Encontro Inesperado Com Uma Senhora Desconhecida

Conto de Sexy como (Seguir)

Parte da série A Fugitiva do Presídio Feminino

ÍTULO I (ENCONTRO INESPERADO COM UMA SENHORA DESCONHECIDA)

alô, meu queridos fãs. Beijos a todos vocês.

Sabe, me aconteceu uma história um tanto inusitada. No início tive medo, mas depois encarei o perigo de frente e fiquei mais à vontade. Minha história ainda é um tabu nessa sociedade hipócrita em que vivemos. Eu me considero uma bela mulher. Eu me acho bonita. Eu sou muito passiva quanto ao tema que vou abordar. Talvez alguém me entenda, mas eu gosto que outra mulher goste de mim. Eu gosto de homem, mas me sinto muito bem com outra mulher. Mas na verdade eu não sei tomar a iniciativa para com outra mulher. Eu gosto de ser conquistada, amada, beijada, acariciada... gosto de mais coisas que vocês lerão daqui para a frente.

Essa história foi um tanto confusa e complicada. Muito longa, por isso vou dividi-la em partes. Espero que gostem, mas não vou economizar letrinhas. Se vocês não gostam do tema duas mulheres juntas, por favor não leiam. Eu aceito qualquer tipo de crítica. Se quiserem conversar comigo pelo Skype, me mandem convite para (aninha.casada29@outlook.com). Outra coisa que quero deixar bem claro é que não me peçam para mandar vídeos ou fotos minhas; não me peçam para abrir cam ou o número do meu celular. Se eu achar conveniente eu posso ser deliciosamente surpreendente. Mas de antemão já digo que não sou de fazer show para pessoas desconhecidas pelo computador ou celular. Eu não faço pro-grama. Sou uma mulher que adora sexo em toda a sua plenitude. Mas toda e qualquer sacanagem que eu venha a fazer com homem ou com mulher é porque eu quero e não porque outras pessoas querem.

Vamos a história.

A escola em que eu trabalho promoveu um passeio para os professores. Claro que todos não puderam ir ao mesmo tempo, mas alguns foram substituídos pelos estagiários e eu fui um desses professores. Ao total fomos cinco com direito a levarem seus maridos e filhos e mais dois ou três amigos. Como a minha filha está estudando não pode ir comigo e todas as minhas amigas trabalham ou estão com seus maridos eu preferi ir sozinha. Lá ia ter festa, cinema e banho de praia. Era em um clube afastado da cidade. Mas era uma espécie de hotel fazenda. Eu poderia ter levado uma amiga minha da academia, mas ela com certeza ia querer levar o namorado. Preferi não. O colégio alugou um ônibus. Eu não sabia que cinco professores lotariam um ônibus a ponto de ir gente em pé. Que loucura! Tinha muita gente bonita. Ho-mens lindos e mulheres lindas também. Saímos na sexta-feira à tardinha. Durante a viagem que não foi longa rolou pagode ao vivo pois alguém tinha um violão. Muito divertido. Na verdade quase todos esta-vam com seus maridos e filhos ou com seus namorados. Percebi que só eu estava sozinha. Era quase um tédio.

Chegamos ao nosso destino por volta de umas nove da noite. Lá chegando era um ambiente muito agradável, bem natural. Já estava rolando uma festinha com outras pessoas que já estavam lá. Um rapaz veio e carregou a minha mala para um chalé de madeira. Eram vários chalés de madeira. Ele disse que todo e qualquer serviço daquele clube era avisado primeiro pelo interfone. Nunca era para o hóspede abrir a porta para qualquer tipo de serviço que não fosse anunciado previamente.

Fiquei no meu chalé com televisão e uma deliciosa cama de casal. Era muito luxuoso. Lindo. Tomei um banho e troquei de roupa. Logo depois o interfone tocou e foi anunciado o jantar. Nossa, que solidão! Eu já estava arrependida de ter vindo. Todos estavam acompanhados. Apenas eu sozinha.

