Cap. 9

Conto de Ryan Benson como (Seguir)

Parte da série Teen Life

Teen Life

Oi gente. Sim, eu sei que demorei um século pra postar esse capitulo, mas calma, respirem fundo, contem até dez, tomem maracugina se necessário. Não me matem também. Passei por muuuuiitos problemas pessoais aqui em casa, por isso não tive tempo nem de entrar no site, só nessas semanas que eu pude finalmente me atualizar sobre as outras séries. Mas não abandonei minha série, pois é a série que eu mais gosto de escrever, me identifico muito com o Matheus e coloco algumas de minhas caracteristicas em cada personagem... sou apaixonado pelo Guto, assim como o Matheus eu sou um rockeiro muuuiito louco (pelo menos é isso que meus amigos dizem pra mim kkkk)e faço sinal do capeta com as mãos pra assustar os crentinhos chatos da minha sala, faço o meu irmão se cagar de medo quando ele faz alguma coisa que eu não gosto, como manchar meu casaco preferido com chocolate... enfim, chega de falar como eu sou malvado (3:D bwaahahahahahaaaa)e vamos ao tão esperado capítulo (que eu demorei meio século pra postar).

Capítulo 9

Eu acordei mais cedo. Não consegui dormir direito por causa do pesadelo que tive.

“Eu estava no centro de uma arena enorme. Todas as pessoas do colégio estavam lá e pareciam milhões e milhões de adolescentes; a arena parecia estar coberta por uma lona gigante e preta, fazendo o lugar ficar mais escuro. Eu estava amarrado a um poste de metal e não conseguia me mexer.

- o que ta acontecendo aqui?! – gritei – alguém me ajude!!

De repente, um holofote iluminou uma parte mais escura do centro da arena e eu fiquei horrorizado: Thiago estava pendurado em duas grossas correntes de metal que seguravam suas mãos; ele estava chorando muito e estava com as mãos sangrando.

- Thiago!! – eu tentei me soltar, mas as cordas que me prendiam eram grossas e estavam bem amarradas.

- você não vai sair daí – Larissa surgiu em sua frente. Ela estava com um vestido preto e a maquiagem pesada que ela usava me deixou mais assustado ainda, como se eu estivesse vendo um fantasma.

- por que não?! Me tira daqui agora, que eu quero te arrebentar, sua vadia!!!

- não se preocupe com o Thiago, ele está em boas mãos...

Larissa se afastou e foi em direção a Thiago. À medida que ela se aproximava, mais Thiago gritava.

- Matheus!!! Me salva!! Ela quer me matar!!! Não deixa ela me matar!!! MATHEUS ME AJUDA!!!

Eu tentei me soltar, usei todas as minhas forças, mas não consegui. Larissa pegou um controle remoto e apertou um botão; num piscar de olhos, um aquário gigante surgiu sob os pés de Thiago; dentro do aquário haviam várias piranhas, todas famintas, e com elas, nadavam várias enguias venenosas.

- você escolhe seu destino, Thiago – disse Larissa – você me escolhe e vivemos felizes para sempre, ou... você escolhe esse garoto insignificante e vai dar um alô pra essas criaturinhas aquáticas.

Thiago só chorava. Ele não conseguia responder nada. Larissa apertou outro botão no controle remoto e a corrente foi descendo Thiago em direção ao aquário.

- Thiago!! – eu fiquei desesperado – por favor, não me escolhe! Eu não quero te perder... escolhe ela!

- eu não posso... – disse Thiago, soluçando – eu te amo, Matheus...

Assim que Thiago terminou a frase, Larissa apertou o botão e ele caiu no aquário gigante; segundos depois, a água estava suja com seu sangue.

- NAAAAAOOOOOO – eu chorei descontroladamente.

- se eu não posso ter o Thiago... – disse Larissa, com um olhar frio – ninguém mais pode.

Larissa começou a se transformar na minha frente; seus olhos ficaram completamente vermelhos, sua pele ficou enrugada, seus cabelos ficaram brancos e seus dentes saltaram para fora da boca, de tão afiados que estavam.

