Capítulo Onze

Conto de Salvatore como (Seguir)

Parte da série Um Amor de Infâcia

Mais um pessoal. Espero muito que gostem. Ele tomou um rumo meio que "inesperado". Vocês vão entender o que eu estou dizendo kkkkkkkk.

"BielRock": a Chris é um pé no saco mesmo e o Dan não é o tipo de cara que quebra as regras assim... pelo menos por enquanto... kkk

"Jon": você disse que esperava um romance nesse capítulo... queria ver sua cara quando você terminar de lê-lo...

"Arthur": adoro seus comentários cara. Amei sua frase "Nosso desejado é tão enigmático, cheio de sortilégio que demonstra gostar de Adam, porém não o demonstra, louco isso?" - descreve bem esse enigma que é Tomás. Mas fique atento. Gosto de fazê-los pensar em algo, quando na verdade estou induzindo-os para outra coisa. As surpresas são as melhores armas que eu tenho, você não acha?

Desculpem-me por demorar tanto, mas tive que caprichar nesse. Coloquei uma dose extra de desejo e tentação e vocês vão querer me matar quando acabarem de ler, mas eu amo vocês kkkkkkkk

... - você estava olhando o meu diário?

Engoli seco, não sabia o que dizer...

- Eu vi uma ponta do seu diário para fora do colchão e puxei para ver o que era, me desculpe, sou muito curioso.

- Você leu ele?

- Não li, mas infelizmente não tenho como provar isso – não conseguia olhar nos olhos dele.

- Eu acredito em você, não se preocupe – ele mostrou um sorriso, seus dentes eram tão brancos e perfeitinhos.

Meu celular vibra em meu bolso. Estava tão silencioso entre eu e ele que nós dois conseguimos ouvir a vibração. Peguei e olhei: “DESCONHECIDO”. Fiquei sério na hora e abri mais meus olhos. Tomás percebeu.

- É ele de novo, não é?

Não respondi. Me afastei dele e fiquei do outro lado da cama.

MENSAGEM

Achou que eu não veria que você está no quarto dele? Eu estou aqui, Dan. Eu sempre estou aqui...

FIM DA MENSAGEM

Olhei pela janela de vidro do quarto de Tomás. Lá fora só se via o bosque. A rua estava parada, mas haviam muitas pessoas dentro do bosque. Tentei ligar para ele. Chamou algumas vezes e ele atendeu. Silencio

CONVERSA POR TELEFONE

EU: Alô?

ELE: Você está me vendo? – sua voz era alterada e grossa, não havia como reconhecer.

EU: Não, tem muitas pessoas no bosque... Quem é você?

TOMÁS: Você está falando com ele?

ELE: Tente mais um pouco, você vai me achar... – olhei bem e nada.

EU: Ainda não achei...

ELE: Tente! – foi aí que vi uma figura encapuzada com o braço dobrado, ela estava falando ao telefone.

EU: Achei...

ELE: Não vacile, eu estou te observando...

EU: O que eu devo fazer?

ELE: É assim que eu gosto... submisso. Diga que você tem um compromisso e saia dessa casa. Vai para sua casa. Algo me diz que Alicia precisa de você...

EU: O que você fez com a minha irmã? Seu desgra...

ELE: Por enquanto nada, mas se você não chegar em casa dentro de dez minutos, a situação fica diferente... – eu olho meu relógio: são 15h52min.

EU: Tudo bem, eu já estou indo...

FIM DA CONVERSA

Me viro, vou até Tomás, pego minhas roupas, e vou em direção a porta.

- Obrigado por ter lavado a minha roupa, mas eu tenho que ir...

- Não vai, espera, me conta o que tá acontecendo...

- Eu não posso te contar, não poderia nem ter vindo para a sua casa hoje. Eu não posso mais ficar perto de você, Tomás...

- Por que você não pode?

- Porque você pode se machucar. Ele está me ameaçando, é só isso que eu posso te dizer e se eu não chegar em casa em menos de dez minutos ele vai fazer algo com a minha irmã, então deixa eu ir...

- Eu vou com você, espera – já estávamos descendo a escada.

- Não Tomás. Você não ouviu: eu não posso mais ficar perto de você – eu estava começando a chorar – Tchau.

