Capítulo Cinquenta e Oito / Quarta Temporada (04x09)

Conto de Salvatore como (Seguir)

Parte da série Um Amor de Infâcia

Oi meu leitores. Minha viajem não foi tão curta quanto eu pensei e eu acabei não chegando no domingo, mas aqui está o novo capítulo. Espero que gostem.

"Billy": não sei de nada kkk

"Niss": obrigado.

"Edu": kkk mas foi bom não foi?

"Martines": estranho foi você adjetivar estranho três vezes kkk O sangramento foi porque ele caiu.

"hamilet$": obrigado.

"Neko": kkk tudo bem, obrigado.

"Um alguém": uau, ainda fico surpreso como podes ler tanto em pouco tempo, mas obrigado kkk

"lipinho": tive que inovar um pouco kkk

"Viihtinho": kkk calma e obrigado.

"GibGab": você pode não dizer a palavra, mas você achou que eu sei. Não garanto um final a altura, mas tudo bem kkk Não, você não é um ET, seu ET kkkk.

"diego": obrigado.

Capítulo Cinquenta e Oito (04x09)

...- Tom? – como achei que aconteceria, não houve resposta.

Ao contrário, pude perceber que uma gota vermelha escorria pelo pescoço dele e pingava devagar no concreto. Logo depois as gotas aumentaram a velocidade e uma poça de sangue se formava sobre a escadaria principal do HPR...

O corpo dele estava inerte naquele concreto dos degraus e o sangue já conseguira manchar sua camisa em poucos segundos. Não pensei muito, agarrei o corpo dele pela cintura e encaixei no meu ombro, subindo como podia e na velocidade máxima que conseguia, aqueles degraus infindáveis. Assim que consegui chegar na porta de vidro, usei do próprio corpo dele para empurrá-la. As poucas pessoas que estavam passando pararam instantaneamente.

- Uma maca! Rápido! – gritei por alguém. Logo um enfermeiro trouxe uma e eu deitei o mais suave que pude nela.

- O que aconteceu? – perguntou um doutor que eu não conhecia, verificando a jugular de Tom.

- Ele passou mal e caiu na escadaria...

O sangue melara quase todo o lado direito da camisa branca de Tomás, que agora era de um transparente avermelhado. Muitas pessoas circundavam a maca agora, enquanto o doutor acabava de analisa-lo. Alguém, que depois eu percebi ser Suelém, a atendente, tentava passar pela colina de pessoas. Em alguns segundos ela conseguiu.

- O que está acontecendo? – ela perguntou me olhando e depois viu Tom – Senhor Tomás?!

-Sim.

- Mas como?

- Acredite, eu também quero saber.

- Ok, vamos leva-lo para a UTI – avisou o doutor – SAIAM DA FRENTE!

As pessoas foram abrindo caminho rapidamente enquanto a maca era empurrada para o elevador de serviço. Eu resolvi não acompanha-la, afinal eu não tinha nenhum conhecimento medicinal de relevância.

- Vou avisar o doutor Diego o que aconteceu – disse para Suelém.

Ela nem me ouviu. Estava atordoada, tentando resolver alguns problemas recorrentes. Decidi que seria melhor se ela não me visse mesmo. Saí pelo corredor da direita, correndo pelas paredes que eu passara algumas horas antes, antes do ‘encontro’ com Tomás.

Encontro? Por que eu estou pensando naquilo como um encontro?

- Eu não posso aceitar estar gostando de Tomás realmente – murmurei comigo mesmo – Seria forçar muito a barra pro meu lado...

Em dois minutos eu já havia encontrado a ala da sala de Andy, a prima de Tomás, e estava agora no corredor da sala dela. Cheguei a porta rapidamente e, sentindo um mal-estar, me apoiei nela com força, tanto que chegou a abrir de uma só vez. Eu estava suando frio também, não deveria estar correndo de barriga cheia! Meus olhos esbarraram em Diego, sentado em uma mesa de metal dentro da sala e com as pernas envoltas na cintura de David. Estavam vestidos, mas algo me dizia que não era por muito tempo. Senti uma pontada no peito. Eles perceberam minha presença e pararam o beijo animalesco.

- ADAM?! – assustou-se Diego.

- Dan! – virou-se David, deixando sua ereção totalmente visível.

Um som muito agudo zumbiu no meu ouvido direito, mas eles não pareciam ouvir. Ignorei o incomodo na orelha.

- Não há tempo para isso – falei ofegante. O zumbido aumentou e eu apertei com força a maçaneta da porta.

- Você está bem? – perguntou David.

- Não me venha com esse papo de preocupado! – falei para ele. Senti a visão pesar.

- Ele não está bem! – disse Diego.

- Escuta! – eles se calaram – Vim avisar sobre Tomás. Ele acabou de cair na escadaria do Hospital e está inconsciente na ala... – os joelhos amoleceram.

Apaguei.