- você mexeu com a pessoa errada, Matheus!! – a voz dela estava grossa e maligna – e vai pagar caro por isso...

Ela se aproximou para me atacar e eu gritei.”

Eu me levantei e fui ao banheiro lavar o rosto.

- nossa, que pesadelo horrível... mas isso não vai acabar com a minha felicidade! É hoje que eu vou tirar o meu Thiago das mãos daquela vagabunda!

Depois de me arrumar e tomar o café da manhã, eu guardei meu pendrive no bolso da calça e fui para o colégio.

- e aí – disse Ana – tudo certo?

- sim. Hoje eu vou ter o meu Thiago de volta. – eu disse com um sorriso lindo.

Quando chegamos ao colégio, todos pararam para me olhar; alguns estavam olhando com uma expressão de nojo, outros só olhavam com curiosidade e voltavam a conversar.

- olha o viadinho aí gente! – gritou um garoto.

- se enxerga, garoto – disse Ana – vai procurar o que fazer!

- deixem ele em paz, seus idiotas! – disse Jorge, que apareceu de repente.

- ih, vai defender essa bichinha, Jorge?! – Guilherme surgiu entre os garotos.

- vou sim, ele é meu amigo e eu não vou deixar ele de lado por causa da sexualidade dele! Todos nós achamos que você era nosso amigo... mas você é igual aos outros: um idiota, um sem noção!

- vem galera, vamos embora – eu disse – não falamos na língua dos animais...

- o que você disse?! – disse Guilherme.

- você ouviu. Até onde eu sei, você não é surdo. Agora dá licença que eu tenho coisas mais importantes pra fazer!

Nós saímos do pátio e fomos direto para a sala, pois já havia começado a aula. Quando entramos, eu dei de cara com Thiago.

- o-oi Matheus...

- oi...

- eu quero te pedir desculpa pelo outro dia. Eu acho que... já deixei claro o que... – Thiago estava claramente com dificuldade para falar – que eu gosto da Larissa...

- eu não quero mais saber disso. Dá licença...

Eu fui para o meu lugar e peguei um livro qualquer, já que o professor de matemática não havia chegado. Eu fingi estar lendo o livro enquanto olhava discretamente para Duda; ela chamou Thiago com o dedo e ele foi. Ele se sentou perto dela e ela cochichou alguma coisa no seu ouvido. Eu fiquei tomado pela raiva; como a Larissa podia ser tão baixa, tão má? Ao ponto de fazer qualquer coisa para ter o que queria; ela achou que havia tomado Thiago para ela, mas estava enganada; eu ainda o amava e ele ainda me amava. Eu só precisava colocar o plano em ação.

- bom dia Matheus!

- bom dia Paula!

- você está bem? O colégio inteiro está falando de você! Que povo preconceituoso... onde esse mundo vai parar, meu Deus?!

- é isso mesmo, Paula. As pessoas não se colocam no nosso lugar, não sabem que somos todos iguais. Não é a homossexualidade que acaba com a pessoa; é o preconceito que ela sofre das pessoas que estão ao seu redor.

- com certeza... – disse Paula, sentando ao meu lado – e as coisas ficam piores ainda quando você é rejeitado pela pessoa que você gosta.

- é. Mas eu não to mais bolado com isso não. Sabe por quê?

- por quê?

- porque hoje uma vagabunda será revelada.

- haa? Não entendi...

- você vai entender... na aula de educação física.

Paula continuou sem entender nada, mas deixou para lá. O professor chegou e todos começaram a prestar atenção na aula. Logo a aula acabou e veio outra, depois outra... até que chegou a hora do intervalo. Eu fui para o banheiro trocar de roupa, pois a próxima aula seria a de educação física. Eu cheguei ao banheiro e Guilherme estava lá.

- ta fazendo o que aqui, Matheus? O banheiro feminino é do outro lado.

Ele e os outros garotos riram.

- pra sua informação, eu continuo sendo um homem, e depois, esse banheiro não é seu pra você me impedir de entrar.

- ah é? – Guilherme se aproximou – então agora você vai virar homem com a surra que eu vou te dar...