Troquei de roupa novamente e botei um shortinho mais à vontade e uma blusinha bem transparente de cor branca e sutiã branco também. Uma sandália de salto médio, retoque de maquiagem... peguei a minha bolsinha que não me separo dela e fui.

Tinha a parte coberta do restaurante e a parte ao ar livre. Ao longo do caminho fui falando com meus amigos e me sentei numa mesa mais afastada. Sozinha. Eu estava com vontade de ir embora dali. Se arrependimento matasse...

Um garçom me serviu um prato como eu pedi. Comida japonesa. Sushi. Para o meu corpo estar sempre em forma malho e sigo dietas a base de verduras. Eu estava saboreando o meu sushi quando ouvi uma voz dizendo assim: “Que boneca mais linda!” Eu me virei e vi uma senhora de pé atrás de mim. Bonita! Magra. Não dava para saber exatamente a idade dela, mas presumi que seria entre 40 e 50 anos. Estava vestindo calça jeans justa e uma camiseta. Era negra. Uma negra de traços médios. Lábios carnudos. Estava sem nenhuma maquiagem. Percebi tatuagens nos dois braços. Tatuagens daquelas antigas. Mal feitas. Ou feitas às pressas. Eu não a conhecia. Mas como havia muitas outras pessoas no clube, era im-possível saber quem era quem além dos meus conhecidos.

Uma bolsa pequena a tiracolo ela mantinha segura na mão.

- Obrigada – agradeci. Ela estava tipo me despindo com os olhos. Fiquei nervosa e com medo. Apesar de bonita ela passava medo. Era magra. Mas eu estava sentindo medo. A minha garganta travou e eu não conseguia mais parar de olhar para ela. O sorriso nos lábios dela morreu. Eu senti tanto medo daquele olhar. Ela não era do nosso meio. Ela sentou sem ser convidada. Aproximou o rosto do meu e perguntou num sussurro:

- Me paga um prato de comida.

Eu fiz que sim com a cabeça. Ela sorriu. Seu semblante mudou de repente de uma pessoa maligna para uma pessoa comum. Do bem. Pedi ao garçom a comida que ela queria. Parecia que estava a mil anos sem comer. Ela passou a conversar abertamente, alegremente e foi me deixando à vontade cada vez mais. O meu medo foi passando e passando até que um tempo depois estávamos rindo à toa. E ela sempre dizendo que eu era encantadora, gostosa, linda, uma verdadeira boneca. Sutilmente ela soube onde era o meu chalé. Eu mesma disse seduzida pela conversa dela. Depois que paguei a conta saímos dali e fomos conversando como velhas amigas. Ela sempre me conduzindo, me segurando. Esqueci por completo de que ela poderia me causar algum mal. Mas eu sentia que os galanteios dela não eram de uma mulher comum. Eu me sentia desejada por aquela negra desconhecida. Quem era ela? Por que escolhera a mim se ali tinha uma miríade de mulheres? No meu eu como mulher amo me sentir deseja-da. E quando me sinto assim, gosto mais ainda de provocar, de me mostrar de enlouquecer quem me deseja. Eu já sabia que ela me queria. Aquela senhora estava me desejando como mulher. Eu estava num misto de medo e desejo.

Deixei-me conduzir por ela para a margem de um lago artificial que ficava mais afastado da multidão. Cheio de árvores. Estava relativamente escuro. Mas era noite de lua e ficamos ali olhando aquela água fria. Eu quis saber o que ela guardava naquela bolsa com tanto cuidado. Ela não desgrudava.

- Apenas minha maquiagem, boneca. – Ela alisou meus cabelos, meus ombros. Aquele olhar de desejo em mim. Prendi a respiração. – Você não é racista. Em nem um momento ficou com medo de mim? – ela perguntou fazendo um carinho no meu rosto. As mãos dela eram grossas e cheias de calo.

