Cap. 02:

Conto de Salém como (Seguir)

Parte da série Sangue e Desejo

Cap. 2:

Um celular toca, despertando Miguel assim como Fernando que estava escorado na parede contraria, o mesmo o atende, Miguel ainda meio absorto, tentando entender a presença de Fernando em eu quarto, se lembra então que sua última lembrança foi de ter visto o mesmo abrindo a porta de seu quarto, isto antes da transformação, ainda tentando se situar tenta pegar a chave para libertar as correntes, então uma mão as alcança, era a mão de Fernando, ele pega as chaves e liberta cada um dos cadeados, as correntes caem no chão, ele se levanta ainda em tropeços, palavras não são ditas, apenas o silencio, tênue e sombrio, o sol raia la fora e a luz do dia invade o cômodo. Miguel pega suas roupas no armário e se dirige ao banheiro, toma banho, e ao voltar encontra Fernando ainda em seu quarto, desta vez sentado na cama o encarando com olhos de fúria, Miguel não sabia o que fazer, falar, ou como o outro reagiria, bom na verdade, o outro já havia visto tudo, a transformação, o animal no qual se tornava, e com certeza vira a fúria que o próprio era capaz:

- Então Miguel, se é que posso lhe chamar assim, tem algo que tem a me dizer!

- Na verdade creio que não, afinal você já viu o que eu sou, e considerando suas suspeitas acho que já achou seu culpado, não tenho nada a dizer nem a minha defesa, afinal nem lembro ou sei do que sou capaz quando transformado.

- Já que estamos em meio a verdades, não vou lhe prender, e nem acho mais que você é o culpado, pois esta mesma noite em que você ficou “transformado” como você diz, foi encontrado mais um corpo destroçado, da mesma forma, destruído e espalhado pelo quintal, e desta vez tenho certeza que não foi você, pois eu não arredei o pé daqui esta noite!

- Bom, não devo negar que isto é um alivio, saber que eu não sou um assassino cruel.

- Pode ser, mas o que você é então?

- Preciso mesmo dizer, eu acho que você já viu com seus olhos!

- Um lobisomem? – pede o outro ainda incrédulo, pois por mais que seus olhos vissem era difícil de acreditar que essas lenda realmente existissem.

- Chame de Lobisomem, Lópus, são vários os nomes, várias lendas, mas todas com o mesmo final, um homem em noite de lua cheia se torna seus mais terrível animal, um lobo, meio homem.

- Mas como, eu vi no seu histórico, você era filho único! – o outro ri:

- Isso não tem nada a ver, número são apenas números, tem poder sim, mas não interferem na genética, isso sim é apenas lenda.

- Mas então como, seu pai ou sua mão – o outro o interrompe:

- Eu não sei, quem sabe, isso não foi um assunto que chagamos a conversar algum vez, minhas transformações começaram a acontecer depois da morte deles, eu estava sozinho no mundo, sem nada nem ninguém.

- Mas como você sobreviveu, superou, ou sei la – o outro ri novamente, um sorriso apreensivo:

- Eu entendo suas perguntas, mas a maioria delas não tem resposta, eu apenas sobrevivi, eu nunca sei o que faço quando estou transformado em lobo, só sei que acordo sem roupa, arranhado e fedendo – ele ri – por isso tenho estas correntes em meu quarto, e a lenda sobre pra é mesmo real, eu não sei o porquê, mas ela funciona, me mantem preso e seguro, ou melhor mantem o mundo seguro, de mim, sinto muito você ter visto o que viu, mas eu te mandei embora, porque você não foi?

- Você estava estranho, achei que estivesse passando mal, então arrombei sua porta e quando entro eu seu quarto, bom vejo você acorrentado e logo depois não era mais você, bom, era e não era – o outro ri:

- Tudo bem, mas agora que sabe que não sou eu, eu só peço que não conte a ninguém – seus olhos eram de suplica, o que faz Fernando levantar da cama e ir ao seu encontro, ele se aproxima a ponto de sentir o aroma do banho recém tomado pelo outro:

- Não se preocupe, eu não vou falar a ninguém.

