Capítulo Trinta e Um / Segunda Temporada (02x17) - Último Episódio

Conto de Salvatore como (Seguir)

Parte da série Um Amor de Infâcia

Olá meus leitores que eu amo tanto!!!

Novamente estou muito feliz com o rendimento dos capítulos. Mais oito comentários para o meu histórico. Muito obrigado por vocês lerem.

Acho que ocorreu um erro no meu comentário no capítulo anterior. Quando disse que esse era o Último Capítulo, quis dizer que era o último da Segunda Temporada gente, não entendam errado. Ainda temos emoções a sentir e eu não poderia terminar a história em um único capítulo sendo que falta muita coisa para se resolver.... Então não se preocupem, pois esse não é o fim definitivo kkkkkkk.

"Everton": você andou sumido ein? kkkkkk Tesão e medo é uma ótima combinação enquanto você ler. Pretendo fazer isso ficar mais emocionante ainda. Aproveite bem esse aqui.

"Gnomos": obrigado, mas como disse não iria acabar repentinamente assim. Você e Cass foram de quem eu mais ri quando li os comentários kkkkkkk. Quanta perocupação.

"Cass": bom saber que você vai reler ela quando eu realmente terminar. E sim, eu pretendo postar outras series aqui. Tenho muitas ideias, mas não gosto de postar mais de uma de uma vez só. Mas eu queria muito fazer isso kkkk.

"Niss": mais um na minha lista!!!! Obrigado pelo elogio e é claro que vai ter outra temporada.

"Liz_gomes": outro novo nos meus comentários.... Valeu... Postando agora.

"lipinho": o senhor é outro que não comentou antes.... Estou de olho viu kkkkk Okay, estou postando.

"*sem nome*": calma... Tudo ao seu tempo.

"Udoliboy": por que não comentou antes?! Olha estou de olho em vocês ein.... Obrigado por ter elegido meu conto como um dos melhores contos online que você já leu, isso me deixa muito feliz. Sobre sua analise, eu me identifico muito com Adam em todos os aspectos (ele é a personagem que me representa) e em minha vida pessoal tenho muitos amigos gatos como na história. Até um Tomás eu tenho em minha vida, e é um gato kkkkk

******************************

Agora o Trigésimo Primeiro Capítulo da Segunda Temporada de Um Amor de Infância.

... a noite caiu e Adam estava presente nos pensamentos de algumas pessoas, não só Tomás e Alicia. Mais alguém estava pensando nele e não era um pensamento bom...

NARRADO POR ADAM

(Segunda – Feira, pela manhã).

O fim de semana foi muito bom. Bruno não tentou fazer nada de mais comigo, fora as piadas e os amassos, mas isso fez ele subir alguns pontinhos no meu conceito. Tínhamos chegado no sítio na Quinta – Feira pela tarde e agora estávamos indo para casa. O fim de semana foi realmente muito bom. Bruno trancou a casa e nós subimos na moto. Ele dirigiu de volta pra casa e ele foi devagar, como da primeira vez.

Ele tinha me dito que se eu aceitasse ir para o sítio com ele, eu poderia fazer as perguntas que eu quisesse e eu tinha as feito. Só que nenhuma delas me revelaram muito mais do que eu já sabia: o passado de Bruno é misterioso e ele não quer que muitas pessoas, além dele, saibam. Mas de todas as perguntas, uma resposta me fez sorrir e me acalmar.

FLASHBACK

EU: Por que você está comigo mesmo?

BRUNO: Porque gostei de você assim que o vi.

EU: Não, quero dizer, porque me trouxe aqui, já que não traz ninguém e me deixou saber um pouco de você?

BRUNO: Porque você é especial...

FIM DO FLASHBACK

Isso me fez ficar tão alegre. Especial. Mas que tipo de especial ele falava? Eu fiquei em dúvida nisso. Especial, porque eu faria coisas que outras pessoas não fariam? Especial, porque eu tinha deixado ele entrar na minha vida e deixado que ele tomasse certa liberdade? Especial, porque sou uma pessoa que pensa nas outras? Ou outro tipo de especial? Não sabia uma resposta certa.

