Capítulo IV - Uma conversa nada pacífica

Conto de Daniel craig como (Seguir)

Parte da série Fear The walkind Dead

K e v i n

Se passara um dia desde que fomos resgatados na estrada 66, e faltava apenas 12 horas de viagem até chagarmos a cidade mais próxima, onde provavelmente ficariamos por um tempo.

Eu estava sentado na parte de trás da caminhonete com meus irmãos ao meu lado. Que dizer... Louis estava ao meu lado, já Josh estava ocupado demais conversando/flertando com a garota ruiva, Hannah.

Eu fico feliz por ele estar tentando ficar com alguém, mas ao mesmo tempo fico preocupado. Pois, nesse novo mundo as coisas são extremamente diferente, então perder uma pessoa que a gente ama pode acontecer de uma hora para outra.

Não que eu me importe, pois tive que matar para sobreviver varias e varias vezes. Mas essa é a nova lei que todos devemos seguir agora.

A Lei do mais Forte.

Deve estar se perguntando se eu sempre fui esse garoto frio e sarcástico não é mesmo? A resposta é não.

Na primeira semana da infecção, eu anda era um pobre garoto desesperado por ajuda, tentanto proteger seus irmãos. Naquele tempo eu ainda estava com Henry e sua amiga. Eu não tinha voz, e ele sempre que se irritava me batia. Socos, e tapas, que já aconteciam antes de tudo isso, e Sempre que eu pensava na possibilidade se terminar, com ele, o mesmo ameaça a minha familia ou então os meus irmão, então só me restava ficar com o garoto que mesmo me batendo, eu ainda o amava.

E então no dia em que ele nos abandonou, eu parei de ser o garoto ingênuo que era, e tentei ser forte pelos meus irmão, e depois de três dias passando fome, fomos resgatados por um grupo amistoso, e lá aprendi a atirar, lutar e usar qualquer tipo de arma sendo ela de fogo, ou arma branca*.

Meu corpo foi ficando mais resistente, e eu fui me tornado mais forte piscologicamente. Eu parei de ser o garoto que tinha medo se tocar em uma arma, e passei a atirar com uma. Parei de ter medo dos errantes, e passei a mata-los.

Eu me tornei um ser impiedoso, em relação as pessoas que fizessem qualquer mau aos meus irmão. Me tornei um perfeito assassino. Tanto que na primeira vez que matei um cara, que tentou nos capturar enquanto durmiamos traqüilamente num carro velho e abandonado, eu o torturei por uma hora antes de amarra-lo a uma árvore deixando-o lá para que os mortos-vivos o devorassem.

Agora meses após aquela minha época de maluco por sangue, eu aprendi a me controlar. Pois não gostaria de ver o rosto coberto de lágrimas, dos meus irmãos olhando para mim novamente com medo do mostro em que me tornei. Por eles eu parei de ser aquelas coisa que só se saciava quando matava alguém.

Mas esse idiota está me irritando!

Dean, o cara de brutamontes, desde que nos inturmamos um pouco com seu grupo, não para de me mandar olhares maliciosos, e sorrisos de deboche.

Sem falar que ele teve a cara de pau de me cantar! E pior que foi uma péssima, daquelas que se fosse com uma garota ela jogaria a bebida em você, mas como sou um garoto, eu simplesmente dei um soco em seu rosto.

Confesso que a minha mão doeu mais que a cara dele, já que ele se virou sorrindo pra mim como se nada tivesse acontecido.

Não estou acostumado a ter toda essa atenção, já que desde o meu "namoro" com Henry, eu prometi a mim mesmo que jamais me relacionaria com alguém, afinal estamos em uma nova época e isso não ajudaria em nada a nossa sobrevivência.

Senti uma movimentação vinda do outro lado do carro, e quando eu menos espero, eis que surge um cabeleira loura vindo em minha direção, sentado-se ao meu lado.

