Cap. 22

Parte da série Teen Life

Teen Life

EAE galera linda, cheguei com mais um capítulo pra vcs! E segurem seus forninhos, que hoje tem cenas BEM inesperadas (ou não)... Vamos lá.

BielRock, sim, eu sabia que depois do último EP vc ia se arrepender de ter se comparado ao John... mas no final das contas ele não é um mal personagem, só não quer sofrer no futuro. E infelizmente o Guilherme automaticamente sofre junto (lê-se longe) dele. Obrigado por continuar acompanhando, abraço!

didico445, que isso jovem?! Faz isso com meu Mattzinho naum, ele é bonzinho até demais. Ele nunca sentiu a mesma coisa que o Guto, e enganá-lo dando a impressão de que o amor de Guto por ele é recíproco seria HORRÍVEL... e não se preocupe, o Thiago nem tem essa voz incrível pra ser cantor sertanejo (o que não tem de bom na voz tem de incrível na cama kkkkkkk), mas eu estou planejando umas ideias bem doidas pro Matheus... (risada maléfica) rsrsrs. Obrigado pelo feed, abraço!

Gnomos, obrigado pelo feed. Abraço!

N T N, por que não matar o Adriano?! Cara, ele é um psicopata, estuprou o Guto, tentou separar o Thiago do Matheus, sequestrou o Matheus... véi, por mim eu matava ele das piores formas possíveis (aliás eu posso fazer isso, não é mesmo? rsrsrs)! E relaxa que a Gabi ainda vai aparecer. Vai demorar um pouco, mas vai aparecer. Não tenho seu endereço, portanto não posso enviar um "Gustavo! pra vc... que pena. A não ser que vc deixe seu e-mail ou telefone... sei lá, aí vamos ver rsrsrs. Obrigado por acompanhar, abraço!

guto ferreira, bem vindo a minha série! Que bom que gostou dos casais, fico muito feliz mesmo, e adorei o "beijos no seu mamilo". Fez cosquinha kkkkkkkk enfim... vem aí muito mais coisa pra te deixar de cu pra cima (eu hein '-' seu doido), e provavelmente vai ter porrada (sem exagero). Obrigado por comentar, abraço!

Nicksme, quem é vivo sempre aparece hein? Cara, vai rolar muita coisa que vai te deixar abestalhado MERMO, mas sossega e goza que a vida é rosa... Eu quando criei o Jonathan já criei ele com um pouco de raiva, porque dá a entender que ele tem preconceito contra bissexuais, e isso existe na vida real, até entre os gays (nem todos, é claro) existe isso, o que é muito triste. E eu quando eu criei o Jonathan foi pensando nisso, e também quando criei o Guilherme pensei em torná-lo bissexual. Enfim... obrigado por comentar, abraço!

fran, demorei mas voltei! Espero que goste desse capítulo, e eu não sou muito expert pra dizer "relaxa cara, vc vai superar" porque eu sou uma pessoa muito depressiva e demoro séculos para esquecer uma pessoa que gosto. Mas é normal. Obrigado pelo feed cara, abraço!

Fagner, seu sumido, cadê vc cara? Menino eu to passando a mesma raiva do Matheus... a quenga da minha professora de Biologia me deixou na recu. Mas enfim... Obrigado por comentar, abraço gatão!

Andrey, bem vindo a minha série! To com um pouco de pressa, então to escrevendo tudo rapido. continua acompanhando, Abraço!

escritor da noite, já te mandei um e-mail lá. Obrigado pelo feed, vc vai se surpreender com o capítulo de hoje. Abraço!

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Capítulo 22

NARRADO POR GUSTAVO

Eu estava indo para a minha casa depois de um dia cansativo no colégio. Acho que a única coisa que me traz ânimo é o Bruno. Nós estudamos no 3ano, na mesma sala. E eu vejo ele todos os dias, pois ele não é de faltar aula. Chegando lá, dei de cara com minha mãe.

- oi mãe.

- oi filho, eu estava indo agora ver se você já estava vindo, já que você sempre chega nesse horário.

- hum? Aconteceu alguma coisa?

