gustavo, pensa bem no que vai fazer.

Anderson fica sem reação, agradece Erick e vai pra sala.

(Onde você está? – Bruna Rocha ft. Renato Vianna)

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CASA DE TALLES E GUSTAVO - SABADO À NOITE (DUAS SEMANAS DEPOIS)

Talles estava bem vestido e pronto para ir à algum lugar. Suas atitudes eram bem suspeitas e não demorou muito para que Gustavo percebesse que algo estava errado.

Gustavo: Onde você vai?

Talles: Não te interessa.

Gustavo: Você não costuma sair muito, e ultimamente sai sem falar onde vai.

Talles: É sábado e eu não te devo satisfação da minha vida. Não tenho culpa se você não faz nada desde que mudamos pra cá.

Gustavo: Vai encontrar com algum macho?

Talles se enfurece com a pergunta e parte para cima do primo.

Talles: PARA DE ME FAZER PERGUNTAS SEU IDIOTA. NÃO VOU ENCONTRAR COM NINGUÉM.

Gustavo: Ei! Alguém está nervoso. Não precisa me esconder nada, você sabe que somos amiguinhos.

Talles: VAI SE FUDER MOLEQUE! CUIDA DA SUA VIDA. – Ele empurra Gustavo no chão e lhe dá um chute na perna. – Sou eu quem dito as regras aqui, você está comigo agora e aqui não pode pedir ajuda a ninguém. Sugiro que vá fazer algo de útil e quando eu voltar espero te encontrar dormindo feito a Bela Adormecida.

Gustavo vai para o seu quarto com lágrimas nos olhos, tranca a porta e deita na cama dando socos. Já Talles sai minutos depois.

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RUA DA CASA DE SAMUEL

Samuel estava sentado na calçada pensando sobre as coisas que Anderson tinha falado pra ele junto com seu primo Renan, irmão de Pedro.

Renan: Escutou o que eu te falei?

Samuel: Não cara, foi mal.

Renan: Sai dessa vida poxa. Tem dias que você não conversa com ninguém.

Samuel: Coisa minha, preocupa não.

Renan: Quem é a menina?

Samuel: Quem dera eu meu maior problema fosse esse.

Renan: Fala o que é então caralho.

Samuel: Mano, todo mundo se afastou de mim do nada e eu não sei mais o que eu faço.

Renan: Todo mundo se afastou ou você se afastou?

Samuel: Acho que fui eu mesmo cara, mas não foi de propósito.

Renan: Imagino que não seja mesmo.

Samuel: Tem alguém em especial que se afastou, mas acho que foi por causa das coisas que fiz.

Renan: Sabia que tinha menina na parada. – Ele sorri. – Você já conversou com ela?

Samuel pensa um pouco e responde: - Sim, já falei. Mas ela veio com quatro pedras na mão.

Renan: Então o jeito é correr atrás ué. Se não der certo depois de um tempo, desiste.

(California King Bed – Rihanna)

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CENTRO DA CIDADE

Talles caminhava próximo ao Parque Municipal da cidade e observava alguns caras se exibindo, todos garotos de programa.

Ele se aproximou de um dos rapazes e os dois começaram a conversar.

GP: Boa noite.

Talles: Boa noite. Tudo bem?

GP: Tudo. Estava com saudades.

Talles: Eu também. Vamos dar uma volta e depois ir para um lugar bacana?

GP: Vamos sim.

Eles caminham rumo à um motel e não demorou muito para que chegassem. Talles estava um pouco nervoso, apesar de não ser a primeira vez. Ao entrar no quarto, o garoto de programa lhe abraça por trás e lhe beija a nuca. Gustavo se arrepia e respira fundo de tanto tesão.

Talles: Desse jeito vou gozar rapidinho.

Em seguida o garoto vira-o e o beija loucamente. Os dois caem na cama e começam a tirar a roupa.

GP: Isso vai ser melhor do que eu pensava.

Talles: Com certeza. Com esse sotaque ainda, vou ir aos céus.

Aos poucos, o michê vai lambendo os pés de Talles devagar subindo no mesmo ritmo. De joelhos, ele tira a cueca do cliente, deparando-se com uma enorme pica.

GP: Nossa, é grande.

Ele sorri e logo cai de boca, chupando a cabeça do pau e às vezes passando pelas bolas, fazendo Talles suspirar feito louco. Talles contava algumas de suas aventuras com outros caras o que deixava o contratado com mais tesão ainda.

