Depois de muito tempo ....

Conto de Ricardinho_Agarelli como (Seguir)

Olá!

Antes de mais nada devo dizer-lhes que o que descrevo aqui é algo que verdadeiramente aconteceu, não se trata de resultado de fantasias ou resultado de algo que eu gostaria que acontecesse. Isso de verdade aconteceu.

Bom, antes de tudo permitam-me com que eu me apresente! Eu me chamo Ricardo, sou um homem de 45 anos residente na cidade de São Paulo. Sou natural de uma pequena cidade no interior do estado de Santa Catarina. Aqueles que, já moraram (ou ainda moram) em pequenas cidades do interior, sabem que nestas cidades existe uma realidade comum: todo mundo conhece a todo mundo. Por que digo isso? Desde a mais tenra infância sempre me senti muito atraído por pessoas do mesmo sexo, porém residindo em cidade pequena, e filho de pais muito conservadores e rígidos, todo e qualquer movimento era muitíssimo vigiado.

Apesar de uma realidade tão vigiada e restrita, aos 26 anos de idade, tive a oportunidade de conhecer alguém (um outro homem) que iniciou-me e, com quem, mantive um relacionamento homossexual fixo por gostosos quatro anos. Essa pessoa, tendo recebido um convite para trabalhar no exterior, não teve outra escolha, se não terminarmos aquele relacionamento que perdurou por quatro anos.

Os anos se passaram, e até o último dia 25 de Janeiro, já se completavam 15 anos que não me envolvia com mais nenhum outro homem. Digo até o último dia 25 de Janeiro, pois nesse dia tais quinze anos foram interrompidos através do fato que passo a contar-lhes agora.

Eu trabalho há certa distancia de minha residencia - realidade esta diária na vida de muitos paulistanos - todos os dias percorro o mesmo caminho, e, por residir há cerca de vinte minutos de u m terminal do metrô, embarco em um ônibus todas as manhãs, que me conduz até o terminal citado. Nem sempre embarco neste coletivo no mesmo horário, porém em horários bem aproximados. Pois bem, no ano passado, para ser exato no finalzinho do mês de Novembro de 2016, já embarcado em um coletivo que me conduz até o terminal do metrô, tive aquela sensação estranha que alguém me observava, eu busquei com meus olhos resolver o porque daquela sensação observando ao meu redor e percebi que um olhar dentro daquele coletivo me encarava insistentemente. De principio me senti sem graça e até fiz cara "de poucos amigos", porém aquele olhar, ora ou outra, continuava a "fuzilar-me". Eu permanecia sem graça e não sabia, de verdade, como reagir. Como meu ponto de desembarque é o terminal do metrô, que por sinal é também o ponto final daquela linha de ônibus, não teve jeito, o ônibus foi esvaziando, e obviamente, eu acabei ficando mais exposto ao olhar insistente daquele rapaz, afinal, pasmem vocês, o olhar insistente partia do cobrador daquele coletivo.

Ao chegar a meu destino me levantei e, ao desembarcar, na porta do meio daquele coletivo, porta esta que fica ao lado do local de trabalho daquele cobrador, o mesmo uma vez mais me encarou (agora mais próximo) esboçou um largo sorriso e soltou:

" - Tenha um bom dia! Acredito que está indo trabalhar, não é mesmo?"

Eu, muito sem graça, respondi com um "igualmente" e disse que estava sim indo trabalhar. Ele mais uma vez sorriu e de maneira discreta fez algo que deixou claro o porque de tanto olhar-me: deu uma coçada discreta na "ferramenta" no meio de suas pernas e sorrindo disse:

" - Um bom trabalho! "

Eu "bambeei". Um mixto de surpresa e desejo tomou conta de mim durante todo o dia. Eu fiquei pensando naquela atitude dele, e me perguntando se aquilo poderia resultar em "algo mais" que há tanto tempo não acontecia, porém eu jamais havia deixado de desejar que acontecesse de novo.

No dia seguinte me esforcei para embarcar no mesmo horário no ônibus na esperança de reencontrar aquele cobrador. E deu certo! Lá estava ele, e acredito que ele também queria que eu embarcasse, pois quando adentrei aquele coletivo ele mais uma vez me encarou e sorriu largamente. Naquele dia foi diferente, ele já puxou conversa assim que me aproximei da "catraca" e notei o quão simpático e "bom de conversa" ele (Luiz, esse é seu nome) era. Conversamos sobre diversas coisas, e ai, acabei descobrindo que, assim como eu, ele era casado já alguns anos e que trabalhava naquela empresa de ônibus há nove anos. Luiz sorria o tempo todo, porém que sempre falava de tudo olhando em meus olhos.