***

NARRADO PELO AUTOR

As pernas de Adam tremeram visivelmente na frente de David e Diego. Em seguida seu corpo tombou para a frente, aparentemente desmaiado.

- David! – gritou Diego.

Mas esse já estava lá, segurando o corpo de Dan, impedindo que ele ao menos tocasse o chão durante a queda. Os dois se olharam, um buscando no olho do outro uma resposta para tudo.

- O que faremos agora? – quis saber David.

- Tenho que verificar o estado de Tomás. Mandarei um médico para vir examiná-lo.

- E o que eu faço enquanto isso?

- Apenas... Fique com ele – aconselhou Diego e dirigiu-se para a porta. David segurou seu braço.

- O que nós acabamos de fazer? – perguntou.

- Uma besteira... Uma besteira daquelas... – disse Diego e virou-se de costas.

Dois minutos se passaram depois que Diego saiu da sala e deixou David sentado no chão com o corpo de Adam em seus braços. Ele passava a mão direita pelos cabelos de Adam, acariciando e observando aquele sereno rosto descansar em paz.

- Não acredito que... que fiz isso de novo – dizia David consigo mesmo – Que merda David! Por que eu tenho que ser assim?! – olhou para Adam – Por que, Adam?

Não seria surpresa se Adam não respondesse a essa pergunta. O que escutou-se porém...

- Da...- um engasgo – David? – chamou aquela garganta seca.

David virou o rosto rapidamente.

- Andy?

***

NARRADO POR ADAM

Minha garganta doía de tão seca que estava e meus lábios queimavam pedindo por água. Abri os olhos rapidamente, lembrando de Tomás, de como ele podia estar agora...

Mas por que eu estava voltando a me preocupar com ele?

Sentei na cama, tentando apoiar minhas costas na cabeceira. Já era dia e pelo visto já era pelo menos umas dez horas de tão forte que estava a luz solar.

- Bom dia gostoso.

Gostoso? Quem estava me chamando assim? Olhei pelo quarto buscando essa pessoa. Não vi ninguém.

- Está me ignorando?

Já me sentia confuso. Olhei mais uma vez, só que agora lá estava ele, no canto da sala, ao lado da porta.

- Caíque? – perguntei mais incrédulo do que surpreso.

- Olá meu amor – ele agia como se tudo fosse natural, com um sorriso um tanto sedutor.

- Que brincadeira é essa?

- (risos altos) Você sempre me cativou com esse seu humor... – ele disse andando em minha direção – Você continua lindo sabia? – disse tocando em minha face.

- E você deveria continuar morto – respondi afastando meu rosto do alcance dele.

- Morto? – ele fez-se de desentendido – Foi isso que te disseram? Que eu morri?

- Não precisavam dizer. Eu vi você mort...

- Não você não me viu – ele se adiantou – Como pode ver algo que não aconteceu?

- Eu gostaria de saber também.

- Quem te contou essa mentira mesmo? – eu não respondi – Foi Tomás, não foi? – continuei calado – Claro que foi. Você sempre escutou ele, sempre acreditou fielmente no que ele dizia, sendo um manipulado... – ele parou e se afastou um pouco de mim – Você sempre foi tão ingênuo para essas coisas. Por isso amo você.

- Eu não acredito mais em tudo que ele me diz...

- Acredita sim. Você quer não acreditar, quer esquecer ele, mas não consegue. Você não consegue esquecer Tomás...

- Não é verdade!

- Claro que é! – ele respondeu ainda mais alto que a minha voz – Você ama ele. Ama e não consegue superar...

- Não, não é...

- É, Dan. É sim. Você o ama – ele falou e andou de volta para a posição que estava antes, perto da janela – Mas, apesar de ingênuo, você é esperto. Descobrirá tudo.

- Tudo o que?

Ele não respondeu.

- Adam? – era a voz de Diego que vinha entrando pelo corredor.

- Descobrirei tudo o que? – repeti baixinho.

- Tomás – essa resposta me fez arrepiar – O verdadeiro Tomás.

Ele ficou me encarando e eu era recíproco. Diego entrou na sala e eu só sabia olhar para Caíque.

- Você está se sentindo melhor? – perguntou Diego, ignorando o fato de Caíque estar ali – Dan? O que está sentindo?

Olhei para Diego e ele parecia não entender. Ele seguiu a linha da minha visão até o ponto onde Caíque estava. Caíque o olhou, mas Diego não esboçou nenhuma reação.

- Você está bem? – perguntou voltando-se para mim.

- Você não consegue ver, não é? – perguntei.

- Ver o que?

- Não, ele não consegue – respondeu Caíque.

- Nada – respondi para Diego – Besteira da minha cabeça – Caíque já havia se retirado.

- E então? Está se sentindo melhor?

- Na verdade, estou. Nem me lembro bem o que acontec...

Quando ia completar a frase, acabei por automaticamente lembrar dos fatos de ontem: Tomás caindo inconsciente e se machucando, David e Diego se agarrando na sala do quarto de Andy...

