Capítulo Vinte e Oito / Segunda Temporada (02x14)

Conto de Salvatore como (Seguir)

Parte da série Um Amor de Infâcia

Oi galera!

Sinto muintíssimo mesmo todo o tempo que eu fiz vocês esperare, só agora que eu consegui me resolver com meus problemas e posso voltar a antiga rotina, ou pelo menos próximo de como ela era.

"jpli": obrigado, espero seus comentários.

"GibGab": ela vai sumir de cena um pouco, mas ela vai ter um papel importante ainda. Nesse capítulo inclusive ela aparece. Aproveite.

"Everton": obrigado.

"Cass": você é novo aqui nos meus comentários. Onde você estava ein? kkkkkkk Continue comentando.

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Agora o Vigésimo Oitávo Capítulo da Segunda Temporada de Um Amor de Infância.

... - e eu estava com saudades de você na minha cama... – disse com uma gargalhada.

- Olha... – disse eu em tom de alerta e logo depois mordi o sanduiche que eu não deveria morder...

Ficamos ali sentados e comendo. Conversamos um pouco e perdemos um tempão ali. Despois me levantei e fui lavar a louça, mesmo com toda a sua insistência em dizer “não”. Apoiei-me na pia e comecei. Ele se sentou no balcão ao lado e começamos a conversar de novo. Ele começou a falar.

- E aí, que era o seu amigo na festa?

- Eu já apresentei vocês...

- Eu sei disso. O nome dele é Bruno. Mas eu queria saber mais sobre ele... – seu tom de voz era de investigador.

- Por quê? Quer ser seu amigo também?

- Nunca – ele disse rápido e sério. Eu me virei pra ele com surpresa por ter rejeitado-o tão rápido. Ele sorriu e disse brincando – Só preciso de você.

- Mentiroso - brinquei e sorri. Era óbvio sua brincadeira.

- Mas quem é ele? Como pessoa.

- Para falar a verdade eu não sei nada dele.

- Nada?

- Absolutamente nada, além do nome e que ele me ajudou quando precisei.

- E é seu amigo?

- Eu sou seu amigo e também não sei nada sobre você...

- Você sabe mais sobre mim do que Chris ou qualquer outra pessoa sabe – ele disse seriamente e depois sorriu – Sabe como sou por dentro e especialmente como sou por fora, pelo menos nu.

- Seu tarado safado... – e joguei umas gotas de água nele.

- Não começa... Da última vez você saiu todo molhado...

- Acho que você também estava... – nós rimos e depois voltou o silencio.

- Olha, não é por nada, mas acho que você tem que tomar cuidado com esse cara. Ele parece que é perigoso.

- Engraçado, porque Terça – Feira a noite ele me disse o mesmo sobre você.

- Mas você vai confiar nele, que você conheceu Domingo ou vai confiar em mim, que você me conhece desde a infância?

- Somos amigos desde pequenos, mas não o conheço tão bem como deveria.

- Repetindo: você já me viu nu. Isso não seria intimidade o suficiente?

- Primeiro: não vi você nu. Você me forçou a olhar o “Tom Junior” porque estava drogado.

- Mas você já viu.

- E ainda acha que o conheço melhor que Chris? Vocês já andaram se “conhecendo” muito mais do que eu.

- Se “conhecendo”? Não sei que mentiras te contaram, mas você está enganado.

- Ah é? Espera ai então.

Desliguei a torneira e limpei as mãos. Peguei as fotos do seu “agarramento” com Chris e mostrei a ele. Primeiro o beijo e depois as roupas fora dos corpos. Depois os comentários.

- Primeiro: o beijo é real. Segundo: essas roupas são nossas – eu levantei as sobrancelhas em sinal de “então é mentira?”. Ele continuou – Mas não transamos, tínhamos chegado da chuva e fomos tirando as roupas, mas ela não chegou a me ver pelado e nem eu vi ela. Muito menos estive “dentro” dela.

Então mostrei os comentários: “Tom é um safado-tarado-louco-por-sexo”; “Chris deve estar gritando, sentindo a força desse cavalo/Tom”. Depois mostrei o comentário de Chris: “Vocês falam isso, mas nem sabem o quanto um cavalo perderia feio pra ele kkkkkkk”. Tomás deu umas risadas.

- Cavalo? É assim que as garotas me enxergam? – mais risadas.

- É assim que todos te enxergam Tom...

- Até você? – ele percebeu minha vergonha e sorriu mais. Então esqueci a vergonha e falei sem olhar pra ele.

- Não te enxergo assim. Eu já te vi.

- E então é verdade?

- Vai ao banheiro ver vai.

