3x5 Trying to Be Strong

Parte da série Little Secrets

Não tem tanto tempo assim. Não tem tanto tempo assim. Não tem tanto tempo assim. Está palavra fica vagando pela minha cabeça a noite inteira. Não me lembro quem havia dito isto. Não me importa. Não tem tanto tempo assim. Mas o que está frase tem haver com a minha vida?. Não tem tanto tempo assim que estou em depressão ou não tem tanto tempo assim que começaram a achar que sou louco. Dane-se. Eu não estou louco.

Era domingo. Tudo dizia que segunda feira eu voltava para escola. Eu não quero voltar. Está tão bem assim. Eu aqui deitado em minha cama sem fazer nenhum esforço. Mas já estavamos no final de Agosto. Logo estariamos em setembro. Desco as escadas em direção a cozinha e encontro minha Tia e seu namorado Georde tomando café da manhã. Sinto falta de encontrar meus pais no café da manhã.

-Bom dia.-Falo me sentado junto a eles de frente a mesa.

-Bom dia.-Diz minha tia.-Dormiu bem?.-Ela pergunta.

Não faz tanto tempo assim.

- Sim.-Digo tentando desaparecer com esta frase em minha cabeça.

Pego uma torrada e passo manteiga aprestando atenção na conversa de minha Tia e Georde de como a bolsa de valores havia caído. Eu não entendo nada disto então começo a cantarolar.

- Red, Orange , Yellow Flicker Beat Sparking Up My Heart.-Sussurro cantarolando.

- Tem uma voz boa.-Diz Georde.

-Obrigado. -Falo.

- Gosta de algum tipo de esporte?.-Ele me pergunta.

– Jhonn nunca foi ligado aos esportes. -Minha tia responde.

- Não mesmo sempre odiei. -Confirmo o que minha tia diz.

- Que pena-Diz Georde.

Mordo um pedaço da torrada olhando para mesa. As vezes tenho mania de ficar constrangido do nada. Acho que sou uma máquina de descobertas pois quando pensam que sabem algo sobre mim sempre tem mais coisas. Luke aparece na cozinha com sua cara de quem acabou de ser atropelado por um caminhão.

- Jhonn. -Diz ele.- Tem alguém lá fora querendo falar com você.

- Quem é? .-Pergunto.

-Eu não sei.-Diz ele.-É um garoto.

Não Marcus me achou. Não pode ser. Agora ele vai querer acabar com a minha vida. Com a minha família. Ele me achou para voltar ae atormentar. Ele vai me pegar como isca para que minha tia ou meu primo deixe-o entrar então depois ele ira arrncar a cabeça deles ou fara coisa pior. Começo a sentir meu corpo ficando trêmulo.

- Tudo bem? -Pergunta Georde.

- Qual o nome dele?.-Pergunto com tom de nervosismo na voz.

- Eu acho que era...

-Qual o nome dele?.-Pergunto desesperado desta vez.

-Calma Jhonn. -Diz Luke.- Não é o Marcus. É Dan.

- Dan.-Suspiro.

O terror todo se esvai para bem longe. Eu estava seguro. Marcus não me achou. Eu estou bem e ninguém vai tirar minha paz enquanto eu estiver aqui. Aqui eu estou seguro. Levanto da cadeira e saio correndo para porta. Vejo Dan parado do lado de fora. Com um pequeno sorriso no rosto. Ele não havia mudado em nada. Continuava coms eus cabelos negros, mas invés de arrepiados estavam lisos. Ele abre seus braços. Fecho a borta que está atrás de mim e caio em seus braços encostando minha cabeça em seu peitoral. Não consigo conter as lágrimas. Dan me apertava contra ele.

- Está tudo bem.-Diz Dan.-Vim trazer algumas notícias. Quer dar uma volta? .-Faço que sim com a cabeça e entro dentro de seu carro.

Não havia percebido que ainda estava de pijama. Só acabo percebendo quando Dan fica me encsrando e rindo por alguns segundos. No começo não consigo entender. Mas ai então eu me lembro. Ano passado havia acordado assustado. Minha prima Beatrice precisava de minha ajuda. De alguma forma escutava seus gritos de socorro. Então sai de casa e corri para a festa que estava tendo. Como já era bastante tarde a rua estava deserta, então um carro preto para ao meu lado. Como todo ser humano que anda de noite e ver um carro preto parando em seu lado tomo um grande susto. Então vejo Dan. Ele havia me perguntando para aonde eu iria então eu disse. O restante todos já sabem.

