Capítulo 31
Parte da série VOCÊ É SÓ MEU...
- 1...2...3... Abre os olhos Rick.
- Quem é você?
- Sou seu subconsciente!
- E o que você quer comigo?
- Nada. Eu não quero nada com você. Até por que eu sou você!
- Da pra me dizer o que está acontecendo?
- Por que eu diria?
- Por que você sou eu... Eu diria...
- Não sei vou pensar...
- Mas que saco... Por que eu sou tão chato?
- Chato e cabeça dura, não é mesmo?
- Dá pra me deixar em paz?
- Não sem antes eu dizer...
- Dizer o que?
- Gabriel!
***
Acordo de manhã com uma cara de exausto imensa. Ontem fui a festa de aniversário do Ryan, e me diverti muito com ele. Conversamos, dançamos, rimos... foi a melhor coisa que me aconteceu até então... Já que meu melhor amigo tá afim de mim, e eu nem se quer posso contar com ele nas coisas. Bia... namorando com Liam, o amigo do Max. E em falar em Max... aquele garoto é um inferno mesmo. Não conseguiu êxito com a Bia, e resolveu dar em cima de mim. Como pode uma coisa dessa? Vamos rever os conceitos dos valentões dos colégios, pôs acho que a maioria curti um carinha! E isso não é o pior... Gabriel, Max, Lucas... os três enchendo meu saco pra ficar com eles. Definitivamente, acho vou virar hetero!
Pensando bem... não!
***
Minha mãe já havia posto o café sobre a mesa quando eu cheguei a cozinha. Ela conversava com meu pai sobre o casamento do Rafael, quando eu interrompo a conversa.
- Bom dia Henrique. – Não sei o que deu ultimamente na minha mãe... ela só me chama de Henrique agora.
- Bom dia mãe. Dormiu bem? – digo me sentando a mesa.
- A sim... Enfim consertamos esse aquecedor. Já não aguentava mais o gelo dessa casa.
- Eu quem o diga. Meus dedos só faltavam congelar debaixo das cobertas.
- Olha só filhão... – disse meu pai dando o jornal que ele estava lendo a mim.
Na primeira página estava estampado bem grande uma foto de Gabriel e seu pai.
“ Filho de Adam Russel, um dos maiores empresários de toda big apple... Irá se casar neste sábado com sua queria noiva Megan Lopez. Gabriel Russel, o atacante do time de futebol Falcon de Williams High School, disse que está muito feliz com sua noiva, e pretende juntar os trapos logo cedo. “Eu estou muito feliz com ela. Quero me casar logo, e ser feliz eternamente com ela. Eu a amo!” disse o rapaz a imprensa.”
Aquilo fez passar minha fome, tão rápido...
- Que engraçado não é mesmo filhão. Este garoto deve estar muito feliz mesmo, a ponto de querer isso tão cedo. Eu mesmo enrolei muito até pedir sua mãe em casamento.
- Quatro anos pra ser mais exato não é mesmo George? – disse minha mãe com cara de cínica.
- Sim querida. Eu não estava preparado. Mas esse garoto... esse garoto deve estar muito feliz com isso. Eu demorei, mas você não sabe como eu me sinto até hoje quando estou com você. – disse meu pai segurando a mão de minha mãe.
- Oh George... não na frente das crianças.
- Crianças? – meu pai deu uma risada sarcástica – Esse ai sabe até demais. Se duvidar sabe até mais que nós dois.
- George! – minha mãe deu um tapinha na mão de meu pai.
- Querido, já tomou seu café? Não vá se atrasar para a aula. – disse minha mãe.
- Sim mãe. Eu já vou. Alias... nem estou com muita fome.
Me levantei e me dei tchau a eles.
Caminho pela calçada da “rua x”... Sim! Esse foi o apelido que eu dei para essa rua medonha. As folhas secas jogadas sobre a calçada deixava aquele momento triste. Apesar de tudo... sim... eu ainda amo o Gabriel. Posso me fazer de difícil, mas o amo! Ver aquela notícia me deixou pra baixo. Apesar de eu saber... aquilo me deixava acabado. Eu preciso esquecer esse cara. Ele mesmo disse que está apaixonado pela Megan... por que isso dói tanto?
***
Cheguei a escola e me sentei no banco perto a árvore onde Max costuma sentar. Nem me preocupei nem nada... apenas quero ficar um pouco sozinho.