- A senhora é muito bonita. Mas confesso que tive medo.

- E agora está com medo? A boneca me conheceu agora e no entanto está aqui no escuro comigo. Não tem medo do que posso fazer com você? Não estou te metendo medo de jeito nenhum?

Ela fechou a cara. Fez aquele olhar de má. Como eu vira a pouco lá na mesa do jantar. Eu não senti mais medo. Engraçado o ser humano.

- Não.

- Não??!! – ela exclamou de olhos arregalados; feições duras. Apesar de ser magra, a mão apertava mi-nha coxa com uma força inexplicável. Ou talvez ela nem tivesse tanta força, eu é que sou mole mesmo.

- Não. De jeito nenhum. – Eu rebolei os cabelos loiros para o lado e se esparramaram bem na cara dela. Entrou cabelo nos olhos dela e na boca.

- Que moleca mais atrevida! Eu acho que estou velha mesmo. O que as detentas iam dizer se me visse dominada por uma branquela.

- Detentas? Você é?... – eu perguntei de olhos arregalados.

- Não é nada disso, boneca. São os apelidos das minhas irmãs. – Ela gargalhou baixinho. – Por que não dá um mergulhinho naquela água? – ela perguntou sussurrando no meu ouvido. Fiquei toda arrepiadinha.

- Faz frio. – Aquelas mãos grossas estavam acariciando minhas coxas. Ela deu um beijo no meu rosto, nos meus olhos, na ponta do nariz...

- Eu te esquento.

Eu me levantei. Queria provocar. Ela ficou sentada na areia. Eu fique de frente para ela. Minha buceti-nha quase encostando na cara dela. Está na minha alma provocar homens e mulheres.

- Me ajuda a tirar o short?

Nesse momento ela abandonou a bolsa que ela tanto protegia. Trêmula ela foi abrindo o meu zíper. Eu rebolava os quadris para os lado lentamente. Ela me olhava de baixo para cima. Tirou completamente o meu short e quando foi beijar a minha buceta eu me saí e comecei a rir. Me abaixei e fiquei de costas para ela. Pedi que me ajudasse a tirar a blusa. Ela tirou minha blusa com mãos visivelmente trêmulas e quando tentou me abraçar eu me saí novamente, rindo, marota.

- Está nervosa? A senhora está nervosa? Não vai passar mal. Vou mergulhar.

Ela olhava nervosa para os lados. Sempre estivera olhando para os lados. Eu fui lá na água. Estava fria. Mergulhei. Fiquei pouquíssimo tempo. E ela me olhando sem parar. Estava visivelmente nervosa. Saí da água e fiquei tirando a água do meu corpo bem lentamente... dos meus cabelos... voltei correndo para ela e dizendo:

- Está muito frio, mas a água estava ótima! – Me abracei com ela e ordenei: - Agora me esquenta.

Nos sentamos de novo na areia. Eu fiquei sentada entre as pernas dela enquanto ela me enxugava com a minha própria blusa e me beijava na nuca, nos ombros... aquelas mãos duras acariciando minhas co-xas, minha barriguinha. Ela me apertava num abraço forte. Quando a mão dela foi entrando na minha calcinha vimos que algumas pessoas vinham chegando. Eram dois casais que estavam à procura de al-gum tipo de prazer ou de ficar mais à vontade naquela deliciosa escuridão. Nesse momento a velha me pegou de súbito me puxou para a frente dela com uma força incrível e eu dei um leve de gritinho de surpresa. O primeiro casal nos viu. Ela me agarrou de frente e fui pega de surpresa com um beijo na boca. Ela me agarrava pela cintura com um braço de ferro e a outra mão me pegava pela nuca. Eu nunca tinha sido beijada assim antes. Me tirou o fôlego. A língua morna entrava na minha boca. Eu não pude resistir. Correspondi ao beijo chupando a língua dela e dando a minha para ser chupada. Confesso que apesar de ser uma velha ela tinha um beijo gostoso assim como a boca também. É por isso que eu morro de tesão pela cor negra.

