Capítulo Cinquenta e Cinco / Quarta Temporada (04x06)

Conto de Salvatore como (Seguir)

Parte da série Um Amor de Infâcia

Atrasado como sempre, mas sempre presente!

Gente, não peçam para que eu adie ainda mais o fim da série, se não se lembram ela era para terminar na Terceira e eu já estou encaminhando o fim da Quarta. Claro que não vou finalizar com alguns capítulos apenas, seria muito arriscado. Não se preocupem com o fim próximo ou não, tenham fé de que ele terá que vir alguma hora.

“Martines”: vc diz que não vê um crescimento na história, mas acontece que essa ‘estagnada’ é proposital. É aquele momento em que tudo parece estar calmo, mesmo não estando, para que o pior ainda possa vir. Sim, ainda há coisas piores para acontecer.

“Matheus”: não vou interferir nesses assuntos pessoais, mas aguarde, tudo passa um dia, ou talvez volte...

“Jeeh”: obrigado por aparecer Jeeh, valeu mesmo.

“Nick”: kkk o que vc quis dizer com “e vc sendo quem é...” kkk Eu sei bem o conceito de crítica construtiva, mas acontece que eu mesmo me desanimei com o andar da série.

“Niss”: sem comentários para você Niss kkk Brincadeira, todos queremos um final feliz para o Adam, não é mesmo.

“Edu”: verdade, só de pensar na época em que escrevi sobre tiro fico viajando por horas, como um doido kkkk Era tão mais fácil antes...

“diego”: essa daí é difícil viu kkkk

“Biel”: não foi vc quem disse que o amor tinha acabado ou que ele nem tinha começado? Kkkk Também amo vc Biel.

“GibGab”: Gab, quando poderemos sair de novo? Kkkk

“Neko”: eu sei.

“Henry”: kkk tudo bem.

“Ramon”: na verdade seria bom se cada um analisasse como vc fez. No começo fiz pensarem que haveria um amor entre eles, mas aparentemente, pela minha escrita, não há, novos personagens aparecem, mas não tem um propósito definido, porque será? O título sugere uma coisa, mas se vc pensar melhor, ele sugere outras também. Será que eu fiz isso só por que eu estava cansado ou foi porque eu queria deixar tudo isso confuso mesmo, sem uma resposta? Nem para essa pergunta vc não tem uma opinião com certeza, eu suponho. E se vc se sentiu ofendido com o que escrevi, não se sinta, não foi minha intenção te ofender, mas sim aumentar a sua análise.

“Elton”: aqui está o escritor que comentou cinco vezes em um único capítulo kkk Desculpa, mas eu não posso responder essa questão. Ela é a grande dúvida da série kkk Mas um dia vc saberá, não se preocupe.

“Doce Anjo”: obrigado.

“lipinho”: eu também adorei o jeito como eu fiz ele encarar ela kkk

Agora vamos ao capítulo!

Capítulo Cinquenta e Cinco (04x06)

...- não se meta no meu caminho garoto – ela falou e eu senti um frio na espinha – Todos esses anos eu nunca peguei no seu pé na escola, então não mexa comigo.

- Ela é minha amiga – eu falei pausadamente para que ela entendesse bem – Eu quero vê-la e eu vou vê-la! Não me importo se você quer que eu me afaste de Tomás ou não, afinal não somos nada um do outro mais – deixei bem claro essa parte e ela pareceu bem surpresa – Então dê licença que eu vou ver minha amiga agora.

Falei e observei a cara boquiaberta dos dois me olhando. Depois passei por Chris e segui meu caminho até o fim do corredor sem olhar para trás, mesmo sem saber em qual quarto Andy estava...

Nunca havia enfrentado Chris daquele modo e tenho certeza que Tomás e ela ficaram muito surpresos com aquilo. Eu mesmo fiquei surpreso com essa coragem que nunca tive. Acho que depois de sofrer pela mentira de Tomás eu aprendi a me defender melhor, ser mais seletivo com as pessoas. O que me preocupava era se estava me tornando alguém antipático e insuportável. Alguém como Chris.

Apesar de ter seguido andando, ainda pude ouvir ao longe algumas palavras deles.