- não, é que temos visitas. Uma irmã da igreja está aí e trouxe a filha dela.

Ah não. Que saco, minha mãe sempre querendo empurrar mulheres “certinhas” pra mim. Já sei o que ela quer por trás disso tudo.

- entre, as visitas estão na sala.

Eu, que estava morrendo de fome e louco pra chegar em casa, pensei seriamente em dar meia volta e voltar pro colégio. Mas minha mãe estava impedindo minha passagem, então não teve jeito mesmo.

- boa tarde... – eu disse.

- boa tarde, meu filho – disse a mulher – nossa, você é um rapaz muito bonito, igual a sua mãe.

- obrigado.

- oi, Gustavo. Meu nome é Letícia. – disse a garota.

- prazer Letícia. – percebi que ela ia falar mais alguma coisa, mas eu a cortei – com licença, mas eu tenho um trabalho muito importante pra fazer na casa de um amigo. Eu tenho que me arrumar pra ir na casa dele agora. Desculpe sair assim sem avisar...

- tudo bem.

Eu subi rapidamente o quarto com um sorriso nos lábios. Certo, eu não tinha nenhum trabalho pra fazer, só dei essa desculpa pra aquelas chatas não virem com conversinha pro meu lado. Eu tenho certeza que minha mãe só trouxe aquela mulher e a filha dela justamente pra ME apresentar pra a garota, por que eu acho que no fundo ela sabe sobre mim, mas no fundo não aceita. Não sei.

Tomei um banho rápido, vesti uma bermuda jeans cinza e uma camisa gola V preta. Deixei meu cabelo do jeito que estava (meu cabelo é liso, e eu sempre deixo ele bagunçado, fica mais bonito pra mim), passei um perfume e saí do quarto. Quando desci as escadas, minha mãe estava na sala com as visitas. Como a sala fica separada da cozinha, eu pude ir até a cozinha e almoçar tranquilamente sem ninguém me interromper.

Depois do almoço eu voltei pro quarto, escovei os dentes e novamente voltei pra sala, mas dessa vez eu ia sair. Me despedi da minha mãe e das visitas, e saí. Eu já sabia pra onde eu iria. Sim, eu iria à casa do Bruno. Era um pouco longe, pois ficava num condomínio de luxo, com casas de luxo, de pessoas luxuosas... enfim, era longe pra caralho. No caminho até o ponto, eu tive que passar em frente à casa de Matheus. E infelizmente ele estava na porta da casa dele, sentado no chão.

Assim que eu passei, ele me chamou.

- hey Gustavo!

Eu olhei pra ele. Ele fez um sinal pra eu me aproximar. Não sei por que fiz isso, mas me aproximei.

- oi Matheus.

- oi... – ele parecia sem graça – tudo bem com você? Nunca mais nos falamos.

- está tudo bem sim. E sobre a parte de nós não nos falarmos mais... você mesmo me pediu isso. Naquela droga de acampamento.

Ele ficou mais sem graça ainda.

- mas isso foi até bom. Me ajudou a me afastar de você, e... te esquecer, de alguma forma.

- me desculpa pelo que eu falei naquele dia... eu... estava alterado, nervoso... não queria ter dito aquilo pra você.

- mas disse. Agora não tem volta.

- me desculpa Gustavo. Eu não queria... e não quero... que você se afaste de mim. Você é meu amigo.

- eu sei. Eu não estou mais triste com você por causa disso. Relaxa.

- ahn... ok. – ele sorriu levemente.

Ficamos em silencio por uns segundos.

- como você está?

- bem – ele respondeu – vou completar 18 anos daqui a duas semanas.

- que bom. É mesmo, eu tinha até esquecido!

- é rsrs. Vai rolar uma festinha aqui em casa. Nada pesado, só umas musicas e refrigerante, porque se minha mãe souber que eu bebo ela me mata...

- kkkkk com a minha mãe é pior ainda...

- ah ela é evangélica né? Acho que aí é pior mesmo, porque nem bebida alcoólica ela deixa você beber... só na base do refri kkk.

- verdade... – eu olhei pra ele – você continua lindo sabia?

