Cap. 15

Conto de Ryan Benson como (Seguir)

Parte da série Teen Life

Teen Life

Eae galerinha... gostei de ver, todo mundo me sugeriu musicas boas... adoro vcs seus gatos. Vamos lá...

didico445, cara... kkkkkkkk eu tinha colocado esse nome no personagem bem antes de tu falar seu nome lá no EAE... grande coincidência rsrs, ah e cuidado pra não baixar a Kendra, senão o mundo vai entrar em colapso e cabeças vão rolar KKKKKKKKKKK Adorei a musica do Panic!, muito massa, e, realmente, a Amy Lee tem uma voz INCRIVEL, queria cantar igual a ela (tipo, eu até sei cantar, mas minha voz é grossa e grave demais, chega até a assustar as pessoas '-'), tenho um monte de musicas da Evanescence no PC, tbm sou um fã dela. Um abraço.

XCX1, é impressão minha ou vc tem esse nome de usuário por causa dessa cantora (Charli XCX)? Nunca ouvi falar dela, senão eu tinha percebido '-'. Obrigado por comentar, e antes que vc pergunte, eu não curti muito a musica (não liga não, é que eu gosto muito mais de rock, não tenho tantas musicas pop)(sou sincero, foi mal). Um abraço.

Nicksme, eu já curtia a Katy, e agora tenho mais musicas dela na minha playlist graças a vc ^^ (já tinha Firework e algumas outras). Adoro Adele (ouço Someone Like You quando estou meio melancólico, é uma viagem aquela musica), gosto da Demi... mas, vamos pensar juntos um pouco: eu gostava dela antes, continuo gostando, mas ela está com uma aparencia muito... radical, meio quenga sabe (é isso mesmo, fãs da Demi, sou sincero. Me julguem U.U) kkkkk. Um abraço querido, e continuo torcendo para o Alex e o Guh (acrescentando uma coisa: o Ben é fofo demais, um Anjinho Ruivo mesmo <3).

fran, suas musicas são, tipo, sombrias demais... mas são legais, eu gostei. E eu gostei da ideia de matar o Adriano (ótima ideia, como não pensei nisso), mas eu tenho outros planos para ele (bwaahahahahahahaha). Um abraço querido.

Fagner, ADOREI as musicas que vc me sugeriu (menos a do Bon Jovi). Nossa cara, o Nickelback é uma banda INCRIVEL, as musicas são INCRIVEIS... e o vocalista, precisa ver ele de cabelos curtos, ele é um gato (o loiro é claro)(ô homem da voz sensual, voz grossa do cacete, hahaha >_<). Um abraço meu querido.

escritor da noite, obrigado por comentar. E quanto ao Guto, esse capitulo vai revelar muitas coisas sobre ele. Um abraço.

Capítulo 15

Eu esperei um pouco e ele finalmente abriu a porta. Eu me assustei: Thiago estava com o olho esquerdo roxo, e mesmo com a regata que ele vestia, eu vi que havia marcas roxas pelos seus braços.

- o que houve?... – foi inevitável, meus olhos ficaram marejados.

- eu contei aos meus pais sobre nós dois... e o resto você já deve imaginar o que aconteceu. Apesar de eu ter me saído bem ontem no exame...

Eu coloquei a mão na boca. Lágrimas escorriam pelo meu rosto.

- foi tudo culpa minha... se eu não tivesse discutido com você, isso não teria acontecido... – eu disse.

- não foi culpa sua... eu... me perdoa, a culpa foi toda minha!

A gente se abraçou. Ele começou a chorar sem parar, me pedindo perdão. Eu disse que não tinha mais nada pra perdoar e que estava tudo bem. Ele beijou meu pescoço, depois beijou minha bochecha. Eu me arrepiei todo, me lembrei daquela noite que ainda éramos apenas amigos e eu tinha ido estudar na casa dele. Um sentimento de nostalgia tomou conta de mim, e eu o beijei. Ele retribuiu, me abraçando com mais força. Depois de muito tempo, ele parou de me beijar e disse:

- eu tive medo de te perder... eu fiquei desesperado e contei aos meus pais, pra você se orgulhar de mim, pra você ver que eu faço qualquer coisa por você... eles me espancaram, dizendo que eu era uma vergonha e que preferiam que eu nunca tivesse nascido. Aquelas palavras doeram mais do que a surra que eu levei.

Eu o beijei.

- amor, obrigado por isso. Foi a coisa mais linda que você já fez por mim. E isso só faz o meu amor por você crescer mais e mais... mas eles estão aí?

- não, eles já foram trabalhar... e eu to pensando seriamente em sair de casa.