Subi na moto e fui embora. Cheguei em casa as 16h00min. Mal desliguei a moto e eu entrei correndo dentro de casa.

- O que aconteceu Dan? – eu ouvi a sua voz...

Olhei para o sofá onde ela estava sentada ao lado de Vitor e me senti bem melhor.

- Nada, eu só estou cansado... – subi a escada e me tranquei em meu quarto. Amanhã não tinha aula, só teria a festa a fantasia e era de noite. Estava mais relaxado.

(Vou pular logo para o dia da festa. Nada de importante aconteceu nesse dia que passou)

Eram 18h30mim. Eu estava na cozinha arrumando algumas besteiras que eu e Alicia tínhamos feito. Depois de um tempo eu subi e fui banhar. Depois do banho, entrei no quarto e observei a minha roupa esticada sobre a cama.

NARRADO PELO AUTOR

Adam se vestiu e se observou no espelho. Seu visual: imitação masculina de Shania Twain (Man i feel like a woman). Vestia uma camisa de abotoar manga longa branca (abotoada); por cima dela um colete cinza fechado; vestia uma calça branca bem colada as coxas; por cima de tudo um sobretudo preto aberto para poder visualizar o contraste branco-preto; botas masculinas pretas de cano longo, bico fino e calçadas sobre a calça. Por fim, uma cartola preta, não centralizada: inclinada para a esquerda.

Adam se sentiu satisfeito com o visual. Passou um pouco de maquiagem, nada evidente, e escureceu um pouco ao redor dos olhos, passando o lápis e rímel. Alicia abriu sua porta e Adam observou-a. Seu visual: mulher gato. Estava quase que perfeitamente igual. Ela abriu a boca impressionada com Adam enquanto este deu uma volta para ela.

- Que visual é esse? Shania Twain? Kkkkkkk – disse ela.

- Para falar a verdade, é sim kkkkkkk.

- Sério? Ficou show...

- Olha quem fala... Você prefere que eu te chame de Anne Hathaway ou Halle Berry?

- Prefiro Alicia Pearce. E você prefere Shania?

- Prefiro Adam Pearce, ou melhor, Senhor Adam Pearce.

Os dois ouviram alguém batendo na porta da cozinha.

- Deve ser Vitor... JÁ VAI!!! – gritou ela. Adam seguiu-a.

Ela abriu a porta. Vitor era um pirata, não tão enfeitado como Jack Sparrow, mas bonito.

- Você está linda meu amor – disse ele.

- Você também.

- Cadê o Dan?

- Ele já está pronto. VAMOS ADAM!

- Já vou.

Adam aparece pelo corredor. Vitor ficou surpreso com a sua elegância.

- A minha parceira na festa é você – Vitor apontou para Alicia – ou é você? – apontou para Adam.

- Obrigado Vitor, você também está incrível. Vamos?

Eles trancaram a casa e foram para a festa no carro de Vitor.

NARRADO POR ADAM

Chegamos a festa. Havia algumas pessoas na portaria, ninguém de importância. Saímos do carro e os dois foram a minha frente. Entramos por uma porta e logo tinha uma curva. Parei e esperei que eles fossem na frente. Ouvi os aplausos para Alicia e algumas piadas: “gostosa”, “eita isso na minha cama”.

Esperei cessar os aplausos e então passei pela curva, ficando a mostra para que todos me vissem. Começou os aplausos de novo e outras piadas que tenho até vergonha de dizer. Tomás já estava lá, em pé, me aplaudindo. Seu visual era um vampiro muito gostoso por sinal. As mangas da camisa estavam apertadas, pois seu braço é bem musculoso e quando ele batia palmas eu escutava as mangas pedindo socorro pra mim. Confesso que minha maior vontade era ajuda-las: rasgá-las, arrancá-las, tirar toda a sua roupa... affs.

Fui em sua direção. Do mesmo modo que suas mangas estavam apertadas, minha calça também estava, deixando minhas pernas um tanto “sexys”. Cheguei perto dele e dei-lhe um abraço: menos de segundos suas mãos já estavam na minha cintura e as minhas em seus ombros.

- Gostoso – ele disse ao meu ouvido.

- Safado – eu disse no dele.

- Assim eu fico louco... – ele disse me soltando.

- Pois tomara que fique...

