A Beira do Esquecimento 03.
Parte da série À Beira do Esquecimento.
Respondendo os comentários:
Simon: Hey . Que bom que estás aqui. Saudades de ti tambem, e eu estou ótimo. Resolvi escrever algo inusitado mesmo. Mas conta aí o que você tem em comum com a história?? Kkkk um abraço. Beijão.. Agradeço de coração.
Ryan Benson: Hey. A Ana está dando um tempo para que ele se lembre, as coisas virão a tona quando tudo estiver no seu devido lugar, e aí o Jean terá que esquecer o passado de uma vez, ou adiar seu futuro. Entende? Haha, então eu consegui fazer com que o George se pareça um tanto problemático.. Seria fácil assim,mas as coisas vão esquentar entre eles daqui pra frente. Eu percebi o nível da sua loucura kkkkkk, mas saiba que eu adoro essa loucura. Um abraço gatão. Agradeço de coração.
Escritor da noite: Senhor escritor da noite. Que honra ter você aqui. Sua presença é gratificante, mesmo que não tenha me passado o nome do filme, mas tudo bem (olha o drama)..kkk Ah menino, você quer acabar comigo né? Está me deixando emocionado aqui. Que bom que gostou da história. Alguns personagens vão ser odiados mesmo, e um desses você não tem ideia de quem será, a pessoa amável se tornará num monstro. Aiai, vai ficar na vontade...kkkkkk você verá o que aconteceu.kkkkk. E eu tambem te adoro. Sabe que 10hrs= 3 dias do Fagner ...kkkkkk Um abraço. Agradeço de todo o coração.
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Anderson: Enfim sós.
-Pois é. Senta aqui. -Digo batendo a mão na cama- .
Ele sorri e se senta ao meu lado.
Anderson: Ta bom, sentei e agora?
- E agora vou te mostrar como faço quando quero beijar alguém.
Tento aproximar meu rosto para beijá-lo.
Anderson: O que é isso cara? -Diz ele se afastando-.
Fiquei sem reação. Naquele instante eu soube que ele não é gay.
-Me desculpe cara, eu não sei o que houve comigo.
Anderson: Você ia me beijar Jean?
- Me desculpe cara, eu não sei o que aconteceu.
Anderson: Com licença. -Diz ele saindo-.
Como eu pude ser tão idiota? Ele não é gay cara. Que vergonha. Nossa, o que aconteceu comigo?
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(Anderson)
Nossa, porque eu hesitei? Eu estou amando esse homem. Como eu fui burro. Agora estou aqui, no banheiro de um hospital, lamentando a chance perdida. Eu sou um idiota mesmo.
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Passa-se das 22:00, e ele ainda nao havia chegado. Não sei se era vergonha ou raiva de mim.Mas eu sei que vê-lo na minha frente me causaria uma tremenda decepção, uma tremenda vergonha. Adormeço.
-Jean meu amor, acorda.
Ouço uma voz familiar. Me levanto e vejo a presença de Ana no quarto.
-Cadê o Anderson?- Pergunto confuso-.
Ana: O seu colega de quarto? Ele saiu.
- Ah então ele já deve estar voltando.
Ana: Não meu amor. Ele já teve alta. Quando eu cheguei ele já estava saindo.
Sinto uma dor insuportável dentro de mim. Por mais que eu não o conhecesse tão bem assim, eu senti que devia desculpas a ele.
Ana: Jean?
-Oi, desculpe.
Ana: Você está bem?
Eu nao me sentia confortável com aquela mulher me olhando e querendo cuidar de mim. Naquele momento eu só queria a presença do lindo garoto de olhos negros.
- Estou bem. Mas o que você está fazendo aqui?
Ela sorri.
Ana: Uai, eu vim te buscar.
- Como assim?
Ana: Meu amor, você teve alta hoje. Ja podemos ir para casa.
- Eu não vou a lugar nenhum com você.
Ela muda rapidamente a feição.
Ana: Vamos logo Jean. Não faz isso.
Nesse instante o médico aparece.
Doutor: Pronto para sair senhor Jean?
- Não tenho escolha, tenho?
Ele sorri.
Doutor: Olha senhor Jean, sei que é estranho você sair com alguém que você não se lembra, mas essa moça -ele aponta para Ana- é sua noiva, e foi ela quem te livrou da morte. Você ficou inconsciente porque bateu a cabeça na lataria do carro. Se ela não estivesse com o cinto, ela não teria salvo a sua vida e a dela também não. Então pode ficar tranquilo que ela não vai fazer nenhum mal para você.
