Capítulo 18
Parte da série VOCÊ É SÓ MEU...
Chega de spoilers nessa série ‘-‘ Não vou mais falar nada pra vocês ‘-‘ kkkk
***
- POR QUE VOCÊ É SÓ MEU!
Olhei pra ele com um sorriso cínico enquanto ele me olhava com raiva.
- Se eu sou só seu... Então pra que se preocupar?
- Por que sim? E mais uma coisa... Não te quero mais perto dele.
Me levantei e olhei sério para ele.
- Wow wow wow senhor mandão. Olha aqui, você pode ser meu namorado, eu posso te amar. Mas, você não pode fazer eu me separar de meus amigos. Ele me deu um beijo? Sim, ele me deu um beijo! E isso é motivo de que ele precisa de mim... – Gabriel me olhou com mais raiva ainda. – Não é da forma que você está pensando Gabriel, ele é meu amigo e pronto. Você e nem ele podem mudar isso.
Me virei e sai do auditório. Cheguei a sala e já estava cheia de alunos. Lucas me olhava assustado e Rafael abismado. Me sentei ao lado de Lucas que é onde eu sento sempre, e olho pra ele com raiva. A professora entrou pôs suas coisas na mesa. Passou-se uns 20 minutos e a professora estava falando sobre alguns trabalhos.
- Então é isso turma. Semana que vem, todo completo sem nenhum amaçado. Não vão se...
Ela é interrompida por Gabriel abrindo a porta...
- Eu posso entrar professora? – disse ele com uma cara não muito boa.
- Vinte minutos atrasado Gabriel? Por que eu deveria deixar você entrar.
- Olha... só me deixa entrar por favor. – disse ele respirando fundo pra não pular no pescoço dela.
- Tudo bem... Já me acostumei mesmo – ela deu de ombros.
Gabriel entrou e ficou me procurando com os olhos. Ele me viu sentado ao lado de Lucas e me olhou com mais raiva ainda. Ninguém estava prestando atenção nele, então ele aproveitou pra me encarar. Ele se sentou na mesa ao meu lado, onde estava uma garota nerd. A aula seguiu e ele ficava o tempo todo me olhando com raiva.
- A porque vocês não param de se encarar e se beijão logo? – disse Max lá atrás. O que deixou Gabriel com mais raiva ainda.
Gabriel levantou a cabeça, cruzou os braços e fez aquela pose de machão dele, que ele sempre faz quando vai socar alguém.
As aulas se passarão e já estava na hora de ir. Pus minhas coisas na bolsa e sai. Gabi não havia ido pra escola hoje, então como eu estava com raiva dos dois caras mais idiotas da face dessa terra, resolvi ir a pé mesmo.
Passei pela rua deserta de sempre, de repente alguém para o carro ao meu lado. E quem mais seria?
Olhei para Gabriel no carro, ele olhava pro volante com raiva.
- Entra! – ordenou ele com um tom agressivo na voz.
- Você não manda em mim... – digo me virando e seguindo meu caminho.
- Entra logo... – disse ele mais uma vez.
Não dei atenção e continuei andando. Gabriel saiu do carro e foi até a mim, segurou meu braço com força enquanto olhava em meus olhos com raiva.
- Entra logo.
- Me solta, tá me machucando. – digo tentando tirar sua mão do meu braço, mas ele apertava com força.
- Entra logo no carro eu já falei.
- Se você me soltasse eu até poderia ir, mas não! – digo com raiva.
- Pôs bem... você quem pediu!
Ele me carregou a força, eu tentei fazer ele me largar mais ele é bem mais forte que eu. Gabriel me pôs no banco do carro e pôs meu cinto de segurança. Ele entrou e deu partida...
- Onde você pensa que está me levando? – digo com raiva.
- Cala boca e relaxa.
- Quem é você para mandar eu calar a boca?
- Sou seu namorado. Então cala a boca.
- Você me pediu em namoro ontem e já acha que pode ficar mandando em mim?
- Sim!
- Idiota.
Gabriel me levou até sua casa e estacionou na garagem.
- O que nós fazemos na sua casa?
- E por acaso isso importa?
- Gabriel será que dá pra parar d se comportar feito uma criança?
- Ata, falou o cara de 16 anos... – disse ele fazendo aquela cara cínica.
- Bem... Pelo menos eu tenho cara de criança, melhor que ter 17 e ter aparência de 50. – olhei para ele com raiva – Cara você tem 17 anos e já tem barba.