Talles: Eu adoro chupar o cara bem devagar, deixando ele doidinho com a minha boca quente no seu cacete duro e babado. Gosto também de comer o cara de quatro fazendo ele rebolar gostoso na minha vara piscando o cuzinho, além de sentir sua língua no meu rabinho.

Depois disso, rolou alguns minutos se sexo anal, uma penetração gostosa e versátil, satisfazendo os dois.

Após Talles gozar, os dois foram tomar banho, ficaram alguns minutos deitado e os gatinhos nem se deram conta do quanto a hora passou.

Talles: Cara eu preciso ir.

GP: Mas já? A gente pode fazer mais um pouquinho.

Talles: Desculpa, mas meu primo está me esperando e ele já está desconfiando demais.

GP: Tudo bem. Quando vamos nos ver outra vez?

Talles: Não sei, ando muito ocupado.

GP: Pra variar.

Talles: Desculpa meu lindo. Estou indo.

Eles se beijam.

Talles: Toma. – Ele lhe entrega o dinheiro.

GP: Eu cobraria menos se não precisasse tanto do dinheiro.

Talles: Você poderia fazer outras coisas pra ganhar esse dinheiro.

GP: É, mas essa é a forma mais fácil.

Talles: Ok né. Me ligue. Tchau!

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CASA DE TALLES E GUSTAVO (HORAS DEPOIS)

Gustavo estava no seu quarto e tudo o que desejava naquele momento era que Anderson estivesse com ele, um tocando violão e o outro cantando suas próprias canções, como se nada nem ninguém mais importasse. Porém ele achava que a verdadeira felicidade dos dois viria se ficassem separados, que era desta forma que o destino queria.

Os pensamentos do garoto iam longe, até que ele escuta alguém chegar, provavelmente era Talles.

Talles: PORRA! Por que isso? Por que logo alguém como ele?

Aparentemente ele reclamava da sua relação com o garoto de programa que era um mistério, e sentia culpa por isso.

Gustavo escutava tudo quieto, do seu quarto e preferiu não interromper. Até escutar Talles chorando e quebrando algumas coisas. Logo ele sai para ver o que acontecia.

Gustavo: O que foi Talles?

Talles: SAI FILHO DA PUTA. ISSO É CULPA SUA.

Gustavo: Do que você está falando?

Talles: JÁ DISSE PRA ME DEIXAR EM PAZ. Me deixa em paz, por favor. – Ele se ajoelha e continua chorando.

Após alguns minutos, Gustavo consegue levar Talles para o banho e em seguida pra cama. O rapaz sempre ficava bêbado depois de ficar com este garoto de programa.

Gustavo: Meu Deus! Pra que isso?

CASA DE ANDERSON

Anderson sentia a falta de Gustavo e achava que aquela era a hora de ligar para ele. Tinha medo do que o esperava, mas precisava saber como ele estava depois desses dois meses longe um do outro.

Anderson: Alô.

Gustavo: Quem fala?

Anderson: Não lembra da minha voz? Provavelmente não de lembrar das músicas que diz ter feito pra mim também né.

Gustavo: An-Anderson?

(Alone – Glee Version)

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Telephone – Lady Gaga ft. Beyoncé – (APÓS CONVERSA COM GUSTAVO, TALLES RECEBE UMA LIGAÇÃO ESTRANHA)

Never Gonna Be Alone - Nickelback (SAMUEL PEDE CONSELHO PARA ANDERSON)

Onde você está? – Bruna Rocha ft. Renato Vianna (ANDERSON SENTE FALTA DE GUSTAVO E CONVERSA COM ERICK)

California King Bed – Rihanna (SAMUEL ESTÁ SE SENTINDO CULPADO POR SE AFASTAR DOS AMIGOS E PRINCIPALMENTE DE ANDERSON)

Alone – Glee Version (TEMA DO EPISÓDIO)

VOLTEI GALERINHA. DESSA VEZ ACHO QUE PRA FICAR. PELO MENOS ATÉ O FINAL DESSA TEMPORADA. ANDEI SUMIDO PORQUE OS ÚLTIMOS CINCO MESES FORAM TENSOS E INTENSOS.

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DESTE EPISÓDIO, PORQUE SIGNIFICA MUITO PRA MIM E É PARTE DO MEU PASSADO.

PRÓXIMO EPISÓDIO:

OS GAROTOS LUTAM CONTRA AS COISAS QUE OS DEIXAM FRACOS.

OBRIGADO POR LEREM

TEENS