Capítulo IV - Victor

Conto de Fleur como (Seguir)

Parte da série SEUS OLHOS ME DIZEM QUE...

Capitulo IV

VICTOR

Porra, merda, inferno, desgraça, caralho e mil outros palavrões que existem no mundo, eu não estava me reconhecendo, quem eu sou? Estou pela primeira vez na minha vida, me preocupando com alguém, estou contando os minutos para chegar no horário de ir para a escola, para ver, se o garoto chamado Max está bem, eu estou deitado na minha cama, olhando para o teto esperando que todos os santos possam me ajudar a falar com ele ou simplesmente esquece-lo.

Droga eu pareço uma menininha fresca, acho que estou sofrendo da síndrome Anastacia Steles, Porra estou com raiva de mim por essa insegurança toda, eu solto uma risada alta e penso outra primeira vez, não saber como agir perto de uma outra pessoa que me faz ficar sem ar, ótimo só o que me faltava eu estou sendo poético. Eu não sei como lidar com isso, então vou fazer a única coisa que eu sei lidar, e é a dor. Eu abro o criado mudo e tiro uma pequena lamina que escondi em um fundo falso, antes da minha mãe pegar todo o restante delas.

Começo com um pequeno corte e sinto aquele ardor, eu me sinto feliz com essa sensação e me concentro nesse pequeno ardor e sinto o cheiro de ferrugem, e aprofundo mais ainda o corte e o cheiro expande ao redor do meu quarto, eu me sinto anestesiado o meu cérebro libera endorfinas para me fazer feliz e me desviar da sensação da dor, ela para mim é algo bom, me faz me sentir humano e eu me sinto em paz nessas 24 horas após conhecer o Max. Eu gosto do cheiro do sangue e ainda mais do seu gosto peculiar e me corto ainda mais para sentir essa sensação, ela me faz feliz, eu me sinto compreendido e amado pelo que sou.

Paro de me cortar e tento estancar o sangue, de início chupando e quando percebo que não está dando resultado eu pressiono o local ferido até estancar o sangue, depois vejo os pequenos cortes outros maiores e sorrio, porque estou me sentindo bem. Vejo o despertador e fico feliz novamente chegou a hora de ir para a escola, eu escondo novamente a pequena lâmina no fundo falso do criado mudo e vou ao banheiro tomar meu banho. Sorrio abertamente porque vou ver o garoto com os olhos lindos cor de mel.

Cheguei na escola e me sentei na mesma carteira esperando o horário bater para começar a aula, bom não necessariamente a aula, mas sim ver ele e finalmente o horário bateu e o professor entra na sala, eu olho para o meu celular e vejo que o Max está atrasado 10 minutos, a minha ansiedade não me deixa relaxar e passa os minutos e penso ele não vem, mas tenho a esperança dele entrar na sala no segundo horário. Eu me tranquilizo com essa possibilidade e volto a contar os minutos para que o horário batesse e nem sei o que o professor fala.

Fico feliz quando o horário bateu e aquele som asqueroso e irritante pareceu o som mais bonito que já ouvi, o professor saiu e uns segundos depois eu vejo a porta se abrir, o meu coração acelerou de repente, sinto falta de ar, passa uma corrente elétrica pelo meu corpo todo e percebo que a esperança é o pior sentimento que você da a si mesmo ou a outra pessoa, porque quem encontrou foi um outro professor e fico com muita raiva de mim mesmo e principalmente pelo tal de Max. Eu levanto da minha carteira e sigo em direção a porta da sala:

- Onde o senhor vai? Perguntou o professor que eu nem sabia de que era a disciplina, eu queria mandar ele ir se foder, ou ir para o inferno, mas me lembrei da promessa que fiz a minha mãe e responde:

- Vou ao banheiro, o senhor quer ir comigo? Pergunto debochando dele e saio da sala e não volto mais para assistir nem essa aula e nem outra, fico conhecendo as dependências da escola, vocês devem estar se perguntando por que eu não sai da escola a resposta é simples a maldita promessa.