- Hei garotão? - falou Dean a Louis que se encontrava com a cabeça no meu colo, brincando com uma das minhas flechas como se ela fosse um soldado. - Olha o que eu tenho aqui?. - O loiro mostrou um boneco do Transform's, de cores amarelo e preto, daqueles que viram um carro. - O nome dele é Banboobie, e ele vai ser seu se você me deixar falar com seu irmão um tempinho, então porque você não o pega e vai brincar com a Hannah hum? o que acha?

Eu não estava acreditando que o cretino estava usando o meu irmão, para tentar algo a mais comigo! Será que todos os fóras, e o soco que ele levou nas últimas horas não foi o suficiente? Se isso estivesse acontecendo antes os errantes aparecerem, eu estaria o denunciando por assédio sexual, mas tudo que pude fazer agora para evitar esse maníaco, foi lançar um olhar assassino pra ele, enquanto eu via Louis se levantar alegremente indo em direção a Hannah, com o seu novo brinquedo.

- O que você quer? Outro soco nessa sua cara de idiota?!. - Falei dando-lhe o meu melhor olhar mortal.

O homem me olhou com um sorriso divertido no rosto, como se eu fosse um palhaço com tuberculose tendo uma convulsão. O.k. péssimo sinônimo. Mas ele estava rindo da minha cara! E como eu tenho pavíu curto, levantei minha mão fechada pronta pra lhe dar outro soco, e dessa vez iria ser num dos seu lindos olhos verdes.

- Calma, calma, eu vim em paz. - disse ele levantando os braços em rendição, mas não deixando de sorrir daquele jeito malicioso.

Eu o olhei desconfiado, mas - ainda relutante - baixei os braços, o encarando. Mas ainda sim, eu estava atento a cada movimento dele.

Dean era um homem muito bonito, disso eu tinha certeza, daqueles que você tropeça numa pedra tentando o acompanhar com o olhar. Seu corpo músculoso ficava marcado na sua camisa cinza, chegando a marcar seus mamilos nela. As pernas eram do mesmo jeito, musculosas e fortes, o que era um boa estratégia, pois manter a forma nessa nova época pode salvar a sua vida, mas confesso que eu o achei um tanto exagerado, mas sexy.

O quê? e a parte do "não reparar ou namorar ninguém, pois isso não ajuda na sobrevivência." Bem... acho que olhar não tira pedaço não é? mas mesmo assim tentei não demonstrar meu interesse em seus mamilos, mesmo eu achando que ele já havia notado.

- O que você quer?!. - retornei a pergunta com mais severidade em minha voz, desviando o olhar para seu rosto vendo uma pequena marca vermelha, que ficara do golpe que eu lhe dera.

- Apenas conversar, fica calmo delícia. - disse ele sorrindo.

Mas seu sorriso desapareceu quando viu minha expressão raivosa, e ele logo tratou de se corrigir.

- Quer dizer...

- Cala boca. - falei virando o rosto, sentindo ele ficar quente. - Apenas fale logo.

- Tudo bem, calma. - ele disse relaxando as costas na parede do carro. - Eu só queria conversar sabe... Faz tanto tempo que eu não arrumo uma paquer... que dizer alguém pra conversar.

- Mas e os outros do grupo? São fantasmas por acaso. - fui irônico.

- Não. - O loiro revirou os olhos. - Mas eles não tem tanto em comum comigo como você. - Ele me olhou da forma mais sedutora possível e disse:

- Portanto eu prefiro está na sua graciosa companhia.

- Essa cantada foi pior que a última. - falei relembrando. - Como é que foi mesmo? "Ei garoto você não é nenhum pirulito, mas eu adoraria dar uma lambida em você. - Engrossei a voz para imita-lo, e quando terminei ele riu mordendo o lábio inferior

- Realmente foi péssima. - disse. - Tanto que você até me socou o rosto. - ele levou a mão até a pequena mancha vermelha no seu rosto, e fez um som falso de dor, que me arrancou uma pequena risada.

- Você mereceu, pois além de me cantar, você tentou me beijar. - Ralhei. - Que tipo de pessoa beija uma que praticamente acabou de conhecer?

- Ah, qua-lé Kenny... as pessoas se beijam o tempo todo, e eu achei você mais do que gostoso.