- Isso é normal em homens. Ninguém mandou você ser via... – ele engoliu as palavras e olhou para o lado.
- Você é um idiota mesmo! Por favor quero pegar minhas coisas e ir pra minha casa. Depois disso nem olha mais na minha cara. – digo saindo do carro e indo até a porta de sua casa.
Girei a maçaneta e estava aberta. Molly estava na sala assistindo TV e me olha com um sorriso. Sorri para ela com um sorriso meio forçado e subi até o quarto de Gabriel. Comecei a arrumar minhas coisas quando ele aparece na porta.
- Rick me desculpa, você tem razão. Eu estava agindo como uma criança, e um completo idiota... – disse ele com a voz calma.
- Tarde demais pra se redimir. – digo ajeitando minha jaqueta azul em minha mochila.
- Amor por favor. Eu sei que eu sou um idiota e que só faço merda. Mas eu te amo poxa... te ver beijando outro cara não me deixa feliz.
- Ele me beijou, e se você me ama tanto assim. Deixa de ser um idiota...
- Eu sei...
- Me leva pra casa. – digo olhando para ele com raiva.
- Ok... – ele abaixou a cabeça.
Entramos em seu carro e fomos para minha casa. Chegamos e eu desci do carro sem ao menos dar tchau a ele. Entrei e meu pai estava sentado no sofá da sala.
- Bom dia pai...
- Bom dia não, já está quase de tarde. – disse ele sorrindo.
Dei um sorriso falso e ele percebeu.
- O que houve?
- Nada, só estou com fome.
- Sua mãe já está preparando o almoço.
As horas se passaram e eu estava no meu quarto. Sobre a minha confortável cama, se bem que... estou saudade do Gabriel. Peguei meu diário, em que eu estupidamente escrevo tudo sobre mim. Sei que isso é coisa de menina, mas eu gosto de escrever, isso me alivia, me faz sentir bem.
***
Enquanto eu lia um livro sobre a cama, meu pai aparece na porta.
- Filho, licença... – disse ele entrando. – O seu amigo está lá em baixo te esperando.
- Que amigo? Não combinei nada. – digo confuso.
- O Gabriel aquele que ontem esteve aqui.
- Há... O Gabriel?
- Sim.
Mas que droga o que esse cara quer... se bem que eu estou precisando ver ele. Fiquei tanto tempo sem o ver (umas 5 horas na verdade);
Desci até a sala e ele estava sentado no sofá conversando com a minha mãe. Quando ele me viu descer deu um sorriso de ponta a ponta e se levantou.
- Olá Rick. – disse ele.
- Oi, o que você faz aqui?
- Bem, eu vim pedir dos seus pais se você pode passar esses dias lá em casa. Já que eu vou ficar sozinho e não tem ninguém pra me fazer companhia...
- Só por causa disso? E a Molly?
- Bem, ela não vai trabalhar esses dias... – disse ele meio desconfiado.
- Vai meu filho, você vai se divertir. Gabriel é um bom rapaz, quem sabe ele não te arranja uma namorada... – disse meu pai sorrindo.
Gabriel deu sorriso forçado. Pra não dizer... “Oi senhor, desculpa. Mas eu estou apaixonado pelo seu filho”.
- Bem... tudo bem. – Digo sorrindo. – Espera, vou arrumar minhas coisas aqui e já volto...
- Espera... Eu te ajudo! – disse Gabriel vindo até a mim.
Subimos até meu quarto e eu arrumei minhas coisas. Gabriel em vez de falar algo ficou o tempo todo calado, só fazia olhar para mim.
- Que foi? Vai ficar ai calado? – digo olhando para ele sentado na cama.
- Bonito seu quarto. E sua cama... – ele se deitou e pôs o rosto sobre meus lençóis – Tem o seu cheiro.
- E isso é algo bom ou ruim?
- Bom, por que seu perfume é viciante. – disse ele.
Fomos para sua casa e Molly já não estava mais lá. Deitei em sua cama, eu estava morrendo de sono... Gabriel estava lá em baixo, e quando chegou no quarto eu já estava dormindo.
Acordei com ele pondo seu braço na minha cintura e deitando ao meu lado...
- Que horas são? – digo.
- Hora de irmos dormir!
- Continua...
Galerinha esse episódio saiu curtíssimo por eu estou muito ocupado, então não pude escrever muito. Mas está ai pelo menos pra vocês não ficarem sem um hoje. Forte abraço.