#Te Amar Até o Fim Cap.1

#Te Amar Até o Fim cap.1

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É incrível como as coisas acontecem, aliás é incrível como elas acontecem na minha vida, e sinceramente tantas mudanças em uma semana, é algo simplesmente sem sentido, ou até mesmo incoerente, mais já que insistem em acontecer vou seguindo minha vida.

Morava eu e minha mãe na tão bela e amável Curitiba, apenas nós dois, em um apartamento de classe média, ela era psicóloga e tinha seu consultório no centro da cidade, ela era alta, tinha apenas 35 anos, loira, olhos azuis, branca e tinha um sorriso lindo, diziam que eu parecia muito com ela, eu sou loiro, olhos azuis, cabelos cacheados, tenho 1.70 de altura, magro, mais tenho um corpo bem definido, tenho 15 anos, ah antes que me esqueça, minha mãe se chamava Rosy, e eu me chamo Bryan.

Em uma semana perdi a pessoa que eu mais amava nessa vida, a única que se preocupava de verdade comigo, aquela que me pôs no mundo juntamente com meu irmão gêmeo que morava com a minha tia, irmã da minha mãe no interior do Rio Grande do Sul. Bom, minha mãe foi atropelada enquanto atravessava uma avenida no centro de Curitiba, ela morreu no local, eu estava na escola quando me ligaram de um numero que do qual não conhecia, era um homem por sinal que me informava o que tinha acontecido.

Flashback.

Rosy: Filho, você e seu irmão são as coisas mais importantes na minha vida ainda tenho planos de morarmos nós 3 juntinhos, amo muito vocês e oh não vão me colocar em asilo quando estiver com uma idade avançada. - dava gargalhadas

Bryan: Mãe Jamais faria isto com a senhora, você é tudo pra mim também e sei que o Pietro acha o mesmo de você.

Nos abraçamos bem forte.

Rozy: Tchau filho quero chegar antes das 20:00hs, dependendo das consultas e tals, mais farei o possível e oh o senhorzinho é pra ir pra escola ta?? Te amo

Me deu um beijo na testa e logo saiu.

Fim de Flashback.

Esse foi o ultimo dialogo e contato que tive com a minha mãe, ainda sinto e tenho guardado o perfume que ela usou aquele dia, quando ela saiu naquela manhã tão linda me sentia feliz pois não demoraria muito pra eu e meu irmão terminarmos o ensino médio, eu estava no 2 ano e ele também, ah sim ele foi embora porque estava fazendo companhia a minha tia, foi desde os 13 anos, e eu contava os segundos pra eu, ele e minha mãe morarmos juntos, mais não foi possível.

Era uma segunda feira tão fria, o céu estava cinzento, eu estava abraçado ao meu irmão, com a cabeça em seu ombro, as árvores agitavam-se com a ventania forte e fria, ver ali o caixão onde estava o corpo de minha mãe me deixava sem chão e desesperado, meu irmão me acalmava sussurrando em meu ouvido que ia cuidar de mim e não deixaria nenhum mal acontecer, as poucas pessoas que estavam no enterro, era minha tia, eu, meu irmão, alguns conhecidos da escola (professores e colegas de turma), e uns amigos de minha mãe.

Bryan: Nãooooooooo mãaaaaaaeeeeeeeeee não me deiiiiiiiiiiiixaaaaaaaaaa por favoooooooor - gritava desesperado me soltando dos braços de meu irmão indo em direção ao caixão que estava descendo a cova..

Pietro: Bryan fica calmo - se engasgava em meio ao choro. - você tem a mim agora, eu vou cuidar de você.

E assim ele me acalmou me abraçando por trás, ele colocou sua cabeça em meu ombro, sentia as lagrimas dele caindo na minha camisa, sentia o seu cheiro, seu amor e carinho por mim..

