Capítulo 37

Conto de Fagner como (Seguir)

Parte da série A Descoberta

Respondendo os comentários:

Simon: Nem me diga gatão, o ciúme excessivo quase destruiu minha relação, mas eu precisei tomar uma decisão, não sei se foi a decisão certa, mas eu não conseguiria conviver com toda aquela pressão. Um abraço gatão, te adoro.... Estava com saudades. 😊

Leo Allen: Ah garoto, tudo na nossa vida tem uma reviravolta, e eu comecei a mostrar para Guilherme que eu não era um brinquedo e se ele quisesse continuar, teria que ser não do meu jeito, nem do jeito dele e sim do nosso jeito, com nossas opiniões. Enfim gatão, espero que goste, e eu adoro você, outro beijo pra ti lindo...😘

Ryan Benson: Garoto, eu tive essa pequena discussão com ele, mas tive que expor minhas opiniões e meus sentimentos, eu ja não suportava tudo aquilo, e a pressão me deixava louco. Nossa nem eu esperava que tu dissesse isso..kkkk eu gostei sim do Aílton e admito que ainda sinto algo quando o vejo, mas não se compara ao amor que sinto por Guilherme, e eu dei um chazinho pra ele se acalmar e pensar melhor nas atitudes dele, e eu pedi sim um tempo,mas não sei se foi bem um tempo..kkk eu disse isso pra ele que o amor é movido por confiança e se ele não confia, ele não ama... Mas enfim eu vi que estava me culpando demais por isso... Mas não me deixei levar pelas crises dele. Bom eu tambem te adoro gatão... Um abraço bem apertado e um beijo quente pra você...🙊....te adoro.

45Alex: Olá gatão, ja te gosto viu.... Bom primeiramente eu agradeço por comentar e tambem por gostar da série, eu pretendo continuar te agradando gatão.. Seja bem vindo, e eu que adorei você.. Um abraço..😊

Maickito: Meu pensamento era mesmo dar uns tapas na cara dele, mas o amor não permitiu, e eu tive que tomar uma decisão precipitada demais,mas vejo que funcionou.. Rsrs um abraço gatão, agradeço por comentar...

Kleb: Ja sentia sua falta moço....hihi que bom que voltou. Não se desculpe gatão..😊 E uma viagem sempre faz bem, o fim do mundo é ótimo..(estou te zuando)..hahaha, é garoto, Guilherme teve que fazer sua escolha, quanto a decisão de não contar nada para Guilherme,eu tomei para evitar uma confusão maior, mas também para não dar na cara que eu sentia algo diferente pelo Aílton... Bom gatão, te adoro.. Um abraço...😊😊.. Bom te ver de volta...rsrs

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Bom como eu disse no último capítulo, estou relata do uma das piores fases da minha relação, este capítulo relatei a pior/melhor decisão de todas que eu já tomei... Bom espero que concordem ou não comigo....

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Me lembrei do dia em que Guilherme me preparou um piquenique, e como ele tinha me apresentado para a Stephanie, aquilo fez meu sorriso brotar novamente, porém eu sabia que a raiva dele não cessaria apenas por lembranças, então passo o restante da tarde sentado, no mesmo banco, sem me importar com a presença de pessoas conhecidas, ou se elas me olhavam, ou se me ignoravam, eu apenas queria estar sozinho..

Passo a maior parte do tempo sentado observando as mais inúteis coisas, então saio do parque e vou para casa.

Ja em casa eu não me sentia com vontade de conversar, ou apenas esboçar um sorriso, a pequena discussão com Guilherme tinha acabado comigo. Então deito-me tentando esquecer o acontecido, em vão, nada me fazia esquecer que meu amado estava com raiva de mim, porem eu não entendia nada, afinal foi apenas uma conversa, mas o sentimento que brotou em relação ao Aílton, fazia com que eu me sentisse culpado. A dúvida tomava conta de mim, será que eu estava gostando de dois? Ou era apenas mais uma ilusão pelo fato de estar olhando com outros olhos para um bonito homem? Sinto novamente uma lágrima escorrer, eu não estava bem, mas eu não tinha motivos para ficar mal, eu não podia me entender, porque Guilherme estava me tratando daquela maneira, afinal tínhamos um acordo, um confiaria no outro, mas parece que o acordo só era valido pra mim, e eu estava disposto a mostrar que ele não estava amando por nós dois. Acabo dormindo, mas a insônia me despertara em questão de minutos, me fazendo ficar acordado toda a noite, passo a noite ouvindo musicas, afinal eu não tinha nada para fazer, a não ser pensar em uma maneira de mostrar pra ele que eu o amava, e achar um jeito para que ele parasse com o ciúme possessivo... Ja se passavam das 07:00 e eu continuava acordado, até ser surpreendido por minha mãe gritando meu nome, pra que eu fosse tomar café da manhã. Tomo um banho rápido e desço para tomar café. Todos estavam sentados, Fabricia e Fred já com o uniforme da empresa.