- Mais uma coisa: porque você tirou prints das conversas? – eu não esperava por aquela.

- Caso eu precisasse, como foi o caso – não fui nem um pouco convincente – Mas e como está a Chris? – por que eu perguntei isso?

- Você quer mesmo saber sobre ela?

NÃO!

- Sim...

- Bem, eu acho. Não falei com ela hoje.

- Ata... – que interesse o meu.

- Desculpa por ela ser assim com você. Ela só não gosta de você.

- Ela não gosta do meu jeito. As pessoas não gostam de pessoas que tem o jeito como o meu.

- Que jeito? – mas era óbvio.

- Jeito afeminado. Já sofri muito com preconceito, estou acostumado.

- Eu gosto do seu jeito.

- Isso porque você é um tarado e gosta de qualquer coisa.

- Você realmente acha isso? – ele tinha esse jeito de me enquadrar.

- Não, é só brincadeira.

- Mas voltando ao assunto: como você acabou sangrando?

- Ela não te contou?

- Nós sabemos que ela exagerou na história.

- Bati na porta e quando abriu, vi a Chris na porta, quase nua, vestindo a sua camiseta, com o pote de sorvete que você tinha comprado. Ela disse que tinha raiva do jeito como eu tratava as pessoas e me chamou de gay algumas vezes. Então quando eu ia responder ela me deu um tapa. Depois de bater nela também, ela me jogou no chão e sentou no meu peito, foi aí que o sangue escorreu. Depois ela jogou o sorvete na minha cara.

- Nossa... Desculpa cara.

- Não se desculpe. Não foi você quem fez aquilo.

- Mesmo assim faço isso por ela.

- Não quero que ela se desculpe e é óbvio que ela não vai fazer isso mesmo, então vamos esquecer isso ok?

Nesse momento, Chris entrou pelo corredor parou na porta, como se soubesse que eu estava lá dentro. E talvez soubesse, pois poderia ter visto minha moto. Ela olhou para mim com os óculos de Sol no rosto e era evidente a sua pele queimando de raiva. Ela levantou o braço e apontou o dedo na minha direção.

- O que ele está fazendo aqui? – perguntou ela para Tomás.

Eu engoli em seco, estava preocupado com o quanto ela poderia ser perigosa se quisesse. “Cobras são silenciosas, mas perigosas ao extremo”. Olhei Tomás e ele me olhou de volta. Seguiram-se uns cinco segundos sem nenhuma resposta. Eu me virei de volta para encara-la. Ela retirou o braço, puxou os óculos da face e reergueu o braço pra mim.

- Eu não disse que não queria que você se encontrasse mais com essa bicha?

O que?

Franzi a testa em duvida e virei o rosto para Tomás. Ele estava assustado e seus olhos se alternavam entre Chris e mim. Tomás se soltou do balcão e andou até Chris tentando contê-la. Ela fez sinal para ele parar e ele parou a meu lado. Ela voltou a perguntar.

- Eu te proibi de encontra-lo. Por que ele está aqui? – ela estava mais brava que o normal e parecia realmente perigosa.

Continua...

Comentários

Há 7 comentários.