Miguel se vira, mas logo se volta para ele:

- Porque você ficou?

- Como?

- Porque você ficou aqui?

- Eu não sei – eles se olham nos olhos – eu só fiquei, eu vi você ali acorrentado, preso, sofrendo de dor, as correntes, era como se queimasse – ele lembra – eu queria tanto ajuda-lo, por mais que não fosse realmente você, mas quando me aproximava você rosnava pra mim – ele ri – isso é estranho, você rosnou pra mim, e uivou, pra mim e pra janela. Foi assustador, no início, mas depois...- ele lembra novamente, e sua feição fica séria – depois eu vi no fundo dos seus olhos você, vi você la no fundo – eles se olham novamente – eu vi que você continuava ali, quem sabe preso, assim como o “lobo” preso em correntes, você estava preso na armadura dele, e eu não poderia abandona-lo – ele muda de tom – e se você fosse o “ assassino” eu saberia. – Miguel vira seu rosto:

- Então era tudo referente a isto, a sua investigação ...- o outro o interrompe:

- Não você não entendeu – Fernando é interrompido:

- Entendi sim, até mais do que queri ... – Fernando então interrompe Miguel com um beijo, ele cola seu corpo no de Miguel, o puxa contra si, passando suas mãos pelo cabelo do outro, Miguel deixa-se levar, mas logo o empurra – por que você fez isso?

- Sabe porque eu fiquei, porque você precisava de mim, eu fiquei para protege-lo – ele engole em seco – nem que fosse de você mesmo. – Miguel fica sem saber o que dizer, Fernando continua – Eu tenho de ir, e não se preocupe, seu segredo está seguro comigo. – Fenando vai saindo, quando Miguel o chama:

- Fernando, me desculpa – ele se aproxima – é que isso nunca aconteceu! -

- O que, beijar alguém?

- Não – ele faz uma pausa – eu nunca falei para ninguém, nunca tive opção, nem coragem, sabe isso não é uma coisa que você diga em uma roda de amigos, ai você vem, me ve virando o mostro que eu sou, e continua aqui. Isso é novo pra mim!

- Escuta – Fernando se aproxima dele colocando sua mão no cabelo do outro – você não é nenhum mostro, se fosse não se preocuparia em ferir os outros ferindo a si mesmo, se prendendo em correntes de prata, esse é o maior gesto de humanidade que alguém poderia fazer por seus semelhantes. – ele faz uma pausa – E que saber, pra mim isso também é novo, eu nunca beijei nenhum homem depois dele ter passado a noite transformado em lobo – ele ri, se aproxima de Miguel e o abraça, quando vão se libertando, ele se olham novamente nos olhos, se vendo um no olho do outro, então novamente o beijo aconteceu. Mas desta vez diferente da anterior, foi calmo, sereno, tranquilo, seus lábios se tocaram, logo a língua de um alcançou a do outro, suas mãos passeavam uma pelo corpo do outro, Miguel sentia cada musculo de Fernando ficar cada vez mais rijo, suas mãos percorreram as costas do outro, seus ombros largos, voltando ao seu cabelo, já Fernando fez o mesmo trajeto nas costas do outro, passeava livremente por sua cabeça, desceu até os ombros, passando lentamente costas até chegar as nadegas do outro, onde apertou com força, um gemido foi ouvido e acalentado pela boca de Fernando, e assim ficaram por um tempo até Miguel perder o folego:

- Olha eu acabei de passar a noite como lobo, minhas forças foram todas embora junto com a criatura.

Eles então se separam.

- Eu já vou indo então, afinal tivemos mais um assassinato, preciso investigar, já são 3 em pouco tempo.

- Certo, já que eu não sou mais suspeito, você ficou sem nenhuma alternativa não é!

