Capítulo 10
Parte da série Eu Você e Ele
AGRADECIMENTOS:
Flip Manuel: Cara, eu não queria te fazer chorar. Kk Soy
Fran: De todos os comentaristas você é um dos melhores – e eu garanto que todos os escritores concordam com isso – Você tem palavras muito complexas e muito bem colocadas. Seus comentários são perfeitos cara. Sério! Parece até que tem 20+ de idade; eu tenho 16 anos. E eu chorei feito uma criancinha na primeira vez em que assisti “Orações para Bob”. Me lembra meu relacionamento com minha família; especialmente minha mãe.
Alec Martins: Ainda estou indo com calma em relação ao Leroy se declarar para Ricky. Você vai entender melhor com o passar dos capítulos.
Garoto Comum: Se realmente o personagem foi decifrado a sua alto-personalidade. Ele está de parabéns!
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NOTAS DO AUTOR:
Em relação aos personagens. Bem, eu li, reli, li de novo, reli mais umas 500 vezes cada um dos personagens listados. E fiquei em alta dúvida entre os personagens de Fran, Alec e Garoto Comum.
Fran, seu personagem “Francisco” perfeitamente complexo e no meu ponto de vista insano. Pelo que pude ler, ele leva a vida da forma mais radical possível. E isso é uma coisa boa. Pessoas que vivem sem medo de mostrar sua verdadeira personalidade são uma raridade. E se ele foi decifrado igualmente a você. Sinceramente... você é crazy cara! É nós! Hahaha
Alec, “Daniel Lancaster”, o frio, maquiavélico e impiedoso herdeiro da rede de Joalherias Império. Seu personagem se encaixaria perfeitamente com o “doce” Gabriel.
Garoto Comum, “Adam Ludovick” O tímido mestre! Calmo, carismático, sonhador, competente. Mas este não acredita em si mesmo. Precisa de algum impulso na vida. Para sair do monólogo de sempre em sua vida.
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Eu, depois de muitos esforços. Escolhi o “Adam Ludovick” – Garoto Comum. Graças a sua perfeita personalidade, e característica tão humildes em detalhes, mas que são fortes mesmo em minoria.
Carismático, Sonhador, e simples em tudo o que faz.
Adam esquece que tudo na vida precisa de esforços. Coragem é amiga do saber, e a capacidade é inimiga da incerteza!
Adam tem um lugar perfeitamente guardado na série. Aguardem suas aventuras logo, logo.
Ps: Agradeço a todos os que se prontiveram a impulsionar a série com seus personagens. E parabenizo a todos por estes tão perfeitos. Já escolhi um, mas tenho certeza que logo-logo estarei escolhendo outros.
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BOA LEITURA
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Leroy:
Um estalo se ouve dos tacos apimentados quebrarem entre os dentes fortes e não muito esbranquiçados de Lester.
Sorriso fraco, testa franzida. Gosto de pensar que meu irmão é um anão de jardim.
Não que ele seja baixo. Mas sim pela a pouca falta de utilidade nele.
Eu ainda o agradeço por cuidar de mim desde de que nossa mãe morreu.
Mas Lester quase sempre está sentado em frente ao sofá da sala, com os pés na mesa de centro. Assistindo a campeonatos de baseball. Tomando uma cerveja. Bem... coisas de homens!
Ele ainda ajuda nosso pai na oficina, mas desde que Jeff se candidatou a ajudante, Lester se ver livres de seus afazeres. Garanto que ele ainda deve uma para o Jeff, a ajuda que ele trouxe foi demais. King e Bille, os braços direito e esquerdo de Jeff, são uma boa forma de lucro nos negócios. Já que eles sempre trazem seus amigos para consertar seus carros. Os olhos de meu pai enchem, assim como os bolsos!
- Ai – Lester briga para falar comigo enquanto mastiga o enorme pedaço de taco em sua boa – O que o loirinho tem?
- Bem, também queria sabe.
- Garanto que você fez alguma coisa pra ele. Você sempre teve inveja dele.
- Eu não tenho inveja dele – eu entorto os lábios – por que eu teria?
- A.. por que ele tem dinheiro, mora em um distrito de classe alta, veste roupas caras, tem...
- Uma mãe?
Meu irmão engole com tanta força seu taco, que eu posso vê-lo descer garganta-a-baixo.
- Eu ia dizer uma família.
- E isso inclui ter uma mãe!
- Por que estão brigando? Nós somos uma família! – meu pai se lança a discursão.
- Família é composta por pai, mãe e filhos! – eu digo.
- O fato de nossa mãe não estar presente não nos distancia de sermos uma família.
- Ótimo. E onde estavam vocês quando ela morreu?
- Quer saber? - Lester diz – Você deveria para de ser esse moleque mimado e babaca de sempre. Deveria dar graças a
Deus de estar vivo. Você acha que eu não me sinto da mesma forma como você? Não foi só você que perdeu uma mãe naquele dia.
Meu pai calado só olha.
- Não sei se lembra mas quem foi que cuidou de você depois que ela se foi, foi eu mesmo seu idiota. Então para de ser uma criancinha, babaca, ranzinza, e mal agradecida, e para com essa coisa de surtinho no meio da noite. Isso é coisa de fresco!
- ÓTIMO, É O QUE EU SOU MESMO!
O meu grito percorre toda a sala de espera do hospital. De uma forma tão frustrante que até os acompanhantes dos pacientes locais sentados nas cadeiras verdes me olham encabulados e ainda com alguns olhares tortos.
Meu pai coça a barba, ajeita a fivela do sinto, e então se levanta da cadeira.
- Vamos Lester – ele diz como se eu fosse uma enorme parede de vidro a sua frente.
- Mas – Lester contradiz.
- VAMOS! – mas o grito abafado de meu pai soa mais alto que a incógnita em sua cabeça.
Lester se levanta, me olhando com desdém.
- Você pode ficar aqui com o garoto Foster, como amigo você deve. – meu pai diz calmo mas ainda olhando para o chão abaixo dos meus pés – Eu vou ligar para a família dele e avisar o que está acontecendo. Depois disso vá pra casa.
- Ok – eu digo eufórico por dentro.
Sinto como se meu coração fosse pular pra fora da minha boca, dar duas piruetas no ar e depois alcançar o chão.
Walter e Lester somem pelo portão principal do prédio.
***
Eu olho angustiado para o relógio pendurado na parede do hospital. 15:37, eu balanço a perna ligeiramente. Estalo os dedos, estalo o pescoço, e mesmo assim nada de notícias sobre Ricky.
Mas meu animo se vem a tona neste exato momento.
- Você é o amigo do paciente Richard Foster não é mesmo? – a mesma moça de hoje mais cedo aparece no corredor.
- Sim, sou eu!
- Ótimo! Eu tenho uma notícia boa e outra ruim.
Eu franzo a testa meio apreensivo, mas mesmo assim não me deixo levar por desentendido.
- Eu escolho a boa!
- Bem, ele já acordou! – ela diz com um sorriso nada muito animador.
- Então eu posso ver ele?
- Sim é claro. Mas primeiro, eu preciso te contar a notícia ruim.
- Bem... e qual seria?
Ela dá uma engasgada. Mas logo mantem sua postura profissional.
- Seu amigo tem câncer!
***
Continua...
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Me fui... vou escrever o primeiro episódio com o “Adam Ludovick”.
Abraços...