Capítulo Cinquenta e Três / Quarta Temporada (04x04)

Conto de Salvatore como (Seguir)

Parte da série Um Amor de Infâcia

Gente, não postei no meio da semana, mesmo tendo tempo. Sou um idiota preguiçoso, eu sei. Então, vamos logo porque suponho que vocês têm pressa.

“Biel”: credo, me comparou com os políticos... Acabou o amor...

“GibGab”: mate sua curiosidade hoje, se puder.

“Niss”: irmãos roça é kkk Observe e veja se entende alguma coisa.

“Matheus”: tenha paciência que talvez eu seja legal com você kkk Brincadeira.

“Disturbia”: bom saber que resolveu procurar por mim. Valeu por isso.

“Amaki”: matar curiosidade? Sei disso não kkk

“Nick”: tá muito insatisfeito kkkk Se acalme e espere.

“Lycan”: não use meu Dan em seus pensamentos kkk Brincadeira.

“Flip”: é uma pena não é kkk Será que Dan fará isso? Eu acho que sim.

“Felex”: muito obrigado pelo elogio.

“Billy”: amei seu comentário!!! Muito obrigado pelo comentário e por perder seu tempo lendo minha série. Eu sei que o nome da minha série é clichê, mas é pra dar impacto kkk Tenho que ver que série é essa, O cravo e o espinho, não a conheço. Continue lendo e comentando. Te aguardo!

Agora, o cap.

Capítulo Cinquenta e Três (04x04)

...- só diga que não vai. Vou me explicar. Você entenderá tudo – ele fez uma pausa – Eu te prometo – disse apertando suavemente meu braço.

Eu apenas assenti com o rosto e fui para a porta do quarto enquanto Tomás seguia para o dele. Quando entrei e fechei a porta me deparei com...

... uma cama de casal bem grande, do tamanho da de Tomás e David estava apoiado na cômoda do guarda roupa de mogno brilhante. Sua camisa verde fosco estava molhada de suor abaixo da nuca e no centro das costas e eu não o culpava por aquilo porque o dia estava muito quente mesmo, acho que até a minha camisa deveria estar assim.

Eu andei até a cama e me sentei na borda. David saiu de perto da cômoda e pegou o controle da central de ar, ligando o aparelho. Não demorou para que eu sentisse um suave e relaxante toque do ar frio em mim.

- Que calor insuportável... – comentou ele.

- Você não é acostumado com o calor forte? Porque aqui é assim mesmo.

- Na verdade onde moro não é muito quente, mas eu gosto de ‘sentir o calor’ – ele com certeza falou com duplo sentido.

- Menos mal para você – falei como se não tivesse entendido o recado.

Ele, ainda de pé, puxou a camisa pelas costas e mostrou seu corpo definido e liso por debaixo dela. O suor fazia seu corpo brilhar como se tivesse glitter. Jogou a camisa em um canto do quarto e se deitou na cama.

- Não sei como vocês daqui conseguem ficar vestidos. Se eu pudesse ficaria pelado – desde quando havia chegado ele estava pegando no meu pé, me ‘atraindo’.

- Somos acostumados com o calor, mas quando estamos em casa também ficamos sem camisa – tentei me concentrar – Pelo menos eu fico.

- Eu não me importo se estou na casa de outra pessoa ou na frente de um estranho, calor é calor – disse colocando as mãos atrás da nuca, realçando seus músculos.

Ele estava fazendo aquilo para chamar minha atenção, era óbvio. Eu não me deixaria iludir por um desconhecido, mas ninguém é de ferro e uma hora toda essa pressão faria efeito. Me deitei de camisa mesmo e senti o clima do quarto que já abaixara. Já se passavam das duas horas e o sono foi me abatendo, me levando.

***

Acordei suando, mesmo com a central ligada. David estava do meu lado, em outra posição assim como eu. Eram quatro e meia da tarde e os meus olhos ainda pediam para se fecharem mais uma vez. Me entreguei ao sono e virei de posição, ficando de lado na cama, de frente para David.

Já estava cochilando quando sinto uma boca invadir a minha com força. Era ele que estava encima de mim e me beijava como se fosse depender daquilo. Empurro seu tórax para longe de mim.

- O que está fazendo? – pergunto ofegante.

- Realizando os meus desejos – ele fala sorrindo e volta a me agarrar com força.

Sua boca era incontrolável e seus braços me enlaçavam como alicates. Eu não conseguia me soltar dele. Senti sua boca se soltando da minha.

- Você é um baita de um gostoso sabia? – ele fala.

- Olha cara, acho melhor você sair de cima de mim. Se alguém abre essa porta ou escuta os barulhos...