- eu sei – ele corou – é melhor falar baixo, vai que o Thiago aparece e ouve você falando isso...

- eu não ligo não.

- hum, sei.

- Matheus, posso falar uma coisa?

- ahn...

- rsrs, não é sobre você...

- ah ta rsrs. Ok.

- eu... sabe o Bruno?

- sim, aquele cara moreno da outra sala do 3ano. O que tem ele?

- eu... acho que estou gostando dele.

- sério? – ele se levantou – nossa, que bom. Ele também é gay?

- ta aí a questão. Eu não sei se ele é gay, e também ele tem namorada.

- hum... aí é complicado.

- eu sei disso. Mas mudando de assunto, o que você ta fazendo aqui?

- do lado de fora de casa? Ah bem... esqueci a chave de casa na mão da Ana. To esperando a criatura chegar aqui e nada...

- kkkk nossa. Bem que eu poderia te convidar pra esperar lá em casa, mas... minha mãe está com visitas lá, e eu vou sair agora.

- hum, acho que entendi. Sua mãe trouxe visitas, e por isso você está saindo.

- isso.

- esperto...

- estou meio que fugindo, entendeu? É que minha mãe sempre traz garotas da minha idade pra eu conhecer. Ela meio que quer que eu namore uma garota da igreja...

- nossa... tenso sua mãe ficar te empurrando pra namorar uma garota.

- eu queria muito dizer não, assim mesmo, sem medo. Mas eu acho que ela pode desconfiar... não sei, não to pronto pra me assumir agora.

- eu entendo Guto. Eu já passei por isso. E graças a Deus meu pai aceitou minha sexualidade.

- você tem muita sorte, Matheus. Tem pais maravilhosos, um namorado... incrível, embora eu não tenha tido coragem de aceitar esse fato. E olha só pra mim. Eu tenho chance no amor? Já me apaixonei por caras héteros, um gay que já gostava de outro cara, e agora mais um hétero...

- cara... – ele colocou a mão no meu ombro – eu já ouvi e li muitas histórias, a maioria era verídica, de homens héteros que se apaixonaram por caras gays que estavam a fim deles. Você nunca deve abaixar a cabeça e desistir... e se você e ele não ficarem juntos, é porque ele não é o cara certo pra você, e que alguém muito melhor está reservado pra você.

- mas... eu não quero outro... eu quero o Bruno! Todas as noites eu sonho com ele, eu o segurando no meu colo, o beijando na boca, o protegendo do frio... Só eu sei o que eu estou passando, eu sonho com o Bruno desde antes de conhecer ele! Antes, nos sonhos, ele era um garoto moreno de uma beleza incrível... hoje ele é o Bruno que eu conheço na vida real e nos sonhos.

- nossa. É sério?!

- sim, eu to falando sério! Você deve ta achando que eu sou maluco né?

- não! Eu sonhava com o Thiago antes da gente namorar, Guto! E hoje o sonho se tornou realidade.

- mas vocês se conhecem desde crianças. Eu e o Bruno não.

- eu sei, mas se eu estivesse no seu lugar, eu falaria disso pra ele. Cara, se ele já sabe que você é gay e não se afastou, isso já é um bom começo, não?

- sim... acho que sim...

- então pronto! Se ele disser não, então é não. Se ele disser sim...

- ...eu vou ser o cara mais feliz do mundo! – eu completei empolgado.

- é isso ae! Te desejo boa sorte, amigo!

- valeu Matt... – eu dei um abraço nele – me ajudou muito!

- que isso... fico feliz em te ajudar. Tchau!

- tchau!

Eu segui meu caminho até a casa do Bruno, feliz e cantando que nem um passarinho.

...

NARRADO POR BRUNO

- me dá meu celular, sua vadia!!!

- você me chamou do que, seu imbecil?!

- EU CHAMEI DE VADIA!! SAI DO MEU QUARTO E ME DEIXA EM PAZ!!!

Ela saiu do quarto rindo como uma louca. Essa era a minha rotina todos os dias, desde a semana passada. Sim, desde a ultima semana a minha madrasta descobriu meu segredo. E assim minha vida virou de cabeça pra baixo.