Depois do enterro voltamos ao apartamento, minha tia falou com uma corretora ao telefone, que cuidaria da venda do apartamento, pois nem eu e meu irmão conseguiríamos futuramente morar ali, pois tudo lembrava nossa mãe, bom minha tia se chama Mel, um amor de pessoa, sofreu com a morte de sua única irmã, não tanto quanto eu e Pietro que eramos filhos, minha tia tinha certas semelhanças à minha mãe, só que era um pouco mais baixa e mais nova, ah e gordinha diga-se de passagem, é divorciada, não tem filhos e mora numa casa-fazenda em RS, somente ela, meu irmão e um primo nosso, que é filho de uma irmã da parte de pai dela.

Bom assim se seguiu a noite, minha tia e meu irmão me ajudavam a fazer as malas pois no dia seguinte iriamos para RS.

Mel: Olha Bryan, Rozy foi a melhor mãe do mundo pra vocês, foi a melhor irmã que eu tive, aliás única, e meus lindos, vocês vão superar isso, ficam calmos, ela estará pra sempre em nossos corações. - tocava o meu rosto enxugando algumas lagrimas que insistiam em cair.

Ela nos deu um abraço e disse que ia comprar algo para comermos, eu e Bryan ficamos no meu quarto olhando umas fotos, de quando eramos pequenos, usávamos roupas idênticas, e o mesmo corte de cabelo. Era incrível como Pietro me deixava calmo, como será que estava o coração dele? Eu me sentia tão frágil e ele tão forte, me ajudando e confortando - me, eu estava deitado em suas pernas enquanto ele acariciava meus cabelos e eu ia passando as fotos uma por uma no álbum, estava chorando muito.

Pietro: Bryan não fica assim, oh ta tudo bem!! Isso é a vida, faz parte, um dia vamos ver nossa mãezinha.

Bryan: Oown Pietro, é triste a vida, nossa mãe, por que ela se foi?? Por que?

Pietro: Oh escuta! Bryan, vamos ser fortes, como nossa mãe nos ensinou sempre, vamos dedicar nossas conquistas e vitorias a ela, você vai ver, vamos conseguir!

Bryan: Só você mesmo pra me deixar assim maninho.. Eu te amo..

Pietro: Te amo meu maninho, vou cuidar de ti sempre.

Eu estava tão abalado, tão triste, mais cada palavra de meu irmão, me acalmava e me dava forças, ele tava lindo, sua boca vermelhinha, seus cachinhos iguais aos meus, sua pele macia e cheirosa, seu corpo estava mais evoluído e definido que o meu.. Ele estava perfeito.

Eu sou gay e a única pessoa que sabia disso era minha mãe e meu irmão, eu e meu irmão éramos muito apegados desde o inicio, ah esse foi um dos motivos de minha mãe mandar meu irmão pra casa de minha tia, acho que eu e ele estávamos nos amando mais que o normal pra dois irmãos, então minha mãe vendo essa aproximação demasiada, o mandou pra casa de titia Mel, com a desculpa de fazer companhia e tals..

Eu estava tão abalado que pedi ao meu irmão que banhasse comigo, não queria ficar só em momento algum.

Nos banhamos, com inocência de criança, nossa sentir meu irmão passando sabonete em meu corpo, sentir ele me abraçando, não tinha preço, estávamos de cueca claro, mais fiquei excitado e senti que ele também, mais já eramos grandinho e entendíamos já o que a gente sentia um pelo outro. Terminamos o banho, jantamos pizza que a tia tinha trago da rua, logo em seguida minha tia, foi dormir e eu e Pietro, ficamos assistindo tv até tarde no meu quarto, eu estava em seu peito, estávamos apenas de cueca, e cobertos por um edredom, só sei que adormeci em seu peito, mais antes de capotar o ouvi dizer..

Pietro: Dorme bem meu anjo! Eu te amo e vou te proteger sempre ...

Logo em seguida beijou minha cabeça...

Continua..

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Oi? Sou autor novo aqui nesse site, nem sei como ele funciona direito, mais com o tempo me acostumo.. Beijooos