Capítulo 46

Conto de SyncMaster como (Seguir)

Parte da série Tribulações

Boom, já é o segundo capítulo que publico hoje... Tô querendo compensar a demora pra postar, hehehe.

Vou pensar se publico o 47 ainda hoje. O 47 é especial, hahaha.

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Acordei com meu celular despertando pela manhã, me senti um pouco estranho. Um pouco talvez pelo fato de estar acordando sozinho, e não com um chacoalhão do Vinícius. Levei um tempo para acordar de verdade e perceber que o Vinícius ainda estava dormindo! Não na sua cama, mas na minha! Eu ainda estava com minhas pernas sobre as dele, e, pela sua posição, eu diria que ele dormiu sentado na minha cama e acabou caindo para o lado. Imaginei como teria sido desconfortável dormir naquela posição a noite toda. Me sentei na cama e o cutuquei.

Vinícius: Oi, que foi? - Ele pareceu acordar assustado.

Felipe: Seu doido. Dormiu sentado aí!

Vinícius: Nossa… - Ele disse se sentando com uma certa dificuldade. - Você dormiu e eu fiquei aqui sentado, acabei dormindo…

Felipe: Por que não foi pra sua cama?

Vinícius: Eu… não queria sair daqui.

Senti meu rosto queimar, eu ficava muito envergonhado nessas horas.

Vinícius: Mas veja pelo lado bom. Você acordou primeiro hoje! - Ele riu.

Felipe: É, mas não era bem assim que eu imaginava. - Falei me levantando.

Vinícius: Como imaginava? - Perguntou curioso.

Felipe: Eu imaginava um balde de água fria, talvez soltar um cachorro gigante pra pular em cima de você…

Vinícius: Olha só, que amor… - Ele riu.

Felipe: Vai… hora de se arrumar.

Vinícius: Eu não vou hoje, não. Tô com uma dor terrível nas costas.

Felipe: Também... dormiu torto a noite toda!

Vinícius: Culpa sua, não saí porque você me segurou.

Felipe: Eu te segurei? - Perguntei fingindo estar bravo.

Vinícius: É, você passou suas pernas em cima de mim, eu não pude sair!

Felipe: Aaaah, e você não podia só ter me empurrado pro lado pra conseguir sair?

Ele deu risada.

Vinícius: Não vou discutir sobre isso. - Falou com um tom mimado.

Dei risada e comecei a pegar minhas coisas para tomar banho.

Vinícius: Você vai?

Troquei um olhar com ele, tive uma sensação estranha. Ele queria que eu faltasse também e ficasse em casa com ele?

Felipe: Eu… vou… - Falei sem graça, com pouca firmeza na voz.

Vinícius: Aah. Então tá… - Ele disse se levantando da minha cama meio torto e se deitando na sua própria cama.

Deixei o quarto desnorteado, me perguntando por que o Vinícius me deixava assim, sem reação, sem saber o que fazer. Eu tinha certeza de que se ele me pedisse para ficar, eu ficaria sem pensar duas vezes.

Tomei um banho rápido, como em todas as manhãs, me vesti no banheiro mesmo e voltei ao quarto. Observei o Vinícius em sua cama, uma parte de mim queria muito ficar com ele. Mas no final das contas, eu calcei meu tênis, peguei minha mochila e deixei o quarto.

Felipe: Vini, estou indo. - Sussurrei um pouco aborrecido na porta. Algo dentro de mim gritava, implorava para que ele me pedisse pra ficar.

Vinícius: Tá bom, vai lá. Boa aula, Lipe.

Felipe: Obrigado.

Saí do quarto e encostei a porta, parei na cozinha para tomar café da manhã, a única coisa que se passava pela minha cabeça naquele momento era a dúvida se eu deveria ficar em casa com o Vinícius, ou ir à aula.

Quando terminei de comer, deixei minha mochila sobre uma cadeira da cozinha e voltei ao quarto em silêncio, abri a porta devagar, sem fazer barulho. Mas o que eu vi, me assustou, o Vinícius estava deitado novamente na minha cama! Coberto e com o rosto colado no meu travesseiro! Ele não se mexeu, provavelmente nem me percebeu ali, eu achei aquilo bem estranho, fiquei confuso.