- Pois é!

Fernando sai pela porta, Miguel fica no meio da sala, até se lembrar que tinha que ir trabalhar, subiu ao seu quarto, trocou de roupa, foi para eu carro e saiu, o transito estava lento como sempre, o que não atrapalhou Miguel de lembrar de tudo o que acontecera pela manhã, muitas notícias boas em uma manhã só, ele não era o assassino, o fato de ser um lobo, não atrapalhou de ter uma bela recepção do seu detetive pela manhã, claro, ainda havia um assassino terrível a solta por ai, e isso era preocupante, mas não tanto quanto não saber se o assassino era ele.

O dia transcorreu calmo e tranquilo, sem grandes novidades, a menos pelo assassinato que já estava em todos os meio de comunicação, não pelo fato, mas sim pela quantidade, como o detetive falara eram 3 em pouco tempo, e todos de uma forma terrível, o que marcava se um assassino em série, com sangue frio e escrúpulos algum.

A polícia não tinha suspeitos, pistas ou qualquer coisa, era quase calamidade pública, se tratando de uma pequena cidade, era quase um caos coletivo, o que não impedia das pessoas saírem, fazerem compras, passearem com seus animais de estimação, todas com mais cautela, mas como todos os assassinatos aconteceram a noite e com as vítimas em suas casas, a rua não era perigosa, na verdade era mais segura que própria moradia de cada um.

A diferença com as outras vítimas que já estavam na terceira idade, esta era uma mulher de 30 anos, mas também solitária, era como se o assassino as escolhesse por esta caraterística, já os outros trações eram os mesmo, muito sangue, partes do corpo espalhados por toda a casa e quintal, arranhões na pele infringidos pela própria vítima, até mesmo a suspeita de um vírus chegou a se espalhar, mas sem grande força ou consistência. O caso era de assassinato mesmo.

A noite chegava vagarosa, parecendo que até mesmo ela estava com medo de aparecer, Miguel já estava em sua casa, pronto para se acorrentar, não sabia se aconteceria esta noite, já era a terceira luz cheia do mês, mas como sempre preferia não arriscar, quando a campainha toca, ele já estava de cueca e mais uma vez pensou em fingir não ter ninguém, mas ai ouviu uma voz conhecida:

- Ei Miguel, você pode abrir a porta, ou terei de arromba-la de novo?

- Estou indo! – ele então abre a porta dando passagem a Fernando – eu achei que uma noite do terror basta-se pra você!

- Não se menospreze – Fernando o agarra pela cintura – você é um lobo lindo! – então Fernando o beija.

- Pelo menos quando não estou tentando lhe comer!

- Bom, depende de que forma não seria tão mal assim - ele ri, dando mais um beijo longo e intenso.

-Ta bom senhor certinho, para aquele detetive durão você fica bem diferente entre 4 paredes.

- Você não viu nada – novamente ri irônico.

- Ta bom, chega disso, eu preciso me acorrentar.

- Deixa, eu te ajudo. - Miguel olha para ele sério:

- Você tem certeza disso?

- Claro, foi por isso que eu vim – ele faz uma pausa – eu tenho uma certa tara por masoquismo.

- Você sabe o quanto isso é estranho vindo de um detetive? – questiona Miguel com a sobrancelha arqueada:

- Mas estranho do que um homem virando lobo, nem vem – eles andam até o quarto, Fernando então pega a corrente e passa pelos pés de Miguel enquanto este o auxilia, depois passa pelo tórax e depois nos braços, então se afasta com a chave no bolso – e agora?

- Agora nada, pra falar a verdade, eu não sei se vai acontecer, a lua é muito forte nas duas primeiras noites, mas a partir da terceira ela já não age com tanta força, na maioria das vezes eu nem me transformo, mas eu prefiro não arriscar!

- E você faz isso, de se acorrentar, desde quando?

