The Selection - Capítulo 1

Conto de sugarr como (Seguir)

Parte da série The Selection

Hey, estou bastante animado com essa história.

Aviso de antemão, que a história é uma releitura de ‘’A SELEÇÃO – Kiera Cass’’. Então obviamente terá coisas parecidas com o livro da autora, não necessariamente iguais, mas parecidas. Quis fazer essa releitura pois gostaria de ver as coisas com a imaginação que eu tive, quando li o livro, onde na minha imaginação troquei a protagonista, por um garoto gay. Já que a seleção é uma história com casais héteros.

The Selection – Chapter 1

O dia amanheceu tão rápido, ou eu que deveria ter dormido tarde, meu trabalho exige tanto esforço, mas adoro o que faço, principalmente se isso for ajudar minha família. Meu país tem o regime monárquico, sim isso mesmo, um rei é que comanda tudo por aqui, e nós somos seus súditos, as pessoas estão divididas em castas. no total são 8, sendo esse último número o mais baixo para alguém possuir. As castas passam de geração em geração. Devido a uma grande guerra, a 150 anos atrás. Onde ocasionou milhões de mortes, o nosso país Maryn, teve que inovar e implementar novos regimes, entrando assim no regime monárquico e a inclusão das castas para a sociedade, embora esse feito tenha causado e ainda causa bastante revolta para algumas pessoas.

A família Wright é e sempre foi a família monárquica governando o país, desde que surgiu depois da grande guerra. Já faz 150 anos que é assim, os sucessores ficam com o trono. mas juntamente com isso, vem a seleção, vou explicar melhor como ela funciona, um herdeiro ou uma herdeira que estão na linha de sucessão ao trono, participam de uma espécie de concurso, com 30 pretendentes. dos 10 estados do país, para futuramente eles se casarem, o herdeiro(a) terá que escolher seu pretendente no final, e assim dar início a sua coroação. De fato, é algo bem sem sentido, várias pessoas disputando alguém ou somente a coroa em si. Ainda não vi nenhuma seleção. Mas a atual Rainha Margareth Wright. foi a grande sortuda da sua. Conquistando o atual Rei Clark Wright. O Casal possui um único filho, o herdeiro e futuro Rei de Maryn. Príncipe Dylan Wright.

As castas como já mencionei, são 8:

Casta 1: A nobreza e o Clero.

Casta 2: Celebridades, modelos, atletas profissionais, políticos, atores e oficiais.

Casta 3: A elite, educadores, filósofos, joalheiros, inventores, escritores, cientistas, médicos, veterinários, dentistas, arquitetos, bibliotecários, engenheiros, psicólogos, cineastas, produtores musicais, advogados.

Casta 4: Fazendeiros, corretores de imóveis e de seguros, chefes de cozinha, mestres de obras, proprietários e donos de restaurantes, lojas e hotéis.

Casta 5: Músicos dançarinos, fotógrafos, artistas de modo geral.

Casta 6: Secretários, serventes, governantas, costureiras, balconistas, cozinheiros, motoristas.

Casta 7: Jardineiros, pedreiros, lavradores, pessoas que limpam calhas e piscinas, e quase todos os trabalhadores braçais.

Casta 8: Pessoas com deficiência (especialmente quando desamparadas), viciados, fugitivos, sem-tetos.

Da casta 5 para baixo, as coisas só pioram. Condições de vida muito precárias.

Nossa como sou despercebido, falei tudo isso, e nem disse meu nome, me chamo Ângelo Bianchi, acabei de completar 18 anos, minha casta é a 5, todos da minha família são cantores, musicistas ou escultores. Meus pais se chamam Richard e Sofie Bianchi. Tenho dois irmãos, a Maeve de 16 anos. E Pietro de 8 anos. Moramos em Carolina, um dos 10 estados de Maryn. Sou gay e me assumi muito cedo, meus pais sempre me apoiaram, assim como também meus irmãos. Sempre fomos uma família bastante unida, principalmente quando tínhamos que ensaiar para eventos, que ocorriam na casa de 3 ou dos 2, pois eram os que tinham um boa condição, para fazer festas e eventos, Enquanto alguns trabalham até não aguentar mais, para dar uma boa vida para seus filhos. Meu pai Richard é um desses, ele trabalha dia e noite, para dar o melhor para a gente, minha mãe é outra guerreira, os dois além de serem ótimos pais, ainda tem os corações bons, mesmo que a gente não tenha muito dinheiro, mas sempre que possível estamos tentando ajudar, quem precisa mais.

