Capítulo 1 (O jogo)
Parte da série A caçada
Galera, estou aqui de novo, mas dessa vez com algo diferente. Espero que gostem.
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Tá, mas e aí? É aqui mesmo?
-Calma, sem pressa que vamos chegar lá.
-Nossa, isso me dá medo. Vamos chegar lá onde?
-Espera menino.
-Nossa Cayo, se você não falar eu vou embora.
-Meu Deus, mas vocês são chatos hein.
- Tá bom, chegamos. Tirem as velas da sacola e o tabuleiro.
-Tudo pronto, já montei o tabuleiro.
-Tinha que ser nessa casa velha mesmo?
-Tem que ser aqui sim, porque foi aqui que ele morreu.
-Não gosto dessas coisas.
-Fiquem quietos e vamos começar...
-Tá bom, mas como começamos isso?
-É só se apresentar para ele.
-Então eu começo. Meu nome é Júnior, tenho 19 anos e quero saber quando eu vou morrer, porque...
-Nossa Júnior, mas você é muito sonso cara. Não começa assim, se apresente como eu vou fazer. Meu nome é Keila, tenho 20 anos, moro aqui perto e você é bem vindo na minha casa sempre. Eu gostaria de saber se posso jogar? Entendeu Júnior?
Júnior: Sim...
-Tá bom agora sou eu. Meu nome é Cayo, com y mesmo. Tenho 20 anos também, e você tem permissão para visitar a minha casa sempre que quiser. Eu gostaria de saber se eu também posso jogar?
Keila: Tá bom, o Cayo e eu já fizemos, agora é você Júnior...
Júnior : Meu nome é Junior, tenho 19 anos, e você é bem vindo a minha casa também. Eu gostaria de saber se eu também posso jogar...
Cayo: Coloquem seus indicadores em cima do copo que vamos ter a resposta dele. Podemos jogar?..."
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Júnior: De repente o copo se mexeu cara, eu estou falando sério. O Cayo e a Keila estavam lá, você tem que acreditar Fernando.
Fernando: Tá bom, aham. Eu não acredito nisso Júnior. Eu tenho 22 anos cara. Vamos parar de falar disso e vamos falar da Keila... Sei que vocês não foram para aquela casa velha brincar com esse tabuleiro, diz aí, ela tem peitinhos legais?
Júnior: Cara, para. Eu estou falando sério, você tem que acreditar...
Fernando: Tá bom, eu vou fingir. Mas vocês nem pegaram nela? Você e o Cayo são dois viados cara, vamos voltar para a sala que ganhamos mais.
Júnior: Tá bom, acredite se quiser. Voltar para a sala? Nossa, programação é muito chato.
Fernando: Anda logo senhor não peguei a Keila. -ele ri-.
Chegando na sala, o professor de programação já olha com um olhar destruidor, porém não diz nada.
Keila: Onde vocês estavam seus inúteis?
Cayo: Estavam se pegando, aposto.
Fernando: Sim, o Júnior tem uma boquinha.
Júnior: Começa não.
Rimos juntos.
Passa-se uma hora e finalmente a aula insuportável acaba.
Professor: Estudem e aprendam. Programação não é só olhar.-diz ele saindo-. Ah, já ia me esquecendo, boas férias queridos. -Ele sai.
Keila: Como esse cara é idiota, graças a Deus vamos passar 45 dias longe dessa praga.
Junior: Nem me fale, odeio ele.
Fernando: Vocês vão ficar conversando ou vão comemorar nossos 50 dias longe dessa universidade?
Júnior: Mas são apenas 45 dias...
Cayo: Meu Deus Júnior, você é muito lerdo. Ainda bem que anda conosco.
Keila: Ta, calem a boca e digam para onde vamos...
Fernando: O Júnior me contou do fantasma que mexeu o copo...
Keila e Cayo olham para Júnior com olhar de negação.
Keila: Pois é, isso realmente aconteceu.
Fernando: Vocês estão de sacanagem, só pode. Vou ter que provar isso...
Ele é interrompido.
Júnior: Não, eu não volto lá...
Cayo: Nem eu.
Fernando: Ah qual é, agora eu quero ver isso.
Keila: Cayo, Júnior, o Fernando está certo, dizem que devemos pedir permissão para sair, e nós não pedimos...
Eles se entreolham.
Cayo: Não quero voltar lá... Além de longe é inútil voltar.
Fernando: Se for a distância eu dou um jeito.
Júnior: Que jeito, vai pegar o carro do seu pai ?
Fernando: Não, meu primos vêm passar as férias deles aqui e eles tem carro. Com certeza o Gabriel vai nos levar lá.
Cayo: Mas eu não quero e não vou voltar.
Keila: Você quem sabe, eu não posso te obrigar a nada. Você vai Júnior?
Júnior: Tenho que ir né...
Fernando: Então fechou, nós vamos no domingo, já que meus primos chegam amanhã, e eu quero passar o sábado com eles. Ok?
Keila: Tá bem, amanhã eu vou para a casa do meu pai mesmo.
Cayo: Então vamos deixar essa história de lado e aproveitar nosso primeiro dia longe da praga, como diz a Keila.
Júnior: Deixa eu apenas avisar meu pai, e já volto.
Fernando: Oh meu Deus. Vai logo Júnior.
-Ligação-
Pai: O que você quer?
Júnior: Eu só estou avisando que chegarei um pouco tarde hoje, já que meu...
Pai: Tá bom,chegue a hora que quiser.
-Fim Ligação -
Júnior: Meu pai às vezes nem parece pai.
Keila: Liga não, ele vai superar a morte da sua mãe.
Fernando: Isso é injusto cara, ele não pode te culpar por isso. Você só tinha 05 anos...
Junior: Tudo bem, eu estou legal. Vamos logo.
Cayo: Assim que eu gosto.
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Júnior: Fernando, você não devia beber dessa maneira. Você está um completo sem noção...-ele sorri-.
Keila: Acho que ele fica mais normal quando está bêbado.
Todos dão risadas.
Cayo: Ele realmente não está bem, vou ao banheiro lavar o rosto desse moleque- ele sai sorrindo , carregando Fernando-.
Keila: O que você acha do Fernando?
Junior: Como assim?
Keila:Você acha que ele acreditou no lance do tabuleiro?
Junior: Se ele acreditou eu não sei, mas tenho plena certeza do que vimos.
Keila: E se foi coisa da nossa cabeça?
Junior: Keila, o copo se mexeu sozinho. Vamos mudar de assunto, eu fico todo arrepiado com isso.
Keila: Tudo bem...
Naquele mesmo instante, Cayo aparece correndo e gritando como um louco .
Cayo: GENTE, O FERNANDO DESMAIOU...