- Desde que eu descobri que a prata tem este poder de prender a fera, mas antes disso acordei muitas vezes sem roupas, arranhado, machucado e tudo mais, mas ai quando anoitece eu me curo novamente, a lua tem este poder, mas foi muito tempo assim, até descobrir das correntes.

- Mas isso não tem cura nem ...- Miguel o interrompe:

- Nada, nem cura, nem como evitar, é o que eu sou, faz parte de mim, não tem como tirar nem como separar, o que você imaginar, eu já tentei, já pesquisei, e nada, o único que posso fazer é evitar de machucar outras pessoas.

- Uma batalha eterna!

- Sim, eterna.

Fernando se aproxima o abraçando, a luz já dominava o céu, sua luz já invadia o quarto, Miguel sentiu seu sangue acelerar, mas parrou, Fernando continuava a abraça-lo:

- Você já pode me soltar, nada vai acontecer hoje!

- Tem certeza? – pede o outro em dúvida:

- Claro!

Fernando então o liberta, quando este está livre pula sobre Fernando o derrubando no chão:

- Você não devia ter me libertado, agora sofrerá as consequências mero mortal!

Fernando se vira passando para cima dele:

- A é, quais consequências?

Miguel então empurra Fernando, se levanta e vai até ele o prensando sobre a parede:

- Devo admitir que eu não contei tudo, posso não me transformar, mas a lua me da muitas coisas além da auto cura, força, aguça meus instintos básicos, e um desejo insaciável de prazer. – ele então começa a beijar Fernando ainda prensado contra a parede, suas mãos dançam uma no corpo do outro, Miguel então o puxa para a cama, jogando Fernando nela, e sobe em cima dele, eles ficam se olhando um nos olhos do outro, sem interromper o olhar Miguel se aproxima e mais uma vez beija Fernando, desta vez com menos fúria mas mais intensidade. Fernando então consegue reverter a posição ficando sobre Miguel, este ri, Fernando então tira a própria camiseta e se deita sobre Miguel, ambos com seus peitos nus colados um sobre o outro, rolam mais uma vez na cama, caindo no chão, ambos voltam a se olhar, Fernando consegue ver no fundo dos olhos de Miguel o desejo infligindo, uma fúria incontrolável, mas não era o lobo, ou quem sabe fosse, quem sabe Miguel e o lobo fossem realmente o mesmo, com faces diferentes, mas quem sabe um completasse o outro, e a lua fosse só a porta de escape.

Logo Fernando também estava apenas de cueca como Miguel, os dois rolaram mais uma vez no chão frio, mas seus corpos não sentiam, o corpo de um aquecia o outro, suas mãos não paravam de se acariciar, suas bocas, seus olhos como conectados, e logo estavam ambos nus no mais profundo ápice de desejo e loucura.

Ali mesmo no chão Miguel possuiu Fernando com voracidade, como se realmente tivesse um animal feroz dentro de si, ambos tomados por uma força incontida de prazer, totalmente entregues ao desejo. Fernando teve Miguel dentro dele por horas aquela noite, realmente o animal que se apossava de Miguel era Insaciável, incontrolável, mas nem estas palavras definiriam o outro, Fernando se sentiu desejado como nunca antes, em posições até inimagináveis, realmente a força da fera ainda estava dentro de Miguel. As paredes foram testemunhas, surdas e mudas de tamanha paixão.

Pela manhã Miguel acordou primeiro, se viu no chão de seu quarto, o piso frio pela primeira vez foi sentido, olhou para o lado e viu Fernando, ficou então analisando, aquele grande homem ao seu lado, ombros largos, braços fortes, músculos salientes, provavelmente a profissão exigia, seu tórax era também forte, sua barriga definida, seu membro mesmo dormido não distinguia do corpo em tamanho e protuberância, coxas e pernas firmes e grossas, era difícil imaginar que um homem deste porte lhe teve por dentro, para ver como as aparências são contraditórias, quando o prazer está em jogo não a músculos nem força que possa definir alguém, e o mais incrível foi como se encaixaram tão bem, como o corpo de um sobrepôs perfeitamente o do outro, como se fossem duas metades finalmente unidas, isso poderia soar meio cafona dito em voz alta, mas nos pensamentos de Miguel, foi algo que o fez rever seus conceitos sobre o mundo. Tudo passara por sua cabeça por milésimos de segundos enquanto via o outro dormir, seu semblante calmo, tranquilo, diferente daquele homem sério e sempre preocupado quando está acordado, era sublime velo assim.

