Capítulo I - Max

Conto de Fleur como (Seguir)

Parte da série SEUS OLHOS ME DIZEM QUE...

MAX

Oi meu nome é Max, minha mãe é socióloga e colocou esse nome em mim em homenagem a Karl Marx e Max Weber, estou na escola nesse exato momento escrevendo, como a minha vida é uma grande chatice. Eu estou à espera da grande aventura da minha vida, eu espero uma que nesse momento seja cheio de ação e muitas novidades, mas parece que não acontece simplesmente nada, ou seja, fica um tédio só.

Minhas características físicas são, sou magro não do tipo esquelético feito a Olivia Palito do Popeyer, mas digamos que eu tenho músculos, mas não do tipo exagerado, eu tenho um corpo legal, posso a ter mesmo sem pretensões nenhuma dizer que sou um pouco gostoso, claro tenho que manter a modéstia da minha parte. Voltando a falar de mim, meu cabelo é cacheado, gosto muito de colocar creme de pentear para deixar bem definido os cachos, eu meço 1,70 e sou mediano, ah e tenho olhos cor castanhos esverdeado e gosto de pegar sol e me considero negro. As pessoas ao meu redor pensam que sou louco, pois dizem para mim que sou moreno claro, mas devido aos ensinamentos da minha mãe na minha vida diz que essa categoria de raça branco, negro, moreno, pardo, amarelo, esta ultrapassado e não existe, e o que existe são as etnias

Tenho uma irmã que se chama Emille, caso você não saiba o outro nome do pensador que contribuiu com a sociologia para se tornar uma ciência. E para os que já sabem, meus parabéns vocês acertaram se pensaram em Emille Durkheim.

O meu nome completo é Max August Silveira Castro e o da minha irmã é Emille Arendt Silveira Castro, o segundo nome é em homenagem a Augusto Comte e Hanna Arendt, devo agradecer a Deus, pela sem noção da minha mãe colocar os nomes mais normais dos pensadores da sociologia.

Voltando a falar da minha vida chata, estou escrevendo esse relato na minha aula de matemática, quando o professor chega em frente à minha carteira e eu percebo que ele está vendo o que eu escrevi e percebe que não é nada do que ele está falando em sua aula, quando o pior acontece, ele simplesmente pega a folha em que eu estou escrevendo e ler em voz alta o que estava escrito.

Nesse momento eu queria pular no primeiro buraco que aparecesse para me esconder da vergonha, que eu estava passando, o pior que tudo a minha turma começou a rir da minha cara e o energúmeno do professor ainda fala: - Senhor Max, a aula de redação será no próximo horário, eu gostaria que o senhor contenha-se sua veia literária para a aula seguinte. Disse o cara de pau, me entregando o papel.

Fiquei feliz quando o horário dessa aula acabou, apesar de ainda ter um horário, eu peguei as minhas coisas e fui para o banheiro da escola. Chegando lá comecei a chorar, entrei naquelas cabines e tranquei a porta, quando alguém bate na porta da cabine do banheiro, era a minha amiga Carla.

- Desculpa o meu tio, Max. Falou a garota entrando na cabine do banheiro.

- Sua louca, se a direção te pega no banheiro masculino, eles vão brigar conosco. Falou alto o menino.

- Relaxa se alguém nos pegar no banheiro é só dizer que estávamos dando uns amasso. Disse a garota rindo.

- Sua louca, ai mesmo que nos expulsão, vamos sair Carla.

- Você precisa ser mais rebelde, Max, se solta. Disse a garota.

- Coração acho que a rebeldia da família foi toda para Emille. Disse o garoto pegando a mão da sua amiga e saindo do banheiro.

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Olá, eu gostaria de agradecer ao Fran e ao Auauau por terem sido os primeiros a comentarem a minha história e gostaria da sugestões de vocês e dos demais sobre como eu posso melhorar. Um beijo a todos(as).

Comentários

Há 2 comentários.

Por BielRock em 2014-10-29 22:17:37
Nossa . Gostei do conto . Como faço para entrar em contato ?
Por fran em 2014-10-29 10:46:02
até aqui esta bom só acho que poderia aumentar um pouco. mais continue e vamos aproveitar. uma vida chata e sem aventuras vc esta me descrevendo no meu primeiro ano após achegar aqui no ceara. pode ter certeza que vou acompanhar até o final.