Revenge - Capitulo 1

Conto de rithor como (Seguir)

Parte da série Revenge

Lá está Rithor chorando humilhado no seu gélido e escuro quarto ele se sentia um lixo, um nada, sua face está molhada de lagrimas, a cada lembrança das humilhações sofridas na faculdade por sua opção sexual as lagrimas vinham com mais intensidade, ele estava se sentindo sozinho, abandonado e rejeitado por todos. Ele está se afogando no oceano de lagrimas, seu único refúgio é o seu cobertor e seu travesseiro no qual ele abraçava forte.

#Flashes surgem#

-Olha quem está aqui pessoal, o veadinho do Rithor – disse o Eros fazendo com que todos da turma rissem e debochassem do garoto.

-Deixa-me em paz Eros, porque não vai procurar o que fazer – disse Rithor indo para o fundo da sala, mas o Eros o impediu.

-Quem você pensa que é pra falar assim comigo em seu idiota? – disse o Eros segurando o garoto pela gola da camisa.

-Por favor, me solta, me desculpa – dizia o garoto desesperado.

-Vou te ensinar a me respeitar – Eros arrastou o garoto para fora da sala e todos foram atrás deles.

- Me solta alguém me ajude, por favor - Ele implorava ajuda a todos, mas os seus colegas fingiam não escutar.

Era mais ou menos 19:30, eles chegaram até o lado de fora da faculdade, o Eros começou a agredir o Rithor que apenas tentava proteger o rosto, ele dava muitos socos no pobre garoto que suplicava para que ele parasse de agredi-lo.

-Gostou veadinho em? - Eros parecia sentir prazer em agredir a Rithor.

- Por favor, me deixa em paz - disse Rithor chorando.

O Eros com ajuda de mais dois colegas pegaram o garoto e foram em direção ao contêiner de lixo, abriram e jogaram o garoto dentro.

-Ai é o seu lugar no lixo seu verme inútil - Eros então cuspiu sobre a face do garoto que apenas chorava.

#Flashes somem#

- Chega de chorar, eles não merecem que você derrame uma só lagrima afinal já se faz um ano que isso ocorreu - pensou num ato infantil ele fechou seu punho e o levou até os olhos os esfregando-o.

Levantou-se do chão ainda abraçado ao seu travesseiro e seguiu em direção a porta do banheiro, abriu, entrou e acendeu a luz e foi até a pia e olhou para o enorme espelho. Seus olhos castanhos mel estavam vermelhos e inchados, sua boca carnuda vermelha e bem desenhada estava cheia de lagrimas, seu cabelo castanho escuro liso e brilhante estava bagunçados, observou sua pele branca como à neve e acariciou sua face que estava avermelhada.

- Estou horrível - disse assustado com o que acabará de ver, um pequeno sorriso brotou em seus lábios, revelando seus belos dentes brancos.

-Como pude chegar a esse ponto? - Indagou jogou o travesseiro no chão e lentamente foi se despindo.

Agora completamente nu, foi até a banheira e a encheu, enquanto esperava a banheira encher ele olhava através do vidro da parede que envolvia todo o banheiro, o mar ele estava bem agitado, o vento balançava os coqueiros que cercava a praia, parecia que ia arrancá-los, de repente surge um clarão no céu seguido de um estrondo, levantou-se da beira da banheira e deu um pequeno sorriso, ele era fascinado por tempestades.

Não passava das 02:00 horas da manhã, Rithor entrou na banheira e fechou os olhos relaxando o seu corpo.

- Está é uma boa noite para mudar - Disse para si mesmo. Abriu os olhos e olhou para o balcão da pia, se levantou da banheira e foi até a pia pegando uma caixinha e alguns cremes, voltou para a banheira e num recipiente próprio para tintas, preparava a mistura.

Enquanto ele pintava o cabelo ali dentro daquela banheira olhava para fora, no seu coração vinha um desejo enorme de mudar de vida, Rithor estava disposto a lutar por sua honra, lutar por sua felicidade e a passar por cima de qualquer um que cruzasse seu caminho ou o desrespeitasse por sua opção sexual.