Guilherme me segurou pela gola da camisa e me jogou contra a parede do banheiro. Eu bati a cabeça e gemi baixinho.

- Guilherme, nem se você me torturar aqui você não pode mudar quem eu sou – eu me levantei – eu sou gay, sim, e se você não aceita isso, o problema é seu! Eu achei que você fosse meu amigo... mas eu tava errado, você é só mais um moleque insignificante e preconceituoso!!

Guilherme levantou a mão para socar o meu rosto, mas uma outra mão o segurou.

- mas o que... Thiago, o que você ta fazendo?!

- eu não vou deixar você machucar ele – Thiago havia entrado no banheiro no momento certo.

- o que?! Era pra você me ajudar a bater nele e não me impedir! Você é meu amigo ou não é?!

- eu não sou amigo de quem bate covardemente em pessoas inocentes – ele olhou pra mim – e se você encostar um dedo nele, você vai se ver comigo!

- eu não quero te bater, sai da frente dele porra!

- não.

- o que há com você, Thiago?!

- nada, agora sai daqui, eu também não quero te machucar!

- me aguarde Matheus!! Você vai ver!!

Guilherme bufou e saiu junto com os outros garotos.

- por que... – eu ainda estava em choque – por que você está aqui?! Cadê a sua namoradinha?!

- Matheus, me escuta!! – Thiago começou a chorar – me perdoa, mas eu não posso namorar com você... eu te amo demais, mas a Larissa...

- amor!!! – Larissa apareceu na porta do banheiro – o que você ta fazendo aí com esse capim ambulante?!

- se enxerga garota! Vai ver se eu estou lá na esquina vai!

- não obrigada, eu vou passar mais um tempinho com MEU namorado antes do intervalo acabar... bye! – ela disse puxando Thiago para fora.

Eu me tranquei em um box e troquei de roupa; depois me sentei e fiquei pensando em Guilherme. Eu quase fui espancado, se não fosse por Thiago... agora eu tinha mais um motivo para colocar meu plano em prática. Eu saí do banheiro e fui para a sala de aula; nem comi nada, mas não estava com fome. Eu cheguei na sala e sentei em meu lugar. Peguei um livro qualquer e fiquei lendo. Dois minutos depois o intervalo acabou. Os alunos foram chegando aos poucos e o professor foi fazendo a chamada. Depois todos desceram para a quadra. Eu chamei Mariana, expliquei o plano para ela e pedi para ela me ajudar.

- olha, é o seguinte: você vai na sala do 3ano e chama a Larissa pra quadra. Diz ao professor que estiver lá que o professor de educação física está chamando ela, pode inventar qualquer coisa, mas faça ela ir pra quadra; o Arthur também está no plano e já sabe o que ele tem que fazer. Você me ajuda Mariana?

- é claro Matheus! Pode contar comigo.

Ela foi em direção a sala do 3ano e bateu na porta.

- bom dia profs!

- bom dia Mariana. Você não devia estar na... – ele olhou para as roupas dela – na aula de educação física?

- sim, mas sabe o que é... eu preciso falar uma coisa com a Larissa.

- eu?! – Larissa ficou boiando – o que tem eu?!

- vão logo meninas, eu não tenho o dia todo – disse o professor, impaciente.

Larissa se levantou e foi até a porta. Mariana a puxou para fora da sala.

- ai! Meu braço! O que você quer garota? Não ta vendo que eu to no meio da aula?!

- calma mulher.

- diz logo o que você quer.

- estão fazendo a maior confusão por sua causa lá na quadra.

- como assim?

- estão todos falando mal de você – mentiu Mariana, se segurando para não rir – que você é uma cadela no cio, tem cara de jumenta e um monte de coisas aí...

- O QUE?! Quem disse isso?! Vamos pra quadra agora!!

Larissa correu na frente e Mariana tentou disfarçar a risada.

...

Enquanto isso, na quadra, eu estava conversando com Laisa.

- ai Matheus...será que eu consigo?

- vai sim. Aliás, você precisa conseguir; a Mariana foi buscar a Larissa e elas podem chegar a qualquer momento.

- tudo bem – Laisa respirou fundo – vamos acabar logo com isso!