- Tenho que me encontrar com alguém agora – Chris disse e ela não parecia mais tão durona.

- Vou levá-lo até Andy para ele vê-la – disse Tomás se referindo a mim.

- Depois nos vemos. Vai estar livre pela noite?

- Não. Algo me diz que eu vou ficar algum tempo no hospital.

- Tudo bem. Caso você saia, me ligue...

Depois não ouvi mais. Tinha virado um corredor à direita, pois tinha visto uma faxineira e eu estava louco para tomar um pouco de água.

- Oi – disse eu simpaticamente – Onde posso encontrar água por favor?

- Acho que esse corredor tem um bebedouro – ela disse olhando mais para o fim dele – Sim! Tem! Está ali oh – ela apontou para um ponto escuro adiante.

- Obrigado.

- De nada.

Andei até o bebedouro e escutei os passos rápidos de Tomás. Ele deveria estar a minha procura. Logo ele chegou até mim e esperou que eu tomasse um gole de água, que por sinal não tinha da gelada, só fria. Assim que acabei me virei para ele e alguns segundos desconfortáveis se passaram nesse momento.

- Então? – perguntei – Não vai me levar para ver Andy?

- Foi mal, é que eu estou besta com o que acabei de ver... – ele disse com a boca entreaberta e me olhando sério.

- E o que foi? Não vi nada... – agi naturalmente, virando de costas para ele e começando a andar.

- Algo surpreendente, eu garanto – pude sentir que ele sorria nesse momento pelo tom de voz dele.

- Vamos?

- Sim.

Caminhamos mais uma vez juntos, mas acho que o fato de termos lutado ‘juntos’ contra Chris diminuiu a tensão entre nós. Finalmente chegamos até um quarto de porta de vidro translúcido, com uma placa metálica brilhante descrevendo ‘56’, o número do quarto. Tomás pegou na maçaneta e girou-a lentamente, abrindo a porta com cuidado. Deixou o espaço para que eu entrasse primeiro.

Passei pela porta e observei o quarto clássico branco e azul bebê do HRP. Uma cama estava no centro do quarto com o corpo desacordado de Andy conectado a várias máquinas que mediam tudo nela. Ao lado estava David sentado. Me aproximei deles e vi que ele passava o dedo indicador na bochecha de sua irmã de forma carinhosa. Ela tinha um roxo parecido com o meu na testa, acho que ela caiu da cama. Caminhos de lágrimas secas marcavam visivelmente o rosto dele.

Pude ouvir Tomás, discretamente fechar a porta do quarto e entrar. Nem olhei para trás. Cheguei perto deles e pus a mão no ombro esquerdo de David de forma carinhosa. Ele olhou para mim com os olhos inchados e vermelhos e sorriu, pegando na minha mão encima do ombro.

- Vai ficar tudo bem, acredite em mim – ele sorriu – É sério, eu sou muito bom quando o assunto e vida ou morte – tentei fazer uma piada, mas só Tomás riu, afinal só ele me conhecia realmente ali.

- Verdade, pode confiar nele – disse Tomás entrando no nosso campo de visão – Ele é a pessoa mais certa a se confiar nesse momento – ele falou olhando fixamente para mim.

- Obrigado – tentou falar David, mas sua voz saiu embargada.

Ele voltou a olhar sua irmã e soltou minha mão. Depois disso ele ficou o tempo todo fitando-a e não havia sentido em estar naquele quarto com ele. Olhei para Tomás e segui para a porta. Ele veio atrás e nó saímos. Já do lado de fora, andei até o banco mais próximo que por sinal estava vazio. Na verdade todo aquele local estava vazio.

Nem sei porque não sentei já que tinha me dado ao trabalho de andar até lá. Tomás havia ficado na porta, me observando. Depois que viu que eu tinha parado veio até mim e ficou ao meu lado.

- Sua palavras foram muito bonitas. Pena ele não saber quem você é de verdade... – ele falou.

Eu não respondi. Não estava com saco para ouvir as lamúrias de Tomás. Ele percebeu.