EU JURO QUE NUNCA MAIS VOU DEIXAR NINGUÉM ME HUMILHAR, EU VOU ME VINGAR DO EROS CUSTE O QUE CUSTAR - Disse gritando, nascia ali dentro daquela banheira um novo homem vingativo e capaz de tudo para lutar por seus objetivos e defender seus ideais.

Agora já no seu quarto o garoto se admirava no espelho, seu cabelo agora estava loiro, realmente havia se transformado, desenrolou-se do roupão e vestiu uma cueca, Rithor tem um belo corpo, seus braços têm alguns músculos visíveis, nada de extraordinário, seu peitoral é definido e sua barriga era sarada, suas pernas são grossas e sua bunda é redonda e empinada, Rithor tinha um belo corpo e tinha apenas 20 anos.

O garoto foi até o seu closet, minutos depois saiu com uma mala grande e uma mochila, colocou tudo perto de sua cama e pegou seu celular.

- Alo senhor Rithor aconteceu alguma coisa? - disse a Tiffany a secretária de seu pai.

- Desculpe-me por acordá-la há essa hora, bem preciso que você compre uma passagem somente de ida para São Paulo, Brasil amanhã - Digo.

- Tudo bem senhor Rithor providenciarei o mais rápido o possível - disse a Tiffany.

- Obrigado Tiffany como sempre bem eficiente, por favor, peço que não comente nada com meu pai ok? - digo.

- Como o senhor preferir - disse ela.

O garoto desligou o celular e o colocou sobre o criado mudo, deitou em sua cama e adormeceu, mesmo com toda aquela tempestade.

Logo o dia amanheceu alguns raios de sol adentravam pela janela e refletiam sobre o rosto do garoto que dormia profundamente, aos poucos a luz foi ficando mais intensa e por conseqüência despertou o garoto, Rithor levantou-se da cama e coçou os olhos respirou fundo e deu um pequeno sorriso olhando para o mar através da parede de vidro do seu quarto, agradecendo pelo dia que se inicia, seguiu em direção ao banheiro e fizera sua higiene pessoal como de costume. Depois de alguns minutos ele já estava pronto, vestia uma camisa social branca com listras finas azuis, calça jeans azul escuro e sapatos sociais, arrumou seu cabelo que agora esta loiro e colocou seus óculos escuros, não passava das seis da manhã Rithor levou a mão até seu bolso e retirou seu celular.

- Alo Tiffany em que horas sairá meu vôo? – Perguntará Rithor a assistente do seu pai.

- Senhor Rithor o seu vôo sairá às dez horas, perdão, mas não tinha outro vôo internacional mais cedo – disse ela ao garoto.

Tudo Bem Tiffany peça para que venham pegar minha bagagem e mande colocar no carro – disse o garoto.

Rithor então desligou a chamada e começou a discar outro numero, era o numero de sua mãe.

- Alo - disse uma voz feminina calma.

-Alo mamãe? - disse Rithor.

- Rithor é você filho? - a mãe dele parecia eufórica no telefone.

-Sim mamãe sou eu e tenho boas notícias - disse Rithor.

-Boas notícias? Ora filho conte - disse dona Vanessa.

-Estou voltando para o Brasil, vou morar com você - disse o garoto.

- Ah meu filho isso é maravilhoso, e quando você vem? - disse a mãe dele.

-Embarco hoje mesmo - disse o garoto.

Estamos te esperando, faço questão de buscá-lo no aeroporto - disse a Vanessa.

- Tudo bem mamãe, até logo - Rithor desligou o celular.

Algum tempo depois o garoto já estava no aeroporto, por onde ele passava as pessoas o olhavam afinal Rithor era um belo jovem, na cabeça dele se passava mil coisas, como reagiria seu pai ao saber que Rithor estava indo para o Brasil morar com sua mãe e se vingar de Eros.