Ele me levou pela estrada por toda a manhã e me deixou em casa. Na minha casa. E só pra reforçar, ele não tentou nada de errado. Depois de me perguntar se eu iria ficar bem, saiu e eu esperei ele virar a esquina. Entrei em casa e encontrei Alicia.

- Onde você esteve? – ela parecia assustada, como se eu tivesse sido raptado.

- Você sabe, eu fui passar o fim de semana com o Bruno.

- É, eu já sei. Mas logo com ele?

- Com quem mais poderia?

- Com seu amigo de infância que você conhece melhor do que esse seu “amigo”. Tomás.

- Ele nunca me chamou para passar um fim de semana com ele.

- E você não sabe pedir?

- Não quero brigar Ali. Só quero almoçar.

- Tá tudo pronto já. Pode se servir.

Me sentei a mesa e comecei a comer. Alicia ficou me observando como se fosse minha mãe. Até abrir a boca.

- Tomás ficou preocupado com você...

- É, nós nos resolvemos na Quinta... – eu não tirei os olhos do prato.

- Você não vai nem telefonar pra ele, pra dizer que está bem?

- Não...

- Não?

- Não. Vou na casa dele depois que me recuperar do almoço.

- Ata. Melhor mesmo. Ele não sabia o que fazer sendo que você estava com esse lá.

- Esse lá? É assim que você chama o Bruno? Bruno. B-R-U-N-O. Ele me ajudou quando precisei.

- Tá, tá. Mas fale com Tomás ok?

- Se a Chris deixar... – disse eu baixinho.

- Como assim “se a Chris deixar”?

- Na Quinta... Fui lá me resolver com ele e ela me expulsou de lá. Até um corte eu tive que fazer no meu braço para poder sair de lá mais rápido e livrar a pele de Tomás – lembrei na hora que logo depois eu não tinha nem sinais de ferimento no braço.

- Meu Deus, ele não me contou isso...

- Pois é.

(Pulando essa parte... As três horas, em meio a um tempo de aviso para a chegada da chuva).

Peguei minha moto e fui para a casa de Tomás. Chegando lá, bati a porta e ele abriu-a. Antes que ele dissesse alguma coisa eu perguntei se a Chris estava em casa. Ele negou e sorriu, abrindo passagem para que eu passasse. Adentrei na casa, depois no seu quarto e começamos a conversar.

- Como foi o fim de semana? – ele me perguntou ironicamente,

- Ótimo... – disse de um modo a demonstrar que eu tinha feito loucuras sexuais com um estranho.

- Mas eu nem estava lá, como pode ter sido ótimo?

- Nem se acha né?

- Você pede para ser usado.

- Usado? É isso que eu sou agora? Uma roupa, um brinquedo velho?

- Não, você sempre vai ser me brinquedo e eu sempre vou lhe usar – ele sorriu.

- Não duvido disso – disse eu.

- Ele tentou fazer alguma coisa com você? – ele tinha ficado mais sério.

- Ele tentou muitas vezes, mas eu não dei bola – não falei de modo que ele percebesse que eu estava falando sobre sexo – Queria que eu pulasse de uma cascata pequena, coisa que eu não fiz.

- Que bom...

- Não precisa ser minha babá Tom – precisa sim! – Você já faz muito por mim.

- Eu preciso proteger quem eu gosto...

O momento parecia propício para que eu pulasse no colo dele e beijasse-o, mas eu não tinha essa coragem. Então o seu celular tocou e ele teve uma conversa rápida.

- É a Chris? – perguntei.

- É... Preciso sair mais uma vez. Espera aí que eu volto. Sinta-se em casa.

Quando pensei em dizer alguma coisa ele já tinha saído e eu estava sozinho naquela casa enorme.

NARRADO PELO AUTOR

A campainha tocou logo depois que o carro de Tomás saiu da garagem. Adam tinha ficado no seu quarto, onde tinham conversado.

- Já vai! – gritou Adam enquanto descia as escadas.

Quando chegou no corredor, disse:

- Você esqueceu alguma coi... – não terminou a frase. A porta da frente estava aberta, escancarada. E um silencio terrível tomou conta do local – Tomás? – Nada – Tom?