Minha infância foi bem tranquila, por mais que nossas condições sejam poucas, meus pais sempre falavam que a educação era uma das coisas mais importantes do ser humano, eles não tiveram a oportunidade de estudar, e por isso davam tanto apoio nessa questão, pois muitos da casta 5 para baixo, não tinham essas oportunidades, ou era trabalhar ou estudar, os dois juntos não davam certo. E muitas pessoas com poucas condições, optavam apenas para trabalhar.

Toda a sexta-feira, era sempre a mesma coisa. Eu, meus pais e irmãos, vamos para a sala, ver as notícias do jornal, comandado por Alexis Telles, juntamente com a família real, passando todas as informações, para os súditos que possuíam rádio ou uma tv, essa última bem mais difícil de ser adquirida. Minha família tinha ganhado uma de segunda mão, o presente foi dado por Clary Sinclair, ela era tão simpática e era uma 3, bastante inteligente, lecionava na universidade do meu estado, sempre que fazia eventos chamava minha família.

Eu não tinha muitos amigos, no máximo 2, acho que não era muito sociável, embora a minha casta exigisse muito disso, do entrosamento, pois estaria me apresentado para as pessoas, de um jeito ou de outro eu teria de ser sociável. Maeve era incrível, a garota exalava simpatia, e de todos da minha família, era a mais requisitada, eu sempre chamava de ‘’princesinha’’ quando ela era pequena, a nossa ligação é tão maravilhosa, que sinto como se ela fosse uma filha, e não minha irmãzinha mais nova. Com certeza Maeve tinha herdado toda a simpatia e alegria de meu pai, os dois juntos eram comedia na certa, e são ótimos cantores, eu particularmente gosto mais do piano, me sinto confortável, o canto ainda não me sinto confortável, por mais que minha mãe diga que canto bem. Fico um pouco apreensível.

Por mais que meus pais sejam boas pessoas, não conseguia contar alguns segredos para eles, por medo de represália dos mesmos. Um exemplo é estar namorando um garoto de casta 6, a mais ou menos 1 ano e meio. Na visão da sociedade isso era totalmente errado, pois eu teria que abdicar de minha casta 5, e virar um 6 automaticamente. Eu não me importaria de fazer limpezas nas casas, pois estaria com um pessoal especial do meu lado, e íamos enfrentar isso juntos, por mais que tenham os obstáculos no caminho. Caleb Henderson é incrível, se conhecemos em um evento, eu estava fazendo uma apresentação solo (Nervosíssimo). E ele foi contratado para a limpeza, pode ser clichê, mas quando nossos olhares se encontram, eu tinha a plena certeza, que estava vendo o amor de minha vida. Talvez ele tenha pensado na mesma coisa, Caleb me conquistou logo com aqueles olhos castanho, sempre achei que eu não era muito atraente, pois nenhum garoto, desde que me assumi. Tinha vindo atrás de mim, ou se tivesse vindo na minha casa, nunca que fiquei sabendo.

Aquela noite foi maravilhosa, ficamos tão íntimos um do outro, compartilhando varias ideias loucas, e o primeiro beijou ocorreu, não fazia a minima ideia. de como estava minha reação, fiquei extasiado, foi tudo tão rápido, e seus lábios macios, meu primeiro beijo, e ele tinha sido incrível. Só não foi mais incrível, por conta que estávamos dentro de um banheiro, então isso foi meio insano. A questão é: que ninguém podia ver a gente se pegando. Ainda estávamos no evento, e aquilo era nosso trabalho. Ninguém ia querer ver seus contratados se beijando no banheiro, enquanto tinha uma festa rolando.