- Ninguém vai ouvir nada, estão todos dormindo. A não ser que você não controle seus gemidos...

Ele desceu mais uma vez só que no meu pescoço: deu beijos e mordidas fortes na pele, fazendo com que meu corpo sentisse prazer involuntariamente.

- Sai de cima de mim David – tentei empurrá-lo de novo, mas... – É sério, é muito perigoso...

Nesse momento ele morde um ponto fraco abaixo da minha orelha e me faz soltar um gemido sem querer. Ele para e me olha com um sorriso sacana.

- Eu sabia que você queria...

Dessa vez ele se aproxima da minha boca e eu não conseguia mais tirá-lo de cima de mim. Mas não era porque seu corpo era pesado, era porque eu queria sentir aquilo, queria ser dominado, queria sentir tudo aquilo que Tomás não me fez sentir e nunca faria.

Ele para a alguns centímetros dos meus lábios, sente minha respiração ofegante e me olha nos olhos.

- Soube que você era gay assim que pus os olhos em você hoje cedo – ele admitiu.

- Só por isso que está me agarrando?

- Não... Depois que você passou por mim e eu vi aquela sua bundona marcada na toalha, eu soube que teria você para mim...

Ele pôs a mão direita na minha bunda.

- Nem pense nisso – falei tirando sua mão de lá – Isso aqui não te pertence.

- Veremos...

Depois disso ele voltou a me beijar, mas com menos força, já que eu estava ‘colaborando’ com ele. Seus beijos de certo modo me lembravam os de Bruno... Bruno! Eu não podia fazer isso com ele! Precisava encerrar aquilo agora. Impedi que sua língua entrasse em minha boca e ele se afastou de mim de novo.

- Por que fez isso?

Foi o suficiente para que eu derrubasse ele de volta na cama e saísse dos braços dele.

- Ei? – ele continuou, segurando no meu braço.

- Desculpa, não posso fazer isso.

- Você é virgem? É isso não é? – ele perguntou e eu não respondi – Não se preocupa, eu posso te garantir que será tudo aquilo que você sempre sonhou...

- Não, não é isso – disse tentando me soltar inutilmente – Eu simplesmente não posso fazer isso. Me sinto sujo...

Consegui me soltar dele e me levantar da cama, andando para a porta. David veio rapidamente e me segurou pelo ombro, me empurrando para a parede, fazendo eu pressionar meu peito contra ela. Ele, por sua vez, pressionou seu corpo contra o meu com muita força.

- Não tem nada de sujo – sua voz era doce como um anjo – É apenas sentimento – ele me apertava mais a cada fim de frase – Não se preocupa com os outros ou com o que acontece lá fora – beijou minha nuca – Esquece eles – beijou minha orelha – Se concentra em mim...

Eu já estava excitado por demais e podia sentir que ele também, mas ele fez questão de que eu ‘realmente’ sentisse. Pegou minha mão e levou ela até seu pau dentro do short, duro ao máximo. Não deixou minha mão sair e eu não queria tirá-la. Esfregou-a no seu pau e eu me sentia cada vez mais sujo, mas o prazer não deixava eu perceber isso e fugir.

- Deixa eu te mostrar... – ele continuava com uma voz sensual no meu ouvido – Deixa eu te dar o que você tanto quer... – beijos – Eu posso te comer agora... Eu quero te comer agora... – ele soltou minha mão e pressionou seu pau contra minha bunda – Deixa...

Eu não conseguia responder. Não tinha voz saindo da minha boca. Meu cérebro estava em êxtase. Ele passou a mão pela frente da minha barriga e pegou no botão da bermuda.

- Sou capaz de te fazer feliz como você sonha. Só preciso que você permita...

Ele disse desabotoando minha bermuda e deixando-a descer até meus pés, expondo minha bunda em uma boxer azul marinho. Quando a bermuda caiu no chão o papel que eu havia encontrado no banheiro saltou e mostrou uma ponta branca. Senti ele parar de se movimentar.

- O que é isso? – ele disse se agachando para pegar.

- Não é nada, deixa pra lá – falei chutando a roupa para longe.

- É claro que você quer ser fodido, sinto nos teus olhos – ele falou sorrindo e voltando a me segurar por trás.

Depois ouvi ele desabotoar o short dele e quando senti seu pau já estava roçando na minha cueca. O safado nem vestia cueca! Começou então a fazer movimentos em mim que eu repudiava no momento. Meus pensamentos estavam fixos na carta no bolso da minha bermuda. Nunca me senti tão sujo, mesmo sabendo que não havia motivo forte o suficiente para aquilo. Acho que fazia parte do meu caráter e, o que me assustava muito, era a possibilidade desse sentimento ter alguma coisa a ver com Tomás.