Não fechei a porta do quarto, apenas me virei e saí apressado dali, peguei minha mochila e saí de casa, andei com pressa na calçada. Não olhei para os lados, ignorei a maioria dos vizinhos na rua. Até que finalmente cheguei na escola! Também não olhei para os alunos quando passei por eles, entrei na sala como se estivesse atrasado e me sentei na minha carteira.

Letícia: Parece que viu um fantasma! - Ela disse assustada.

Felipe: Eu não sei direito o que eu vi. - Sussurrei sorrindo.

Letícia: Fê, que foi? - Agora ela estava preocupada. - Cadê o Vinícius?

Felipe: Ele não vem.

Letícia: Por que?

Felipe: Acordou com dor nas costas.

Letícia: Ué, dor nas costas com dezessete anos?

Felipe: É complicado explicar. - Falei olhando em volta.

Mas de repente ela se levantou da carteira, me pegou pela mão e me puxou pra fora da sala de aula.

Letícia: Para de drama, por que você está estranho assim? O que aconteceu com o Vinícius?

Acabei levando-a para um lugar mais longe da sala antes de falar.

Felipe: Você sabe de algum segredo sobre o Vinícius?

Ela pareceu ficar assustada.

Letícia: Segredo? Como assim?

Felipe: Me fala!

Letícia: Não sei de nenhum segredo dele, Fê.

Felipe: Fala a verdade!

Letícia: Eu já falei!

Respirei fundo. Ela não parecia estar mentindo. Contei como o Vinícius acabou dormindo na minha cama e acordou com dor nas costas. E não deveria ter contado, mas contei também sobre ter visto ele deitado na minha cama, ela ouviu parecendo surpresa.

Letícia: Ele… ele deve ter ficado na sua cama já na hora que você o acordou…

Felipe: Não, eu tenho certeza que ele foi pra cama dele! E depois voltou pra minha! Ele estava com o travesseiro colado no rosto, como se estivesse cheirando o travesseiro…

Letícia: Vai ver ele não quis bagunçar a própria cama, ou a cama dele estava gelada… - O tom de voz dela não me convenceu de que ela acreditava no que estava dizendo. Mas eu não podia falar mais nada, afinal, ela não sabia sobre minha homossexualidade, e eu queria que continuasse assim.

Felipe: Você não vai me falar nada, né?

Letícia: Não tem nada pra falar, você tá louco?

Felipe: Deixa… deve ser coisa da minha cabeça.

Letícia: É, deve ser. Tenta relaxar, não pensar nisso.

Mas seu tom de voz estava diferente, sua expressão também não era a mesma de antes! Comecei a me arrepender de contar aquilo tudo, mas eu estava tão eufórico, que acabei colocando tudo pra fora na primeira oportunidade que tive!

Letícia: Melhor voltarmos, né? O professor já deve estar chegando.

Felipe: É, vamos lá. - Falei já desanimado.

Voltei para a sala com a Letícia e me sentei no meu lugar. Evitei conversar com os outros, apenas cumprimentei-os.

Logo depois que entrei na sala com a Letícia, e pouco antes do professor entrar, um aluno do fundo da sala, o Guilherme, gritou: “Ué, Felipe, desgrudou do seu primo hoje?”.

Ignorei, o Guilherme era um aluno que não perdia a oportunidade de fazer piada sobre os outros, e a melhor maneira de vencê-lo era ignorá-lo.

E então outro aluno disse: Ou você machucou muito ele essa noite? Ele não conseguiu andar?

Guilherme: É legal namorar o próprio primo? - Ele disse rindo como se tivesse feito a melhor pergunta do mundo.

Vi a Letícia e os outros me olhando. Senti meu rosto queimar de raiva.

Felipe: Deixa de ser babaca.

Ele deu risada. Eu aguentaria em silêncio qualquer tipo de piada, menos esse tipo extremamente desrespeitoso. Qual era o problema dele, de repente invocou que eu tinha algo com o Vinícius?

Guilherme: Vixe, vai querer bancar o bonzão agora? Defender o priminho?

