Capítulo 2

Conto de Fleur como (Seguir)

Parte da série O Herdeiro

Capitulo 2

Uma semana depois (3 de dezembro de 2014)

Eu estava cansado de ir ao hospital, fiquei feliz com a alta da minha mãe agora podemos seguir com a vida com a sua simplicidade e calma, eu realmente fiquei feliz com a saída dela do hospital eu e alguns amigos mais íntimos fizemos uma breve festa de boas-vindas para a minha diva. Naquela noite eu dormi com ela, fiquei com medo dela ter algum problema e ficava mais fácil de ajuda-la.

Naquele mesmo dia o jornal TV Cidade fez uma reportagem com a saída da minha mãe, e ela virou notícia nacional.

-Por que você foi para um local alto? Perguntou a repórter.

- A minha turma era no último andar e quando eu fiz uma fila para sairmos da sala o fogo se alastrou muito rápido e voltamos para a sala então como na turma tinha um aquário eu fiz com que cada aluno molhasse o pano e colocasse na cabeça e pedi para que cada um saísse pela janela, porque assim os bombeiros nos viria e nos salvaria. Falou a minha mãe.

-Você se considera uma heroína?

-Eu não, fiz somente a minha obrigação, tinha que salvar os meus alunos, eu pensava muito no meu filho e queria que alguém fizesse a mesma atitude que eu fiz, para o meu filho.

-Você pensou que poderia morrer?

-Claro que pensei, mas não poderia entrar em desespero senão eu e as minhas crianças morreríamos.

-Porque você voltou a entrar na sala?

- Eu ouvi uma criança gritando e tinha que saber se era ou não, se eu pulasse eu ficaria com remoço de mim, eu ficaria remoendo na minha cabeça se era uma criança que precisava de mim e eu não salvei eu tinha que saber se era ou não.

-Obrigado pela entrevista Maria Cristina você gostaria de dar algum recado em especial?

-Não, só quero no momento curtir o meu filho e esquecer esse pesadelo.

Duas semanas depois (10 de dezembro de 2014)

Eu estava dormindo e o meu despertador toca e fico curtindo a minha preguiça e fico feliz com a volta da minha rotina, minha mãe já estava melhor eu pego o meu celular e vou ver as mensagens no whats e abro face para ver as notificações, quando eu olho uma mensagem e toco para ver quem é quando me deparo com essa mensagem:

Oi, eu acho que posso ser o seu pai, podemos nos encontrar. Me encontre no Hotel Gran Marquise, na Avenida Beira Mar as 15:00 horas, na cobertura. Ricardo Alcântara de Bragança.

Eu olho o recado e tento me levantar da minha cama, não sei como eu tive a proeza, eu me levantei da cama, fui tentar sair e o lençol enroscou no meu pé e cai da cama, me levanto de novo para ir ao quarto da minha mãe eu não vejo o meu sapato que tinha jogado no canto e escorrego nele e caio novamente, ando de quatro e quando vou me levantar eu bato a minha cabeça no trinco da porta, eu dou um gemido de dor e não consigo abrir a porta, finalmente eu consegui sair abrir a porta eu não sei como consegui a proeza de enroscar os meus pés um no outro e escorrego novamente, chego no quarto da minha mãe e ela não está.

-Mãe onde a senhora está? Eu gritei.

- Na cozinha, bebê. Falou a minha mãe, fui na direção que ela me avisou e cheguei lá sem muita paciência e perguntei logo o que me angustiava.

-Mãe, o meu pai sabe que eu existo? Perguntei para minha mãe e vejo ela ficar pálida.

-Claro que seu pai sabia que você existe seu bobo, só que ele está morto. Disse Maria Cristina nervosa.

-Como é que um morto me manda uma mensagem para o meu facebook, mãe? Pergunto para minha mãe de forma irônica.

-Do que você está falando?

-Mãe só me diz a verdade, meu pai está vivo ou morto?

-Meu bebê, o dia está lindo hoje, que tal fazer umas comprinhas Tarso? Falou Maria Cristina desviando do assunto.

- Mãe, me diz a verdade, hoje eu acordei e vejo um recado no meu facebook do meu suposto pai. Até onde eu sei pessoas mortas não usam o face. Falei de forma irônica para a minha mãe.

-Esquece dessa história Tarso Rodrigues Medina

Eu estava curioso para saber essa história, eu sempre fiquei triste por saber que o meu pai estava morto e agora a minha própria mãe esconde a existência do meu pai. Eu sempre quis ter um que me levasse para jogar futebol, que conversasse comigo sobre papos de homens tipo sobre garotas, time de futebol, carros, conversa sobre sexo, comprar uma revista playboy para mim, sei lá coisas que os homens fazem, conversar comigo sobre a minha sexualidade, saber se eu gosto de garotas ou garotos. Apesar de ter 20 anos, eu não me sinto atraído por garotas, e ainda não falei para a minha mãe, a nunca que sabe disso é Natália, minha melhor amiga, que me compreende completamente, porque eu sei o drama dela, de ser Transexual.

Natalia antigamente era conhecida como Natanael e está fazendo a sua transição sexual desde os 17 anos, agora ela tem 25 anos e fazemos o mesmo curso, nos conhecemos na faculdade e nos tornamos grandes amigos. Ela vem, me dando conselhos sobre a minha vida, principalmente a romântica, Que deu uma parada total, desde que o meu namorado Carlos, se mudou do Estado, ele passou em um concurso federal. Então eu estou livre, leve e solto a espera de um amor que me deixe sem saber o que fazer.

Quer saber Tarso, se sua mãe não quer contar nada sobre o seu pai, então pergunte para o cara que está dizendo ser o tal. Eu tenho que saber isso, é a minha vida é a minha história. Eu vejo o relógio da cozinha marcando 10:30 da manhã. Eu volto para o meu quarto e vejo as paredes, parecem que estão me sufocando, tomo um banho e me arrumo, eu não quero estar em casa, eu quero ir para outro lugar sem ser aqui, porque eu não terei as minhas respostas.

Pego o meu caderno da faculdade e escrevo um bilhete desço as escadas, minha casa é de um andar e coloco o meu recado na geladeira, o ima de uma vaquinha está mantendo a mensagem presa e nela estava escrito:

Tenho que saber a verdade, sei que você está me escondendo algo e pelo visto não vai me contar. Qual quer coisa eu estarei no Hotel Gran Marquise na cobertura as 15:00 horas, se me ama apareça. TARSO.

Apesar de ser 11:00 horas da manhã eu segui rumo a casa de Natalia para ela me aconselhar, será que eu estou fazendo a coisa certa? Como foi que meu suposto pai me encontrou? Como será que ele é? Será que ele vai gostar de mim? Por que a minha mãe me escondeu que o meu pai estava vivo? Por que ela me contou que ele estava morto? O que eu vou fazer agora da minha vida? Tenho tantas perguntas e nenhuma resposta, eu pego o meu celular e o tempo parece que parou. Eu finalmente cheguei na casa de Natalia, ela abre a porta e me jogo nos braços dela e começo a chorar feito um idiota. Minha vida é uma droga.

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Theusinho fico feliz que você tenha gostado do conto.

BielRock. fofo o meu e-mail é fleur.fiori@hotmail.com

Xau meus lindos e comentem, por favor.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Léo Allen em 2014-12-10 22:54:18
Haha, adorei, estou pensando em mil possibilidades deste novo conto! Abraçus, com certeza acompanharei seu conto.