Fabricia: Nossa Fagner, você ta horrível.

Eu: Valeu pela motivação.

Ela sorri.

Mae: O que foi meu filho?

Eu: Nada, eu só não estou me sentindo bem. -digo me sentando-.

Fred: Ah mãe isso é safadeza demais. Esse menino vive assim com essas coisas de mulher.

Eu: Como é?

Fabricia: Ignore-o Fagner.

Eu: Não, eu quero que ele repita.

Fred: Repito com todo o prazer. Depois que você começou a andar com esse menino, ficou parecendo uma mulherzinha indefesa, e ainda por cima, fica com ele na cama.

Eu ri.

Eu: Fredinho, você me inveja né? Pode falar.

Mae: Vocês parem com isso agora.

Eu: Para nada mãe, o que eu falei com esse traste, pra ele ficar me infernizando, eu nunca fiz nada com esse garoto.

Fabricia: Deixa isso pra lá gente.

Eu: Posso ser sim isso tudo que ele falou, mas prefiro ser dez vezes isso, que um estupido e preconceituoso como você Fred.

Ele ri.

Fred: Não tenho preconceito, o fato é que eu nunca quis ter duas irmãs.

Mae: Agora chega Fred. Você tem que parar de tratar seu irmão assim, e você Fagner, para de ser idiota e ficar caindo no joguinho desse imbecil aqui, vocês dois parecem duas crianças, isso já passou dos limites, eu não quero ver mais nenhuma briga, senão os dois vão sair da minha casa.

Eu me assustei com as palavras dela.

Eu: Pode deixar mãe, pode ficar tranquila.

Fabricia: Agora vamos trabalhar que você já aprontou demais por hoje Fred, devia tomar vergonha, e você também Fagner.-diz ela se levantando e puxando o braço do Fred-.

Mae: Tchau meus filhos, e bom trabalho.

Fabricia: Tchau mãe.

O Fred fica calado e não se despede de ninguém, pra mim não fazia nenhuma diferença. Logo depois da saída de meus irmãos, minha mãe tem uma conversa comigo

Mae: Fagner, vê se para de burrice, e finja que nem ouve as coisas que o seu irmão fala, pois você sabe que ele só fala para te provocar .

Eu: Ah mãe ..

Ela me interrompe.

Mae: Ah nada garoto, eu deixei bem claro que não quero ver nenhuma briga mais, e se eu ver, vocês podem dar adeus a essa vidinha de vocês.

Eu: A senhora não está falando sério.-digo sorrindo e duvidando das palavras dela-.

Mae: Experimenta brigar novamente.

Eu: Credo mãe.

Mae: O recado foi dado, agora cumpra se quiser. Vamos logo que você vai me ajudar a arrumar essa casa.

Eu: Sim senhora.

Eu a ajudo a limpar a casa, e a todo tempo ela me perguntava se eu estava bem.

Eu: Estou bem sim mãe, aliás vou dar uma volta, ja que nós terminamos a faxina.

Mãe: Ta bom Fagner, mas não se esqueça que você tem que trabalhar.

Eu: Não vou trabalhar hoje.

Mãe: Porque?

Eu: Porque hoje é minha folga.-digo já saindo-.

Conecto meus fones, e saio ao som de "Dragonette - Let it go", nesse dia eu estava disposto a tudo, e não queria me lembrar do que havia acontecido no dia anterior. Pego um ônibus, e vou parar em um bairro totalmente desconhecido pra mim, neste bairro estava sendo construída uma ferrovia (ferrovia norte-sul), que liga Goiás a outros estados, era uma ferrovia apenas de carga e ainda estava em construção, então eu sigo por dentro do bairro até avistar os trilhos onde passará o trem, ando sobre os trilhos enquanto observava a imensidão por onde este tal trem passaria, e eu continuo andando entre os trilhos e as pedras, ao redor estava repleto de mato, e eu estava sozinho no meio de tudo aquilo, longe de casa e sem conhecer ninguém, até que recebo uma ligação de Matheus.