Pedro: Ele só tá querendo irritar, fica tranquilo. - Ele sussurrou pra mim.

Felipe: Bancar o bonzão? Não! Já tem você pra fazer isso.

Guilherme: Qual é, moleque, tá tirando?

Felipe: Não tem nada pra tirar, você já tá vazio!

Para piorar a minha situação, vários alunos riam das respostas que eu dava, isso deixava o Guilherme mais nervoso.

Guilherme: Esse moleque tá zoando com a minha cara.

Felipe: Nossa, você fala como se tivesse dez anos a mais que eu. Se enxerga, quem você acha que é pra fazer piada com todo mundo e se achar o gostosão por isso? Que crianção! Vê se cresce! Acha que é bonito ser idiota?

Guilherme: Porra, tem gente pedindo pra apanhar hoje!

Carlos: Calma! - Ele disse batendo no meu braço.

Fiz que sim com a cabeça e fiquei em silêncio. Logo o professor entrou, e ninguém fez piadas ou brigou depois disso. Durante toda a manhã eu fiquei quieto, sem conversar, não era mal humor, nem vergonha, eu apenas estava pensativo, e a discussão com o Guilherme me deixou nervoso, estressado.

O tempo passou muito devagar sem o Vinícius ali, eu olhava no relógio a cada cinco minutos, e tinha vontade de arrumar meu material e ir embora.

Ficamos na sala durante o intervalo, conversamos um pouco e a Letícia tentou explicar a aula de química, que o Pedro não entendeu! Quando a aula finalmente acabou, eu arrumei meu material e saí junto com o Pedro e o Carlos, a Letícia teve que correr para pegar o ônibus, mas os dois disseram que tinham algumas coisas para fazer ali no bairro, e iriam pra casa mais tarde.

Saímos da escola e fui andando pela calçada com os dois. Avistei o Vinícius na esquina, do outro lado da rua, senti um alívio imenso quando o vi.

Guilherme: Olha só, o namorado veio te buscar. - Ele disse atrás de mim.

Felipe: Cala a boca, Guilherme. Vai assustar alguma criança da pré-escola, vai.

Guilherme: Criou coragem porque o bosta do seu primo tá ali?

Dei um único passo depois dele terminar a frase, bati o pé com uma certa força no chão, me virei e encarei o Guilherme, mas ele estava próximo demais! Acompanhado de todos os seus amigos. Nessa hora eu senti como se o mundo tivesse desacelerado, toda aquela gangue reunida ali não acabaria em coisa boa, nenhum deles parecia estar ali por coincidência, ainda pude perceber o punho do Guilherme fechado, sua posição denunciava que ele estava prestes a me socar, junto com todos os seus amigos. Eu tive um pouco de medo naquela hora, com certeza eu ia apanhar só porque fui idiota o suficiente pra discutir com o “metido a machão” da sala, quando poderia ter ficado quieto e evitado uma briga idiota daquela.

Não precisei pensar muito, era óbvio que eu ia apanhar ali, então fechei o punho e não medi a força, acertei o Guilherme na cara. Estremeci quando ele caiu de costas e os amigos o seguraram. Ele não desmaiou, claro, mas ficou atordoado. Senti várias mãos no meu peito me puxando pra longe. Ouvi várias vozes dizendo: “Calma, calma”.

Felipe: VOCÊ FALA O QUE QUISER DE MIM, MAS NÃO CAI NA BESTEIRA DE FALAR MAL DELE DE NOVO! - Gritei enquanto me puxavam pra longe.

Vinícius: O que foi isso? - Ele era o último do grupo de rapazes tentando me afastar do Guilherme e seu grupinho.

Olhei pro lado, como eu explicaria?

Felipe: Tá fazendo o que aqui?

Vinícius: Vim te encontrar. Mas ainda bem que vim, né? - Ele parecia bravo. - Por que deu um soco nele? Perdeu o juízo?

Felipe: Era bater ou apanhar! Queria que eu ficasse quieto e apanhasse?

Ele respirou fundo, encarou o Guilherme sentado no chão, com todo o seu grupo em volta. Ele não parecia feliz, mas todos os seus amigos estavam rindo dele.

