Capítulo 38

Parte da série A Descoberta

Respondendo os comentários:

Ryan Benson: Ah valeu, mas era a decisão certa para ser tomada, e eu falei pra ele que estava parece do o Carlos, e que o ciúme dele era fora do normal.....(Oh se eu lembro da Larissa)....kkkk, Matheus teve sim uma certa influência em nossa relação. É garoto o Guilherme ai da vai se desculpar com o Aílton, eu fiz ele fazer isso do meu jeitinho....haha..(mentira eu o ameacei)....kkkkk... Ah eu não ligo que me chamem de fofo, mas não sei os outros....kkkkk enfim, um abraço gatão, te adoro.... E outro beijo mais quente ainda, sinto como se estivesse derramando lava na tua boca..... Oh língua quente..🙈....kkkk um abraço...

TheChiller: É gatão, ele vai parar mesmo, mas até ele parar, eu o provoquei muito.....hahahaha.... Um abraço gatão, te adoro...😍

Yellow: Tô beleza gatona, ah linda, dizer não adiantaria nada, pois numa relação nós temos que conviver com todos os tipos de situações, e ciúme é predominante em qualquer relação, eu tento fazer o possível para não brigar, mas as vezes chega a ser insuportável, e aí temos que tomar decisões, como a decisão que eu tomei aqui... Menina, quando eu estou com raiva, duas coisas me fazem bem, uma é ler ouvindo música, e a outra é andar, e como eu amo andar viu.... Te adoro gatona.....😍😍.. Um abraço....

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Guilherme: Não sei Fagner.. Eu tenho medo de perder as pessoas que amo, principalmente você, pois eu sei que o Ailton gosta de você, mas nunca vi ele se declarando ou tentando algo com você. Eu que peço desculpa.

Eu: Pois é Guilherme, cara eu te amo tanto a ponto de entregar minha virgindade pra você... Você foi e será meu primeiro e único homem. Não me vejo sem você Guilherme. Mas tenho que dar um basta nesse ciúme idiota, ou você confia em mim, ou podemos dizer adeus um para o outro.-digo me levanta e o deixando sozinho na lanchonete-.

Ele vem atrás de mim. E me puxa pelo braço.

Guilherme: Como é Fagner?

Eu: É isso mesmo Guilherme, cara eu cansei de brigar com você por conta desse ciúme, me desculpe Guilherme, eu amo você , mas cansei desse ciúme...

Ele me interrompe.

Guilherme: Então é isso? Tá terminando comigo?

Eu: Não foi isso que eu disse, eu te adoro cara, mas pensa Guilherme, eu não brigo contigo, mas você me julga por qualquer coisa.

Guilherme: Fagner. Porra cara, eu brigo sim me desculpe, mas se eu brigo é porque te amo.-diz ele acariciando meu rosto-.

Eu: Eu sei Guilherme, mas nunca te dei motivos para brigar por mim. Cara você me tem, e eu quero ficar contigo pra sempre.-digo segurando sua mão em meu rosto-.

Guilherme: Me perdoa amor...

Eu: Não me peça perdão, apenas pense. -digo saindo-.

Guilherme: Não faz isso Fagner. -ele diz com a voz embargada-.

Estava saindo do parque quando Matheus grita meu nome.

Matheus: Ou? Onde você vai?

Eu: Vou pra casa. -continuo andando-.

Matheus: Você ta com raiva de mim Fagner?

Eu: Não Matheus, sei que tentou nos ajudar, mas por um lado foi bom...

Matheus: Vocês terminaram?

Eu: Não.

Matheus: Então voltaram?

Eu: Também não.

Matheus: Não estou entendendo nada.

Eu: Pedi que ele repensasse nas atitudes dele, e pedi tambem que ele parasse com todo aquele ciúme idiota.

Matheus: Então porque ele saiu chorando com raiva do parque?

Eu: Não sei, talvez pelo motivo de eu ter dito que só voltaríamos quando ele mudasse as atitudes, e o deixei sozinho.

Matheus: Puta merda cara, você fez isso?

Eu: Era o certo a se fazer.

Matheus: Nossa cara, sei nem o que falar.

Eu: Pois é.

Ele sorri.

Matheus: E então, o que vai fazer hoje? Vai trabalhar?

Eu: Vou ficar em casa, acho que nem para o curso eu vou.

Matheus: Nossa você está faltando demais, mas eu também não vou hoje, depois que almoçar, vai la em casa?

Eu: Vou ver, se eu for te ligo beleza?

Matheus: Beleza. -ele diz saindo e se despedindo-.

Sigo para casa, estava cansado e ao mesmo tempo aliviado. Chego em casa e vou direto para o banheiro. Tomo um rápido banho e desço para almoçar. Minha mãe ja estava na cozinha.