- Você fez isso só para me provocar, né...

- Tenho que descontar as muitas vezes que você brincou com a minha mente...

- Mas eu gosto de brincar com você – ele disse maliciosamente.

- Hoje é a minha vez de brincar... – sim, hoje eu estou sem limites.

- Pois então capriche bem – ele estava só pegando corda.

- Uma parte do seu corpo aqui em baixo me diz que se eu caprichar mais, você sai do controle.

- Faz um teste para ver.

- Sendo assim, se prepare...

Ele me olhou de um modo sexy e me mostrou um sorriso maravilhoso.

- É desse jeito que eu gosto...

Logo todos chegaram a festa e então começou uma balada. Eu estava sentado e Alicia me chamou para dançar. Segui para o centro do pessoal e nem preciso dizer o quanto eu fui assediado. Passaram a mão em tantos lugares que eu já nem me importava. Comecei a me soltar e dancei muito. Senti que alguém chegava por trás, um garoto. Estava me encoxando enquanto dançava. Me virei para ver quem era. Um garoto qualquer. Me afastei dele.

Mais tarde outro garoto havia se aproximado de mim, me encoxando. Me virei e vi que era Tomás. Olhei com uma cara do tipo: “por que você está fazendo isso?”.

- Você tá bêbado, já tá fazendo besteira. Precisa ir pra casa...

- Eu não estou bêbado. Dança!

Ele parecia bêbado. Comecei a dançar de frente pra ele. Depois de Alicia me dar tantas bebidas eu já não conseguia pensar direito. Senti que Tomás estava dançando atrás de mim de novo. Só que agora me apertava, me pressionava e eu não conseguia parar, estava perdendo o controle de mim mesmo. Do jeito que ele me segurava ele também devia estar completamente fora do controle.

Ele segurava a minha coxa com uma mão e com a outra ele segurava minha cintura, estava me possuindo e eu, adorando. Mas eu não podia deixar aquilo acontecer. Por mais que eu quisesse que ele me possuísse, eu sabia que quando ele acordasse ele veria o erro que ele fez e eu nunca me perdoaria por ter permitido isso acontecer.

Me virei para ele, fiz ele parar, segurei seu ombro.

- Vamos pra casa. Não temos condições de fazer mais nada hoje – ele assentiu e eu o levei para fora.

Avisei Alicia sobre a minha saída da festa e levei Tomás para a saída. Parece que quando ele parou de dançar ele começou a entrar em um estado de dormência. Estava caindo por cima de mim e eu segurava ele. Não podia levar ele de moto, ele não se seguraria direito e cairia. Ele tinha um carro então pensei em leva-lo de carro.

- Onde está a chave do seu carro? – perguntei para ele. Ele fez um esforço e disse:

- Na minha cueca...

- O que? – perguntei não acreditando.

- As chaves estão na minha cueca...

- Por que alguém guardaria as chaves dentro da própria cueca?

- Caso alguém me drogasse, como fizeram e quisessem roubar o meu carro...

- Drogaram você?

- Só pode...

- E o que eu faço agora?

- Pegue as chaves na minha cueca...

- Isso não é bom, você está sério, sinal de que não está brincando...

- Eu estou falando sério sim, pegue as chaves na minha cueca...

Continua...

Comentários

Há 3 comentários.

Por BielRock em 2015-02-07 00:41:34
Minha nossa senhora , que capítulo ein !? E esse final ? hahaha . Cara , esse maluco est começando a me assustar de verdade . Mas quem será ele , eu já tenho um em mente , mas não vou partilhar com você . E essa festa ? hahaha adorei ela . Esse Tom é um safado ein !? Fica encoxando o inocente do Dan(sqñ) . Oque o Dan vai fazer ?pegar a chave dentro da cueca ? Se eu fosse ele , eu pegaria(Mas não na chave) e ficava falando “Não estou achando a chave“ . hahaha . Continua . Meu email bielrocky29@gmail.com
Por Jon em 2015-02-06 23:26:58
Por essa não esperava, espero q ele pegue as chaves.... E algo mais lá dentro também kkkkkk poste o próximo bem rapidinho viu ;) estou ansioso pra variar kkkk
Por Jon em 2015-02-06 23:25:37
Kkkkkkkkkkkkkkk