Por Everton em 2015-04-13 22:21:08
Eu nao queria parar de ler ooooooooo :'( :'( :'(
Por BielRock em 2015-04-12 19:15:35
Aí meu Deus, continua , cara eu adoro a sua série . Já até procurei no Whattpad, mas você nem posta lá né ? Aaah, mudei o meu email, agora é bielrocky04@gmail.com, manda um email lá , beijos e continua que está bom
Por Arthur em 2015-04-12 14:37:26
Infelizmente saiu errado, pus os parágrafos com os traços, porém não ficou separado. Cada tracinho é uma ideia. Eu os coloquei,pois traria mais dinamização ao texto, entretanto a formatação por mim desejada saiu errada. Peço-te que leia com carinho, pus trechos do conto pois pus minha opinião acerca dos momentos desejados, coloquei-os entre aspas.
Por Arthur em 2015-04-12 14:29:45
Oi Salvatore, não comento teu maravilhoso conto há muito tempo. Quantas saudades! Preocupei-me por ti. Passaste muito tempo sem escrever. Confesso-te que roí minhas unhas. Estou curiosíssimo por saber a continuação da série. Espero que esteja tudo bem contigo e que haja resolvido teus problemas. Retornaste ao conto em momento azado. Como já sabes, leio teu conto, sou idiossincrático em relação aos contos alheios. Escrevo partes das histórias em meu alfarrábio e as releio a fim de me expressar de forma correta. Trago partes de teu conto e os resultados da releitura que fiz esta semana. Trarei de forma diferentes os questionamentos acerca do conto. Ei-los. Fiz retrospectiva, trazendo os fatos que, para mim, são de maior importância. TOMÁS. Ele é um amigo confidente, carinhoso, sinestésico, dulcíssimo; nunca foi porém, decidido. À medida que o conto avançou, Tomás tornou-se frio e distante, principalmente após a confissão de Alícia. Porém, este novo capítulo trouxe-nos à realidade que há pouco nos foi mostrada, Tomás safado shshshsh. Fiquei feliz. Deixe-me ir ao ponto, sem rodeios. -Adam com sua benevolência propõe-se a oferecer ajuda à mãe de Tomás. -"Ele olhou de um jeito que mexeu comigo" Será Bruno uma nova paixão? -"Queria esquecer Tomás" Explique-me, Adam. Como esquecer alguém forçando o esquecimento, como esquecer alguém passando o perfume que o lembra de sua paixão. Acorda, Adam! -Quando da briga de Adam com a vaca dos peitões, shshshs. Tomás preferiu ajudá-la. -Agora a festa, Tomás, que é cheio de sortilégios, vê agora um concorrente, Bruno, que é cheio de mistérios. "- Pois não se preocupe, já passei por coisa pior nos últimos dias. - É, eu sei... - Como assim você sabe? - Ah, não é nada, esquece. Posso passar para pegar você amanhã então, já que hoje você não está em condições de sair? - Só por que você foi o amor de pessoa que foi e porque me ajudou duas vezes, eu aceito seu convite. Então você deveria sair comigo umas três vezes para poder compensar essas “ajudas que eu te dei..." -Por isso, pergunto-lhe. Bruno é inspirado em ti, escritor? shshshs. -Bruno apresenta a Adam novos sentimentos, provocando novos desdobramentos ao nosso confuso Adam. -Encontro de Tomás e Bruno "Tom levou só os olhos em direção a Bruno ao meu lado e dois segundos depois virou o rosto na mesma direção. Seu corpo estava de frente ao meu, mas seus olhos e seu rosto observavam Bruno como se aquele fosse seu inimigo da alma. Para a minha surpresa, Bruno olhava-o da mesma maneira. Eu era praticamente um estranho ali. “Ah meu Deus! Uma guerra de Titãs!” pensei. E realmente parecia aquilo. - Tomás, esse é Bruno. Bruno, esse é Tomás – tentei apresenta-los, mas eles nem sequer me olharam ou moveram um músculo sequer. Tentei mais uma vez –Tomás é meu amigo – disse eu fazendo um movimento com a mão na direção de Tomás – Bruno é meu amigo – fiz o mesmo movimento para Bruno. Quando eu pensei que conseguiria amenizar a aura instalada naquele salão, um movimento repentino me surpreendeu. “O movimento do campeão” era aquilo que ele queria dizer. Bruno passou a mão pela minha costa e a pousou na curva da minha cintura, apertando-a e me puxando para seu lado. Eu me surpreendi como já disse. Bruno, mesmo fazendo esse movimento, não tirou os olhos de Tomás nem por um segundo. E nem Tomás. Mas não demorou muito para Tomás abaixar o olhar para a minha cintura onde estava a mão de Bruno. Esse apertou mais ainda, para mostrar que eu era posse dele. Eu segurei sua mão e tentei, em vão, tira-la de lá – Tom não podia ter ideia da minha homossexualidade. Tomás levantou o olhar para o meu rosto e me observou por mais longos cinco segundos. Depois saiu do meu campo de vista e passou pela porta de entrada, indo embora." Tomás é inseguro em relação a Adam. "-Mesmo que ele seja doce, ele é perigoso. Sabia que pessoas fingem ser uma coisa só para conseguir outras coisas...". Estaria Bruno observando coisas além da capacidade de nosso protagonista? Pois a opinião de Adam é algo diferente dos sentimentos de Tomás por