- se quiser pode ficar na minha casa. Meu pai já disse que não tem problema nenhum... só tenho que falar com ele primeiro.

- amor, você não sabe o quanto eu estou feliz agora... – ele disse me beijando – ai como eu sou idiota! Vem, amor, entra...

Eu ri e ele me puxou pra dentro da casa dele. Nós nos beijamos intensamente e eu o carreguei até o seu quarto. Chegamos lá e eu o coloquei na cama dele.

- amor, onde você guarda os curativos?

- ali na segunda gaveta do criado-mudo.

Eu peguei tudo e passei o resto do dia cuidando de Thiago. Ele estava tão machucado que eu tive vontade de chorar... fiquei com raiva dos pais dele. Como é que eles podiam fazer uma maldade dessas, com o próprio filho?! Se eles achavam que uma surra iria mudar a sexualidade dele, estavam redondamente enganados!

Estava decidido que ele iria morar comigo, e eu o protegeria com todas as minhas forças. No meio da tarde, eu liguei pro meu pai e falei com ele; ele deixou, é claro, e disse que iria avisar a mamãe. Por volta das 18h, eu ajudei Thiago a arrumar as malas e finalmente saímos de lá.

Chegamos em minha casa e eu levei as malas de Thiago para o meu quarto.

- Thiago?! Matheus?! O que estão fazendo com essas malas? – disse Ana, entrando no quarto.

- ele vai morar aqui a partir de agora, Ana. Os pais dele não nos aceitaram.

- eles te bateram foi Thiago?!

- sim... foi por isso que eu decidi vir pra cá. Tenho medo deles me baterem de novo...

- relaxa viu amor, que eu vou te proteger com unhas e dentes...

-valeu amor... – ele disse me beijando.

- oowwnn... eu não disse, Matheus?! Vocês FORAM feitos um pro outro...

- eu sei disso, sua chata – eu disse rindo.

- eu? Chato é você... – ela disse saindo do quarto.

Mais tarde, meus pais chegaram e ajudaram Thiago a se “instalar” na casa nova. Meu pai comprou um colchão novo pra ele e deixou no meu quarto, já que não tínhamos quarto de hóspedes e ele teria que dormir comigo (eu adorei, é claro). Minha mãe cuidou dos ferimentos de Thiago e reclamou comigo por eu ter colocado tudo errado. Eu nem liguei, minha mãe reclama de tudo mesmo, rsrs...

Meu pai avisou Thiago pra ele falar com os pais dele, e caso eles se arrependessem, ele poderia escolher se ficaria aqui ou se voltaria para lá. Thiago ligou pro pai dele, que disse coisas horríveis, como “eu não estou nem aí, nem se você se matasse, eu não ia sentir sua falta, seu viado!! E eu não tenho filho nenhum!”. Thiago ficou arrasado, e eu o abracei, confortando-o. Nós jantamos, rimos com as piadas do meu pai, e depois fomos deitar. Thiago tomou um banho e eu o levei até a cama.

- Matheus, pare de me carregar! Eu não to doente não!

- o que foi que eu disse? Que eu iria te proteger... você é meu namorado...

- eu sei, mas... ah nem vou discutir, você vai continuar me carregando mesmo...

- pois é! Hehehehe... agora vamos dormir...

Eu dei um beijinho nele, mas ele me puxou e enfiou a língua dele na minha boca. Ficamos um bom tempo nos beijando.

- hum... nada disso... hoje é só beijo! Nada de fazer amor, meu bebe ta dodói!

- ai não Matheus... – ele me olhou com uma carinha tão fofa – por favor, vai ser rapidinho...

- não – respondi fazendo biquinho – meu bebê precisa descansar... boa noite!

- hum... boa noite Matheus...

- ta chateado comigo? – eu disse.

- não, imagina... – disse ele, irônico.

Eu o beijei novamente e, com cuidado, tirei sua camisa.

- hum, consegui – disse ele sorrindo.

- só vou fazer isso porque eu to com vontade viu... mas hoje é você que vai me penetrar, certo? Não quero te machucar...

- certo... – disse ele lambendo o lábio inferior.

Ele tirou minha camisa e chupou meus mamilos. Eu sentei em seu colo, desabotoando sua calça. Dei um chupão no pescoço dele e levantei pra tirar minha roupa e aproveitei pra trancar a porta (se meu pai ou minha mãe entra no quarto, eu morro do coração e levo o Thiago comigo também, rsrs). Voltei e ele já estava se sentando na cama, sem roupa.

- como eu vou me concentrar com você todo machucado desse jeito?...

- me beija...