Horas se passam e o garoto já desembarcará em São Paulo, Rithor andava vagarosamente, estava exausto depois de um entediante vôo de New York para o Brasil, até que de longe avistou um rapaz belíssimo segurando uma placa na mão com o nome Rithor Lee, o rapaz tinha pele morena, cabelos lisos e pretos, olhos castanhos, boca vermelha e notava-se alguns músculos por baixo do smoking que vestia. O garoto então se aproximou do belo rapaz, que o devorou com os olhos.

Olá! - Disse Rithor.

Oi tudo bem? Prazer me chamo Caio – disse o rapaz.

Prazer Caio bem acho que já sabe meu nome não é mesmo? - disse Rithor retirando os óculos escuros e olhando pro rapaz que levou seus olhos aos de Rithor, eles se olharam por um tempo pareciam querer ver a alma um do outro, Rithor então desviou o olhar do rapaz e disse:

Onde está a minha mãe? – Indagou Rithor – Ela disse que viria me receber aqui no aeroporto.

Ah sim bem sua mãe não pode vir, mas pediu que eu viesse buscá-lo – disse Caio Rithor então colocou os óculos escuros.

Tudo bem leve a minha bagagem – disse Rithor ao rapaz que o olhou com um sorriso.

Mas eu não sou seu criado – disse caio.

Rithor então surpreso com a atitude do rapaz chegou mais perto dele e disse:

Escuta aqui quem você pensa que é para falar desse jeito comigo? Seu empregadinho de quinta – disse Rithor visivelmente nervoso.

Não sou empregado da sua mãe apenas fiz o favor de vim lhe receber aqui, sou enteado da Vanessa – disse Caio.

Ótimo – disse Rithor – E quem irá levar a bagagem?

Você tem dois braços e duas mãos certo? – disse Caio – Carregue você mesmo.

Você é um idiota sabia? – disse Rithor o garoto então pegou sua bagagem e começou a andar em direção a saída do aeroporto.

Logo já estavam no carro, Rithor estava no banco de trás e o Caio dirigia atentamente, alguns minutos se passam e o silencio reinava no veiculo, caio então olhou para o garoto que observava as ruas da então movimentada São Paulo, em sua cabeça planejava como se vingaria de Eros e se perguntava se ele ainda morava aqui.

Você é muito bonito – disse Caio.

Obrigado você também não é feio – Rithor disse ainda olhando a janela, no rosto de Caio um pequeno sorriso se abriu.

Rithor então acessou o seu facebook e buscou por informações sobre o Eros por sua melhor amiga a Fernanda.

Oi Rithor até que em fim lembrou que tem amigos – disse a garota.

Oi Nanda, tenho ótimas noticias – disse o Rithor.

Conte ora – disse a Fernanda.

Estou no Brasil e vim para ficar – disse ele.

Ai não acredito Rithor isso é ótimo, estou com tanta saudade quando vamos nos ver – disse a garota.

Que tal amanhã no shopping? – disse o garoto.

Perfeito as sete – disse ela.

Tudo bem, mas, Nanda me diz uma coisa o Eros continua morando aqui? – disse o Rithor.

Sim e estudamos no mesmo campus e na mesma sala – disse ela.

Perfeito – disse o garoto – então nos vemos amanhã, até.

Alguns minutos se passam e caio olha o garoto pelo retrovisor do carro e diz:

O que te leva a sair de um lugar como New York para vir a este lugar? – pergunta Caio.

Isso não é da sua conta – disse Rithor.

Caio então se calou e voltou a sua atenção para a estrada, algum tempo depois chegaram até uma bela mansão que ficava um pouco afastada de tudo, o lugar em que Rithor passou boa parte da sua vida, havia muitas arvores ao redor da mansão e um enorme muro protegia a mansão, os portões se abriram e o carro adentrou naquela bela mansão.

Até que em fim chegamos – disse Rithor saindo do carro, um senhor que aparentava ter no mínimo 50 anos veio até eles.

Olá o senhor Rithor como vai? – disse o senhor.

Alfredo nossa quanto tempo – disse Rithor o abraçando.