Miguel tentou se mover, mas sentiu uma mão em sua cintura, era a mão de Fernando que o prendia, tentou se mover novamente mas a mão fez força o puxando contra o corpo do outro:

- Onde você pensa que vai? – Falou o outro sonolento:

- Vou levantar, me lavar e ir trabalhar! E você devia fazer o mesmo – faz uma pausa – você percebeu que a gente dormiu no chão. – Fernando abre os olhos:

- Pois é, também se tivesse sido na cama não teria sobrado muito, da cama! - ele ri, se aproxima de Miguel para beija-lo, mas este o afasta, fazendo Fernando abrir os olhos com rapidez:

- Fernando eu não escovei os dentes. – o outro ri novamente, puxando Miguel mais pra si e se deitando sobre ele:

- Você passou boa parte da noite dentro de mim, agora quer se fazer por mau hálito – Fernando então aproxima sua boca de Miguel, o outro tenta virar o rosto, Fernando então segura o rosto do outro e aproxima sua boca o beijando.

- Feliz agora?

- Na verdade não, muito chocho quero com vontade! – ele volta a se aproximar do outro, olha nos olhos do outro que cede, então seus lábios se tocam novamente sentindo um o gosto do outro, cruzando suas línguas fervendo o desejo de cada um. - agora sim! – ele então se levanta, se espreguiça - onde fica o banheiro?

- A primeira porta a direita saindo quarto!

- Achei – grita o outro ao entrar no banheiro, Miguel se levanta, pega suas roupas e a de Fernando as ajeitando sobre a cama, quando Fernando sai do banheiro, Miguel entra. Ao sair sente um cheiro vindo da cozinha, então vai ao seu quarto coloca uma cueca e um calção e vai até a cozinha, ao chegar encontra Fernando ao lado do fogão fritando ovos e bacon.

- O legitimo café da manhã americano, bacon com ovos.

- Foi o que achei de mais rápido na sua geladeira, - ele olha para Miguel – Desculpa se invadi sua privacidade ou algo assim, não devia ter mexido me desculpe.

- Eu não estou reclamando, na verdade posso até me acostumar. – o outro resmunga algo que Miguel não escuta, ele então se senta na mesa, o outro serve um prato e coloca a sua frente, se sentando ao seu lado com outro prato.

- Bom Apetite. – eles então comem, logo começam a rir um do outro.

- Você por acaso não é daqueles caras chatos, que fica no pé do outro, grudado feito chiclete, e coisas e tals.

- Olha bem pra mim – ele se levanta – você acha que um cara feito eu preciso disso.

- Ta bom senhor humildade. – Fernando então vai até Miguel o abraçando por trás da cadeira:

Comentários

Há 4 comentários.

Por Salém em 2015-10-30 07:33:12
Obrigado pelo carinho de vcs!
Por Itak em 2015-10-30 06:22:54
Muito bom mesmo. A proposta da história é muito legal. Estou admirado em ver poucas pessoas comentando, mas eu sempre estarei ansioso pelo próximo capítulo. Abraço.
Por Klaytton em 2015-10-28 14:48:32
Adoreiiiii, seu conto fica cada vez melhor, esperando a continuação.... Você está de parabéns, e a química que rola entre eles é incrível.
Por Anjinho Sonhador em 2015-10-28 13:51:16
Muito incrível. Amando seu conto.