Meu nome é Bruno Giovanni Franco Gasparetto. Nome grande, não? Sim, porque meu pai é espanhol e minha mãe é brasileira. Meu pai se chama Alberto Franco Gasparetto, e minha mãe se chamava Carla Giovanni. Minha vida era incrível e eu me dava muito bem com minha mãe. Éramos muito grudados até aquele maldito dia... que um carro a atropelou. Ela foi levada para o hospital, mas os médicos nada puderam fazer para salvá-la. Então eu perdi minha mãe aos 9 anos de idade.

Meu pai passou uns sete anos sem se relacionar com ninguém. Eu temi que meu pai pudesse ter uma depressão, já que ele estava sofrendo tanto quanto eu com a morte da mamãe. Eu pedi a ele que tentasse se relacionar com alguém, pois a solidão estava fazendo mal a ele. Ele seguiu meu conselho. E meses depois eu conheci a nova namorada do papai.

A principio ela era “legal”. E quando meu pai perguntou se eu me importava eu cometi o grande erro de dizer: “não pai, sem problemas...”. Só agora eu vejo o erro. Meu pai se casou com uma mulher que é o oposto da minha mãe. Arrogante, ambiciosa, vaidosa, e sobretudo preconceituosa. Essa ultima “qualidade” eu descobri semana passada, quando ela (seu nome é Judite) viu uma conversa minha com um amigo do facebook. Como eu sempre deixo meu face aberto no meu notebook, ela viu uma conversa minha com um amigo meu que mora na Espanha. Ele era o único que sabia desse meu segredo. E quando ela jogou tudo na minha cara, me chantageou, ameaçou contar tudo pro meu pai... eu me vi preso em suas garras. Minha mãe também sabia desse segredo, e prometera me ajudar a contar ao meu pai. Só que depois que ela se fora, eu perdi toda a coragem que tinha.

Judite me atormentou todos esses dias me convencendo a dar dinheiro a ela para que meu pai não soubesse. E não foi pouco. Ela se aproveita da minha situação, pois assim como meu pai, eu também sou rico. E mais ainda do que ele, pois minha mãe deixara uma parte da herança dela para mim antes de morrer. Judite sabe disso, por isso se aproveita da minha fraqueza.

- você quer o celular?! Fica com ele!! Não tem nenhuma prova aí contra mim!

- bom, eu não queria o celular, mas já que insiste... – ela pegou meu Galaxy S5 e enfiou no bolso (metade do celular ficou pra fora, obviamente) – mas tenho mais uma coisa em mente...

- quanto você quer dessa vez?! – eu disse irritado.

- não quero dinheiro hoje. Quero uma coisa a mais...

Ela se aproximou e tentou me beijar. Eu me afastei bruscamente.

- o que tu ta fazendo?! Se aproveita que meu pai ta fora de casa pra dar em cima de mim, sua vadia?! Nunca, ta ouvindo, NUNCA que eu vou tocar em você nesse sentido, sabe por quê?! Porque eu sou GAY!!!!! Eu NÃO gosto de boceta entendeu?! Você é uma...

Antes que eu falasse mais alguma coisa, ela me deu um tapa – tão forte e cheio de fúria que eu caí pra trás, no chão.

- CALA ESSA BOCA SEU IMUNDO!!!! Você me dá NOJO, entendeu?! Você devia ter morrido junto com sua mãe, seu VIADO!!!!

- NÃO FALA DA MINHA MÃE!!! VOCE NÃO OUSE TOCAR NO NOME DELA DE NOVO!!! – eu gritei, mais furioso do que nunca.

Em seguida eu dei uma bofetada com força na cara de Judite. Ela caiu no chão gritando de dor. Eu caí na real e percebi o que tinha feito. Eu a ajudei a levantar, e assim que ela ficou de pé me empurrou e eu caí no chão.

- seu DESGRAÇADO!! Ah Bruno, você me paga! Me paga... – e depois disso ela saiu do quarto massageando o rosto.