Nós fomos até o professor; ele estava com uma mão apontada para um dos meninos que jogavam futebol, e na outra ele segurava seu inseparável rádiozinho; até hoje ninguém entendia o motivo dele trazer aquele rádio com ele, já que todos achavam ridícula a idéia de que “música incentiva os alunos a jogarem mais”.

Laisa se aproximou dele com a carinha mais inocente que conseguiu fazer.

- oi professor!

- olá Laisa! Por que não está com o grupo das meninas fazendo exercícios?

- é que eu não consigo me concentrar, os... – ela fez um enorme esforço para não gaguejar – os meninos estão gritando demais.

- e o que você quer que eu faça?

- eu posso pegar emprestado o seu rádio? Eu coloquei umas músicas aqui no meu pendrive – ela mostrou o meu pendrive – e acho que vai ajudar a gente a se concentrar.

- ah, eu... – o professor hesitou em entregar o rádio – ok. Mas tome cuidado com ele!

- pode deixar! – disse Laisa pegando o rádio e se afastando.

Eu vi Larissa entrando pelo portão da quadra. Mariana estava com ela, parecia estar rindo.

- chegou a hora. Vamos, Laisa!

Laisa pegou o pendrive e encaixou na entrada USB do rádio; ela configurou o rádio e colocou o volume no máximo, para ecoar na quadra inteira. Thiago não parava de olhar para mim, sem entender aquela movimentação toda.

- quem foi que me chamou de cadela no cio?! – Larissa gritou e todos pararam o que estavam fazendo.

- fui eu!! – eu gritei de volta, e todos olharam para mim – escutem todos vocês o que essa vaca fez com o Thiago!!

Eu apertei o play e o áudio ecoou por toda a quadra. Larissa ficou pálida de medo e depois vermelha de raiva e vergonha; todos a olharam com reprovação, inclusive o professor, que não parecia incomodado em ver outras pessoas mexendo em seu rádiozinho; Thiago estava chorando de felicidade, e eu estava sorrindo vitorioso para Larissa. Thiago foi até a mim e me puxou para perto de si.

- então você sabia? Estava planejando isso tudo?!

- é claro! Achou que eu tinha desistido de você?!

- Theu... me perdoa por não ter te contado, eu-eu estava desesperado, eu fui um covarde, você enfrentou essa barra toda sozinho e eu não tive coragem de dizer quem eu sou de verdade...

- está tudo bem, Thiago – eu chorava de emoção – me perdoa por não ter confiado em você, eu fui um burro mesmo em achar que você e a...

Thiago me interrompeu com um beijo. Um beijo de língua apaixonado que só nós dois sabíamos descrever o quanto era bom. Todos da quadra olharam para nós.

- Thiago!!! O que você ta fazendo?! – Larissa gritou – Matheus, seu nojento!! Larga meu namorado!!!

- ele nunca foi seu namorado!! – gritou Arthur, que havia chegado poucos segundos antes do beijo – você que obrigou o garoto a namorar com você!

- não tem vergonha não, Larissa?! – gritou Mariana – tentar acabar com um amor tão lindo, tão sincero, tão puro?!

- você não tem sentimentos! Não tem coração! – gritou Paula.

- é uma cadela no cio! Hahahaha!! – gritou um garoto.

Larissa olhou para todos eles.

- VOCÊS ME PAGAM!!!! – gritou, enquanto saía da quadra, chorando.

Eu e Thiago continuávamos nos beijando. Todos nos aplaudiram, e por fim, o professor disse:

- hey, vocês dois! Aqui é aula de educação física, não uma novela das oito!

Nós paramos de nos beijar e pedimos desculpas ao professor. Eu olhei em volta; todos estavam sorrindo para nós e algumas pessoas de outras salas estavam na janela filmando o ocorrido (algumas salas ficavam de frente pra quadra). Eu tinha certeza que em pouco tempo o colégio inteiro estaria sabendo.

- Theu... – disse Thiago, ainda chorando – ainda estamos namorando, não é?

- sim! E dessa vez nada nem ninguém vai separar nós dois... – eu alisei seu rosto – eu te amo meu Thi...