- Eu sei que você não quer nem me ver, mas não aja assim. Não tem como você me perdoar por aquilo?

- Seguinte – falei com a voz forte – Agora não é o momento para tratar desse assunto. No que você queria que eu te ajudasse?

- Na verdade eu falei aquilo para me livrar da Chris – ele falou.

- Menos mal, não disse que iria te ajudar mesmo.

- Você está no modo da defensiva. Precisa sair dele, desligar isso. Você pode estar machucando as pessoas ao seu redor.

- Não Tom! Não estou machucando as pessoas. Estou evitando ser machucado mais! – ele olhou para baixo, a indireta havia sido bem direta – Entende agora? – perguntei com a voz baixa.

Ele não respondeu de imediato. Eu fiquei observando sua reação.

- Me desculpa... – ele falou.

- É claro que sim – eu disse e ele levantou o rosto na mesma hora com brilho nos olhos – Eu já te desculpei desde que acordei hoje. Eu só não aceitei... – eu não estava achando palavras certas – Só não aceitei o que aconteceu.

- Eu sei...

- Não, você não sabe – falei – É como se você visse uma mãe espancar um filho, é algo que dói de se presenciar, de acreditar. Pensar que você mentiu para mim é assim: agudo e forte.

- Eu sei sim como é – ele falava me olhando mais nos olhos – Quando vi seus olhos se encherem de lágrimas e começar a chorar, você falando aquelas coisas, me mostrando que eu estava errado... Nossa, como doeu aquilo – ele dizia com os olhos brilhando em lágrimas – Mas o pior era saber que eu era o culpado por todo aquele sofrimento... Eu era o culpado por fazer sofrer o cara que salvou a vida da minha mãe... – fez uma pausa – Suponho que você não saiba como é isso...

- Não, eu não sei como é – disse.

Nos calamos.

A parede branca à nossa frente parecia estar radiante porque nem eu nem ele conseguíamos tirar os olhos dela. O silencio se estendeu por mais um tempo.

- Você vai me explicar tudo – retomei com uma voz mais segura – Vai me esclarecer os motivos para aquela pesquisa que você comandou, um por um – ele só me fitava – Já que você quer tanto se explicar, terá sua oportunidade. Mas lembre-se: sua chance você já perdeu. Confiei em você no dia em que nos reencontramos em frente à minha casa e perdi ela ontem à noite. Sua chance já se foi e não voltará mais, que isso fique bem claro – dei ênfase nesse ponto e ele mais uma vez olhou o chão.

- Queria tanto que as coisas não tivessem sido assim... – ele disse.

- Você nem imagina o quanto eu também queria... – falei e olhei no relógio do meu celular. Já se passavam das seis horas da tarde.

- Está escurecendo lá fora. Vou te levar para casa – ele falou se levantando.

- Não precisa – disse.

- Vou te levar sim – ele retrucou.

- Estou dizendo que não vou para casa. Vou ficar aqui. David vai precisar de apoio e quero ajudá-lo no quer for preciso.

- Você parece bem amigo dele... – Tomás disse – O que um almoço não faz.

- Senti confiança nele, ele parece uma pessoa muito legal.

- Ele é mesmo. Uma ótima pessoa...

O assunto estava morrendo entre nós. Peguei meu celular e coloquei para chamar uma ligação para Bruno. Desde ontem que eu não o via ou falava com ele. Quatro chamadas depois ele atendeu.

LIGAÇÃO PARA BRUNO

BRUNO: Alô?

EU: Oi...

BRUNO: Oi amor, como você está?

EU: Bem... Onde você está ein?

BRUNO: Estou no meu apê... E você, tá em casa?

EU: Estava... Mas resolvi fazer uma caminhada. Estou numa praça qualquer agora... – falei e Tomás me observou franzindo o cenho. Ele sabia que eu estava falando com Bruno. Menti porque não queria me encontrar com ele agora.

BRUNO: Hmmm, pensei em dar uma volta na sua casa... Vai estar lá hoje?

EU: Hoje à noite? Ah... Vou sair com Alicia...

BRUNO: Está fugindo de mim Dan?

EU: Não... amor... – Tomás desviou o olhar do meu – Estou apenas com a agenda cheia...

