Noite de Amor

Conto de Saxos como (Seguir)

Parte da série Encontros e Desencontros

Aos 15 anos de idade, senti o lado arrebatador do sexo. Tudo começou numa linda festa de aniversário. Minha família paterna preparava-se para comemorar octogentésimo aniversário de seu patriarca. Apesar de não ter forte convívio social, acabei indo à casa de meu avô aonde iria, em poucas horas, recepcionar um vasto número de convidados. Primeiro, meus pais e logo em seguida, eu fomos à tão badalada festança. Minha irmã já estava lá desde cedo. Ela e as primas adoravam passar momentos junto dele, principalmente, por que a casa era muito espaçosa, favorecendo as brincadeiras típicas da infância. Sempre me reservei desses momentos de divertimento. Não sei se foi devido o fato da maioria das minhas primas serem do sexo feminino ou por causa da altivez notória de cada uma delas. Chego à entrada da festa. Não havia quase ninguém. Uma fileira de mesas impecáveis compunha a primeira visão festiva. Mais adiante, podia ser vistas outras, mas distribuídas no imenso salão. Ao fundo, um conjunto musical cantava sucessos da “jovem guarda”. Cumprimentei a todos. Dirigi-me ao aniversariante para parabenizá-lo. Estava empolgado e felicíssimo com a grandiosa celebração dedicada a ele. Pouco a pouco a casa ficara repleta de pessoas das mais diferentes estipes. Eram tantos convivas que se caso chegasse mais alguns, não teria mais lugar para acomodá-los. Pediram que eu fosse até o portão de entrada para evitar que mais alguém tivesse acesso à festa. No entanto, todos sabiam que isso era inevitável. Não pude fazer grandes empreitadas para solucionar esse problema.

Em certo momento do aniversário, meu tio que sempre compareceu aos eventos familiares tardiamente chegou. Talvez, isso acontecia em decorrência de seu trabalho. Ele era uma espécie de assistente paroquial. Há anos exerce essa função. Reside em uma casa cedida pela paróquia local no centro da cidade. E certamente, o cargo exigia dele muito tempo. Percebi que um homem negro e forte, uns 40 anos de idade talvez, acompanhava-o. Foi só isso que notei. Mais nada.

Em seguida, aproximei-me da mamãe que ocupava uma mesa juntamente com a família do retardatário. Sentei-me ali. Apenas conversas desinteressantes e tediosas faziam parte daquele circulo de pessoas. Mantive o silêncio. Inesperadamente, o acompanhante do meu tio integra-se a nós. Ele saúda uma a um. E depois, termina envolvendo-se com os assuntos abordados no grupo. Com o olhar fito em mim, disse: “Por que você não convida sua prima para dançar”. A minha resposta foi imediata: “Não. Não gosto de dançar”. Insistentemente, ele fazia a mesma pergunta. Eu já não aguentava mais aquela ladainha. Então, deixe-os.

Em outro cômodo da casa, a maioria de meus primos e primas dançava euforicamente. Eu recuado em um canto ali fiquei ereto a observar a zorra que se transformou a sala de estar. De repente, sinto que alguém está atento a mim. Era o mesmo homem insuportável que fizera aquelas perguntas inoportunas. Mais uma vez tentei fugir de sua presença.

A festa transcorria maravilhosamente lá fora. Enquanto, eu preferi me isolar em uma sala escura da casa. Não parava de pensar sequer um instante do homem negro e forte que me cercava cada vez mais. “O que ele quer comigo”. Essa pergunta não saia de minha mente. Em uma de meus pensamentos atônitos, ele se aproxima de mim. Levanto-me bruscamente do sofá. Mas, sou puxando por sua mão que empreendia uma força varonil. “Vamos conversar um pouco”. Falou sussurrando ao meu ouvido. “Por que você recusou o convite para dançar com sua prima?”. Perguntou logo em seguida. “Eu não gosto de dançar”. Assim, respondi à pergunta dele pela segunda vez. “Você não gosta de mulher?” Interrogou em seguida. Apenas o silêncio entrou em cena. Sem nenhuma cerimônia, levou minha mão ao seu pênis. Naquele momento, minhas pernas ficaram bambas. Um calafrio tornou todo meu corpo. Não sabia com reagir diante daquela cena estranha, mas excitante. Até então, tive relações com homens mais jovens e inexperientes. E agora, estava preste a receber um convite erótico por um homem tesudo e maduro. O óbvio aconteceu. “Quero fazer amor com você”. Quase dou um surto, ao ouvi-lo mencionar essas palavras. Respondi prontamente que sim. “Vamos para minha casa”. Foi a única frase que me veio à mente. Deixei-o ali e sai.