- eu também te amo meu Theu...

Demos mais um beijo de língua, mas dessa vez foi mais rápido. Em poucos minutos, a aula acabou e nós fomos pra casa. Eu e Thiago saímos da quadra de mãos dadas e todos ficaram olhando para nós novamente; uns com olhar de reprovação, e outros admirados pela nossa coragem. Fomos até a saída e demos de cara com Guilherme.

- eu já devia ter imaginado, Thiago... o Matheus te transformou numa bichinha.

- pra sua informação – disse Thiago – eu sempre gostei do Matheus desde criança, você que foi burro e não percebeu. Agora dá licença que eu vou pra casa.

- ah seu idiota – Guilherme o puxou pela gola da camisa – eu sempre te considerei meu melhor amigo, mas você não merece mais minha amizade, seu viado! E já que eu não sou mais seu amigo, uma boa surra vai me fazer sentir melhor!

- hey!! – eu tentei segurar Guilherme, mas outros garotos me seguraram.

Os alunos que estavam ali pararam para ver a agressão.

- socorro!!! – gritei – alguém faça alguma coisa!!

- deixa eles em paz! – gritou uma garotinha do outro lado da rua.

- é isso aí! – disse um garoto.

- vocês não têm vergonha? Bater em dois garotos só porque eles são gays?! – gritou uma garota.

Todos ao redor começaram a gritar. Guilherme olhou para o lado e viu Jorge e Arthur com vários outros garotos em sua direção.

- vamos embora!

Ele jogou Thiago na parede e ele bateu a cabeça. Depois saiu correndo; os amigos dele me jogaram no chão e foram embora.

- vocês estão bem?! – Ana me ajudou a levantar – Matheus, eles te fizeram alguma coisa?!

- calma, Ana, eu to bem...

Eu ajudei Thiago a se levantar. A pancada causou um hematoma.

- ai Thiago! Você ta com uma ferida na testa! Ta doendo muito?!

- não Theu, eu estou bem – Thiago me abraçou – vamos pra minha casa hoje?

- vamos sim. Gente, obrigado mesmo, se não fosse vocês eu não sei o que teria acontecido (pra falar a verdade eu sei muito bem o que poderia acontecer)...

- de nada – respondeu uma garota – agora vão pra casa antes que aconteça outra coisa... ah, prazer, sou Gabi.

- prazer, Matheus! – eu estendi a mão e ela apertou – nos vemos amanhã, Gabi! Tchau, e obrigado de novo.

- tchau, até!

- Ana, eu...

- tudo bem, Matheus. Vai ficar com o seu namorado, eu fico com o meu – Ana piscou para Jorge.

- nossa, você sabe o que eu vou dizer antes que eu comece a falar...

- é coisa de irmãos – nós rimos – tchau!

- tchau mana!

Eu me despedi de todos os meus amigos e fui para a casa de Thiago.

- sua mãe ta trabalhando né mor? – eu disse.

- sim. A casa é só nossa – Thiago beijou meu rosto.

Chegamos em casa, conferindo se havia alguém, então começamos a nos beijar.

- Theu... eu tava com tanta saudade dos nossos beijos, do teu cheiro, da tua voz...

- eu também senti a tua falta, meu docinho...

Enfim, estávamos juntos novamente. Larissa havia perdido a batalha; eu nunca achei que seria tão feliz. Mas a felicidade estava a minha frente, de braços abertos: Thiago. Nós nos amávamos, e nossos olhares continham todo o brilho da paixão que nutríamos um pelo outro. Nos beijávamos com voracidade e ao mesmo tempo com carinho; Thiago tirou sua camisa, deixando à mostra seu peitoral suado e definido. Eu fiz o mesmo e sentei em seu colo, roçando minha bunda no membro de Thiago, que estava insuportavelmente duro por dentro do short.

- ai amor... eu não agüento mais... – eu disse.

- vamos pro meu quarto... – disse Thiago com um sorriso sexy.

Continua...

Comentários

Há 1 comentários.

Por Andrey em 2015-01-05 17:27:11
E mais um dez, mais uma vez subindo no meu conceito Parabéns Ryan!!!!