ele. Sendo mais claro, Adam tem pensamentos que podem não ser verdade. -"olhei em direção as cadeiras do bar e vi sentado sobre uma delas, Tomás. Ele estava me olhando. Meu sorriso largo se desfez aos poucos, me deixando com a boca entreaberta. Ele ainda me olhava. Eu mostrei um sorriso tímido com o canto da boca em pedido de desculpas e ele me lançou o mesmo sorriso em um aviso de “aceito”. Abri o sorriso um pouquinho mais. Nesse momento uma figura se mexeu próximo a ele. Chris. Ela veio por trás dele e o abraçou por trás. Mas ela não me viu. Ela puxou o rosto dele e beijou-o. Ele, ainda beijando-a, me olhou e eu desfiz o sorriso, virando o rosto na direção de Bruno. Não queria mais ver aquilo. Voltei a dar umas risadas com Bruno, que até então tinha falado coisas que eu não estava ouvindo. Ele já estava bêbado. Perguntei se ele queria ir embora e ele fez que sim com a cabeça. Paguei as bebidas e levantei-o da cadeira. Ele cambaleava um pouco, mas eu segurava. Olhei uma última vez para Tomás e ele estava me olhando. Não tinha como eu fazer nada então apenas segui meu caminho com Bruno nos ombros." Muitos ciúmes, joguinhos destinados a alguém que não interessa. Teu olhar não me enganará mais, Tomás. shshsh. Está parte nos promete grandes acontecimentos que já estão acontecendo, a curiosidade de Tomás por saber quem é Bruno apresentada neste capítulo mostra, para mim, sentimentos semelhantes dos rivais em relação a Adam " Eu sei disso. O nome dele é Bruno. Mas eu queria saber mais sobre ele... – seu tom de voz era de investigador. - Por quê? Quer ser seu amigo também? - Nunca – ele disse rápido e sério. Eu me virei pra ele com surpresa por ter rejeitado-o tão rápido. Ele sorriu e disse brincando – Só preciso de você. - Mentiroso - brinquei e sorri. Era óbvio sua brincadeira. - Mas quem é ele? Como pessoa." Pulando um pouco "-Olha, não é por nada, mas acho que você tem que tomar cuidado com esse cara. Ele parece que é perigoso." Mesmo tipo de resposta vaga e tendenciosa de Bruno, que é declaradamente interessado em Adam. -Outras ideias mirabolantes surgiram em minha cabeça, Bruno é um mago que a cada encontro deles tem trnasformado a imagem de Adam. Vi que a cada encontro que os dois têm, ocorre a efeminização de Adam, shshshsh. -Por fim, espero de Tomás decisões " "Ele abriu e se encostou no batente vertical para que eu pudesse passar. Passei de frente para ele. Se ele pensou em fazer aquilo achando que iria passar para esfregar minha bunda nele, ele estava muito enganado, embora eu estivesse louco para fazer isso. Depois que eu entrei escutei ele fechar a porta e trancá-la. - Para que tudo isso? – disse apontando em direção a porta. - É para ter certeza de que você não vai fugir – ele voltou a mostrar aquele sorriso safado. Era óbvio o que ele estava insinuando com aquilo então eu abaixei a cabeça e sorri. - Seu safado! – disse para ele que deu algumas risadas, mas não destrancou a porta." "Ele abaixou a vista para a minha cintura e deu um sorriso lindo. - Que curvas ein? Kkkkkkk. Assim eu fico excitado kkkkkkk. Era tudo que eu queria ouvir. Puxei minha camisa para que ela deixasse de mostrar meu corpo, mas ele não puxou a dele e então eu soltei: - Não fique olhando para o meu corpo, vai admirar uma garota que pode lamber esse teu peitoral sarado, vai... – disse a ele. - E quem foi que disse você não pode? – eu voltei para a pia e continuei a lavar a louça. - Cala a boca, seu bicho safado... kkkkkkk" "Estava ali. Bastava eu olhar para cima e daria de cara com o membro dele, ainda dentro da bermuda, é claro. Mas depois de me ver dar aquele show de sensualidade, embora eu fiz parecer que era uma coincidência, ele não seguraria uma ereção. Eu me contive e não olhei. Ainda de quatro, dei meia volta e fiquei com a minha bunda empinada em sua direção. Comecei a andar no sentido oposto e bem devagar, para que ele pudesse apreciar a vista e pra que eu ganhasse mais pontos no meu plano de torná-lo meu. Levantei-me devagar, ainda não tinha olhado para ele que por sinal continuava encostado no balcão. Torci o pano na pia e pendurei-o em um gancho acima da torneira. Só então me virei para ele e ele estava com um volume fora do normal na bermuda. Depois de apreciar a paisagem me virei rapidamente, demonstrando que o fato de ele estar excitado tinha me ofendido (é eu gosto de fazer drama). - Me desculpa, mas foi você que fez isso comigo – ele disse." Volta, Tomás. Conquiste Adam.
Por jpli em 2015-04-11 16:00:59
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Por Cass em 2015-04-11 13:50:23
É que sou novo no site, mas já li todas as suas postagens nessa série ^^ Ansioso para o próximo capítulo!
Por kaique12 em 2015-04-11 10:45:44
Amando de paixao a serie. Vc e um exelente escritor. Gostaria de fazer uma parceria con vc.