Eu sentei em seu colo, e como seu pau já estava duro e naturalmente lubrificado, eu sentei devagarzinho e logo minha bunda bateu nas coxas de Thiago.

- ai amor... como eu senti falta disso...

- e eu... nossa que delícia... me fode Thiago...

- deixa comigo mor...

Ele virou-se bruscamente e me jogou no colchão, de barriga pra cima. E voltou a me penetrar novamente. Começou a bombar devagarzinho.

- oohh Matheus... de quem é essa bundinha linda, redondinha?!...

- é sua... só sua... vai mais rápido mor... dá prazer pro teu namorado vai... – eu disse gemendo e mordendo o lábio inferior.

- isso... e esse pau aqui é seu... só seu e de mais ninguém... ohh amor...

Ele foi acelerando cada vez mais as estocadas e falávamos um monte de sacanagem... Nada dessas coisas de “putinha”, “puto”, e outras coisas do tipo. Odeio essas coisas, sou muito romântico e o meu Thi também pensa a mesma coisa. Eu tentei controlar um gemido, mas eu estava no êxtase do prazer e não consegui segurar. Por sorte, Thiago me beijou na hora, abafando o gemido.

- oohh Theu... eu não agüento mais... vou gozar...

- goza dentro de mim, meu gostoso... isso... vai...

Ele meteu bem fundo dessa vez e eu dei uma reboladinha. Ele me abraçou com força e eu senti meu cu sendo inundado. Um segundo depois eu também estava gozando. Ele ficou deitado em cima de mim e eu acariciei seus cabelos. Nossas respirações estavam ofegantes.

- uau... você tava selvagem hoje, Thi...

- hihihi... ah eu queria... sei lá... fazer diferente dessa vez... Você gostou?

- claro Thi... eu amo fazer amor com você, de todos os jeitos... do mais romântico e suave ao mais selvagem...

- huumm... então você gosta de fazer o que comigo? - ele disse fazendo biquinho.

- fazer amor... fazer amor com o amor da minha vida... – eu disse beijando ele e mordendo de leve seu lábio inferior.

- ai... eu te amo Theu... obrigado por acolher aqui... eu não sei o que seria sem você...

- own... eu vou estar contigo sempre... pra tudo que você precisar... também te amo meu Thi...

- te amo mais meu Theu...

Ele saiu de cima de mim e eu fui destrancar a porta; depois vesti minha cueca e deitei na minha cama.

- boa noite mor...

- boa noite Theu... sonha comigo!

- digo o mesmo... – disse, fechando os olhos e adormecendo.

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NARRADO POR GUSTAVO

Foi difícil, muito difícil mesmo, esquecer o Matheus. Eu estava tendo pesadelos freqüentemente e meus pais estavam desconfiados. Eu não tinha contado a eles sobre o estupro, muito menos que era gay. Mas eu acho que no fundo eles já sabiam. Não sei, só o tempo vai dizer se um dia eu terei coragem de assumir. Eu comecei a andar com Guilherme, ele era super bacana apesar de ter raiva dos gays e ter ameaçado o Matheus. Um dos amigos dele disse que eu podia mudar o visual.

- hey cara! Por que não pinta esse cabelo aí?!

- hã?! Meu cabelo?!

- claro, bestão!! Pinta ele de preto! Vai ficar demais, mulheres se amarram em morenos...

- ah eu não to a fim... eu gosto de ser loiro.

- ih, to ligado! Você ta com medinho de mudar a cor do cabelo... o papai e a mamãe vão reclamar é?!

- não é isso, eu só...

- viu, você é todo covarde... parece uma bichinha que nem aquele carinha de cabelinho verde...

- você dobra a língua pra falar do Matheus!! Ele nunca fez nada pra você!! E ser gay não é uma doença não!! O único doente aqui é você, doente mental!!

Ele partiu pra cima de mim e começamos uma briga feia. Como eram uns... seis contra um, mais ou menos, quem ficou na pior fui eu. Eles me bateram e me largaram no chão da praça. Eu levantei chorando de dor e decepção. Daquele momento em diante eu decidi que iria me isolar do mundo. Todos os que ficavam perto de mim me faziam lembrar o Matheus, de algum modo. E as coisas iriam piorar mais ainda porque tive a infelicidade de repetir o terceiro ano. Ou seja, Matheus iria ficar na mesma sala que eu. Eu teria que me preparar, e me isolar foi a única coisa que eu pensei.