- Oi meu amor...

Aquelas palavras teriam enchido Adam de felicidade se quem tivesse as dito fosse quem ele achava que era. A expressão facial de Adam tornou-se assustada. Caíque. Ele estava naquele local, mas não estava na sua frente. O caminho até a porta estava livre. O som de sua voz vinha da suas costas. Os músculos de Dan enrijeceram-se e ele não sabia o que fazer. Uma mão passou pela sua costa e pousou em sua bunda, apalpando-a. Adam correu em direção a porta.

- Não adianta fugir... – ainda conseguiu ouvir.

Ao passar pela porta, um braço enlaçou-o por trás na altura da cintura e uma mão surgiu de baixo pra cima segurando um pano. Os olhos de Adam se arregalaram e o éter foi enchendo seus pulmões, à medida que ele não conseguia segurar a consciência com aquele pano em seu nariz. Seus olhos falharam, sua visão turvou e escureceu, seu corpo pesava como na noite em que levou um tiro. As lembranças passavam-lhe na cabeça, perturbando-lhe. Sua mente, já fraca com o efeito atordoador do éter e com o cérebro carregado de lembranças e nomes como Alicia e Tomás, fraquejou e um clarão foi a última coisa que seus olhos conseguiram reproduzir antes de sua consciência apagar e ele desmaiar.

Ele acordou em um banco de carro, o banco do carona. No banco do motorista estava Caíque e seus lindos cabelos cor de fogo esvoaçavam ao vento. A tontura era forte e derrubava Adam, mas esse conseguiu se erguer e sentar direito no banco. Eles estavam indo para o fim da cidade, uma cadeia de precipícios e abismos fundos. A rua era perigosa. Ainda passavam por algumas casas, antes de chegarem aos penhascos. Ali era o lugar onde estava a casa de Chris. O carro de Tomás estava estacionando em frente à casa dela. Adam sentou-se no banco e se apoiou na janela aberta.

- TOMÁS! – ele gritou e Tom, de dentro do carro, ouviu, virando o rosto para a frente e vendo o carro partir em alta velocidade. Ele estava com Alicia no banco do carona – SOCORRO!

- Adam? – perguntou Alicia.

Tomás não desligou o carro. Colocou ele de volta na estrada e seguiu o carro de Caíque que ia em direção aos abismos. A estrada era perigosa e muito estreita. A rodovia estava agitada e o céu fechado em sinal de chuva.

CARRO DE CAÍQUE

- O que você está fazendo? – perguntou Adam.

- Levando você para ter a nova vida que te prometi.

- Você é doente.

- Sou, louco de amor por você.

CARRO DE TOMÁS

- Aquele não é o carro de Caíque? – perguntou Alicia, se alterando.

- Infelizmente sim – a expressão de Tomás era séria e preocupada. A de Alicia era desesperada.

Os dois carros estavam atrás, um do outro, correndo muito em meio aos carros da rodovia, fazendo curvas perigosas e ultrapassagens que duvidavam a morte. O velocímetro de Caíque marcava 160 km/h e o de Tomás 157 km/h. Estavam colados um no outro. Uma freada repentina seria o fim do tráfego por horas. As curvas eram extremamente difíceis e fechadas. De um lado tinha uma montanha quase vertical e do outro, uma cadeia de abismos e penhascos escuros. A chuva ameaçou cair, os pingos engrossaram a cada momento.

- Ai meu Deus, ajude o Dan – implorava Alicia.

- Calma – disse Tomás. Mas não disse que daria tudo certo.

CARRO DE CAÍQUE

- Você não estava preso? – perguntou Adam.

- Sim, mas como era a minha primeira passagem pela polícia, não teve como eles me segurarem lá. E eu estava louco para te ver.

- Mas eu não estava.

- Claro, estava se arregaçando com o Tomás, mas eu te perdoo. Vamos ter uma nova vida agora.

- Eu não vou fugir com você... – nessa hora um pedaço de lixo prendeu no para-brisa e fez Caíque perder o controle do carro. Mas retomou logo.