Eu levantei e bati a porta do meu quarto com todas as minhas forças. Depois desabei na minha cama chorando como um bebê. Nunca pensei que fosse passar por isso.

Depois de quase uma hora chorando, resolvi ligar para Thais. Ela também sabe do meu segredo, e eu a convenci a “namorar” comigo por enquanto, até eu ter coragem pra contar ao meu pai. Mas antes que eu pegasse o telefone, percebi que Judite o havia levado.

- filha de uma puta, desgraçada...

Saí da cama e fui para a varanda do meu quarto. De lá eu sempre vejo a lua quando estou triste. Foi quando eu ouvi uma voz conhecida. Não, era mais do que isso. Era uma voz especial, a mais bonita de todas.

- BRUNO!!!!

- Guto! O que você ta fazendo aqui?

- poxa, se não queria falar comigo era só atender minha ligação... – eu olhei pro celular que estava na mão dele – tchau...

- espera Guto! – eu não tinha percebido, mas minha voz tinha saído num tom que parecia que eu tinha sido grosseiro – desculpa, é que eu... não estou de bom humor, sabe... desculpa.

- tudo bem, eu entendo. Mas só desculpo se você deixar eu entrar.

Um sorriso brotou em meus lábios.

- espera, vou abrir a porta.

...

Quando eu abri a porta, Guto me recebeu com um abraço de urso, é o jeito que ele me abraça.

- eae Bruninho... tudo bem contigo? – logo ele olhou direto nos meus olhos – seus olhos estão vermelhos, você tava chorando?

- não, eu... não é nada demais.

- se tiver algo pra me contar, me conta logo. Você sabe que pode contar comigo.

- sim, eu sei Guto, eu confio em você. Mas não foi nada, eu juro.

- ok.

- e aí... veio aqui me ver ou veio namorar o meu videogame?!

- hum... vim pedir ele em casamento.

- seu idiota... – eu disse dando risada.

- é claro que eu vim te ver, né Bruninho... – quando ele disse meu nome eu me arrepiei – então... alguma novidade?

- vamos pro meu quarto.

Fomos pro meu quarto, e o Guto o tempo todo assobiando por trás de mim. “Nossa, ele está bem alegre hoje... o que será que aconteceu?”, pensei. Ao chegar lá, ele sentou na minha cama e eu sentei ao seu lado.

- Guto, você ta estranho hoje!

- eu?

- sim, você está alegre. Isso é estranho em você, já que você parece um vampiro assassino.

- obrigado pelo elogio – ele segurou o riso – oxi, não posso ficar alegre não? Até os vampiros assassinos ficam felizes...

- é... depois de matarem suas vitimas kkkkkk

- ah é mesmo. Vou te matar agora e vou ficar mais feliz ainda!

Ele deu uma risada de vilão e pulou em cima de mim. Depois disso ele começou a me morder. Não com força, mas eu senti a boca quente dele colada no meu pescoço, e isso me fez viajar nos meus pensamentos. Pensei um milhão de coisas ao mesmo tempo, minhas mãos ficaram suadas e meu coração ficou acelerado. Sim, eu estava completamente apaixonado pelo Gustavo.

- Guto!! Pára com isso seu nojento! Você ta me babando todo!! Eca, que nojo!!

- o vampiro assassino nunca se cansa – ele disse, sem conseguir parar de rir.

- ta, vampiro assassino, você venceu. Agora sai de cima de mim, deixa pra me matar outro dia – eu disse rindo também.

- não.

- por que não?

- porque... – ele parou de se mexer e olhou diretamente nos meus olhos.

Meu coração estava quase saltando pela boca. Guto me imobilizava com seu corpo em cima do meu e nossos corações estavam batendo no mesmo ritmo. No quarto só se ouviam nossas respirações aceleradas.

- porque... eu... eu quero te dizer que... Bruno, eu estou apaixonado por você...

E depois de ouvir isso eu me desliguei do resto do mundo e só senti os lábios quentes de Gustavo colados aos meus.

Continua...

Obs: COMENTEM! Eu sou movido pelos feeds de vcs! É isso, gente, um beijão pra vcs!