Cheguei em casa e tomei um banho bem gelado, para aquelas pancadas que eu levei na surra não virassem hematomas. Depois eu me arrumei e fui ao shopping. Fui em várias lojas e fiz muitas compras. Dentre elas estavam correntes de prata, roupas escuras, e uma toca preta. E ainda tive coragem de fazer uma tattoo no braço direito e colocar um brinco naquele dia. É, podem me chamar de louco.

Chegando em casa levei toda a pilha de compras pro meu quarto e fui experimentando. Até que fiquei com uma calça jeans azul claro com alguns rasgos e uma camisa gola V preta. Coloquei a corrente de prata e a toca.

- eu to parecendo um vampiro... – eu disse a mim mesmo – mas tudo bem, eu gostei. Posso conviver com isso... (suspiro) sozinho!

Minha mãe entrou no quarto e levou um susto.

- Gustavo!! O que é isso?! Que roupas são essas?!

- mãe... pára de drama... são só roupas...

- sim... e você está parecendo um rockeiro, um vampiro, sei lá (eu não disse?!)...

- eu gosto, me sinto bem assim.

- o que?! Nada disso, tire essas roupas, você está ridículo...

- não estou não!! Me esquece mãe!!

Ela saiu do quarto e eu fechei a porta. Se tem uma coisa que eu odeio, é que minha mãe diga que eu estou ridículo. Ela é religiosa e odeia essas coisas, por isso que eu disse que só o tempo vai dizer se eu irei assumir pros meus pais. Se eles descobrirem que eu sou gay, é capaz deles me amarrarem na cama e chamarem um exorcista (eu não estou exagerando...).

Se eu estou assistindo um filme de aventura tipo... Harry Potter, ela manda eu tirar porque “é um filme de bruxos e é um filme maligno”; ou quando eu assisto os Simpsons, ela manda eu mudar de canal porque “é um desenho imoral e não presta...”. Eu fico com uma cara de “what”, mas acabo tirando...

Eu voltei a me olhar no espelho, e me senti satisfeito. Tranquei a porta do quarto e tirei a roupa, ficando só de cueca. Deitei na minha cama e levei alguns segundos pra dormir. Tive um sonho.

...

“Eu estava em uma praia deserta. A luz do pôr-do-sol era forte e eu estava com uma bermuda branca e uma camisa de manga curta bem folgada. A brisa leve do mar batia em meu rosto e me deixava tranqüilo, calmo. Eu fui andando pela areia da praia, perto do mar e de repente avistei uma pessoa de longe acenando. Um rapaz, pra ser mais exato. Parecia ter uns 17 anos mais ou menos, tinha a pele morena da cor de canela, e cabelos pretos. Ele acenava pra mim e eu o segui; eu não sabia explicar, estava fascinado pela beleza daquele rapaz.

Eu fui seguindo ele, e parecia que ele se afastava cada vez mais. Eu tomei fôlego e comecei a correr atrás dele.

- hey!!! Me espera!!! Qual o seu nome?!

Ele não respondeu. Só olhou para mim rapidamente e andou mais rápido. Eu apressei o passo para alcançá-lo. De repente, percebi que não estava mais na praia, e sim na beira de um lago. Eu estava no início do cais e ele estava no final, sentado de costas pra mim.

- você não vai pular no lago, vai?! – eu disse me aproximando, ofegante.

Ele olhou para mim. Eu sentei ao seu lado e pude ver de perto como ele realmente era belo. Parecia até um anjo... só que sem as asas.

- não... – ele disse sorrindo pra mim, e eu fiquei imensamente feliz.

- sua voz é tão linda... qual o seu nome? – perguntei.

- sinto muito. Não posso falar ainda...

- por quê?

- também não posso responder isso... – ele disse rindo.

Eu ri também. Era tão bom ouvir a voz daquele rapaz. Sua voz me tocava até a alma e faziam mil borboletas voarem no meu estômago. E vê-lo de perto então... Ele tinha o rosto tão perfeito, cabelos pretos e lisos penteados no estilo topete... seus olhos eram castanhos escuros e me deixaram hipnotizados.

- parece que você gostou de mim... – ele disse rindo.

- com certeza... nunca vi ninguém como você...

- cuidado pra não se apaixonar...

- que mal há nisso? Não me diga que...- eu senti um frio na barriga – que você é hétero?

- olha, eu queria muito, muito mesmo responder suas perguntas, mas ainda não te conheço... – ele disse e se levantou.

- aonde você vai?! Não gosta de mim?...

Ele me olhou com um olhar triste e depois pulou na água. Logo depois eu o ouvi gritar pedindo ajuda.

- socorro!! Não sei nadar!!! ALGUÉM... – e em seguida ele afundou.