- Ah sim, lembrei – disse evitando olhar no rosto de Diego. Na verdade não estava com raiva dele. Isso só mostra como meus sentimentos por David não são tão fortes como eu pensei.

- Olha, queria me desculpar pelo que você viu ontem à noite no quarto da Andy, não era minha intenção fazer aquilo... Eu não sei o que deu em minha cabeça...

- Tudo bem Diego, eu não me importo – isso era sincero.

- Não se importa? Como assim? Eu fiz uma besteira, me desculpa.

- Não me importo que você tenha feito o que fez. Eu não sou nada de David e vou continuar não sendo. Não há pelo que se desculpar.

- Sinto muito, acontece que eu sempre via ele pelo hospital e sempre fui louco por ele...

- Seja feliz Diego – disse surpreendendo – Apenas seja feliz. Eu só queria encontrar esse caminho também...

- Me sinto cada vez pior por isso...

- Não se sinta, mas caso isso te aflija, deixe eu ir embora desse hospital e estamos quites.

- Sinto muito, mas você não pode sair. Faz parte do protocolo.

- Claro que ele pode sair – disse uma voz feminina.

- Doutora Bárbara, acho melhor não...

- Eu conheço esse garoto desde que ele cabia na palma da minha mão. Sei que ele é forte o suficiente.

- Sim senhora.

- Pode sair.

- Sim senhora – Diego se retirou.

- E então meu amor, como está?

- Bem, dona Bárbara. Obrigado por permitir minha saída.

- Ah, tudo bem. Como disse, te conheço a muito tempo. E ainda por cima, estou te devendo uma vida.

- Fiz o que deveria fazer.

- Por isso eu te amo – ela sorriu e me abraçou.

Quando nos separamos, olhei para seu rosto meio triste e não perdi a oportunidade de saber o que era.

- O que foi tia? O que aconteceu?

- Ah meu filho, o de sempre. Tomás sendo besta com garotas idiotas. Você sabe muito bem do que estou falando.

- Sei.

- Custava ele se apaixonar por alguém que fosse uma boa pessoa?

- Às vezes eu me pergunto a mesma coisa.

Ela se calou e eu também. O assunto estava morrendo ali. Mas ainda havia algo que eu precisava saber. Ou achava que precisava.

- E Tomás? Como ele está?

Ela ficou mais triste ainda.

Continua...

Comentários

Há 8 comentários.

Por Iki em 2016-01-15 21:10:15
Ola... Já leio este conto a alguns dias e gostei muito( me desculpe gostar muito não é suficiente,eu AMEI) e fico muito triste por estar acabando. Parabéns VC fez um ótimo trabalho e espero que poste logo os próximos capítulos desejo muito saber se TOM e DAN terminarão juntos, mas o que você escrever já será otino. Beijão
Por Mirandinha em 2016-01-06 17:07:43
Salvatore esse foi uns dos contos q eu já li aki e queria q vc continuasse, eu espero q o Adam e o Thomas possam ficar junto, mais se não ficarem espero q eles sejam felizes #ansioso aki para o próximo capítulo demora muito não
Por lipinho em 2016-01-05 15:11:57
A eu vou morrer posta logo o próximo capítulo pelo amor de Deus eu não aguento mais esperar Espero que o Thomas esteja bem
Por Kurosaki em 2016-01-03 04:21:54
Naaaaaão, gente estou lendo a 19 horas e 29 minutos, e acabou, socorro, posta logo os outros EPs to morrendo, já me dez chorar e rir, principalmente no episódio do vatapá e desvenda a vaca e o safado do Bruno, estava fazendo uma série mais depois de ler essa, foi pro ralo, belo escritor, devia publicar livros, boa sorte nos próximos contos e eu to espera do ansiosamente...
Por Niss em 2016-01-02 01:41:40
Gente! Quanta emoção pra começo de ano hein!! Enfim... Ainda bem que o Dan não sentiu tanto pelo David. Ainda bem que o Caíque era só uma ilusão hahaha. Tom, ah Tom... Só você mesmo! Ainda estou muito ansioso pra saber o que aconteceu. Espero pelo proximo. Kisses, Niss.
Por Elton Oliverr em 2016-01-01 22:11:49
Espero Que O Adam fique com O tomas
Por Martines em 2016-01-01 11:20:37
Esse Adam é meio burro, o cara foi "traido" e tenho certeza que o David ainda vai ficar o cercando! Qual será o verdadeiro Tomás? E como que será descoberto a armação de Cris e Bruno? To louco pra ver tudo isso, mas não quero ver David por perto. Cansei dele.
Por Um alguém em 2016-01-01 01:29:44
Esse é um dos melhores que já li, a ansiedade é tremenda e incômoda todo o tempo, kk, espero ansiosamente o próximo capítulo, li tão rápido que reli de novo para não acabar a emoção kk, obrigado por postar <3