- Parece aquele dia da festa.-Fala Dan.

-Só que eu não estou indo salvar Beatrice. -Digo.

Paramos em frente a mesma lanchonete em que fomos no dia seguinte quando ele me salvou. Quando eu entro eu percebo que a mesma garçonete que nós atendeu naquele dia olha para gente forçando um risinho. Sentamos na mesma mesa do fundo. Então fazemos nossos pedidos.

- Qual a novidade?.-Pergunto

- Seu Pai.-Diz ele.-Ele está bem melhor está apredendo a se controlar. Logo, Logo vocês estarão juntos novamente.

- Obrigado. -Digo sorrindo.

Bom era uma notícia boa. Mesmo agora meu pai sendo vampiro. Ele é a única pessoa que me impede de ser órfão, mas na verdade ele está praticamente morto. Porque ser vampiro não significa que você está totalmente vivo. Os nossos pedidos chegam. Uma prato cheio de batatas fritas e um Hambúrguer é entregue a mim e para Dan um cheio de salada.

- Está de regime?.-Pergunto

- Não. -Diz ele.

- Então porque toda esta salada?.

- Preciso manter a forma.-Diz ele rindo.

Começamos a comer, quando entra duas pessoas estranhas de sobretudo preto, entram no recinto. Eles se sentam de frente ao balcão. Não deve ser nada demais.

-Bom.-Digo para quebrar o gelo.-Notícias de Caleb? .-Pergunto.

– Nenhuma. -Dan fala meio decepcionado. - Vou fazer de tudo para trazer ele de volta.

- Nós dois.-Falo.

- Como assim?.-Dan me pergunta.

– Caleb também é problema meu.-Falo olhando nos olhos de Dan.-Eu prometi nunca abandonar ele. Não importa o que acontecer. Eu não sou de quebrar promessas.

Os dois sujeitos se levantam do balcão tirando o sobretudo. No começo não os reconheço mas depois eu vejo com clareza os seus rostos.

- Acho que eu o achei.-Digo Para Dan que logo ver Caleb e Marcus atacando as pessoas do balcão enquanto as outras tentam fugir ou se jogam de baixo da mesa.

- Acha que ele nós viu?.-Dan pergunta.

- Acho que não-Falo.

- Vem comigo. -Dan diz me puxando.

Entramos para dentro do banheiro masculino entrando num box fazendo eu e Dan ficarmos cara a cara.

-Se possível. -Diz Dan.-Tenta não respirar.

-Eu não sou um vampiro. -Respondo.

Tudo parece meio estranho porque Dan não está fazendo alguma coisa?. Talvez seja para me proteger. Mas porque Marcus e Caleb estão atacando a lanchonete. Não penso duas vezes e saio do Box impedindo Dan de me segurar. Vejo várias pessoas mortas e percebo que Marcus está quase matando a garçonete que nós atendeu.

- Deixa ele em paz.

Era o que eu ia dizer. Mas esta voz não saiu de mim. Nem de Dan que não demora muito para aparecer atrás de mim. Mas sim de uma outra voz que conheci recentemente. Alec. Ele estave em pé no centro da lanchonete. Marcus e Caleb o encaram e começam a rir debochadamente.

- O que um humano vai fazer contra a gente.-Diz Marcus rindo.

-Um humano é um de vocês. -Diz Dan ficando ao lado de Alec colocando a mão em seu ombro.-Saia daqui.-Diz Dan.-Eu cuido deles.-Alec tira a mão de Dan de seu ombro.

- Eu sei lidar com isto sozinho. -Protesta Alec.

Caleb corre para cima de Alec então Alec o joga, fazendo Caleb cair a poucos centímetros de mim. Caleb cabre seus olhos com um olhar confuso olhando para mim. Sinto meu coração parar. Pois sei que quando ele se levantar ele vai acabar me ferindo novamente. Me machucando. Mas não. Caleb apenas me encara e some. Desaparece. Deixando Marcus sozinho na loja que logo após some.