Somente quando os casais procuraram seus cantinhos ela me largou. Eu estava levemente ofegante. Por sobre meu ombro ela olhou à procura dos casais. Depois segurou meu rosto entre as mãos.

- Tenho 50 anos e nunca fui beijada assim nem por homem nem por mulher – confessou ela. – Só tinha pego porcaria.

Eu ri. Adoro ser elogiada, desejada. Ainda mais por uma negra.

- A senhora é sapatão? – eu perguntei. Eu não tinha mais nenhum medo dela. Agora eu já sabia que dominava a velha.

- Não. Calço 35. Já fui casada. Deus me deu a dádiva de sentir prazer com homem e mulher – ela deu outra gargalhada baixinho. Mas o tempo vai passando e os romances vão ficando mais para interesse do que por amor. Sou do tempo do Rei Roberto Carlos. Ainda mando flores.

- Quem é a senhora? – eu perguntei. – mas antes que ela respondesse tomei a iniciativa, derrubei ela na areia e iniciamos outro beijo longo. Um beijo de verdade novamente. Daqueles de tirar o fôlego. As mão dela apalpavam-me a bunda e senti seus dedos mergulharem por debaixo da minha calcinha e to-carem meu cu. Não ofereci resistência e aquele dedo foi penetrando meu cuzinho e cada vez mais fun-do. O beijo continuou. Nem eu e nem ela queríamos parar. Depois eu parei de beijar e fiquei gemendo num sussurro bem pertinho do ouvido dela. Ela lubrificou o dedo na boca dela mesmo e voltou a meter no meu cuzinho de novo. Agora entrando e saindo lentamente para não me machucar. Ela desalinhava os meus cabelos e me beijava no ouvido. Eu não queria que ela parasse nunca mais. Ela poderia ter-me feito gozar, mas preferiu não.

Ela vestiu meu short. Me encheu de beijos pelo corpo como se fosse a última vez que estava me vendo. Sempre assustada me puxou pela mão e fomos andando de volta para o ponto de onde tínhamos saído. Paramos antes de chegarmos às mesas. Ela sempre olhando para os lados como se estivesse à procura de alguém. Ou se escondendo de alguém?

- Minha boneca, você é a coisinha mais linda que eu já tive em 50 anos.

- A senhora vai embora?

- Boneca, ponha os pés no chão. Estou aqui de passagem. Numa outra época eu ficaria com você.

- Fica no meu chalé comigo. Domingo à noite a gente vai embora. Eu estou me sentindo muito só.

- Nada de ruim vai lhe acontecer. Aqui é seguro.

- Quem é a senhora? – eu perguntei novamente já que ela não me respondera quando fiz a mesma pergunta a pouco. – O que tem nessa bolsa?

Ela se aproximou de mim e me olhou dentro dos olhos. Feições duras.

- Boneca, eu não quero me apegar a você. Eu sou o que você ver. O que você está vendo?

- Uma senhora bonita. Assustada. Não sei com o quê.

- É isso. Se você me ver assim, então é isso.

Ela me deixou sozinha e foi embora. Que horror! Eu fui embora para o meu chalé, me tranquei e fiquei pensando naquela senhora. Se ela gosta mesmo de mulher ela não iria resistir. Ela sabia onde eu estava. Era só esperar. Fui ao banheiro e me olhei no espelho.

- Anna Paula, você é bonita, gostosa, meiga, carinhosa, louca por sexo... ninguém me esquece fácil as-sim. Eu sei que você vem. Provou do meu beijo, do meu corpo... sentiu meu calor? Ah, volta. – era o que eu dizia para mim mesma diante do espelho.

Após tomar um longo banho, deitei-me na cama, nua. Tinha um sorriso nos lábios.

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