Quando bateu o horário do intervalo, como estava com fome fico em uma mesa nos fundos, e vejo que essa escola é cheia de grupos e não me interessa essa besteira porque assim que terminasse o pesadelo que se chama ensino médio, eu iria viajar não sei bem qual era o meu destino, mas eu iria, ai depois eu entraria para algum curso que eu gostasse. Eu estou comendo o meu suculento hambúrguer, quando perto de mim um garoto chamado Lino respondia para um garoto qualquer:

- E ai Lino como ta o nosso chefinho? Pergunta um menino.

- Max está bem, eu vou lá na casa da Carla assim que as aulas acabarem. Falou Lino, um garoto branco com cabelos pretos que tem olhos cinzentos e um sorriso lindo.

- Por que eles não vieram para a escola?

- Carla está com cólica, sabe essas coisas de menina e ele ficou cuidando dela. Falou Lino.

Fico atento aquela conversa e já sei como ver o meu garoto de olhos cor de mel. Oh não Victor, eu já estou dizendo que ele é meu garoto, droga seu porra, eu não estou me reconhecendo, você nem é assim por uma garota, imagina por uma garoto. Droga estou virando a porra de um viadinho.

Eu me levantei da mesa e fui em direção do tal do Lino, eu não perderia a oportunidade de vê-lo. Eu me aproximei e bate no seu ombro do tal do Lino, para chamar atenção dele, ele virou para mim e me olhou com cara o que você quer, interessante que esse garoto não me olhou com medo, eu meio que dei um sorrisinho de canto de boca, o outro garoto que estava com ele na mesma hora que eu estava me aproximando deles saiu correndo.

- Eu ouvi que você vai ver o tal do garoto que desmaiou ontem, então eu vou com você para ver como ele está e não aceito não como resposta. Eu tentei intimidar o garoto, falando sério para ele, e dando a entender que o Max era um desconhecido, porque eu não queria dar bandeira que queria vê-lo e o pior que eu me importava com um magricela de olhos lindos, porra eu tenho que parar com isso.

-Sim, vou vê-lo, mas porque todo esse interesse. Falou Lino, levantando a sobrancelha curioso.

- Eu ajudei ontem ele, porque você é muito fraquinho para levantar ele. Falei debochando da cara dele, porque ele tentou ajudar o seu amigo e percebendo que não tinha força, foi chamar não sei quem, mas isso não é importante. Só sei que esse Lino não é besta, o garoto, para me deixar irritado olhou nos meus olhos, depois não me deu importância e ficou olhando as suas unhas.

-Sabe garoto, você é novato ainda não sabe como funciona as coisas aqui então fica no seu canto. Disse Lino falando baixo para o loiro, não se importando com a desvantagem de altura.

-Você está me ameaçando, pirralho do caralho. Falou Victor apertando as suas mãos para dar um soco no outro, quando viu um outro loiro se levantando e perguntando com os olhos quem é esse porra que está falando com o Lino.

-Eu não ameaço, Victor Menezes Rodrigues, eu faço. Falou Lino em um tom baixo.

-Algum problema ai Lino, falou o garoto Loiro se aproximando deles dois.

- Não, Felipe e mesmo se houvesse algum problema, não era do seu interesse vai cuidar das corjas dos Ds, que quem manda nos Bs, hoje sou eu que mando na minha turma. Falou o garoto irritado com o outro.

-Virou homem agora foi, meu Lininho. Disse Felipe rindo da cara do outro. Assim que o garoto loiro terminou de falar ele levou um soco de um outro loiro musculoso assustador e fez o tal do Felipe cair no chão. O Outro reagiu depressa e também socou a cara do Victor, que o fez recuar um passo, Victor reconheceu que tinha um oponente digno de dar uns bons sonhos e começou a rir deliradamente:

-Faz um bom tempo que não dou uma surra no sério em outra pessoa. Falou Victor.