Vinícius: Vamos pra casa, não é bom ficar aqui.

Virei as costas sem me despedir de ninguém, atravessei a rua e não falei absolutamente nada até chegarmos em casa.

Felipe: Eu não podia ficar sem fazer nada! Eles iam me bater!

Vinícius: Eu sei disso! Mas me conta o que aconteceu! Caramba, em um único dia de aula você arrumou uma briga dessas!?

Respirei fundo.

Felipe: Ele começou a fazer piada comigo. Eu comecei a responder, discutimos na sala, e aí ele me seguiu, quando me virei e vi ele tão perto, com aquele monte de moleque, eu fiquei com medo, com certeza eles iam me pegar! Então eu fiz a única coisa que podia…

Vinícius: Cara, você virou e já mandou o soco!

Felipe: Eu sei, mas eu vi que eles estavam em muitos!

Vinícius: É, estavam. Eu fiquei um pouco assustado quando vi que eles estavam seguindo você, e mais assustado ainda depois do soco que você deu. - Fiquei encarando-o. - Lipe, em um dia! - ele disse como se fosse engraçado.

Felipe: Vini, eu não apanhei, tá? E eu só me defendi! Cansei de gente como ele fazendo piada preconceituosa! Aguentei muito isso no tempo que fiquei com o Nicolas, e em todas as vezes eu calei a boca e fugi, com medo de apanhar! Com medo de que o Nicolas apanhasse porque eu não fui capaz de protegê-lo! Você tem ideia do que é isso? - Percebi que eu estava falando alto demais. Parei e respirei fundo enquanto ele mordeu o lábio. - Desculpa, eu não queria gritar com você.

Ele continuou apenas me olhando por alguns segundos, seu olhar era calmo, mas tinha algo a mais.

Vinícius: Por que ele fez piadas preconceituosas com você?

Felipe: Porque… ele… - Me atrapalhei um pouco na explicação. - Ele começou a falar de nós dois, provavelmente foi só pra irritar.

Vinícius: Então aquilo que você gritou pra ele…

Me arrepiei, fiquei nervoso.

Felipe: Foi pra te defender… tá? Ele te chamou de bosta e eu dei um soco na cara dele.

Ele ficou me observando, parecia assustado. Mas eu queria que ele parasse de me olhar daquele jeito, como se eu fosse um tesouro que precisava ser protegido, esse olhar me irritava. Me fazia pensar em coisas impossíveis! O Vinícius sabia, sempre soube da minha homossexualidade, ele não tinha motivos para esconder caso sentisse algo diferente por mim. Mesmo naquele momento, na sala, sozinhos, por que ele esconderia o que sente?

Felipe: Cadê sua mãe? - Falei quebrando o contato visual.

Vinícius: Ela não vem almoçar. Vai ter um almoço no serviço dela. Vamos ter que fazer algo aqui.

Ele parecia sério, pensativo, talvez com um certo medo do que fazer a seguir.

Felipe: Então… vamos fazer nosso almoço, né?

Vinícius: É… vamos.

Felipe: Dormiu bem? Passou a dor?

Vinícius: Sim, e sim.

Entrei no quarto e me lembrei dele deitado na minha cama, ela estava arrumada agora, assim como a cama dele.

Felipe: Arrumou minha cama? Nossa!

Vinícius: É, eu tive bastante tempo livre essa manhã! - Ele ficou sem graça.

Felipe: Imagino.

Deixei minha mochila sobre a cama e tirei os tênis, o Vinicius ficou na porta me observando. Talvez fosse melhor eu abrir o jogo?

Felipe: Vini?

Vinícius: Oi, Lipe.

Muita coisa se passou pela minha cabeça naquele momento, eu tinha tanta dificuldade em lidar com sentimentos!

Felipe: Você sabe cozinhar? - Perguntei rindo.

Vinícius: Olha… não muito bem. - Ele riu. - Vou precisar de ajuda!

Felipe: Que bom que estou aqui. - Falei brincando.

Vinícius: É, que bom.

Trocamos um olhar, eu fiquei sem graça. Será que ele percebia o quanto esse carinho dele mexia comigo?

Felipe: Pra cozinha! - Falei sem graça.