Enfim, abandonei o interior da casa. A festa acontecia embalada por bebidas e muita música. Mamãe não estava mais no assento ocupado há pouco. Mas, foi fácil localizá-la. Como ela é muito prestativa, o paradeiro dela é a cozinha. Estava certo. Na copa, encontrei-a. “Mamãe, estou com sono. Vou embora”. Justifiquei minha saída repentina. Depois, sai às pressas. Embora não tivesse fornecido a ele as coordenadas da minha casa, tinha certeza de que ele me seguiria. Ainda pensei nisso. Depois, sai às pressas.

Comecei a caminhar rápido. Meu coração palpitava desregulamente. Nada conseguia me acalmar. Então, ele me acompanha. Ao me virar ao Dedé, vejo em minha frente um homem de verdade. O que me deixou enlouquecido foi a calça social de linho usada por ele. As pernas grossas e negras, ela as encobria. Paramos. “Vem cá”. Falou firme comigo. Abriu o zíper bruscamente. E através da abertura que se formou, pôs o mastro negro, grande e cheio de veias prestes a estourar de tão rígido que estava para fora. Propôs a mim o início da “noite de amor” ali mesmo. Mas, não aceitei. Temia sermos vistos por alguém. “É preferível irmos para o local onde combinamos anteriormente.” Adverti-o. Para agilizar o percurso, começamos a correr. Os cães da vizinhança latiam assustados com os dois marmanjos entregues aos efeitos incontroláveis da libido. Tenho pavor a cães. Porém, o desejo ardente por sexo estava acima de tudo.

Finalmente, chegamos ao nosso “ninho de amor”. Pedi a ele que se dirigisse ao quarto pertencente aos meus pais. Enquanto eu fui ao meu quarto me preparar para noite mais desejada da minha vida. Adoro fetiche. Tinha guardada uma calcinha branca de fio dental. Quando me encontrava sozinho em casa, vestia-a e admirava a minha bunda enorme e empinada refletida no espelho. Acredito ter uma silhueta bem feminina. Que pena que não posso expô-la! Seria uma afronta a minha família defensora dos bons princípios morais. Jamais permitiria que eu o fizesse. Entrei no quarto no qual estava deitado meu parceiro tesudo. Não se despiu. Apenas a rola negra ficou descoberta. “Senta em cima do meu cacete”. Falou asperamente. Antes questionou a respeito da calcinha que eu usava. “ É sua essa peça?”. Ele perguntou. “Minha prima a deixou aqui. Adoro usá-la.” Respondi a ele. Aproximei-me dele. Delicadamente, tirei o fio sob meu buraquinho fogoso. Posicionei-me para que aquele cacete entrasse em mim. A dor foi insuportável. Mas no clímax, desisti de tudo. Pedi que fosse embora. Ele se recursou. “O que iria fazer agora.” Essa pergunta não saia de minha mente. “Você me dá seu rabinho empinado ou vou conta a seus pais seu segredo”. Falou com tom ameaçador. Agora, fiquei diante de um dilema.

Depois, formos até a sala de estar. No intuito de apaziguar a situação embaraçosa, enfiei a bengala negra inteira na boca. Tinha um cheiro forte, amargo e diferente. Fazia aquilo com uma volúpia intensa. Minha saliva escorria por toda aquela pica suculenta e preta. Ele ficava cheio de tensão. “Não podemos continuar aqui”. Disse a ele. Então, saímos mais uma vez.

No lado de fora da casa, abocanhei seu caralho novamente. Como a minha casa não tinha muro do lado de acesso à rua na época, quem passasse ali podia nos ver facilmente. Então, procuramos um lugar mais reservado e longe de qualquer bisbilhoteiro. Entre a casa e o muro há um imenso corredor totalmente às escuras. Decidimos que faríamos sexo ali mesmo. Desta vez, ele tirou a roupa toda. Comecei a fazer o que mais gostava e sabia: chupar cacete. Como era delicioso mamar aquele mastro negro! Ainda penso nisso até hoje. Cada vez sentia a excitação que aquele momento proporcionava tanto a mim quanto a ele. Não aguentou mais. Gozou espetacularmente. Era algo que nunca havia visto em toda minha vida. O gozo concentrou-se em minha boca. Ainda tentei lançá-lo fora. Mas, fui impedido por ele. Em seguida, dei um fim a nossa turbulenta “noite de amor”. Para tanto, forjei uma dor de cabeça. Despedi-me dele. “Volto para terminar o que apenas começamos hoje”. Foram suas últimas palavras antes de ir embora.

Tempo depois, deite-me na cama e com aquela lembrança inesquecível da não consumada noite de amor, eu adormeci.

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