Capítulo VII

Parte da série Vibrações

CAPITULO VII

Acordei com meus pais no meu quarto chamando pelo meu nome, estava muito suado e com a respiração ofegante. Havia tido pesadelos novamente e dessa vez foi tão real que preferia morrer a passar por tudo aquilo, e eu tinha certeza de uma coisa: eles estavam acontecendo por conta do medo que eu tinha de perder o John.

-Meu filho acorde!

-Oi mãe... Acordei... Foi só mais um pesadelo.

-Peter estou começando a ficar realmente preocupado com esses seus sonhos.

-Será que é alguma revelação ou coisa assim?

-Ora Cristina, deixe de bobagens! Vamos voltar para o quarto, deixe o menino dormir...

-Meu filho você quer um chá?

-Não mãe, está tudo bem! Vou voltar a dormir.

Meus pais voltaram para seu quarto e eu fui tomar uma água, por uma distração qualquer pisei em falso no degrau da escada e cai rolando chão a baixo. Foi uma cena bastante cômica, minha mãe veio correndo ao ouvir meus gritos e o barulho que eu fiz quando cheguei ao chão, fui parar no hospital com uma perna quebrada.

Acordei no meu quarto e percebi que lá havia gente de mais, Samantha estava sentada ao meu lado na cama, minha mãe a sua frente, meu pai na porta conversando com John. No mesmo instante fiquei constrangido e desejei que todos sumissem dali.

-Amor, que bom que você acordou!

-Oi am... Oi!

-Tudo bem amor?

-Sim... Tá sim!

-Filho você parece nervoso?

-Não... Só estou um pouco tonto.

-Meu filho, você precisa descansar... Acho melhor irmos.

-Eu vou ficar aqui com meu bebezinho.

-Eu realmente estou precisando descansar, minha cabeça ainda dói!

-Ownt, tadinho do meu amorzinho... Se você precisar de alguma coisa é só me ligar tá coraçãozinho?

-Já chega Samantha, vamos embora! Deixa o Pitty descansar...

-É... John?

-Oi? Tô aqui!

-Será que você poderia me fazer um favor?

-Fala ae.

-Eu... Eu... Você não traz uns filmes pra eu assistir?

-Trago sim...

-Obrigado!

Todos se retiraram do quarto, inclusive Samantha com muita luta. Não queria assistir droga de filme nenhum àquilo era apenas uma desculpa pro John voltar e quem sabe ficar um tempo comigo. Só que não saiu como eu imaginava, quem acabou aparecendo com os tais filmes foi a minha namorada. A principio não gostei da ideia, mas era realmente se mostrou interessada em cuidar de mim e eu apenas deixei. Samantha escolheu uma comedia romântica e colocou para assistirmos, e o filme realmente era muito bom.

O clima estava muito gostoso e me deixei levar pela situação, Samantha começou a me beijar e aos poucos já nem prestávamos mais atenção no filme. Toda a velha química que existia entre nos e que foi desaparecendo nos últimos dias voltou com tudo. Ela me beijava carinhosamente e me envolvia com suas mãos delicadas, senti meu corpo pressionado contra o seu e seus peitos durinhos indo em sentido a minha boca, coloquei-os para fora e comecei a chupar e a dar leves mordidas no bico. Sua mão deslizou e veio de encontro ao meu pau que já estava duro. Ela me encarou por alguns instantes e se abaixou começando a me chupar vagarosamente e em seguida aumentando a velocidade. Aquela sensação era incrível e naquele momento me deixei levar todo e completamente aquela garota. Ela fez um estranho movimento, levantou sua saia até a cintura e com uma facilidade incrível sentou no meu pau. Cavalgou gostoso por um bom tempo, e me arrancou bons gemidos de prazer. Não aguentei por muito mais tempo e acabei gozando, o único problema é que estava sem camisinha e ela não fez a mínima questão se sair de cima do meu pênis quando anunciei que estava próximo.

-Uau! Você realmente foi incrível!

-Gostou amor?

-Você não sabe o quanto esperei por isso...

-Esse foi um presentinho para meu bebê machucadinho.

-Hahaha se soubesse tinha quebrado a perna antes.

-Seu bobo... Agora deixa eu ir antes que a sua mãe venha e me expulse. Acho que ela não gosta muito de mim.

-Deixa de ser boba, ela te adora!

-Não é o que seus olhos dizem Hahaha beijos amorzim, tenho que ir!

-Beijo amor

Samantha me deixou no quarto e foi para sua casa, o restante da noite transcorreu normal e não recebi uma mensagem se quer de John. Eu realmente queria saber o que ele fazia quando não estava comigo, afinal ele tem toda uma vida que não conheço. Essas duvidas devem aparecer para todo mundo quando sem começa algum tipo de relacionamento, eu bem que poderia ligar ou mandar uma mensagem, mas não iria correr atrás de ninguém, muito menos me tornar um chato. Também gostaria de saber por qual motivo ele deixou que sua irmã trouxesse os filmes, já que minha intenção era bem clara. Enfim, dormi.

Acordei com muitas dores e tomei os remédios que o medico havia me passado, mas os mesmos eram muito fracos e não estavam resolvendo. Então me lembrei de que o doutor Rogério havia me dado alguns que me fizeram dormir muito bem, talvez ele tivesse algum que aliviasse mais rápido a minha dor. Telefonei para ele, e em questão de alguns minutos ele já estava na minha casa.

-Rogerio que bom que você veio.

-Tudo bem Peter?

-Não, essa dor infeliz que não me deixa em paz!

-Pegue, tome esses comprimidos aqui que irão resolver seu problema.

-Nossa, obrigado!

-Imagina... Seu pai pediu mesmo para eu vir aqui. Continuam os sonhos?

-Ás vezes sim... É algo realmente ruim.

-Conte-me mais a respeito deles, algo mudou?

-Não, ainda é a mesma cena.

Contei a ele novamente o meu sonho (Obs. é o CAPÍTULO IV) e logo em seguida ele quis saber se eu ainda continuava vendo o John, é claro que menti dizendo que não. Pedi mais algumas receitas e ele foi embora, eu realmente fugia do estresse da faculdade e do meu cansaço exagerado com aqueles remédios, eles me davam uma leveza incrível.

As horas não passavam e eu não consegui dormir, já tinha tomado três comprimidos e nada! Resolvi tomar mais três. John já não me procurava a dois dias e nem sequer Samantha que me encheu tanto o saco desde que eu quebrei a perna apareceu, estava com saudade da faculdade, meus pais estavam fora pra um dia com Deus ou sei lá como chamavam isso na igreja. De repente minha cabeça começou a rodar e fui ficando cada vez mais tonto, só me recordo que ainda consegui ligar para alguém.

-Alô?

-Eu... Não... Tô...

-Alô? Peter? É você? Peter? Droga me responde...

Sinto meu celular cair de minha mão e minha vista escurecer.

continua...