- Você não sabe de nada, novato, eu vou te moer todinho. Disse Felipe rindo para o seu oponente. Felipe se colocou em modo de defesa, enquanto Victor começou a dar um soco bem forte em seu rosto, mas Felipe conseguiu bloquear o soco com os braços cobrindo os seu rosto, foi quando Victor chutou a barriga do Felipe, o garoto, sentiu a dor mas consegui desviar novamente e aplicou um soco no rosto de Victor e arrastando para o chão, para que ficasse imobilizado, mas não conseguiu.

-Você acha mesmo que vou cair nesse golpe ralado de judô, seu porra dos infernos. Falou Victor olhando para Felipe.

- hahahaha, você acabou de levar um soco seu bos..... Falou Felipe sendo interrompido por uma seção de socos e chutes do outro. Foi quando um outro Loiro se intrometeu na briga e apartou o seu irmão enquanto Lino tentava com todas as suas forças parar a tsunami humano do Victor.

- Para Victor, por mais que eu queira que você encha a cara desse retardado de soco, temos que parar antes que o diretor chegue a essa altura do campeonato ele deve estar chegando.

-Circulou galera, o show acabou, obrigado pela audiência qualquer coisa m liguem para acertar as apostas novamente, bom como infelizmente tive que parar a briga, não podemos apostar com dinheiro, mas vocês já viram o aperitivos na próxima eu marco o dia e a hora para o duelo Bs e Ds, quem vai ganhar? Falou o outro loiro que tentava segurar o seu irmão enquanto falava. Depois que esse momento passou, cada um foi para um canto. E Felipe, olhou para traz, para ver que Lino e Victor estavam saindo juntos.

-HAHAHA, você ganhou o meu respeito, seja bem-vindo aos Bs. Agora eu te levo na casa da Carla. Falou Lino olhando para Victor que tinha um hematoma roxo no canto da boca.

-Você é louco, eu te espero você no portão se você não estiver lá eu te caço. Falou Victor entre os dentes.

-Ai que meda. Falou Lino rindo da cara o do outro e indo para sala assistir aula.

Garoto estranho esse, o bom é que vou ver Max novamente, mas tenho que ficar com um pé atrás com esse tal de Lino, e quem sabe provocar novamente esse Felipe, porque eu realmente gostaria de meter uns socos, na cara daquele mauricinho metido.

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Lino, meu Pia favorito (kkkk...), vindo de você esse elogio chego no céu kkk, você sabe que sou sua grande fã meu lindo, gosto demais dos seus contos. Contagem regressiva para a nova temporada de Entre uma amizade e um amor, team Caio S2.

AUAUAU coração esse nome você colocou pq estava virando um lobinho e uivando ou outra coisa kkk... Fico feliz enormemente por você me acompanhar, espero não te decepcionar.

Anderson P, espero ver você novamente comentando os meus contos e se sinta à vontade em dizer o que pensa.

Rafinha Sexy, amei o seu nome kkkk... fico muito feliz por você ser o primeiro da postagem da capítulo III – Max, a me parabenizar, eu que agradeço do fundo do meu coração a você por ter me dado alguns segundos do seu tempo.

Obrigada a todos os leitores que me dão alguns segundos dos seus precioso tempo e comentam o meu conto e aos anônimos tbm, porque já fui uma de vocês e hoje eu tive coragem de escrever um conto próprio, eu não sei, se é muita ousadia, mas espero que eu possa influenciar vocês. Eu não sei se o DIDICO 45, vai me homenagear em ler os meus contos, mas digo que amo o seu trabalho, eu estou com um vazio no peito em ter que me despedir de Amor Eterno AMOR.

Beijo e abraços a vocês meus lindos.

Fran senti sua falta.

Comentários

Há 2 comentários.

Por Anderson P em 2014-11-03 00:03:16
Ansioso para ler o próximo.
Por Rafinha sexy em 2014-11-02 20:20:54
Muitooo booom ...continua que eu viciei no seu conto :3 me chama no whatsapp : +55 091 80527890