BRUNO: Você sabe que isso é perigoso não é? Assim que eu te encontrar vou descontar esse tempo de espera de uma só vez e já que você não quis me dar ontem...

EU: Vai com calma... Ainda tá muito cedo para ter alguma relação...

BRUNO: Não me venha com esse papo... – ele foi interrompido por uma voz que deve ter chamado ele de longe “Bruno!”. Eu reconheci apesar da dificuldade que era Chris e isso me soou estranho – Ann, Dan, tenho que desligar. Tem uma pessoa querendo falar comigo aqui...

EU: Tudo bem... Tchau – fui o mais natural possível.

BRUNO: Tchau gostoso...

FIM DA LIGAÇÃO

- O que foi isso agora? – Tomás quis saber – Mentindo pro Bruno? – então ele caiu na real e lembrou que estávamos ‘brigados’ – Ah, desculpa, não é de meu interesse...

- A partir de agora passou a ser – ele me olhou com olhos arregalados – Liga pra Chris agora!

Continua...

Gente, eu finalmente entrei de férias e poderei postar mais. Não tenham certeza, mas para o meio da semana eu pretendo postar outro kkkk

Até!

Comentários

Há 8 comentários.

Por Niss em 2015-12-09 16:35:28
Eita caraleooo! Agora quero ver essa vagaba da Chris se afogando no próprio vômito... Espero que essa praga desapareça e é bem melhor o Tom ficar com a Andy.... O Dan deve ficar com o David, pq até o Bruno só quer safadeza, e eu acho q ele e a vagaba estão de armação... Espero pelo próximo. Kisses, Niss.
Por Neko7 em 2015-12-09 01:54:54
Essa Chris parece a chave da história toda, '--' Tomás e Dan devem se pegar o mais rápido possível antes que o Bruno use o Dan ;--;
Por lipinho em 2015-12-09 01:31:41
Cara será que a Chris tem um caso com o Bruno ou outra coisa do tipo. Amo de paixão seu conto pois está cada vez melhor.
Por Elton Oliverr em 2015-12-08 03:22:49
Fiquei Bravo Agora! ❤❤❤❤
Por Ramom em 2015-12-07 23:46:09
Posso pensar na analise que você gosta de confundir os neurônios dos indivíduos, compreendi o que quisesse dizer que pode-se pensar outras alternativas com este respectivo título, mesmo assim faz-se acreditar em uma história com final feliz, diga-se de passagem os dois juntos, no entanto pensa-se em outros finais felizes para os dois, com o amadurecimento deles, no qual não seria bem aceito por maioria, pois estamos a mais de 50 capítulos, e mesmo assim a maioria ainda pensa em um final para os dois juntos. Acredito também que você goste da subjetividade, para fazer os seus leitores pensarem. Em relação ao seu desanimo é normal, pois quando uma história fica muito grande, ela perde um pouco de sua intensidade, as vezes é melhor fazer uma pequena e bem feita e depois pensar em fazer uma continuação de outro personagem que não se deu "bem" digamos, pois já li histórias assim, e fica interessante. Quem sabe está na hora mesmo de dar um fim nela, mas com certeza um final digno, e peço para tirar as dúvidas existentes, pois até hoje o diário de Tom não retornou. Acho que ficou grande, deixarei para escrever mais no próximo. Abraços...
Por BielRock em 2015-12-07 16:39:14
Eu sou uma pessoa complicada, deu pra perceber né ? Eu só estava meio zangado com você por que eu não sei, só estava. Eu não estou apaixonado por você, se é oque está pensando, você passou a ser tão frio comigo, porque ? Bom, vamos ao capítulo, não estou gostando do que Dan está fazendo com o Tom. Será que a vaca e o gato do Bruno estão tendo um caso as escondidas ? Espero que não. Beijos e até domingo 😘🌹.
Por Martines em 2015-12-07 12:13:51
kkkkk dois chifrudos
Por Matheus_Moreira. em 2015-12-07 11:44:58
Aí meu pulmão ... Sangue que Deus tem poder ... tive um treco com esse final ... Amando <3