Eu: E aí dona.

Mae: Onde você estava até agora Fagner?

Eu: Estava andando por aí.

Mae: Aham. Almoça logo que a comida já está fria, se quiser esquente no microondas.

Eu: Pode deixar.

A comida nem estava tão fria assim, almocei rápido, escovei os dentes e fui ver televisão. No momento se passava aquela coisa chata (polishop), e eu estava super afim de ver coisas chatas. Passo um pouco da minha tarde vendo TV, então peço autorização à minha mãe, para ir a casa de Matheus.

Mae: Pode ir, mas não suma, e chegue tarde tá bom.

Eu: Pode deixar que chegarei o mais tarde possível. -digo sorrindo e saindo-.

Sigo para a casa do Matheus, e passo pelo parque tranquilamente, talvez para chegar mais rápido a casa de Matheus, ou somente para avistar o Ailton e falar com ele, porém não aconteceu. Eu estava querendo me aproximar dele cada vez mais, talvez pelo fato de estar gostando e querê-lo sempre mais perto de mim, ou apenas pra tirar a prova de que meu verdadeiro amor tivesse eliminado todo aquele ciúme possessivo.

Chego na casa do Matheus,e ligo para ele, que rapidamente vem me receber.

Matheus: Até que enfim. Entra aí.

Eu: Pra quê você me chamou? -pergunto ja dentro da casa-.

Matheus: Pra jogar videogame, liga lá.

Eu: Tá bom, mas quem está aqui?

Matheus: Não fui eu que fiz isso,mas o Guilherme está lá no meu quarto.

Eu: Nossa Matheus, toma vergonha na sua cara e para de dar uma de cupido.

Ele ri sem graça.

Matheus: Foi mal. Mas você não vai embora né?

Eu: Devia, mas já que eu estou aqui, não vou sair.

Ele sorri.

Matheus: Vai la no quarto, o videogame esta lá.

Eu: Você me apronta cada uma viu.

Subo para o quarto de Matheus, e vejo Guilherme jogando futebol, porem ele não me vê.

Eu: Hoje vamos jogar Mortal Kombat.

Ele se assusta ao ouvir minha voz, e me olha esboçando um sorriso.

Guilherme: Eu ja estava de saída.-ele diz tentando desligar o videogame-.

Eu: Desliga não,quero jogar futebol com você. -digo sorrindo-.

Ele também sorri.

Guilherme: Pega o controle aí.

Me sento ao lado dele, e começamos a jogar.

Guilherme: Esse aqui chuta, e esse passa a bola. -diz ele me mostrando o que cada botão fazia-.

Eu: Tá bom.

Então a partida começa, logo de cara jogo a bola pra fora, e eu não parava de dar carrinho na bola, foi bom ter jogado, apesar de que Guilherme não estava jogando sério.

Eu: Ta bom, eu ja sei chutar, mas como é que faz gol?.

Ele ri.

Guilherme: Ja assistiu alguma partida na televisão Fagner?

Eu: Já..

Guilherme: Então, é a mesma coisa...

Eu o interrompo.

Eu: Partida de vôlei...

Ele ri.

Guilherme: Você não sabe mesmo como se joga futebol?

Eu: Claro que sei Guilherme. Estava apenas te testando.

Ele sorri

Continuamos o jogo, eu até que joguei bem, fiz um gol, porém perdi de cinco gols de diferença.

Guilherme: Quer mudar de jogo?

Eu: Coloca Mortal aí.

Guilherme: Coloca aí que eu vou atrás do Matheus.

Por alguns minutos eu tinha esquecido a existência de Matheus.

Guilherme: Ele esta lá em baixo, ta fazendo um negócio lá para a gente comer.

Eu ri.

Eu: E aí, vai jogar?

Guilherme: Vou, mas com uma condição.

Eu: Qual?

Guilherme: Se eu ganhar a primeira luta você me beija, mas se eu perder você pede o que quiser.

Eu por um minuto queria rejeitar, porem ele não conhecia minhas habilidades em games de luta, principalmente MK (Mortal Kombat).

Eu: Ta ok.. Escolha seu personagem então.

Ele escolhe um dos personagens mais famosos.

Guilherme: Scorpion. - diz ele sorrindo-. Sua vez.

Eu: Ta ok... Kitana..

Guilherme: Tô ansioso para o beijo.

Eu: Vamos jogar então...

Começamos a jogar, até ele ganhar o primeiro round..

Guilherme: Você luta ruim demais.

Eu ri.

Ganho o segundo round.

Guilherme: Foi sorte.