-Ligação-

Eu: Diga.

Ele ri.

Matheus: Onde você esta garoto?

Eu: To num bairro que eu não sei dizer qual é, pra falar a verdade estou no meio de uma ferrovia..

Matheus: O que você esta fazendo aí Fagner? Sabe que é proibido andar por essas construções e pode ser perigoso... Mas não to nem ai pra você..

Eu: E o que você quer?-pergunto rindo-.

Matheus: Fui na sua casa, mas você não estava lá, queria conversar com você.

Eu: Então vou voltar e te encontro no parque ok?

Matheus: Ok. Enquanto isso vou tomar um banho e quando você estiver chegando me avisa..

Eu: Pode deixar, até daqui a pouco.

Matheus: Até.

-Fim Ligação-

Eu ainda continuei andando um pouco sobre os trilhos para ver onde tudo aquilo daria, mas era uma eternidade, eu não conseguiria chegar nem na metade do destino, que eu não sabia qual era. Hoje sei que essa ferrovia liga o estado de Goiás ao Maranhão. E eu não queria parar no Maranhão. Volto para o bairro e continuo andando até chegar no ponto de ônibus mais próximo. O ônibus parece que não ia passar nunca, até pensei em chamar um taxi, mas sairia muito caro, pois eu estava longe demais da minha casa, então a solução foi esperar, e como eu esperei, mas para minha sorte o ônibus passou, e eu ja estava morto de tanto cansaço. Chego ao terminal, e ainda teria que pegar outro ônibus para chegar em casa, mas dessa vez eu tive sorte, pois o ônibus ja estava no box, entro no ônibus que não demora muito e sai do terminal. Desço em um ponto que tem em frente ao parque e me sento em um dos bancos, então decido ligar para Matheus.. Ele me atende e diz que já chegaria. Eu continuava sentado, até sentir a mão de alguém no meu ombro.

Aílton: Sozinho aqui de novo?

Eu: Nossa, me assustou.. E sozinho de novo.

Ele se senta ao meu lado, e eu o olho de cima em baixo, ele percebe meus olhares e fica sem graça.

Aílton: O que foi ? Só porque eu estou de farda, não posso ajudar um amigo?..

Esboço um sorriso.

Eu: Não é isso..

Ele sorri..

Ailton: Então o que é?

Eu: É que sei lá, eu meio que estou me sentindo dividido sabe..

Ele sorri novamente.

Ailton: Dividido com o que Fagner?

Sinto que eu estava dando corda demais, porem não queria dar chances pra ele, mesmo gostando.

Eu: Nada não, desculpe encher sua paciência..

Vejo sua expressão mudar rapidamente.

Aílton: Tudo bem lindo, mas se quiser desabafar eu tô aqui pra isso.-diz ele se levantando-.

Eu: Porque se levantou?

Aílton: Tenho que trabalhar garoto.-diz ele sorrindo-.

Eu: Ah não, fica aqui mais um pouco.

Ele me olha estranhamente.

Aílton: Tudo bem, mas apenas quinze minutinhos ok?

Eu: Quinze minutos são suficientes.

Aílton: Definitivamente você está estranho.-diz ele se sentando novamente-.

Eu: Porque diz isso?

Ailton: Por nada, mas eu gostei desse teu novo eu.

Continuo a conversa com Matheus, até que vejo Matheus se aproximando e ele não estava sozinho, Guilherme estava com ele e quando me viu fechou o rosto e me olhou com um olhar triste, porem sério.

Matheus: Ah até que enfim você apareceu.. Tudo bem Aílton?

Ailton: Estou sim...

Eu: Estava em um bairro totalmente diferente.-digo sorrindo e desviando meu olhar para Guilherme-.

Ailton: Bom gente, eu preciso ir, tenho que trabalhar.

Matheus: Então vai lá cara...

Guilherme: Você não vai pra lugar nenhum, acha que é só eu deixar o Fagner um tempo livre que você já vai agarrando ele assim, e você hein"meu bem", esperava mais.

As palavras dele fizeram com que eu me transformasse em um Fagner irreconhecível..

Eu: Como é que é?

Guilherme: Olha aqui Fagner, escuta...

Eu o interrompo.