Iguinorei o apelido, e tentei não chinga-lo de todos os nomes possíveis, pois ele falou aquilo meio alto, tanto que Josh, que estava conversando com Hannah e Louis, parou de falar e começou a me encarar alternando entre mim, e o idiota ao meu lado.

- Será que da pra parar?!. - eu estava vermelho de raiva. - Você é um gay, meio gay demais não acha?!

- Ahhh... por favor, o mundo acabou e você aí se preocupando seu eu sou Gay ou não. - disse Dean enquanto se agarrava ao carro, quando passamos por um buraco estrada. - Eu não sou gay se é isso que quer saber, mas quando eu botei meus olhos em você, eu soube que você seria a mulher da minha vida.

- O que foi que você disse?!. - Falei incredulo, vendo ele começar a gargalhar esticando suas longas pernas.

Não sei o que deu em mim - talvez o ódio do momento -, mas peguei a flecha que louis estava brincando, e de supetão a coloquei em cima de sua virilha, bem em cima do ziper. Na mesma hora seu riso morreu, e ele me encarou horririzado. Dean tentou sair daquela situação, mas eu forcei a flecha e a porta entrou no tecido da calça.

- Delícia... o que está fazendo?. - ele perguntou-me com a voz tremula.

- Retire o que disse agora, ou diga adeus aos seus descendentes. - Forcei mais un pouco para assusta-lo, o que pareceu funcionar pois ele ficou mais branco que neve. - 1... 2...

- Tá bon delícia me desculpe... - ele disse rapidamente. - você não vai ser a minha mulher, vai ser meu homem...

- Nem isso. - O interrompi.

- Nem meu namorado? Ou meu babe? hm... meu garotinho?. - ele perguntou esperançoso.

- Não. - rosnei pra ele, e retirei a flecha do tecido da sua calça.

Mas me arrependi, e depois quis enfiar a minha cabeça num buraco, porque, Deus! O maluco ficou excitado com aquilo. Um enorme volume jazia na sua calça, e quando ele viu que eu desviei o olhar de lá, ele finalmente reparou o estado que estava, e rapidamente pegou uma bolsa a colocando por uma da sua ereção.

Mais ao fundo de relance vi que Louis cansou-se de brincar com Hannah, e agora voltava engatinhando pro meu lado, deixando Josh conversando com ela animadamente. Arregalei meus olhos com medo do pequeno notar a enorme barraca calça do Dean, mas felizmente Dean também ficou com medo, e logo de um jeitinho de escapar sem ser notado com o volume na sua calça.

- Eu, bem... eu acho que vou voltar pro meu lugar. - disse Dean antes de rastejar de volta para o local onde antes estava sentado, ainda com a bolsa cobrindo seu... hum... duro.

Eu com muita vergonha do que aconteceu aqui, e se acontecesse algo do tipo novamente, eu me lembraria de não ameaçar seu falo, já que ele poderia ficar daquele jeito novamente. E por mais que eu odeie admitir, eu fiquei um tanto excitado com a visão do seu... comprimento, marcado no seu Jeans fino.

Senti alguém se sentado ao meu lado novamente, e me virei dando de cara com os olhos curiosos de Louis me encarando.

- Kenny, por que você tá vermelho? Tá doente? - ele levou suas mãos até meu rosto e apalpou minhas bochechas.

- Não. - fui rápido em responder tentando controlar a coloração avermelhada no meu rosto. - Eu só... eu só... - Eu tentei explicar, mas ao virar meu rosto para o Loiro, e vê-lo olhada pra mim e mandar aquele sorriso malicioso novamente o que saiu da minha boca em êxtase e desejo foi:

- Da próxima vez demora um pouquinho mais pra voltar.

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Capítulo foi chatinho, mas foi só pra fic não morrer somente con três capítulos.

Nos vemos em breve...

Beijos do Daniel.

Comentários

Há 1 comentários.

Por henri em 2015-07-14 14:28:13
Por favor continua tá ótima essa Fanfic sobre Fear The Walking Dead :D