Eu fiquei desesperado e pulei na água pra salvar meu anjinho. Ele nem me conhecia direito e eu também não o conhecia, mas eu sentia como se a gente já tivesse se conhecido antes... era tão estranho.

Mas estranho mesmo foi quando eu afundei naquelas águas profundas. Ao invés de me molhar, eu estava simplesmente flutuando e respirando normalmente, como se eu não estivesse dentro d’água. Olhei em volta e caí de repente. Quando meus pés tocaram algo sólido, vi que estava pisando na grama. Eu estava num descampado, só tinha grama ao meu redor e estava um pouco escuro por causa da noite. Eu novamente olhei em volta e vi um garoto encostado em uma árvore. Não consegui identificar de primeira, mas a medida que eu me aproximava, suas feições de rosto foram reconhecidas por mim.

- Matheus!! O que faz aqui?!

- o que VOCÊ faz aqui?! Estou preso aqui por sua causa!

- minha causa?! O que eu fiz?!

- você precisa me tirar daqui Gustavo. Precisa mesmo.

- eu te ajudo Theu... vem comigo, daremos um jeito de...

- NÃO!!! Quantas vezes vou ter que te explicar?!

- explicar o que?!

- aii você sempre diz isso... ok, essa é a última vez ta bem?! – ele suspirou – você ainda me ama?!

- que pergunta é essa?! É claro q...

- você me ama Gustavo?!

- sim, eu disse que...

- você me ama Gustavo?!

- deixa eu terminar... sim, eu te...

- você me ama Gustavo?!

- deixa eu terminar Matheus!! Que brincadeira mais sem graç...

- você me ama Gustavo?!

- AH JÁ CHEGA!! O que quer com isso, me tirar do sério?!

- sim. Você ainda me ama, então eu sou o Matheus que você sempre quis pra você. Eu moro aqui agora: na sua MENTE...

- ahn?!

- você ainda está apegado a essa paixão Gustavo. Você sabe que eu gosto do Thiago... sabe que eu nunca vou ficar contigo... então por que insiste em me prender dentro de você? Aprenda uma coisa, por mais que você lute, por mais que você conquiste alguma coisa, se essa coisa não te pertencer sua vida não terá sentido. Você só pode ficar com o que vai realmente fazer bem a você... e mesmo que você ache agora que eu me encaixo nesse perfil, um dia a ficha vai cair... entenda, você vai encontrar alguém pra vida toda. Mas essa pessoa não sou eu...

- eu... eu não entendo... eu...

- AH EU NÃO VOU FAZER ESSE DISCURSO PELA MILÉSIMA VEZ NÃO!!! ME ERRA GUSTAVO, VAI VER SE EU TO PASTANDO VAI...

Antes que eu respondesse, ele sumiu. Eu vi tudo ao meu redor se dissolvendo também, e logo eu também estava me dissolvendo. Tudo ficou escuro. Eu abri os olhos novamente e estava no cais novamente. Dessa vez o garoto misterioso não estava lá comigo pra me fazer companhia. Eu estava sozinho.”

...

Acordei suado. Fui até o banheiro devagarzinho pra não acordar minha mãe e meu pai, lavei meu rosto e voltei pro quarto. Eram 4h da manhã. Dessa vez eu consegui dormir. Sem sonhos ruins. Sem sonhos bons.

Continua...

Comentários

Há 5 comentários.

Por Fagner em 2014-11-10 20:26:10
Ah quero lembrar que aquele vocalista da "Nickelback"....uuuhhh Chega a dar uma coisa aqui... Como diz vc: -me julguem...kkk Ele é uma delí#%!@.. 😲😲😲
Por Fagner em 2014-11-10 00:24:54
Huummm, mistérios .... Quem será o anjo,?? E esse sonho?? E a reviravolta de Gustavo??? Será que ele agora vai esquecer Matheus..... E Thiago coitado, como fica com essa rejeição dos pais 😞.... Bom só você para nos dizer....haha Aguardando ansioso o próximo ..... Abraço..😉😊😉
Por escritor da noite em 2014-11-09 21:35:59
Muito bom, esperando a aparição do anjinho novamente...
Por XCX1 em 2014-11-09 21:11:07
Aaah que pena que vc não gostou,sim é por causa da Charli Ahauahau,adorei esse EP. Mas adorei o Gus,que é maravilhoso lindo!!!
Por fran em 2014-11-09 18:09:35
Amei o sonho do Gus. Já comenteo que sou meio psicopata reprimido pscologimamente? Gosto mais de musicas assim. Embora um bom pop ou eletrônico de certo em algumas ocasiões. Não demora muito to louco para conhecer o anjo de Gus. Whats ( 085 92215097)