- Você é a pessoa mais especial do mundo e não sabe disso – tinha algo de errado com a palavra “especial”. Ela queria dizer outra coisa.

- Como assim “especial”?

- Você tem a maior arma que um homem pode ter correndo em suas veias e não sabe disso. Mas eu vou lhe ensinar tudo.

- Não quero que você me ensine nada! Não quero você! Tenho nojo de você!

A expressão de Caíque mudou e ele se descontrolou. Virou a face para ver a de Adam e o brilho da loucura e insanidade brilhou em seus olhos cor de mel.

- Se eu não posso ter você, ninguém mais pode!

Caíque puxou o volante para a esquerda e o carro saiu da rota da via. A lama na lateral da pista estava grossa e o carro escorregou direto por ela, caindo no abismo. Os olhos de Alicia se abriram mais ainda e ela gritou dentro do carro. Tomás estava boquiaberto. O carro de Caíque capotou dezenas de vezes e a cada vez mais a lataria amassava. O transito parou para ver o que estava acontecendo. Tomás parou o carro no acostamento e abriu a porta, colocando-se pra fora, na chuva, assim como Alicia. Enquanto o carro capotava, um galho de arvore seca perfurou a porta do carona, onde Adam estava e arrancou-a do automóvel. E ele continuou a capotar até dar de cara com um rio que passava no fim do cadeia de precipícios. A lataria afundou nas águas sujas pela chuva.

Na borda da pista, Alicia gritava ajoelhada no chão de lama.

- ADAM!!!! NÃO!!!! ADAM!!!!

Tomás estava em pé, ao lado do carro, com o cabelo encharcado de água, as gotas descendo pelas mechas de pontas loiras e lavando seu rosto. O queixo tremia em sinal de choro incontrolável e a boca estava meio aberta. A chuva desabou do céu e as gotas feriam a pele de tão forte que vinham. Os anjos lamentavam a tragédia que é a morte.

Alguém tinha morrido.

Adam tinha morrido.

Continua...

Fim de temporada meus amigos. Até a próxima. Não sei ao certo o dia que irei postar. Só sei que vou deixar vocês com uma vontade incrível por mais... Amo vocês e não me odeiem kkkkkk

Bjs...

Comentários

Há 10 comentários.

Por CarolSilva em 2015-05-07 09:56:34
Ansiosa...
Por CarolSilva em 2015-05-07 09:56:22
Onsiosa...
Por lipinho em 2015-05-05 13:22:32
Por favor posta logo estou super ansioso. Desculpa por não comentar antes é que sou timido de mais (*´∇`*)
Por Fe_Co em 2015-05-04 03:03:43
Meu DEUS!! Esse conto tem algo de ``Especial´´!! Li a segunda temporada de uma vez só kkkkk posta Logo isso!!! kkkk
Por Niss em 2015-05-03 23:04:57
Meldelz... O.O :O.... Jurava que Adam e o Tom ia ficar juntos...... Estou chocado... Quero logo a proxima temporada...
Por liipemnl em 2015-05-03 22:03:48
CARAAAAAAAAAAAAAAAAAA, MEU CORPO E MEUS SENTIMENTOS NÃO ESTÃO PREPARADOS PARA TAL MOMENTOOO, PARE DE BRINCAR COMIGO E DIGA QUE ELE TA BEM E QUE O TOMÁS E ADAM VÃO FICAR JUNTOS :'( serio man, chega arrepiou...
Por buckandrie em 2015-05-02 23:45:44
Marmininoo.. Nem aula eu assisti lendo a serie kkk. Simplesmente maravilhosa! A melhor que eu já li. Principalmente porque eu me identifico muito com o Adam. Agora estou em choque pelo ultimo capitulo.. Preciso de maaais <3 Parabéns pelo conto
Por UdoliBoy em 2015-05-02 23:20:37
Cate meus pedaços no chão! Fôlego eu perdi faz tempo... Não sei oq comentar, só sentir...
Por Gnomos em 2015-05-02 23:15:03
Nããããããããoooooooo. pq me deixaas assim
Por Everton em 2015-05-02 21:05:50
Mds que louco esse capitulo.. Quero mais