Capitulo 1

Conto de Fleur como (Seguir)

Parte da série O Herdeiro

Capitulo 1

Eu pensei que a minha vida fosse simples sem nenhum mistério no ar, mas foi um ledo engano, bom primeiro deixo eu me apresentar meu nome é Tarso Medina, tenho 20 anos, faço direito na UFC, como sou fisicamente, bom sou alto, um pouco malhado tenho 1,80 de altura, tenho cabelo preto, olhos castanhos escuro, sou um cara normal, moro em Fortaleza, sou filho único e de mãe solteira, minha diva se chama Maria Cristina Medina, ela professora de inglês em uma escola para crianças, levo uma vida simples, sou de classe média, mais conhecida como classe C, sei quanto tenho na minha poupança mais ou menos uns 500 reais, viajo de vez enquanto para os congressos da faculdade e com a minha mãe nós viajamos para o Rio de Janeiro, pois a minha tia mora lá. Gosto de assistir animes, filmes, séries e meu sonho é conhecer o Japão. Mas minha vida mudou quando de manhã cedo eu acordo e fico curtindo a minha preguiça na minha cama quentinha e pego o meu celular vejo as mensagens de bom dia no whatsapp e vejo um recado no meu face, abro e vejo o recado:

Oi, eu acho que posso ser o seu pai, podemos nos encontrar. Me encontre no Hotel Gran Marquise, na Avenida Beira Mar as 15:00 horas, na cobertura. Ricardo Alcântara de Bragança.

°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°

Antes de chegar nesse momento da minha vida, tenho que dizer que duas semana atrás, no dia 26 de novembro de 2014, minha mãe resgatou seus alunos de um incêndio e ela ficou com os seus 15 minutos de fama. Me lembro daquele dia bem, eu estava na faculdade com alguns amigos na área de vivencia da UFC e estava passando na TV uma notícia urgente na Mirante incêndio na escola X, eu me desesperei:

-Meu Deus minha mãe ela trabalha lá, hoje é o seu dia de aula. Natalia minha mãe pode estar no meio das chamas. Comecei a gritar e peguei o meu celular no meu desespero eu não conseguia teclar os números direito no touch screem, quando minha amiga Natalia pega o celular da minha mãe e faz a chamada e depois me dá o celular

-Por favor mãe atende o celular, atende, por favor. Já comecei a chorar e o telefone fica chamando Tum tum tum tum e aquela voz irritante diz que esse telefone está temporariamente fora de ar.

- Tarso, vamos na escola eu te levo estou de carro. Falou Natalia tentando acalmar seu amigo.

Fomos direto para a escola X, eu vejo os carros de bombeiros, alguns pais chorando, crianças tossindo, vejo a fumaça preta saindo do prédio, infelizmente vejo alguns sacos pretos com alguns cadáveres e começo a chorar, a água saindo da mangueira dos bombeiros não estava conseguindo apagar o fogo, eu queria gritar eu me sentia tão impotente por não ter forças para impedir isso, me senti um lixo e começo a chorar da situação, alguns bombeiros saindo com algumas crianças ainda vivas outras são só corpos mesmos. Quando uma janela aparece uma pessoa e sai pela janela o fogo estava indo naquela direção com a ajuda do vento, e sai uma criança, depois outra e assim vai saindo mais criança todo mundo começa a gritar e mandam as crianças pularem, os bombeiros pegam uma lona sei lá e esticam para as crianças pularem, mas as crianças estavam com medo, quando eu vejo a minha mãe, eu não sabia se me sentia aliviado por ver ela ou se me desesperava por ver a morte imediata da minha mãe eu faria de tudo para trocar de lugar com ela, eu não entendo o que ela, diz para as crianças, mas cada uma começa a pular.

Quando chega na vez dela, ela vira para traz e entra novamente no prédio incendiado eu realmente perdi o meu mundo naquele momento, meu coração não sabia mais o que fazer ou o que sentir e fiquei em pânico e gritando:

-Mãeeee, Mãeeeee, Mãeeeeeeeee...Eu queria entrar no prédio e ver se conseguia salvar ela e comecei a correr para o prédio e gritando: -Mãeeeeeeeeeee. Quando alguém me derruba no chão, eu começo a me debater para tentar sair daquele aperto e começo a chorar: - Eu não posso perde-la eu não tenho família, ela é tudo para mim, Deus por favor salva a minha mãe.

O bombeiro que me agarrou mandou eu ficar calmo, eu gritei com ele: - Como eu posso ficar calmo, se é a minha mãe que está lá dentro. Quando eu vejo ela voltar novamente com uma criança nos braços e ela pula com a criança e a janela dela explode atrás dela, eu comecei a correr na direção dela e empurrava, várias pessoas para me aproximar dela. Quando eu finalmente eu vejo ela e os paramédicos estavam colocando ela em uma maca:

- Eu sou filho dela, eu quero vê-la. Eu disse chorando.

-Rapaz, temos que fazer o nosso trabalho rápido para a segurar a saúde da sua mãe. Então é melhor você se afastar.

Eu vejo os paramédicos colocarem ela na ambulância e saírem feitos loucos eu simplesmente não sei o que aconteceu, só sei que eu estava no carro com a Natália e estamos indo para o hospital. Chegando lá ficamos esperando uma eternidade até o médico sair e me dizer como ela está:

-O estado da sua mãe é estável, ela sofreu queimaduras de 1° grau e sua mãe inalou muita fumaça e está no em observação. O incêndio foi de grande porte e devo dizer que a sua mãe vivenciou um milagre. Disse o médico.

- Eu posso vê-la. Falei suplicando para o médico.

-Ela está na UTI, então por enquanto não.

Passei o restante do meu dia em uma sala branca sentado em um sofá desconfortável,apesar do médico falar que minha diva estava bem, eu estava muito triste com a situação, minha amiga Natália, ficou sentada no meu lado e me abraçou e eu comecei a chorar pensando na possibilidade de perder a minha mãe no incêndio. Mas graça a DEUS, ela estava bem, agora era só fazer uma prece e pedir para o TODO PODEROSO,ajudar fazer com que ela saia do hospital.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Fleur em 2014-12-09 22:54:56
Meu e-mail de contato: fleur.fiori@hotmail.com