Nossos encontros, ficaram mais sérios, a cada vez que se encontrávamos. Temos um lugar secreto, e era localizado na casa de arvore, da minha casa. Ali era nosso refúgio, e eu tinha dado graças a Deus a meu pai, por ter feito aquilo, ainda quando era criança. Uma vez por semana se encontrávamos lá, odiava ter que esperar muito tempo, e ainda era tão curtinho, mas esse amor ‘’proibido’’. Deixava tudo com um ar mais perigoso e aventureiro, coisas que nunca conseguia ser.

– Sabia que você está lindo hoje? – Caleb perguntou, olhando para Ângelo.

– Sempre com a mesma pergunta de sempre, seu garoto clichê. – Ângelo disse rindo.

– Eu quero enaltecer sempre, você! – o garoto de cabelos castanhos disse.

– Caleb, aquela festa foi um fiasco. – Bianchi disse rindo muito alto, fazendo que seu amado tampasse sua boca com a mão.

– Shhhh. – Deixa de ser louco, imagina se seu pais te escutam aqui.

– Aí desculpa, só estava lembrando da festa de gala. – Ângelo disse isso, e revirou os olhos. – Lucy é tão chata, só poderia acontecer isso com ela, cair na frente de todos.

– Deve ter sido hilário. – Caleb não estava no evento, mas bem que queria estar. – Aquela mulher é uma bruxa, uma quedinha não foi nada, comparada ao que ela humilhou tantas pessoas.

– Nem me fale. Mas pelo menos ainda recebi minha comissão. – Ângelo disse piscando o olho direito.

– Preciso ir. – Caleb começou a se levantar de onde estavam. – Já está ficando tarde.

– Agora só na próxima sexta. – Ângelo já estava abraçando o amado.

– Antes de ir. Canta uma música? – Caleb pediu.

– Minha voz é péssima! – O garoto exclamou. – Você sabe disso, e ainda pede toda vez que vem aqui.

– Não, se eu sempre peço. É porque gosto dela.

– Tudo bem, mas só dessa vez!

Ângelo cantou uma música que adorava, “Young and Beautiful" da Lana Del Rey. Caleb ficava fascinado com a voz doce do namorado. Ângelo sempre achou que a voz não era tão boa, como a do pai e da irmã. Mas a sua ainda era mais bonita, uma voz doce que trazia paz na alma.

– Pronto. Chega de música por hoje! – Ângelo disse. E já tinha terminado a música.

– Foi lindo Angel. – Caleb gostava de chamar o garoto pelo apelido. – Pega essa moeda.

– Eu já disse que não precisa Caleb, fica com ela. – Ângelo tentou empurrar a moeda de volta. – Não posso aceitar, já te disse isso.

– Do mesmo jeito. Que te falei que essas moedas. São para nosso futuro. – Caleb se levantou e jogou a moeda nas pernas de Ângelo. Um beijo rápido foi dado pelos dois.

Era sempre assim, Caleb deixava uma moeda para Ângelo, toda vez que o garoto cantava. Por mais que Ângelo tenha relutância em aceitar. Fazia aquilo pois sabia que todo aquele dinheiro, iria ajudar os dois no futuro. E claro, se Caleb pedisse de volta, Angel daria o garoto. O potinho de vidro virou o cofrinho das moedas. E já estava bastante cheio. Caleb por mais que não tenha muito. Sempre deixava uma moeda. Com o mesmo dilema, dizendo que é para o futuro deles. Ângelo iria dormir nas nuvens, sempre que o namorado vinha, seus sonhos eram maravilhosos.

Uma semana, esse era o tempo que os garotos iam levar, para se encontrarem de novo. No mesmo esconderijo. Tempo esse que passaria rápido. Pois Ângelo estava cheio de trabalhos. E isso era tanto bom para ajudar a família, como também para passar o tempo.

Espero que gostem!

-xoxo

Comentários

Há 1 comentários.

Por Historiador Encantado em 2019-02-09 04:57:30
Eu li os três primeiros livros da série de Kiera Cass, porém senti que no terceiro a história foi corrida espero que não aconteça o mesmo aqui. Uma observação você começou a história em primeira pessoa e perto do final do capítulo você passou para a terceira pessoa, mas mesmo assim estou ancioso pro próximo capítulo.