Escutei passos vindo do corredor e aos poucos o tesão foi diminuindo em mim.

- Adam? David? – era a voz de Tomás.

Os movimentos de David já haviam parado e seu pau aparentemente amolecera um pouco, não muito. Ele chegou perto do meu ouvido e sussurrou:

- Não responda, ele vai embora...

- Adam, está acordado? – ele repetia.

Eu não sabia o que fazia, se escutava o estranho que queria me amar ou o meu amigo que não me amava. Então me decidi e essa decisão me deixou confuso.

- Sim, Tom. O que foi?

David deixou que eu me virasse de frente para ele e eu pude ver o quão decepcionado ele estava comigo. Sibilei um ‘desculpa’, mas acho que isso não resolveria tudo.

- O David está dormindo? Se estiver, acorde ele por favor... – sua voz estava preocupada.

Os olhos de David já expressavam uma estranheza também.

- O que houve Tom? – quis saber.

- É a Andy. Ela está se tremendo e babando uma espuma estranha. Vou levá-la ao HRP. Acorde o David e fale para ele me encontrar lá.

Olho para David e já percebo a preocupação tomar conta daquele rosto lindo. Rapidamente nos vestimos e eu pude notar os olhos dele molhados de lágrimas, disfarçados pelos rápidos movimentos que ele fazia para sair do quarto.

Continua...

Até a próxima! Um abralo!

Comentários

Há 11 comentários.

Por lipinho em 2015-11-26 00:49:27
Olá meu caro Salvatore, primeiramente queria me desculpar por ter parado de comentar seu conto que continua ótimo, a cada capítulo. Deixa esclarecer por que me ausentei, minha mãe infelizmente veio a falacer. Mas espero q você poste logo o próximo capitulo. BJS
Por Ramom em 2015-11-24 23:28:24
Faço as minhas palavras as do Martines, esta série sempre gostei de ler, sempre foi emocionante a cada linha poder desfrutar de uma emoção diferente, mas se analisar bem ela já está com mais de 50 capítulos, e praticamente tudo está a mesma coisa, está história de não haver nada entre o Adam e o Tomás está deixando sua série muito desanimadora, entro novos personagens, mas não tá dando muito efeito. Na minha opinião ela está decaindo muito, e no momento só a sua escrita que é boa que está me prendendo ainda à ela, e também mais algumas coisas que já ocorrem no decorrer de toda a série. Abraços!!
Por GarotoComum em 2015-11-24 10:16:03
Eu já te disse o que penso do Adam (risos)...por mim ele já estaria na Europa...but enfim. flw mano Vavá.
Por em 2015-11-23 22:04:49
Ah e continue assim, eu tô adorando sua escrita.
Por em 2015-11-23 22:02:42
Owwwn *-* O Cravo e o Espinho é um conto bem antigo desse site, li ele em junho do ano passado, mas se vc pesquisar no Google irá encontrar em outros sites ele. Esse capítulo ficou pequeno, posta outro logo seu preguiçoso kkkkkkk bjão :*
Por Lycan em 2015-11-23 12:58:27
mui loco e o Dan foi salvo pelo gongo rsrs
Por Nickkcesar em 2015-11-23 05:56:42
Veiii como assim um capítulo pra só isso !? Enfim .... Não gostei desse menino aí e to só esperando pelo papo que vem por aí entre Tomás e dan
Por diegocampos em 2015-11-23 02:40:41
Muito bom, não comentei no último episódio pois acabei esquecendo gostei bastante do David e do jeito safado dele estou ansioso para o próximo
Por BielRock em 2015-11-23 02:01:54
Acabou o amor ? O amor já acabou a muito tempo meu querido Gabriel, quer dizer, nunca existiu amor né ? Bom, eu estou amando ainda a história, porém concordo com o comentário abaixo do amigo Martines. Beijos e até quando você resolver aparecer.
Por Niss em 2015-11-23 01:55:25
Nossa! Que safado hein!! Acho que eu não reesistiria tanto tempo kkkkk. Espero que as coisas se acertem... Acho que o Tom perdeu o lugar... Espero pelo proximo. Kisses, Niss.
Por Martines em 2015-11-22 23:57:02
Lia seu conto na casa dos contos, não vou mentir e dizer que essa temporada está divina, pois não esta! O Adam deveria sumir da vida do Tomas ou se "vingar" como você disse, mas não vejo mudança em nada e o Tomas deverha se impor sobre Cris, a garota quer a virgindade dele, porra isso é horrivel! Concluo com minha desaprovação ao conto, gosto de lê-lo, mas ele caiu muito sobre o que pensava....