Os dias se passaram, e nossa amizade se tornou mais próxima, algumas vezes eu o encontrava, outras não, ele tirou férias no mês de Dezembro por vinte dias, porém me disse que assim que voltasse permaneceria na mesma linha e no mesmo horário e, quando ele me falou de suas férias foi categórico:

" - Vou tirar umas férias, mas quando eu voltar quero te ver de novo pegando essa linha viu."

E acrescentou:

" - Tem passageiros que a gente gosta de rever sempre. Você é um deles."

Eu fiquei feliz com suas palavras, e como ele prometeu, realmente voltou a fazer a mesma linha.

O dia 25 de janeiro é feriado em São Paulo, trata-se do aniversário da cidade. Eu, por não trabalhar na cidade de São Paulo, e sim em uma cidade da região metropolitana, não pude desfrutar do feriado. Tive que ir trabalhar. Luiz, não estava no ônibus neste dia, deduzi que por conta do feriado ele estivesse de folga. O percurso sem Luiz não tinha o mesmo sabor.

Trabalhei normalmente até por volta do meio dia, quando fui visitado por minha diretora que disse que eu poderia sair no horário do almoço, visto que, sendo feriado em São Paulo, e eu residia em São Paulo, ela estava me dando aquele presente. Fiquei agradecido e feliz, afinal, não são todos os dias que se sai mais cedo do trabalho. Assim o fiz, sai mais cedo!

Para minha surpresa, ao chegar no terminal do metrô (já em São Paulo) quem encontro no terminal? Isso mesmo, o Luiz, ele estava trabalhando, porém em horário diferente por conta do feriado. A alegria com que fiquei estranhou a mim mesmo, e claro, eu esperei a vez do ônibus em que ele estava partir para poder ir em sua companhia.

Já embarcado passamos a conversar e ele me disse que essa era sua última viagem, e, que da garagem iria para sua casa. Luiz já havia me dito que residia próximo a garagem da empresa. Luiz me convidou para conhecer a sua casa e também tomar uma "cervejinha" em sua companhia, pois sua família (sua esposa e dois filhos) haviam viajado e ele estava sozinho. Como ainda era inicio de tarde, eu aceitei! Luiz ficou efusivo como uma criança que recebe um presente e dizia toda hora:

" - Puxa, não acredito que você aceitou meu convite. Vais conhecer minha casa, é simples mas você vai gostar. Que legal você na minha casa."

Luiz achava que tínhamos níveis diferentes, pois em meu trabalho em sempre trabalho de gravata, terno, e ele sempre me vendo assim achava eu "chique" e ele "humilde demais". Eu sempre repetia a Luiz que isso não queria dizer nada, que na verdade, somos todos iguais, e que não é a profissão que nos faz diferentes, e sim que a importância das pessoas está em seu caráter. Mesmo assim Luiz estava efusivo, feliz.

Chegamos no ponto final, e, Luiz me orientou a ficar ali no ponto final, até que ele fosse até a garagem da empresa "fechar o dia". Ele, como disse, em torno de vinte minutos retornou com seu carro, e dali fomos para sua casa. Luiz verdadeiramente morava próximo da garagem da empresa, e ao chegarmos, Luiz já saltou do carro dizendo:

" - Por favor, não repare em nada, a casa está meio desorganizada, mas você sabe como é, sem mulher em casa tudo fica bagunçado."

Luiz me apresentou sua casa, uma casa que ele orgulhoso dizia ter construído cada comodo, e que tinha conseguido aquilo com muito trabalho e de forma honesta. Me mostrou o quintal, sua churrasqueira, os quartos.....me mostrou tudo!

Paramos na sala e me pediu que esperasse pois iria pegar uma cerveja, eu, como não bebo lhe pedi um refrigerante. Logo Luiz volta com dois refrigerantes e copos, disse a Luiz que poderia beber sua cerveja, que eu não me incomodaria, mas Luiz insistiu continuar com o refrigerante dizendo que iria me acompanhar na "coca cola".

Ficamos ali por algum tempo conversando de tudo, Fazia muito calor e Luiz me perguntou se eu me incomodaria se ele tirasse a camisa, disse a ele que não, que tudo bem. Luiz tirou a camisa, e ai, me veio a mente a primeira vez que o vi, sua "coçada" em sua ferramenta e aquela lembrança me fez emudecer enquanto ele tirava a sua camisa. Creio que Luiz percebeu minha quietude, e agora sem camisa, se assentou mais perto de mim no sofá de sua casa e disparou:

" - Ricardo, somos adultos! Você sabe que eu gosto de você e que estou afim de algo mais contigo né?"