Eu: Escuta aqui você, eu não te dou motivos para que me julgue, e não fico criando situações que não existem, eu jamais duvidei de você, e nunca te dei motivos para que duvidasse de mim, o Aílton é apenas um amigo meu, e por mais que eu saiba que ele gosta de mim, ele tambem sabe que eu sou apaixonado por outro, mas parece que nossa promessa foi por água abaixo né.A parte em que confiaríamos um no outro, não entrou na sua cabeça , mas tudo bem. Diga o que você quiser, eu cansei desse ciúme idiota.-digo já com lagrimas nos olhos-.

Guilherme: Ah Fagner me poupe, para de ser infantil.

Eu o olho com ira nos olhos e ele se sente ameaçado.

Ailton: Gente calma por favor, as coisas não são resolvidas dessa maneira.

Eu: Tudo bem Aílton, ja sei que as coisas não se resolverão de qualquer jeito mesmo.

Matheus: Galera, vamos parar por aqui, eu fiz essa união porque queria que vocês dois voltassem.

Guilherme: É mas se não fosse esse cara aí -ele aponta para Aílton-, tudo daria certo.

Eu: Não Guilherme, não é a primeira vez que você faz isso, eu sempre deixei claro que te amo e você me trata dessa maneira, eu não sou nenhum objeto seu.-digo saindo- Ah galera me desculpem por toda essa palhaçada.

Matheus: Fagner, volta aqui cara...

Saio sem saber para onde ir, então acabo parando na lanchonete do parque, peço uma água e me sento, de cabeça baixa eu esperava que me trouxessem a água, e quando alguém chega me trazendo a agua ouço uma voz conhecida.

-Pode deixar que eu pago..

Nem levanto a cabeça para ver quem eu ja sabia que era.

Guilherme: Fagner, nós precisamos conversar.-diz ele se sentando e segurando minha mao-.

Eu: Não se sente aí Guilherme, essa cadeira deve ser de algum amante imaginário que vive na sua cabeça.-digo olhando em seus olhos-.

Guilherme: Fagner, isso não está dando certo,nós precisamos dar um jeito de resolver isso, eu te amo e quero ficar com você, mas essas brigas estão acabando com a gente.

Eu: Desculpe Guilherme, mas eu não provoquei nenhuma briga.

Guilherme: Tudo bem Fagner, eu assumo que sinto um pouco de ciúme.

Eu: Um pouco? Isso é ciúme possessivo Guilherme. Tambem sinto ciúme de você, mas nunca desconfiei que pudesse me trair, eu sempre confiei em você, como eu te disse uma vez, você poderia estar numa roda de homens tentando transar com você, que eu não sentiria ciúmes. Então pra que isso meu bem?

Ele me olha triste..

Guilherme: Não sei Fagner.. Eu tenho medo de perder as pessoas que amo, principalmente você, pois eu sei que o Ailton gosta de você, mas nunca vi ele se declarando ou tentando algo com você. Eu que peço desculpa.

Eu: Pois é Guilherme, cara eu te amo tanto a ponto de entregar minha virgindade pra você... Você foi e será meu primeiro e único homem. Não me vejo sem você Guilherme. Mas tenho que dar um basta nesse ciúme idiota, ou você confia em mim, ou podemos dizer adeus um para o outro.-digo me levantando e o deixando sozinho na lanchonete-.

Comentários

Há 3 comentários.

Por yellow em 2014-12-28 17:37:25
Eai fagner, blz? Voltei, entao é bom dizer pro guilherme pra parar de sentir ciume pq assim fica chato; meu filho gosta de andar né?
Por TheChiller em 2014-12-28 09:55:39
Ele vai parar com esse ciumes rapidinho
Por Ryan Benson em 2014-12-27 20:58:59
Mandou ver cara! Só espero que o Guilherme tome vergonha na cara agora, Fagner meu gatão, vc foi demais! O Guilherme deve ter algum problema, só pode, quanta obscessão gente (ta pegando a sindrome do Carlos kkkkk), véi ninguém é assim... (me lembrei da Larissa, ce lembra dela neah? A mesma coisinha linda maravilhosa insuportavel kkkkk). E eu achei muito fofa a atitude do Matt em tentar unir vcs dois, só o Guilherme xingando o Ailton me deixou com raiva, nem vou chamar ele de fofo mais U_U, fofos agora são vc o Matt e o Ailton, pronto. Um beijo bem quente pra ti meu gatão, até o proximo!