Começa o terceiro round,e não demora muito eu ja estava dando um fatality nele, meu personagem estava arrancando a cabeça do personagem dele com um leque de metal.

Guilherme: Isso não valeu...

Eu: Valeu sim.

Ele sorri.

Guilherme: Você trapaceou, mas tudo bem, o que vai querer?

Eu me aproximo mais dele, e deixo meu rosto colado ao seu.

Eu: Quero que você confie em mim, e para de agir dessa maneira. -digo me afastando e pegando o controle para uma nova partida-. Ainda vai jogar?

Guilherme: Meu bem, vou jogar sim, mas antes queria te pedir desculpa. Não posso mais continuar assim, sei que fui um tolo por duvidar de você, mas é que eu fico louco quando te vejo com outro homem...

Eu: Guilherme, isso é loucura, se fosse assim, você teria motivos pra desconfiar do Matheus, que esta mais próximo de mim, do que todos os outros que conversei.

Ele sorri e me olha triste.

Guilherme: Você tem razão, tenho que me controlar...

Eu: Controlar não, você primeiro deve eliminar noventa por cento desse ciúme, e controlar os dez por cento restantes.

Guilherme: Tudo bem Fagner, vou acabar com esse ciúme, e vou te provar...

Eu: Apenas confie em mim Guilherme.

Ele sorri.

Guilherme: Tudo bem meu lindo, vamos jogar?

Eu: Vamos sim.

Continuamos o jogo, até Matheus aparecer com uma bandeja cheia de biscoitos.

Matheus: Ninguém merece ficar com fome né.

Eu: Pois é.

Guilherme sorri.

Matheus: E então quem está ganhando?

Guilherme: Eu.

Matheus: Como? Você está ganhando dele nesse jogo? Verdade Fagner?

Eu: Você acredita?

Matheus: Não.

Guilherme: Não ganhei nenhuma luta até agora.

Matheus sorri.

Eu: Pois é, agora deixa eu comer que eu tô morrendo de fome.

Passo a tarde inteira com eles, tudo estava muito bom, até pensei em como Guilherme seria um ótimo amigo, poderia me acostumar com isso (mentira gente, naquele momento o que eu queria mesmo, era partir pra cima dele e beijar aquela boca gostosa), mas eu não daria o braço a torcer, pois ele já estava sentindo o quanto é difícil ficar sem quem você ama, e eu tambem podia sentir isso, pois ele estava ao meu lado e eu não podia beijá-lo, na verdade eu poderia, mas eu não queria.

Eu: Preciso ir.

Matheus: Uai porquê?

Eu: Minha mãe disse que não era pra chegar tarde.

Matheus: Ah para né Fagner.

Guilherme: Você já vai mesmo?

Eu: Sim.

Guilherme: Então eu posso te levar em casa?

Eu: Pode sim, você tambem vem Matheus?

Matheus: Vou não, preciso olhar a casa. -diz ele dando uma piscadela pra mim-.

Olho pra ele com aquele olhar de "depois eu te mato",pois eu sabia que ele não iria olhar nada,apenas queria me deixar sozinho com Guilherme, eu estava estranhando meu amigo, querendo ser o cupido da minha relação , mas ele teve uma certa influência.

Eu: Olhar a casa né... Até mais então seu traste.

Ele sorri e se despede de nós. No caminho pra casa Guilherme tentava puxar todos os tipos de assunto.

Eu: Não gosto da Gaga, e porque você ta falando essa coisas?

Ele sorri.

Guilherme: Queria chamar sua atenção.

Eu: Ah tá..

Ele continua falando de várias coisas ao mesmo tempo, enquanto eu apenas respondia perguntas com sim ou não.

Eu: Guilherme, para de querer puxar assunto, fica falando umas coisas aí nada a ver. -digo sorrindo-.

Guilherme: Ah você não quer falar de nada, então tentei achar algo que você quisesse falar.-diz ele sorrindo sem graça-.

Eu: É mas você conseguiu viu, pois essa falação toda me deixou com raiva, e eu tive que reclamar.

Ele ri.

Guilherme: Enfim chegamos a sua casa gatão...

Eu: Pois é, então até amanhã no curso.-digo estendendo a mão pra ele-.

Guilherme: Até. -diz ele pegando em minha mão -.

Eu abro o portão quando ele me chama novamente.

Guilherme: Fagner?

Eu: Diga...

Sou surpreendido por um beijo totalmente inesperado. Por um instante cedi totalmente ao beijo dele, que já fazia falta. Sinto meu corpo reagir ao beijo, então eu o empurro..

Eu: Não é assim que funciona Guilherme -digo entrando e batendo o portão com força, o deixando mais uma vez sozinho-.