Cruzei os braços e olhei pro chão. Fico alí... olhando para o chão sem nada a pensar. Mente vazia é única coisa que me define nesse momento.
- Bom dia... – meu momento alone foi interrompido por alguém se sentando ao meu lado.
- Quem é você? – digo ainda olhando para o chão.
- E quem mas seria? Não reconhece minha voz?
- Não... mas esse cheiro de menta sim. O que você quer Max? – digo virando o rosto para ele.
- Nada... não posso mais me sentar do seu lado?
- Não!
- Hum... tanto faz! – Ele deu de ombros e olhou pra frente. Esticou o braço sobre meu ombro e ficou olhando pra frente como se nada estivesse acontecendo.
Olhei pra ele sério. E ele continuava a fingir que nada estivesse acontecendo.
- Dá pra tirar seu braço do meu ombro? Não suporto o cheiro desse seu desodorante fajuto...
- Olha quem fala... o pobre aqui não sou eu!
Mas que filho da...
- Sai daqui.
- Não!
- Sai daqui Max.
- Não vou sair. – ele fez cara de orgulhoso e olhou pra frente irritado.
- Sai Maxwell!
- Me tira então... – ele olhou pra mim sério.
- I...d...i...o...t...a! – digo seco.
- Também te amo.
- Eu não te amo cara. Você é nojento.
- Eu sou nojento?
- Sim, você é nojento queixo de bunda!
- Aé? Quer um beijo é? – disse ele com um sorriso safado.
- Cala a boca.
- Olha que eu tenho coragem em...
- Hanram... sei!
- Tá duvidando de mim?
- E isso importa?
- É claro que importa!
- Affz... cara chato...
Ele se aproximou pra me dar um beijo mas eu me afastei, tentando disfarçar. Um garoto que estava ali reparou e ficou nos olhando.
- Que foi muleque? Perdeu alguma coisa? Ham? – disse Max olhando pra ele com aquela cara de maioral.
O garoto olhou assustado pra ele e abaixou a cabeça.
- Isso mesmo. Cai fora daqui muleque... antes que eu te quebre... – disse Max.
O Garoto saio andando assustado e Max me olhou com um sorriso no rosto.
- Você é um idiota cara! – digo me levantando.
Max veio logo atrás de mim se achando tal. Subi as escadas da escola e entrei pelo portão. Andei o mais rápido possível até a sala e me sente em minha mesa. Max se sentou do meu lado e ficou escutando música. Enquanto eu voava nos devaneios sobre a mesa.
- CHEGUEI!
Ah não... mereço. Além do encosto do Max, ainda tem essa idiota pra aturar.
- Bom dia amiga. – disse Ana se levantando.
- Mereço... – digo baixinho.
Max percebeu e deu um beliscão no meu braço.
- Eu comia elas. As duas... de uma só vez! – disse Max.
- Cara... eu não quero saber de suas intimidades! – digo revirando os olhos.
- Mas que saco Rick... você só vive de mal humor! – disse ele.
- Você me dá motivos cara... agora me deixa em paz.
- Cara estressado...
***
A professora entrou em sala com seu enorme sorriso e se sentou a mesa.
- Bom dia alunos. Alias... belo dia pra quem vai casar não é mesmo? – disse ela olhando para Megan e Gabriel.
Mereço...
- Ai professora brigada. Sim... ótimo dia. – disse a vaca... ops... a Megan, querendo se achar.
- Sobrou mais grama pra você foi? – digo olhando pra ela.
- O que? – disse ela virando com aquele jeito fresco ridículo dela.
- Ah... não é isso? Grama? Não é isso que vaca come?
- MAS O QUE? – ela se levantou e pôs a mão na cintura.
- Megan sente-se. – disse a professora. – Alias... Gustavo, pensa desculpa para a sua colega.
- Desculpa... – digo fazendo cara de choro.
- Melhor assim... – disse ela se sentando.
- Você não existe. – disse Max no meu ouvido.
Continua...
Pessoal, tá curto assim por que eu estou com pouco tempo pra escrever. Tenho uma outra história para escrever para meu trabalho de português e tá meio difícil para mim. E em relação ao que o carinha disse( sobre os erros de português )... não sou eu cara! Já expliquei muitas vezes isso aqui, o corretor automático faz merda nos texto, uso a versão do world 2013 e é meio doido os baguio aqui man.