- Covarde. -Grita Alec correndo para fora tentando alcançar eles. Uma coisa que será impossível.

A garçonete olha assustada para gente. Dan coloca uma nota de 500 dólares em sua mão e diz para ele ir embora para bem longe e com seu olhar hipnotiza a jovem para esquecer se tudo. Dan me puxa por um de meus braços e me coloca para dentro de seu carro me levando embora. Permanecemos calados durante toda a viagem. Chegamos em casa e saio do carro sem me despedir de Dan. Ele não espera eu entrar em casa e já da partida no carro sumindo pela estrada. Ele parecia irritado com algo. Eu não sabia com o quê.

Depois de tudo que aconteceu ontem eu já estava arrumado para ir a escola. Espero minha tia acabar de se arrumar para me levar à escola. Não demora muito ela já estava pronta. Entramos em seu carro então fazemos todo o trajeto calados até chegarmos. Toma cuidado é tudo o que ela diz quando me deixa na escola. Havia bastante pessoas na escola. Entro para dentro da sala e vejo que Thays e Ell me encaravam. Sento-me ao lado de Selene.

- Tudo bem?.-Ela me pergunta.

– Eu acho que sim.-Respondo.

A primeira aula era com o professor Glindor. Algo nele continua sendo família para mim. Mas eu não sei o que. Seus olhos. Sua voz. Ou o seu nome. Glindor. Juro que já ouvi este nome ser dito antes. Mas eu não lembro quando e quem foi que disse. Depois que o sinal bate para o recreio decido que irei falar com Thays como prometi ao seu pai.

Thays estava sentada sozinha no pátio. Me aproximo dela e ela apenas se levanta e vem em minha direção então me abraça como sempre faz. Eu sentia falta dela. Eu não iria me perdoa pelo o que eu fiz. Eu acho que ela mais me compreenderia neste momento.

- Pare de se meter em encrenca. -Diz ela.

-Eu vou. -Falo.

Thays sorri logo após retribuo o sorriso.

- Me traindo pelas costas falando com este daí. -Ell grita.- Porque está falando com ele?.-Ele pergunta a Thays.-Ele não foi ao seu aniversário. Ele pouco se importa com você. Só ligar para o namoradinho dele. Este viadinho só liga para o namorado dele.

Dou um murro na cara de Ell que acaba caindo no chão. Sua boca começa a sangrar. Nunca havia batido em algum amigo meu. Mas exoste primeira vez para tudo.

- Cala está merda de boca.-Grito.-Você não sabe pelo o que eu estou passando. Não sabe o que eu estou sentindo. Ou pelo que eu estou sofrendo.-Ell fica no chão calado.-Minha mãe morreu. E foi Marcus quem matou minha mãe. Ele tirou Caleb de mim. Transformou meu Pai em vampiro.-Lágrimas escorrem pelo meu rosto.-Eu fui errado de não ter ido ao aniversário de Thays. Eu esqueci. Eu estou tentando ser forte com tudo isto que está acontecendo e você chega falando merda.-A raiva começa a subir em minha cabeça. -Eu vou me arrepender pelo o que eu acabei de fazer. Mas você merece coisa pior Ell. Não me importo se não quiser mais falar comigo a partir de agora. Mas a Thays. Você não vai fazer com que a nossa amizade acabe.

Ell continua quieto então uma névoa aparece ao nosso redor. Ell e o primeiro a cair no chão desmaiando. Thays e a próxima. Tento olhar ao redor para ver de onde isto está vindo então vejo o seu sorriso cínico. O sorriso que mais odeio. Tudo se escurece.

______________Continua_____________

Ai está o quinto capítulo espero que gostem!!!

Anderson P : Não vai mesmo ainda mais agira que ele precisa ser forte! ! Obrigado pelo comentário!

Fran : Espero não te matar de ataque cardíaco no decorrer da história rsrs! Obrigado pelo comentário!

Admiradorsecreto : Vou tentar colocar o resumo dos próximos capítulos! Obrigado pelo comentário! !

BielRock: Bom deixa seu emial ou whatsapp no comentário que entro em contato. Obrigado pelo comentário! !

Bom até o próximo capítulo que sai segunda!! Obrigado pelos comentários até a próxima! !