Vinícius: Sim, senhor!

Demoramos um pouco para conseguir algo comestível. Eu não conseguiria fazer um almoço sério com o Vinícius brincando, rindo e me deixando desnorteado o tempo todo! Ele tentou aprender, me pediu pra ensiná-lo a cozinhar, mas ele não aprendeu muitas coisas úteis naquele dia.

Almoçamos juntos na cozinha, não conversamos mais sobre o Guilherme ou sobre qualquer assunto delicado. Eu falei um pouco sobre as matérias que o Vinícius perdeu naquele dia, contei o que fizemos no intervalo, e depois ele me contou o que ficou fazendo em casa. Ele me disse que dormiu até oito e meia, e então levantou, tomou um banho quente e depois tomou café, e voltou para a cama, ficou deitado ouvindo música até que chegou a hora em que ele levantou, se trocou e foi me encontrar na escola.

Felipe: Que manhã turbinada! - Brinquei quando ele terminou de contar.

Vinícius: Olha, já tive piores. - Ele riu.

Acabei apenas rindo, não tive ideia de qual assunto começar a seguir. Ficamos quietos, sentados, batendo os talheres nos pratos, já vazios. Observei o Vinícius por um momento, ele estava sempre com um pequeno sorriso, seu rosto sempre demonstrava confiança, força de vontade. Ele era o tipo de pessoa que te faz querer estar por perto, como ele podia não ser popular com as meninas? Caras como ele normalmente faziam muito sucesso.

Vinícius: Que foi?

Felipe: Nada, eu só tô pensando.

Vinícius: Pensando em que? Pode me falar?

Felipe: Pensando se eu deveria voltar pra casa dos meus pais…

Me senti mal quando o sorriso sumiu do seu rosto.

Vinícius: Por que tá pensando nisso? Achei que gostasse de ficar aqui.

Felipe: Porque eu já tô bem, já tô até arrumando briga e dando soco em moleque.

Vinícius: Mas você não gosta daqui? Por que quer ir embora?

Felipe: Eu gosto… mas essa não é a minha casa, Vini! Não posso ficar aqui abusando da boa vontade da sua mãe!

Vinícius: Você não está abusando da boa vontade de ninguém! Minha mãe quer você aqui, eu quero você aqui! Eu preciso de você aqui!

Felipe: Não fala assim! - Sussurrei querendo abraçá-lo.

Vinícius: É a verdade! Poxa, você não pode ir embora! Por que isso agora? Você acabou de voltar, achei que ia ficar por aqui!

Quando eu pensei em responder, ouvimos o barulho do portão, eu me assustei por um instante, o Vinícius fez uma cara de bravo. E então ouvi barulho na porta da frente, ela se abriu e pouco tempo depois a minha tia entrou na cozinha.

Izaura: Olá, rapazes lindos!

Comentários

Há 7 comentários.

Por Elizalva.c.s em 2017-05-09 14:39:58
Estou torcendo pra esses dois se acertarem logo pois ta na cara que eles se desejam.😘😘😘
Por Guerra21 em 2017-05-08 19:33:36
Tia Isaura vc atrapalhou o clima tá, só pra deixar bem claro que se vc não tivesse chegado rolaria o primeiro amasso.
Por Deco mineiro em 2017-05-08 17:34:07
Tô torcendo para que Lipe e Vini tenham uma história feliz. Não sei pq todo romance gay tem de ter um final triste, poxa 😕
Por luan silva em 2017-05-08 11:01:22
Todo dia venho olhar também para ver se tem capítulo novo, ta muito bom ❤️❤️❤️
Por Vitinho'66 em 2017-05-08 00:29:42
O primeiro conto que li aqui! To amando se tiver alguma dica pra mim ficarei bem feliz!! De uma olhadinha no meu se puder
Por Tyler Langdon em 2017-05-07 23:43:32
Aaaaaaaa todo dia olho pra ver se tem cap novo. Estou amando mesmo. Posta outro logo vai 😍❤😍❤😍
Por Eu Mesmo em 2017-05-07 23:23:27
Tá muito boa a condução da estória. Estou amando e torcendo pelo Viní e o Lipe viverem um lindo romance