Ora como está diferente, está um belo rapaz, mas venha a sua mãe está lhe esperando – disse o senhor.

Alfredo peça para que venham retirar a bagagem do Rithor do meu carro, por favor – disse o Caio.

Eles então seguiram para dentro da mansão e Rithor olhava para todos os lados, caio subiu as escadas rapidamente deixando o garoto com o velho mordomo na sala. Estava tudo muito diferente, o tempo passou e o garoto se recordava de tudo o que viveu nessa casa, olhou para a escada de madeira que levava para os quartos e outros cômodos da casa e se lembrou quando ele descia as escadas rapidamente pelo corrimão da escada que era largo, caminhou lentamente em direção a sala de estar havia um enorme sofá de cor branca no meio da sala que contrastou com as paredes brancas da sala, uma TV de ultima geração fixada na parede, uma mesinha de centro feita de cristal com alguns livros e um óculos de leitura em cima, alguns quadros se faziam presentes naquela sala, o lustre de vidro dava ao ambiente um aspecto sofisticado e clássico ao mesmo tempo, Rithor olhou para o lado e um sorriso se abriu seu piano de cor preta ainda estava ali, atrás do piano havia uma parede de vidro por onde o sol entrava e iluminava todo o ambiente, Rithor se aproximou e passou os dedos nas teclas do piano.

Não acredito que ainda esteja aqui – disse o jovem para o Alfredo.

O senhor costumava a tocar todos os dias de manhã, éramos privilegiados todas as manhãs ao ouvir as belas melodias que saiam deste belo instrumento, depois que o senhor foi embora está casa nunca mais foi à mesma, sentíamos falta de sermos acordados com as suaves melodias, esse foi o único objeto que sua mãe fez questão de manter depois que o seu pai o levou embora – disse Alfredo.

Nossa eu não fazia idéia – disse o jovem.

Rithor sentou-se em frente ao instrumento, e começou a tocar o mordomo apenas o observava, Rithor tocava com seu coração, belas e suaves melodias saiam das teclas daquele instrumento, o garoto fechou os olhos e todas as lembranças boas e ruins passavam como um flashback em sua mente, algumas lagrimas começaram a escorrer por sua face, Rithor sentiu então uma mão sobre seu ombro e abriu os olhos e olhou diretamente para a pessoa, era a sua mãe e ela estava emocionada ele então se levantou e a abraçou.

Que saudade estava da senhora – disse o garoto.

Ah meu filho como cresceu, está lindo e loiro Rithor porque tingiu os cabelos? Preferia-os castanhos – disse a mãe dele, Rithor olhou para ela e a encarou logo os dois começaram a rir, Vanessa é uma bela mulher, seus cabelos castanhos estavam soltos, seus olhos eram castanhos claros, sua boca estava avermelhada por conta do batom que usava, ela estava perfeitamente maquiada e vestia um vestido branco com um suave tecido.

Eles conversaram o resto do dia, Rithor estava subindo as escadas e olhando as mensagens desaforadas do seu pai no seu telefone, seguiu então pelo corredor e foi em direção a ultima porta onde era seu antigo quarto, ao abri-la teve uma surpresa.

Rithor? Não ver que estou pelado – disse o caio.

Continua...

Comentários

Há 4 comentários.

Por em 2015-02-02 13:27:07
-flavia
Por em 2015-02-02 13:26:06
adorei. Continua logo posta outro pfv
Por Victor secrets em 2015-02-01 09:52:47
estava conversando com o Flicker e ele me comentou sobre sua série. peguei e vim ver aqui . e parece mesmo que vai ser boa *-* quero uma vingança bem vingaça mesmo kkk já deu pra ver que ta rolando um climinha entre ele e o caio *-* bjs vou acompanhar
Por Flicker beat em 2015-01-31 21:38:35
não sou muito de comentar... só comento series que realmente acho boas... e a sua pelo que vi tem um grande pontecial parece que vai ser boa. mas prefiro esperar para tirar minhas conclusões... mas voce escrever bem. e o enredo parece ser otimo. continue.