Eu não sabia o que dizer, a boca seca, minhas mãos tremulas. Luiz se aproximava mais de mim, suas palavras mexiam comigo. Eu queria Luiz, mas me sentia envergonhado, impotente. De repente, Luiz sem avisar, me beija na boca. Nossa! Eu ali me entreguei, me deixei ser guiado, e a partir daquele beijo Luiz tinha as rédeas da situação. Luiz percebeu isso, se levantou e segurando uma de minhas mãos me disse:

"- Vem aqui comigo Ricardo."

Me levou até um dos quartos, se dirigiu a uma comoda e pegando uma toalha limpa me perguntou se eu não gostaria de tomar um banho. Eu respondi que sim, Luiz educadamente me levou ao banheiro, e, ao chegar ali disse que eu poderia ir tomando banho que logo ele compartilharia o box comigo. Eu obedeci. Minutos depois, Luiz volta com outra toalha, e, após despir-se adentra o box. Eu paralisei, fazia quinze anos que eu não via outro homem completamente nu ao meu lado, uma visão que eu adorava, mas naquele momento estava envergonhado demais.

Luiz, percebendo minha timidez, e ali, no box, me acaricia no rosto e diz:

"Percebo que você está tenso Ricardo, relaxa, eu sou uma pessoa do bem, vamos aproveitar este momento."

Mais uma vez Luiz me beija, agora ambos nus, seu corpo colado no meu. Eu me solto mais e passo a cariciar seu corpo, e, mais a vontade vou para fazer o que mais gosto de fazer em outro homem ...... chupar um pau! Eu adoooooro isso! Ali, naquele box, eu me ajoelho, e com a visão Luiz coçando seu pau naquele ônibus eu o abocanho.. Luiz já de pau duro começa a gemer, minha língua deslizando por seu saco cuidadosamente depilado faz Luiz respirar pausadamente, suas bolas em minha boca.....ahhhh que delicia!

Depois de muito chupa-lo, Luiz agora me pede para ficar de pé e me diz:

" - Vamos para o quarto, lá ficaremos mais a vontade."

Após nos ensaboarmos e nos enxugarmos vamos para a cama e ali deitados passamos a nos beijar, nos tocar, eu mais uma vez o chupo longamente, fazemos um 69 onde sua língua invade meu cuzinho enquanto seu pau delicioso invade minha boca.

Logo, Luiz me pede um minuto, e rapidamente volta com preservativos e um tubo de lubrificante. Encapa seu pau duro como o ferro e me diz:

" - Faz muito tempo que tu não dá, não quero que sintas dor. Melhor que tu venhas por cima e controle a entrada de meu pau em ti, assim ficará melhor para as outras posições."

Eu obedeço, e me coloco por cima cavalgando a Luiz, assim como ele previu melhor foi ir por cima, um pouco de dor, pois Luiz tem um pau não tão grande, porém bem grosso. Luiz gemia enquanto eu o cavalgava, olhava em meu olhos e dizia estar amando aquilo, que eu dava gostoso.

Depois Luiz me pegou de ladinho, de quatro, e me pediu para dar na posição que ele mais gostava: de franguinho: Atendi a Luiz, ficando na ponta da cama, minhas pernas apoiadas em seus ombros, ele entra no meio e passa a socar dizendo:

" - Ah Ricardo, que delicia tu és, que vadia safada tu és aqui. Gostosa, puta gostosa do caralho! Olha sua carinha de puta enquanto te fodo....gostosa.....rabão gostoso"."

Passado algum tempo Luiz anuncia que vai gozar, peço a Luiz que goze em meu rosto, Luiz atende prontamente e me presenteia lambuzando totalmente meu rosto.

Nos deitamos, e eu ali satisfeito e com o rosto melado de seu leite nos dirigimos mais uma vez a outro banho, e ao voltar Luiz mais uma vez me possui de novo, me deixando chupa-lo mais uma vez e me comendo de quatro.

Após outro banho, nos vestimos, e Luiz gentilmente me deixa próximo de minha casa. Outros quatro encontros aconteceram (dois deles naquela mesma semana). Luiz não reside mais em São Paulo, precisou ir cuidar de seus pais que estão doentes no nordeste, porém deixou boas lembranças e a quebra de um jejum de quinze anos.

Atualmente gostaria de encontrar um outro alguém que, se desse certo, fosse um parceiro fixo 100% ativo, um amigo intimo: Alguém se candidata? Tenho 45 anos, 1.85 metros e estou sim gordinho.

ricardinho_agarelli@hotmail.com

Me escreva.

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