As palavras do médico me passaram confiança.
Ana: Então você vem comigo Jean?-Pergunta ela sorrindo -.
- Vou sim.- retribuo com o mesmo sorriso-.
Ana: Então vou pegar uma roupa para você no carro. Não some viu. -Diz ela saindo toda contente, com um sorriso de orelha a orelha-.
Doutor: Te falei que ela não é má- Diz ele saindo-.
Será mesmo que agi certo? Será que ela não fará mal pra mim? E o que aconteceu com o Anderson?
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Ana: Então Jean, essa é sua casa.
Fico bobo com o tamanho do apartamento, lindo, definitivamente um apartamentão.
- Nossa,é lindo mesmo.
Ana: Ai seu besta. Até parece que nunca entrou aqui.-Ela sorri-.
- Que eu me lembre não.- Digo sorrindo-.
Ela se aproxima.
Ana: Você não sabe a falta que eu senti desse sorriso.-Ela acaricia meu rosto-.
- Ana, é melhor não. -Seguro suas mãos-.
Ana: Está bem, eu te entendo.
- Eu moro sozinho aqui? -pergunto enquanto olhava os móveis-.
Ana: Não. Assim, você tem uma empregada que tambem mora aqui. Fora ela, ninguém mais. Então você mora sozinho sim.
- E cadê essa tal empregada?
Ana: Eu dei folga para ela nesses dias que esteve no hospital.
- Ham. Preciso de um banho. Onde fica o banheiro aqui?
Ana: Tem um no seu quarto.
- E onde fica meu quarto?
Ela sorri.
Ana: Eu te levo até ele.
Passa-se uma semana, e em todos os dias, Ana sempre se mostrava presente até eu me acostumar com tudo.
Ana: Bom Jean, agora que você já conhece tudo aqui, eu preciso voltar para minha casa. Mas saiba que eu não vou te deixar em paz tão cedo. E você não vai ficar sozinho, a Marta está aí para te ajudar.
- Ana minha querida. Eu só tenho que te agradecer por tudo o que fez por mim. Não sei o que seria de mim sem você. E pode deixar que a Marta cuida de mim.
Nesse instante ela aparece.
Marta: Eu não cuido de ninguém.-Diz ela com um sorriso-.
-Pode deixar que eu me viro então.-Digo sorrindo -.
Ana: Então é isso, amanhã eu apareço aqui. Um beijo meu amor. Tchau Marta.
-Outro para ti.
Marta: Tchau dona Ana.
Ela sai, deixando apenas Marta e eu no apartamento.
Marta: E então senhor Jean. O que quer para o almoço?
- Pretendo almoçar fora, quero conhecer a cidade e os lugares novamente.
Marta: Então não preciso fazer o seu almoço?
- Não, pode fazer só para você mesmo.
Marta: Então ok.
Subo para o quarto, tomo um banho rápido.
-Marta, já estou de saída.
Marta: Está bem senhor Jean. Bom passeio.
Agradeço e saio. Entrar em um carro novamente me causou um arrepio muito grande. Senti uma tremenda dor de cabeça,mas foi algo passageiro. Saio andando pela cidade, no caminho vejo muitas pessoas, me senti impotente em relação à elas. Eles me olhavam como se não se importassem com meu acidente. E realmente não se importavam, para falar a verdade eles nem sabiam. Estava prestes a voltar para casa, ainda não tinha almoçado e tambem não estava com nenhuma fome,mas no caminho me lembro dos dias que fiquei internado. Me lembrar do Anderson me trouxe sorrisos. Decido mudar a direção e seguir para o hospital.
-Bom dia-Diz a atendente no balcão- posso ajudar?
Peço para que ela olhe a ficha do paciente que ficou comigo no quarto de repouso e recebeu alta no mesmo dia que eu.
Atendente: Senhor Anderson Santos não é? -Pergunta ela-.
- Esse mesmo.
Ela me passa o endereço do rapaz.Entro no carro e sigo em direção ao tal endereço. Como eu iria chegar? Não sei. Mas as instruções passadas pela atendente estavam me dando uma certa noção do caminho. Estaciono na frente de uma casa simples, ao bater no portão um rapaz de cabeça raspada, blusa cavada, tatuagens no braço e um cigarro na boca me atende.
- Posso ajudar?- Ele pergunta-.
- Ah sim, meu nome é Jean.-Estendo a mão, porém sou ignorado-. O Anderson está?
- Não. Ele não está. Mas eu acho que posso te ajudar.
- Que bom. Qual o seu nome mesmo?
- Meu nome é George, entre.